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Antonio Gidi
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INTRODUÇÃO
2. Qualquer conceito que se tenha sobre qualquer dos institutos jurídicos guarda
inarredável relação com a idéia que se faz do que seja o fenômeno jurídico.
O ponto de vista através do qual o kelseniano positivista encara o Direito nunca pode ser
o mesmo do jurista existencialista, por exemplo. Isso vai-se refletir diretamente no
conceito que se faz de cada um dos institutos jurídicos em particular.
3. Temos o Direito como um produto cultural. O Direito não foi dado ao Homem pronto e
acabado pela natureza. A natureza deu ao Homem os peixes, os animais, os mares, mas
não o Direito.
O Direito foi uma construção humana para viabilizar a vida em sociedade. Sem o
Homem, o Direito não existe; sem o homem, o Direito não faz sentido.
Como disse Sartre, "o homem é livre à força". Esse belo e profundo pensamento nos
mostra que, queiramos ou não, somos livres necessariamente. Se nós, não nos
harmonizarmos, se nós não criarmos condições que viabilizem a vida em sociedade,
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A DIMENSÃO POLÍTICA DO DIREITO DE AÇÃO
Ainda em Roma, há vinte séculos, já dizia Hermogeniano: "Omne ius hominus causa
constitutum est". Só é possível compreender o fenômeno jurídico a partir do Homem. O
Direito só tem sua existência legitimada como um serviço ao Homem. Dizer que o Direito
é Norma, portanto, é subtrair do jurídico o seu ineliminável caráter humanístico. O
Direito tem sua origem e destinação no Homem: o Homem o concebeu para se servir
dele.
Nesses termos, temos o Direito como algo que a visão dogmática não consegue esgotar.
O problema não está na dogmática em si mesma. Também a dogmática tem a sua
função social, O problema reside, exatamente, na sua hipostasia; a ultravalorização da
dogmática pelo Homem.
O Direito não está somente nos Códigos, nos livros de doutrina, ou na jurisprudência. Se
assim acatamos, deixamo-nos envolver numa inconsciente atitude de servidão ao Poder;
transformamo-nos em instrumento de dominação. O Direito, já se disse, não está na lei,
está latente na sociedade.
Já se disse que o Poder não luta pela justiça possível, mas pela injustiça tolerável. "Ele
leva sua força opressora até ao limite máximo e só cede quando alcança o ponto de
rutura. O Poder não concede, não renuncia, não negocia, não liberaliza. O Poder oprime
porque é Poder. E isso não é só no Estado capitalista como em toda e qualquer forma de
Estado. Pouco importa quem governa. Todo Governo é opressor se não há participação e
representatividade" (Calmon de Passos).
5. Num estudo, mesmo que perfunctório, das sociedades precedentes, podemos detectar
a presença do Poder como uma constante, desde as ordens jurídicas mais primitivas até
as complexas sistematizações contemporâneas.
Quanto ao Poder Judiciário, o verdadeiro freio dos outros Poderes, o que urge não é
tentar descobrir novas técnicas para aperfeiçoar o serviço por ele prestado, mas, sim, a
tentativa de resgatar a sua perdida função social. Antes de pensar em dotar a justiça
que temos do melhor aparato técnico, devemos pensar em construir a Justiça que
precisamos ter. Caso contrário, o jurista continuará a servir ao Poder em desserviço à
sociedade.
Para os que vêem o Direito como um instrumental técnico posto a serviço do Homem;
para os que vêem o Direito como origem e fim no Homem, a fonte está no direito
subjetivo. Por isso, é o direito objetivo que deve reverência ao direito subjetivo; é o
Estado que deve acatamento ao cidadão; é a Lei que deve veneração à Cidadania, não o
inverso.
A dogmática jurídica só tem valor no Direito, em sua dimensão objetiva. Para que o
jurista possa compreender a dimensão subjetiva do Direito, ele precisa de um pouco de
Filosofia, um pouco de Sociologia, um pouco de sensibilidade humanística, muita
capacidade de sintonização com os valores da sociedade em que vive.
7. Celso Lafer, em notável trabalho realizado sobre a contribuição do Prof. Miguel Reale,
no estudo sobre a relação existente entre Direito, Estado e Poder, demonstra claramente
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A sua principal conclusão está em que a justiça social é atingida na medida em que as
normas que regem a criação (processo legislativo) e a aplicação (processo jurisdicional)
de Direito são tidas tomo legítimas pela sociedade. Daí se infere que não é com a
legitimidade das normas jurídicas substantivas que devem os juristas se inquietar, uma
vez que estas só serão legítimas à medida que legítimas sejam as normas que
disciplinam a origem dessas normas.
E é exatamente por isso que o Direito não é apenas um instrumento ele dominação (o
direito pode ser dominação, mas é a forma mais tolerável de dominação). O direito
também está à disposição do cidadão como um meio de pressionar o próprio Poder,
como procuraremos demonstrar no curso deste trabalho.
HISTÓRICO
A verdade é que não há um conceito absoluto de direito de ação, válido para todos os
tempos, para todos os povos. A concepção sobre o que seja o direito de ação está
umbilicalmente associada à época e ao contexto histórico e político em que está inserida.
10. Com a Revolução Francesa de 1789, uma radical mudança no contexto social,
político e econômico se processaria. Os ideais burgueses da igualdade, liberdade e
fraternidade (principalmente os dois primeiros) iriam modificar à maneira pela qual o
mundo estava acostumado a pensar.
É somente com a divisão dos poderes que o Estado passaria a ser obrigado a obedecer
as leis que ele próprio ditava. Através do sistema de freios e contrapesos, nasce um
Estado onde ninguém mais detém, na organização política, um poder incontrastável.
Isso é o Estado de Direito, cuja principal conquista foi reconhecer que o direito subjetivo
cria um direito do particular em relação ao próprio Estado (direito público subjetivo). O
súdito transforma-se em Cidadão.
11. A "evolução" histórica, porém, não pára, e do Estado de Direito o homem foi, a
pouco e pouco, galgando novas conquistas, novos direitos políticos, até desembocar no
Estado Democrático Social de Direito ou Estado do Bem-estar Social (welfare state).
Também do processo, pode-se valer o cidadão para efetivar a sua participação política.
Não são poucos os institutos processuais hábeis à consecução de tal mister. Temos, por
exemplo, o mandado de segurança coletivo; a ação direta de inconstitucionalidade
(inclusive por omissão); a ação popular; o hoje aniquilado mandado de injunção e
muitos outros.
13. Isso não significa dizer que o processo deixou de ser instrumento de controle social e
de garantia individual. Isso significa que, além dessas funções, o processo se elevou a
um instrumento de participação popular na formação da vontade política do Estado.
É importante frisar, desde logo, que a nossa teoria não prega o excesso de formalismo,
causador de nulidades e que termina por impedir a aplicação do direito subjetivo
material. Não é contra a sumariedade e a celeridade processuais que nos insurgimos. É
verdade que, do processo e suas garantias, têm-se servido os advogados inescrupulosos
para procrastinar as decisões e, através de filigranas processuais, muitas vezes,
inclusive, impedir a aplicação do Direito ao caso concreto. Mas não é contra isso que nos
insurgimos, nessa oportunidade.
É certo que o processo não pode ser utilizado como instrumento de não-aplicação do
direito material; porém, considerá-lo um mero instrumento de sua aplicação é incorrer
em um extremismo desaconselhável, anacrônico e alienador. A inconstitucionalidade por
omissão é um grande exemplo de como o direito de ação pode ser usado pelo cidadão,
não como um instrumento de aplicação do direito, mas como instrumento político de
pressão.
Devemos, portanto, nos comprometer com essa postura crítica para que o processo sirva
politicamente para a construção do jurídico, para que a formação do jurídico seja
participativa, para que cada vez mais pessoas possam legitimar o nosso ordenamento
jurídico.
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O DIREITO DE AÇÃO
14. A esmagadora maioria dos juristas tem - por uma deturpação educacional
maquiavelicamente planejada - uma formação intelectual essencialmente dogmática
(vide Hans Kelsen e o seu "direito puro"). Eles não conseguem captar a dimensão social
e humanística que o Direito possui. Entendem o jurídico como algo externo e acima do
Homem.
15. A dissociação do direito de ação do direito material foi uma conquista decisiva para o
delineamento do conceito atual de ação como uma garantia política do cidadão frente ao
Estado. 16. Esse processo, porém, (que está longe de acabado) foi lento e gradual.
Desde Bülow, que, com a sua teoria marcou a independência do Direito Processual como
uma disciplina autônoma, tivemos incontáveis teorias que tentaram explicar esse
estranho poder que tem o homem comum, de fazer com que o Estado todo-poderoso
mobilize o seu arsenal judiciário para dizer o Direito.
Joaquim Canuto viu o direito de ação como um ônus ao interessado na tutela jurídica.
Moreira Alves, reformulando ligeiramente a teoria de Chiovenda, tem o direito de ação
como uma mera faculdade ou poder de provocação da jurisdição, uma queixa, uma
reclamação. Durante muito tempo, o direito de ação foi considerado uma subespécie do
direito de petição...
17. Toda essa celeuma ofusca os olhos dos estudiosos para o que há de realmente
fundamental: a concepção do direito de ação como um instrumento de natureza política,
posto à disposição do cidadão. Um poder de que se vale a sociedade civil contra o
Estado.
18. Como uma forma de resgatar a força e a individualidade do particular (em uma
palavra: cidadania), temos o direito de ação, portanto, como um direito à administração
da Justiça (atividade jurisdicional); uma pretensão contra o Estado que, por sua vez,
deve uma resposta ao particular, sempre que invocado. Ao contrário do que pensava
Liebman, o fato de o Estado ser diretamente interessado em efetivar a atividade
jurisdicional, não implica que este não tenha o dever de prestá-la, não ilide o seu caráter
de dever jurídico.
Por isso, configura-se grave erro técnico dizer que uma ação é proposta contra o
adversário. Na verdade, a ação é proposta contra o Estado. Após a propositura, e feita a
citação (válida), o demandado angularizará a relação jurídica processual, ficando sujeito
à autoridade do juiz. A ação é proposta em relação a alguém, ou, conforme a usual
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expressão italiana, nei confronti do demandado. É certo que a força da tradição consagra
esse uso, mas camufla e distorce o atual sentido do direito de ação. O nosso atual CPC
(LGL\1973\5), numa atitude louvável, evitou a atecnia.
Diversas são as expressões que a força da tradição fez de uso corrente na linguagem do
foro e que expressam errônea posição de subserviência das partes em relação ao
Estado-juiz, das quais "apelação" e "pedido" são os exemplos mais expressivos.
19. Muitos foram os que, com as suas teorias, despistaram o caminho dos estudiosos na
colocação do direito de ação como um direito subjetivo do indivíduo contra o Estado.
Para Liebman, ao direito de ação, não corresponde nenhuma obrigação do Estado, uma
vez que não há conflito de interesses entre o Estado e o autor da demanda quanto à
atuação do direito objetivo, na qual seriam ambos interessados.
Percebe-se que, para esses juristas, seria possível um direito a que não corresponda
uma obrigação. Porém, muito mais coerente seria negar não só a obrigação, como
também o direito, admitindo, como Kohler, a existência de uma simples faculdade,
pertencente a qualquer um, de dar vida aos atos jurídicos processuais, com a
conseqüente vinculação do réu ao resultado do processo (Botelho de Mesquita).
20. Pekelis demonstrou que o direito de ação, em sentido técnico, é um direito de fazer
o Estado agir, exatamente porque o Estado expropriou do indivíduo o seu instintivo
poder de autotutela. Daí dizer que a ação, em sentido processual, é exatamente um
não-agir, é uma ação indireta, uma vez que a ação direta, contra o adversário, está
vedada pela lei; salvo as raras exceções por ela previstas (legítima defesa, desforço
incontinenti etc.).
A palavra ação, portanto, a princípio usada em sentido próprio (ação física), passou, com
o tempo, a designar a mera possibilidade de fazer o Estado agir. Atualmente, quem age
é o Estado, mas em lugar de chamar "ação" ao agir do Estado, que se substituiu ao
interessado, passou-se a chamar "ação" à possibilidade de o interessado fazer o Estado
agir. Operou-se um fenômeno lingüístico inteiramente análogo àquele pelo qual ainda
hoje se diz que anda de automóvel aquele que viaja comodamente sentado. O titular do
direito de ação, portanto, é senhor, dominus de uma atividade do Estado: a jurisdicional
(Calmon de Passos).
Mais propriamente, portanto, o indivíduo teria um direito à ação (do Estado). Quem teria
o direito de ação (direito de agir) é o Estado. Ou seja, o indivíduo tem a ação indireta
(ação processual), ao passo que o Estado tem a ação direta (ação física).
É por razão dessa dependência dos fatores conjunturais que o direito de ação oscilou
desde a recusa do seu reconhecimento como categoria jurídica dotada de autonomia
(monistas privatistas) até ao ponto de alçar-se no único e efetivo direito subjetivo
(monistas publicistas); revestiu-se da fragilidade de uma quase súplica ou exortação, até
assumir a dimensão de uma garantia constitucional do indivíduo. O direito de ação dos
nossos dias caminha para revestir-se do caráter de um instrumento político de
participação dos cidadãos no exercício do poder político.
22. Diante do que já foi exposto até o momento sobre o nosso posicionamento em
relação ao tema do direito de ação, fica fácil demonstrar porque somos contrários ao
conceito de carência de ação.
A carência de ação, em que pese a força da tradição (e talvez exatamente por isso), é
um instituto obsoleto e, ao que tudo indica, já nasceu ultrapassado.
Carecer de alguma coisa significa não ter, precisar. Ora, como uma pessoa pode não ter
exercido o seu direito de ação pelo simples fato de não ter intentado a ação em relação à
pessoa adequada (ilegitimidade passiva)? Não teria sido o pronunciamento do juiz, neste
caso, uma atividade jurisdicional, provocada pelo direito de ação do autor? Ou será que,
realmente, não houve direito público subjetivo por parte do indivíduo frente ao Estado?
Não nos parece consistente essa distinção entre carência de ação e carência da ação.
Trata-se de mero jogo de palavras que, se por um lado é indício de uma válida intenção
de desmistificar o instituto da carência de ação, por outro, não atinge - por sua timidez -
a substância do problema.
Não faz sentido, após a conquista da desvinculação do direito de ação do direito material
e a conseqüente autonomia do Direito Processual, ainda se cogite em condições da ação,
como se o direito à prestação jurisdicional pelo Estado fosse condicionado a alguma
coisa.
Isso tudo, sem falar que, especado em Mendonça Lima, Calmon de Passos e muitos
outros, temos o exame das chamadas condições da ação como uma questão de mérito e
não como uma condição para a admissibilidade de um pronunciamento sobre o mérito, o
que, por si só, bastaria pra desmoronar toda a construção proposta por Liebman a
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CONCLUSÃO
A tecnocracia é uma cópia amarelada e meio apagada da teocracia da Idade das Trevas,
onde as decisões não eram decisões políticas. As decisões eram tomadas de acordo com
a lei divina, a vontade de Deus. Esse era o fundamento de que se valia o Poder para
demonstrar que as suas decisões políticas eram rígidas e incontrastáveis. Exatamente
como hoje, só que com fundamentação diversa, naquela época não havia espaço para
discussões políticas; as coisas eram porque tinham que ser.
24. Quando se está no campo das ciências humanas, porém, em toda decisão há uma
valoração política. Desde que Kelsen foi contraditado, não mais se pode falar em "Direito
Puro" ou "Economia Pura", nem mesmo em regras técnicas absolutas e incontrastáveis.
Em tudo deve haver discussão, valoração, opção e decisões políticas. O poder, porém,
mascara a sua vontade política, fazendo acreditar ter sido meramente técnica. O Poder,
através dos diversos meios de pressão e alienação, faz parecer que não faz opções
políticas, simplesmente segue as regras técnicas de administração. 25. Que nunca se
olvide que o Estado não tem o poder, mas o dever de gerir a sociedade. O poder é
atribuído pela sociedade ao Estado em momento logicamente (não cronologicamente)
posterior, como uma prerrogativa para melhor lhe servir.
O poder, portanto, não passa de um serviço, e como tal deve ser considerado. O poder,
sim, é um instrumento de que se vale o Estado para a melhor realização do seu dever.
Como todo serviço, a administração da Justiça deve ser prestada mediante ordem
superior (e não pedido, súplica ou apelação) emanada do Cidadão a quem o Poder está
subordinado.
26. Se isso é verdade, o que deve ser o mais preeminente: o cidadão, que ordena ao
Estado que preste sua função jurisdicional? Ou o Estado, que tem o dever jurídico de
prestá-la? Em outras palavras, o que deve ser mais poderoso: o direito de ação ou a
jurisdição?
Dizer que é a jurisdição, significa dar prevalência ao Poder; dizer que é o direito de ação
significa dar prevalência ao cidadão. O reflexo lógico da escolha está aí posto... cada um
que, coerentemente com seu ponto de vista, faça a sua opção, escolha sua própria
verdade.
Ao dar prevalência à jurisdição (ao Poder), o jurista (mesmo sem o saber) reduz o
direito de ação a uma mera provocação, ou mesmo, a uma súplica, onde o Estado
exercerá um Poder de dizer o direito, não um dever de compor o conflito. Nessa
situação, o juiz não se compromete com o indivíduo, mas com o ordenamento jurídico
imposto pelo Poder.
Dar prevalência ao direito de ação significa assumir uma postura humanística, política e
existencial frente fenômeno jurídico. Significa um resgate da personalidade humana,
massificada, tolhida em sua individualidade pelo Estado.
E nem se diga, como o Prof. Cândido Dinamarco, que essa atitude é indesejável
remanescência da velha teoria civilista, porque isto, como buscamos ter demonstrado, é
um preconceito que deturpa a realidade política atual e desvia as atenções da verdadeira
posição do Estado em face do Cidadão.
O ser humano, que foi homem livre na pré-história; foi cidadão na história antiga; foi
súdito na idade das trevas; voltou a ser cidadão com as revoluções burguesas. Hoje,
esse mesmo homem tende a voltar ao seu status de súdito frente a um Estado
onipotente, castrador e dominador.
27. A questão que vem de ser posta me parece semelhante a que se impõe com a
promulgação da nova Constituição: A Constituição Federal 1969 era fundada soberania;
Constituição Federal de 1988 é fundamentada na cidadania.
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Bibliografia
LIEBMAN, Enrico Tullio. Manual do Direito Processual Civil. Rio, Forense, 1985.
RESTIFFE, Lauro Paiva. Jurisdição, inação e ação. S. Paulo, Ed. RT, 1987.
ROSA, Eliézer. Novo dicionário de Processo Civil. Rio, Freitas Bastos, 1986.
SOUZA, Gelson Amaro de. Curso de Direito Processual Civil. S. Paulo. LEUD, 1990.
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