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Lição 1 - Risco
TEMA 1 - RISCO
Conceito
O conceito de risco é simples: é a incerteza de Assim, a existência de um risco é caracterizada
alcançar o objetivo esperado, em um dado período pela simples ameaça de um evento ou de uma
de tempo. ação afetar de forma adversa os objetivos traçados
pela organização e prejudicar o retorno dos inves-
Mas existem aspectos que envolvem a análise de
timentos dos clientes e acionistas de uma insti-
risco, que nos leva a criar medidas (parâmetros)
tuição financeira.
para a qualificação (classificação) e quantificação
(mensuração) dos riscos envolvidos nas atividades
do mercado financeiro.
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Possíveis
Ameaças
RISCO
Capital Liquidez Rentabilidade
É a INCERTEZA
de alcançar certa
rentabilidade
esperada, em um
dado período. As instituições somente
concederiam CRÉDITO se não
houvesse risco de inadimplência, o
que não ocorre em termos reais.
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Pergunta
Qual é o risco de um evento ocorrer?
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CRÉDITO
LEGAL MERCADO
RISCO
OPERACIONAL LIQUIDEZ
IMAGEM
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Pergunta
O que é um contrato?
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Pergunta
Qual é o risco de um banco não receber o valor de um empréstimo ou
financiamento concedido na data e condições acordadas?
Dica
Em função disso, é importante saber que crédito não é somente confiança.
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ANÁLISE DE CRÉDITO
Aspectos Subjetivos Aspectos Objetivos
Tradição Análise econômico-financeira:
Idoneidade Adequação do fator risco/retorno
Análise do desempenho e das perspectivas
Histórico de mercado
futuras do setor de atividade
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Dica
Vale lembrar que as duas extremidades podem determinar a quebra
de uma instituição financeira: agressividade demais e conservadorismo
demais. Cabe sempre o equilíbrio.
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Dica
Esse tipo de risco é comum nas instituições financeiras.
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Risco de Crédito
Possibilidade de “Calote” por parte do tomador de empréstimo
ou financiamento.
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RISCO DE MERCADO
A oscilação nos preços dos ativos pode ser causada por eventos
ligados ao mercado como um todo ou ao segmento econômico no
qual a empresa está inserida.
A teoria financeira considera perda a simples constatação de que
houve uma queda no valor de mercado de determinado ativo, Marcação a Mercado consiste
apurado pelo procedimento de “Marcação a Mercado”. no procedimento de registrar,
contabilmente, o valor do ativo
Daí a necessidade de se desenvolver metodologias de controle e pelo efetivo valor de mercado,
mensuração para o risco de mercado, com o objetivo de reduzi-lo. atualizado diariamente.
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Fraude
• Interna
• Externa
Falha no
Sistema Indicadores
Erro/Falha
• Equipamentos
do Risco Humana
Operacional
• Programas
Irregularidades
• Procedimentos
• Rotinas
• Controle
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Dica
A inclusão indevida de um CPF no SERASA.
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Caso I Caso II
Empresa de Petróleo Banco
Vazamento de petróleo da British Petroleum (BP), Foi noticiado que um Banco grande teve um problema
com a explosão de uma plataforma marítima no operacional e seus sistemas apontaram em todas as
Golfo do México matando 13 operários e derramando contas correntes saldos negativos. O erro foi corri-
cerca de 5 bilhões de barris de petróleo no mar. gido rapidamente, mas imaginem ter 15 milhões de
clientes com saldos desencontrados.
Dica
O risco operacional de uma empresa que explora Dica
petróleo é incalculável. Qualquer erro além do O risco operacional em um Banco é assunto muito
prejuízo financeiro acarreta o prejuízo da imagem, sério que está ligado à própria sobrevivência da
por passar a ser rotulada como uma empresa que instituição.
causou danos ao meio ambiente.
O risco de um hacker (especialista em computação
que comete crimes entrando ilegalmente no sistema
e banco de dados alheios) entrar na base de clientes
de um Banco e transferir recursos causará um
prejuízo financeiro muito grande.
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Reflexão
Então, como podemos avaliar e quantificar o risco operacional?
Dica
Abaixo elencamos algumas orientações para sua melhor compreensão:
1. Após conhecer a atividade e identificar seus riscos, elenque as variáveis
que podem causar a elevação dos riscos operacionais.
2. Observe como as variáveis elencadas são tratadas nas diversas áreas da
organização.
3. Dada as informações a respeito do tratamento dado pelos gestores da
organização a cada variável, a fim de minimizar os seus riscos, avalie
qual o risco operacional.
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Exemplo
A reclamação de um cliente por mau atendimento
pode colocar em risco a credibilidade do banco
perante a opinião pública.
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Dica
As perdas decorrentes das sanções aplicadas por
órgãos reguladores e pagamento de indenizações por
danos a terceiros, por violação da legislação vigente
são igualmente classificadas como risco legal.
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Dica
PROCEDIMENTOS ÚTEIS
1. Tenha uma carteira de cliente diversificada.
2. Analise a ficha cadastral do cliente com critério e objetividade.
3. Analise o comportamento e o histórico de pagamento do cliente
nos últimos anos.
4. Agregue garantias reais.
5. Seja racional e impessoal ao analisar as informações e os dados
disponíveis.
6. Na dúvida, não conceda o crédito.
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Dica Atenção
As instituições financeiras devem divulgar, em suas dependências e nas É vedado recusar ou dificultar o
dependências dos estabelecimentos, onde seus produtos são ofertados acesso aos canais de atendimento
(em local visível e em formato legível), informações relativas a situações convencionais, inclusive guichês
que impliquem recusa: de caixa, mesmo na hipótese de
oferecer atendimento alternativo
• À realização de pagamentos, ou
ou eletrônico.
• À recepção de cheques, documentos, inclusive de cobrança.
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“Lavar dinheiro”
Fazer com que produtos de crime pareçam
ter sido adquiridos legalmente.
$
Para o sucesso de seu crime, o criminoso oculta suas intenções
e dificulta ao máximo o rastreamento de suas operações. Assim,
o dinheiro se afasta de sua origem ilegal e retorna ao criminoso
aparentemente limpo.
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Dica
OCULTAÇÃO DISSIMULAÇÃO
Encobrimento de bens, Consiste no movimento de distancia-
valores e direitos, por mento do bem da sua origem criminosa,
qualquer meio, com a dificultando-se o seu rastreamento. A
finalidade de conver- seu turno, é posterior à ocultação e
tê-los futuramente em pertence à segunda etapa do ciclo da
ativos lícitos. lavagem de dinheiro.
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No Brasil
• Aprimoramento dos sistemas e métodos para desestabilizar a ação
dos criminosos, pois tipifica o crime de lavagem de dinheiro.
• Instituição de medidas que conferem maior responsabilidade a
intermediários econômicos e financeiros. Atenção
• Criação do Conselho de Atividades Financeiras – COAF, no âmbito Deverá ser comunicada ao COAF
do Ministério da Fazenda. pelas instituições financeiras,
abstendo-se de dar ciência
Lei 9.613/98 Lei 12.683/12 de tal ato a qualquer pessoa,
inclusive àquela à qual se refira a
informação, no prazo de 24 (vinte
e quatro) horas, a proposta ou
Lavar recursos é
Prevenção fazer com que produtos de realização de operações suspeitas
crime pareçam ter sido adquiridos ou com indícios de crime de
legalmente. lavagem de dinheiro!
Lavagem de Dinheiro
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O CRIME
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Penalidades
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COLOCAÇÃO – 1ª Etapa
O criminoso procura movimentar o dinheiro em
países com regras mais permissivas e naqueles que
possuem um sistema financeiro liberal (“paraísos
fiscais”).
A colocação se efetua por meio de depósitos,
compra de instrumentos negociáveis ou compra de
bens. OCULTAÇÃO – 2ª Etapa
Para dificultar a identificação da procedência do Consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos
dinheiro o criminoso: ilícitos.
• Fraciona os valores. O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade
• Utiliza estabelecimentos comerciais que da realização de investigações sobre a origem do dinheiro.
usualmente trabalham com dinheiro em
espécie. O criminoso busca movimentar os recursos eletronicamente,
transferindo os ativos para contas anônimas – preferencialmente
em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando
INTEGRAÇÃO - 3ª. Etapa depósitos em contas “fantasmas”.
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Lavagem de Dinheiro
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
O BACEN disciplinou a atuação das instituições financeiras com
relação à prevenção e combate à lavagem de dinheiro por meio da
Circular 3.461/2009.
As instituições financeiras, por intermediarem recursos de toda
ordem, devem tomar todas as precauções para evitar a ocorrência
de tais ilícitos, como segue:
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Além disso, devem confirmar as informações As instituições devem realizar testes de verifi-
cadastrais dos clientes e identificar os benefici- cação, com periodicidade máxima de um ano, que
ários finais das operações. Com especial atenção assegurem a adequação dos dados cadastrais de
para: seus clientes.
Informações cadastrais; No caso de movimentação de recursos pelos
clientes, os registros devem conter informações
Informações pessoais regulares;
sobre:
Valores e origem da renda mensal e patrimônio
A compatibilidade entre movimentação de
da pessoa física;
recursos e atividade econômica e capacidade
Faturamento médio mensal 12 meses da pessoa financeira do cliente;
jurídica;
A origem dos recursos movimentados;
Declaração firmada sobre os propósitos e a
Os beneficiários finais das movimentações; e
natureza da relação de negócio com a insti-
tuição; A identificação de operações superiores a R$
10.000,00.
Informações relativas às pessoas naturais auto-
rizadas a representar a pessoa jurídica.
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TEMA 1- COMPLIANCE
1.1 Definição
Compliance significa agir de acordo com uma
regra, com um pedido ou com um comando, é uma
expressão que se volta para as ferramentas de 1 CANDELORO, Ana Paula P.; RIZZO, Maria Balbina Martins
de; PINHO, Vinícius. Compliance 360º: riscos, estratégias,
concretização da missão, da visão e dos valores de conflitos e vaidades no mundo corporativo. São Paulo:
seus empregados” 2.
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1.3 Objetivo
O Compliance tem como função primordial assegurar que os
processos de cada área de uma Organização sejam aderentes à legis-
lação aplicável ao seu negócio, assim como às melhores práticas de
gestão organizacional, de modo a prevenir e mitigar riscos.
Dessa forma, a existência de Compliance em uma empresa, como
os Correios, tem como objetivo principal a proteção da reputação
corporativa da empresa mediante a implementação de medidas e
procedimentos preventivos frente aos riscos de fraude e corrupção
ou riscos que possam causar dano à imagem da empresa.
Assim, o cumprimento dos objetivos de Compliance estará alicer-
çado em um conjunto de medidas para prevenir, detectar e remediar
a ocorrência de atos de corrupção e fraude. Essas medidas deverão
ser pensadas e implementadas de forma sistêmica, com aprovação e
comprometimento da alta administração, e sob coordenação de uma
área específica.
Essas medidas constituem-se nos elementos fundamentais de um
programa de compliance que visam: desenvolver e disseminar os
valores contidos no Código de Ética e no Regulamento Disciplinar
Pessoal por toda empresa; desenvolver os profissionais na capaci-
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Exemplos de fraude:
a) Consignar informações inverídicas em documentos ou sistemas
da Empresa;
b) Fraudar o registro de frequência próprio ou de outrem;
c) Apropriar-se de valores recebidos indevidamente;
d) Deixar de contabilizar receitas;
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2.3 Objetivo
As fraudes, em geral, são frutos de “oportunidades”, quer por
excesso de comando, quer por lacunas de fiscalização. Nem sempre
é o controle rigoroso que evita a fraude, hoje se usam até recursos
de informática para fraudar.
Quando se entrega a alguém alguma coisa para que zele por ela, não
só se transfere confiança, mas, também, autoridade para decidir
sobre a guarda. Quando ocorre a fraude ou erro, fere-se a fideli-
dade. As fraudes, em geral, possuem, direta ou indiretamente como
corresponsáveis os que se negligenciam na supervisão ou no controle.
Boa parte das fraudes nas empresas ocorre no movimento de caixa
ou banco (Operações bancárias). Desde as mais simples até as mais
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3. Controles Internos
3.1 Definição
O Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de gover-
nança, pela administração e por outros profissionais da entidade,
e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito
à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e
conformidade. 10 10 Relatório Técnico do GT-SISTEMA DE CONTROLE
INTERNO-PRT/PRESI-030/2015, subitem 3.1.1.
3.2 Objetivos
A Administração, com a supervisão da estrutura de governança, fixa
macro objetivos para a Empresa como um todo, que se alinham com
a missão, a visão e as estratégias da organização.
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Início de Conversa
A matemática financeira teve seu início exatamente quando o homem
criou os conceitos de Capital, Juros, Taxas e Montante. Daí para
frente, os cálculos financeiros tornaram-se mais justos e exatos, mas
é preciso conhecê-los e, se possível, muito bem.
Juros representam a remuneração desejada para o capital do agente
superavitário.
No mercado financeiro agente superavitário é aquele que tem
recursos excedentes, sobra de caixa, e deseja manter esse volume
de capital aplicado durante um determinado período que, em seu
planejamento (orçamento), não irá necessitar.
Do outro lado temos os agentes deficitários, que são aqueles que não
possuem sobras de caixa e, pelo contrário, desejam adquirir bens
ou serviços e necessitam tomar recursos emprestados dos agentes
superavitários para tal.
Quem faz essa intermediação é uma instituição financeira.
Então juros representa a remuneração do capital aplicado pelo
agente superavitário numa instituição financeira e que é pago pelo
agente deficitário que tomou aquele recurso emprestado.
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JUROS
Juros é o valor expresso em dinheiro (em reais, por exemplo) refe-
rente a determinado capital e para determinado período. Pode ser
definido como a remuneração do capital, ou seja, o valor pago pelos
devedores aos emprestadores em troca do uso do dinheiro.
Ao fazer uma aplicação financeira, o montante final (Cn) resgatado
após n períodos deve ser igual ao capital inicial (C0) aplicado mais os
juros (J) ganhos na operação logo, podemos escrever:
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CAPITAL (C OU VP)
Valor aplicado por meio de alguma operação financeira.
Também conhecido como principal, valor atual, valor presente ou
valor aplicado. Em geral, o capital costuma ser representado por C0.
NÚMERO DE PERÍODOS
Tempo, prazo determinado em unidade de tempo (dias, meses, anos,
etc.) em que o capital é aplicado. Em geral o número de períodos
costuma ser simbolizado por n.
TAXA (i)
A grandeza do juro é definida por um coeficiente denominado taxa e
esta se expressa de duas formas:
Unitária - apresenta o juro da unidade de capital num período
determinado, tomado como unidade de tempo. Assim, se o juro
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MONTANTE
É o capital inicial acrescido dos juros por ele produzidos ao final do Exemplo
prazo estabelecido:
O montante de um capital de
A fórmula para calculá-lo é: M = C (1+i.n) R$10.000,00 em 6 meses, à taxa de
5% a.m. (0,05 a.m.) no regime de
juros simples, será:
M = C (1+i.n)
M = R$10.000,00 x (1 + 0,05 x 6)
M = R$10.000,00 x (1 + 0,30)
M = R$10.000,00 x 1,30
M = R$13.000,00
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Exemplo
1) Supondo uma aplicação de R$ 100,00 por 30 dias e
com juros acordados de 2% ao mês.
Passado um mês, o aplicador receberá de juros:
Juros = (R$100,00 x 2%) = R$ 2,00
Montante = R$ 100,00 + R$ 2,00
Receberá portando: R$ 102,00.
Exemplo
2) Um cliente tomou emprestado R$100,00 por dois
meses a uma taxa de juros de 3% ao mês.
Ao final do primeiro mês ele deve ao Banco:
R$100,00 + (R$100,00 x 3%) = R$ 103,00
No final do segundo mês ele deve ao Banco:
R$ 103,00 + (R$100,00 x 3%) = R$ 106,00
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J=Cxixn
J= juros
C= Capital
i= taxa
n= período
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Exemplo
1) Vamos supor agora que você pegue um empréstimo de R$ 4.000,00 e
que será pago em cinco meses com uma taxa de juros de 4% ao mês. Qual
será o valor pago no final?
Primeiro passo: Identificando os elementos da fórmula:
C = R$4.000,00
I = 4% = 0,04
n=5
Segundo passo: Aplicando a fórmula dos juros temos:
J = R$ 4000,00 x 0,04 x 5
J = R$ 800,00
Terceiro passo: O montante final será formado por Capital + juros
(M=C+j):
M = R$ 4.000,00 + R$ 800,00 = R$ 4.800,00
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Exemplo
2) Uma aplicação de R$ 50.000,00 à taxa de 5% a.a. (0,05 a.a.), ao final
de 3 anos, no regime de juros simples, renderá quanto de juros?
Aplicando a tabela abaixo teremos:
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CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
A capitalização composta ocorre quando utilizamos o sistema de juros
compostos na apuração da rentabilidade de um investimento ou do
encargo de um empréstimo. Neste sistema, os juros são adicionados
ao principal no fim de cada período, formando o montante que será
tomado como o principal para o período seguinte. Segue o mesmo
conceito que utilizamos no caso dos juros compostos.
Exemplo
O Capital de R$100,00 será aplicado com variações
mensais de taxa de juros (1% no primeiro mês, 2%
no segundo mês e 4% no terceiro mês). Qual o saldo
devedor ao final do terceiro período?
Ao final do primeiro mês capitalizamos o capital
emprestado R$ 100,00 em 1% = R$ 101,00.
No final do segundo mês, capitalizamos o capital em
2% = R$ 103,02.
E ao final do terceiro, capitalizamos o capital em 4%
= R$ 107,14.
FATOR DE CAPITALIZAÇÃO
A expressão algébrica (1 + i / 100)n é chamada de fator de capita-
lização, pois ao multiplicar seu resultado pelo capital obtém-se o
montante.
Exemplo:
Para um capital de R$ 10.000,00 aplicado à taxa de 10% a.a., com
juros compostos, por 2 anos:
JUROS
N CAPITAL JUROS MONTANTE
ACUMULADOS
0 10.000,00 0 0 10.000,00
1 10.000,00 1.000,00 1.000,00 11.000,00
2 11.000,00 1.100,00 2.100,00 12.100,00
Aplicando a fórmula:
M = 10.000,00 x (1 + 10/100)2 = 12.100,00
Como j = M – C → j = 12.100,00 – 10.000,00 = 2.100,00
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Dica
A inflação está inserida nessa cotação e não reflete,
portanto, o ganho real do investidor no investimento.
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TAXA REAL
É a taxa nominal descontada a inflação do período. Ela será positiva
quando a taxa nominal for maior do que a inflação no mesmo período
e será negativa quando a taxa nominal for menor do que a inflação
no mesmo período.
TAXA EFETIVA
Pode ser dada de duas maneiras:
1) pela taxa proporcional (juros simples); ou
2) pela equivalente (juros compostos):
Pergunta
Qual regime de capitalização é mais vantajoso?
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juros simples
Ms=Mc
1 t
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RESUMINDO
PRAZO DA OPERAÇÃO MELHOR REGIME DE CAPITALIZAÇÃO
Menor que a capitalização da taxa (taxa Tomador: Composto
ao ano e prazo inferior a um ano) Doador: Simples
Igual ao da Capitalização da taxa (taxa
Indiferente
ao ano e prazo de um ano)
Maior que a capitalização da taxa (taxa Tomador: Simples
ao ano e prazo superior a um ano) Doador: Composto
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Dica
Duas taxas são PROPORCIONAIS quando, considerados o mesmo prazo
e o mesmo capital e produzem o mesmo montante, no regime de
capitalização SIMPLES de juros.
Duas taxas são EQUIVALENTES quando, considerados o mesmo prazo
e o mesmo capital, produzem o mesmo montante, no regime de
capitalização COMPOSTA de juros.
Capitalização Simples – as taxas são proporcionais.
Capitalização Composta – as taxas são equivalentes.
Exemplo
Uma aplicação a 1% ao mês resultará em 12% ao ano pela taxa proporcional:
(1% x 12) = 12%
A mesma taxa no cálculo pela taxa equivalente resulta
(1,01)12 = 12,68%
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Exemplo
No exemplo acima calculamos que ao final de 3 meses
o devedor terá que pagar R$ 107,14. Suponhamos que
tenha ocorrido um atraso no pagamento no final e que
o contrato prevê uma cláusula de juros de mora de 3%
ao mês.
Se o empréstimo não for pago em dia o cálculo do
saldo devedor será o seguinte: R$ 107,14 * 1,03= R$
110,35, em função do juro de mora.
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Dica
Representado pela taxa efetiva calculada em função
do valor liquido liberado ao devedor.
Expresso na forma de taxa percentual anual.
Inclui a taxa nominal do empréstimo (taxa de juros),
as tarifas, o seguro, os tributos e outras despesas.
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Pergunta
Qual a finalidade do CET?
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Exemplo
Crédito pessoal de R$ 10.000,00 - Apresentado ao cliente o plano de
pagamento de 12 parcelas de R$ 1.000,00.
A taxa nominal de um plano deste é de 2,923% ao mês.
No entanto, após apurados todos os custos de tributos, seguros, registros,
tarifas, no valor de R$1.000,00) será liberado ao cliente o valor líquido de
R$9.000,00 (R$10.000,00 – R$1.000,00).
Note que mudou o valor liberado, mas o valor da parcela permaneceu
o mesmo.
Temos então que recalcular os juros, pois o valor liberado diminuiu, mas
as parcelas continuam as mesmas. Logo, a taxa de juros aumentou.
Neste caso a taxa efetiva foi para 4,73% ao mês.
Dica
O que deve ser apresentado como CET ao potencial tomador do
empréstimo é a taxa de 4,73% e não 2,923% ao mês, como inicialmente
foi calculado.
Assim, o cliente poderá comparar este custo, nas mesmas bases,
com o CET ofertado pela concorrência e decidir pela melhor oferta.
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Estudo de caso:
Um banco faz um empréstimo pessoal de R$ 1.000,00 que deve ser
devolvido em 5 prestações mensais iguais de R$ 221,48. Sabendo-se
que o banco cobra IOF de 0,2% a.m sobre as prestações, antecipada-
mente, calcular a taxa de juros real do empréstimo.
Resolução:
Se o banco cobra 0,2% a.m. antecipadamente e sobre as prestações,
em 5 meses teremos um IOF de 1%. Portanto, a quantia líquida rece-
bida no ato é de:
P = 1.000 – (221,48 x 5 x 0,01)
P = 1.000 – 11,07 = 988,93
Temos: 988,93 = 4,465098
221,48
Calculando obtemos: 3,90% a.m.
Sabemos que na composição do Custo Efetivo Total devem ser inclu-
ídos os impostos. E quais são os impostos que afetam a atividade
financeira e o custo dos empréstimos e financiamentos? Veremos a
seguir.
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Exemplo
Quando você adquire um imóvel “na planta”, a quantia que
se paga antes do recebimento das chaves visa formar uma
poupança (anuidade) e as prestações pagas após a obtenção
do financiamento tem o objetivo de liquidar a dívida (amorti-
zação).
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Entrada de Caixa
0 1 2 3 4 5 6 tempo
Saídas de Caixa
(sem escala)
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PRESTAÇÕES
Uma coisa muito comum na vida de todos nós são as prestações.
Denomina-se prestação a cada termo de uma série de pagamentos
ou recebimentos.
Para cálculo das prestações existem várias metodologias. A seguir
iremos descrever as principais metodologias adotadas no mercado
financeiro.
PAGAMENTO ÚNICO
O devedor paga o Montante = Capital + Juros compostos da dívida
em um único pagamento ao final de n períodos. O Montante pode ser
calculado pela fórmula:
M = C (1+i)n
Uso comum: Letras de câmbio, Títulos descontados em bancos,
Certificados a prazo fixo com renda final.
SISTEMA AMERICANO
O devedor paga o Principal em um único pagamento no final e no final
de cada período realiza o pagamento dos juros do Saldo devedor do
período.
Dica
No final dos períodos o devedor
paga também os juros do período.
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SISTEMA ALEMÃO
O sistema Alemão consiste em liquidar uma dívida onde os juros são
pagos antecipadamente com prestações iguais, exceto o primeiro
pagamento que corresponde aos juros cobrados no momento da
operação financeira. É necessário conhecer o valor de cada paga-
mento (P) e os valores das amortizações.
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Lição 5 - Descontos
Desconto Simples:
O desconto simples é aquele obtido em função de cálculos lineares
e também subdivide-se em dois grupos:
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Legenda
D= desconto
VN = valor nominal
i = taxa
t = tempo
VA = valor atual
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Desconto Composto:
Desconto composto são obtidos com cálculos exponenciais. Incide
sobre o Valor futuro, deduzidos dos descontos acumulados até o
período imediatamente anterior.
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D=A.i.t VA = VN
(1 + i)t
Legenda
D = desconto
VN = valor nominal
i = taxa
t = tempo
VA = valor atual
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GLOSSÁRIO:
TÍTULO: é qualquer papel negociável, exemplo:
ações, letras de câmbio, promissórias.
Os títulos circulam mediante um endosso. Dessa
forma, uma nota promissória, é um título que
compromete uma pessoa que o assina a pagar uma
certa importância a uma outra pessoa, em uma
determinada data.
ENDOSSO: segundo o dicionário Aurélio, endosso é um
meio de se transferir a propriedade de um título de
crédito a outra pessoa.
VALOR NOMINAL: chama-se de valor nominal de um
título, o valor que esse título tem na data de seu
vencimento, ou seja, é o valor indicado no título
(importância a ser paga no dia do vencimento). O
valor nominal de um título vem impresso no próprio
título. O valor nominal também pode ser chamado de
valor futuro, valor de face ou valor de resgate.
VALOR ATUAL: é o valor que que um título tem em
uma data anterior ao seu vencimento. O valor atual
também é pode ser chamado de valor real, valor
presente ou valor aplicado.
http://www2.anhembi.br/html/ead01/mat_
financeira/site/lu02/lo1/index.htm
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Fim do Módulo II
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Edição de junho/2017