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Normalização de tabelas

Tabela-Exemplo:

Tabela de Notas (Nº estudante, nome estudante, curso, nº disciplina, nome disciplina, nº

professor, nome professor, categoria professor, nota)

1ª Forma Normal (1FN)

-Os atributos têm de ser atómicos (únicos).

-Eliminar tabelas aninhadas (repetições na chave primária).

Exemplo:

Estudante (Nº estudante, nome estudante, curso)

Disciplina (Nº estudante, nº disciplina, nome disciplina, nº professor, nome professor, categoria

professor, nota)

2ª Forma Normal (2FN)

-Todos os atributos têm de depender da sua chave no seu todo.

Exemplo:

Nota (Nº estudante, nº disciplina, nota)

Nova Disciplina (Nº disciplina, nome disciplina, nº professor, nome professor, categoria

professor)

3ª Forma Normal (3FN)

-Eliminar as dependências transitivas.

Exemplo:

Disciplina (Nº disciplina, nome disciplina, nº professor)

Professor (Nº professor, nome professor, categoria professor)


Tabela-Exemplo Inicial:

Tabela de Notas (Nº estudante, nome estudante, curso, nº disciplina, nome disciplina, nº

professor, nome professor, categoria professor, nota)

Tabelas-Exemplo Finais:

Estudante (Nº estudante, nome estudante, curso)

Nota (Nº estudante, nº disciplina, nota)

Disciplina (Nº disciplina, nome disciplina, nº professor)

Professor (Nº professor, nome professor, categoria professor)

public ado por imsi03 às 19 :22

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Diagramas de classe

-Os diagramas de classe são uma evolução dos diagramas ER. São os mais usados para

representar os modelos conceptuais e lógicos das bases de dados.

-Uma classe é qualquer coleção de objetos, pessoas ou outras entidades relativamente aos quais

há dados a registar no sistema, por exemplo: clientes, produtos, encomendas, etc.

-É o equivalente a uma entidade num diagrama ER. Tal como uma entidade num diagrama ER,

uma classe é constituída por atributos.

-Um atributo é uma característica ou propriedade de uma entidade ou classe que corresponde a

um tipo de dados que interessa registar. Por exemplo, a classe cliente poderá ter atributos como:

nome, morada, telefone, etc.


-Tal como vimos em relação aos atributos das entidades, também os atributos das classes têm

domínios.

-Um domínio de um atributo é o conjunto de valores que o seu atributo pode assumir

Exemplo

-Nos diagramas de classe a 3ª seção relativa às operações das classes pode

considerar-se opcional.

Classificação dos relacionamentos quanto à multiplicidade:

-Nos diagramas de classes, tal como nos diagramas ER, há uma atenção especial

à cardinalidade das relações, que aqui também é designada por multiplicidade.

public ado por imsi03 às 19 :20

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Tipos de participação

Participação obrigatória

Se uma entidade tem de participar no relacionamento com outra entidade, pelo menos com uma

ocorrência, diz-se que a participação é obrigatória.

Por exemplo, na relação entre Funcionário e Departamento, podemos considerar que um

funcionário tem de estar ligado obrigatoriamente a um e só um departamento.


Na mesma relação entre funcionário e departamento, também podemos considerar que um

departamento tem de ter obrigatoriamente, pelo menos, um funcionário (podendo ter vários).

Participação opcional

Se uma entidade não tem de participar obrigatoriamente no relacionamento com outra entidade,

diz-se que a participação é opcional.

Por exemplo, na relação entre funcionário e departamento podemos considerar que alguns

funcionários podem não estar ligados a nenhum departamento.

Podemos considerar que um departamento pode não ter por vezes nenhum funcionário.

Simbologia

public ado por imsi03 às 19 :16

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Tipos de relacionamentos
A cardinalidade tem a ver com a quantidade de ocorrências de uma entidade que podem

relacionar-se com uma outra entidade.

Este é também um aspeto muito importante nos diagramas ER, pois influi no nº de tabelas que

serão necessárias para traduzir cada caso.

-Relacionamento um para um (1:1)

-Relacionamento um para muitos (1:M)

-Relacionamento muitos para muitos (M:M)

Relacionamento um para um (1:1)

Suponhamos que na empresa em análise, cada departamento tem um só diretor a chefiá-lo e

cada diretor só pode chefiar um departamento.

Relacionamento um para muitos (1:M)

Cada funcionário trabalha num departamento e cada departamento emprega vários funcionários.

Relacionamento muitos para muitos (M:M)

Cada departamento pode trabalhar em vários projetos e cada projeto pode estar associado a

vários departamentos.

public ado por imsi03 às 19 :11

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15
MAI 13
Análise de SI – Modelação de Dados
Tipos de relacionamentos quanto ao nº de entidades:

 Relacionamentos unários ou reflexivos

 Relacionamentos binários

 Relacionamentos de ordem superior

Relacionado unário

Numa empresa, os funcionários estão relacionados entre si numa relação do tipo: A é chefe de B

e B é chefiado por A.

Neste caso, esta relação pode ser traduzida por uma só entidade – Funcionário – e a relação

estabelece-se entre essa entidade e ela mesma.

Num diagrama ER (Esquema de Relações), essa relação poderia ser representada assim:

Relacionamento binário

Quando uma relação envolve duas entidades (caso mais comum).

Relacionamento de ordem superior

Quando uma relação envolve ao mesmo tempo 3 ou mais entidades diz-se que é um

relacionamento de ordem superior.

Consideremos, por exemplo, os funcionários de uma empresa que estão ligados aos vários

departamentos da empresa e, além disso, são destacados para formarem equipas de trabalho

em diversos projetos.
public ado por imsi03 às 15 :19

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13
MAI 13
Análise de SI - Simbologia Diagrama de Atividades
Nome Descrição Símbolo
Nó inicial Círculo a cheio que marca o início do
diagrama/processo. Possui um fluxo de
saída e nenhum de entrada.

Nó final Círculo a cheio dentro de outro, que


marca o fim do diagrama/processo.

Atividade As operações. Representada por um


retângulo arredondado.

Fluxo As setas do diagrama.

Decisão Diamante com um fluxo de entrada e


vários de saída. Os fluxos de saída são
condicionais.
Condição Texto dentro de [], junto a um fluxo que
sai de uma decisão e que define uma
condição. O processamento segue este
fluxo se a condição for verdadeira.

Agregação Diamante igual à decisão, mas com


vários fluxos de entrada e apenas um de
saída. Agrega vários
caminhos alternativos (não paralelos) no
diagrama.

Divisão Barra preta com um fluxo de entrada e


vários de saída. Indica processamento em
paralelo.

Junção Barra preta com vários fluxos de entrada


e um de saída. Todos os fluxos devem
alcançar a junção para que o
processamento continue. Indica o fim do
processamento em paralelo.

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public ado por imsi03 às 18 : 41

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23
ABR 13
Diagrama de Fluxo de Dados

Os diagramas de fluxo de dados (DFD – Data Flow Diagram) são as ferramentas técnicas mais

usadas na modelação de processos para SI.


Os DFDs são representações gráficas que usam os seguintes 4 tipos de elementos:

-Processos

-Fluxos de Dados

-Depósitos ou arquivos de dados

-Entidades externas

Esquema exemplificativo:

public ado por imsi03 às 18 :06

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Modelação Conceptual e Lógica dos SI


public ado por imsi03 às 18 :00

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18
ABR 13
As Fases do Desenvolvimento dos SI

1 – Planeamento – Esta fase corresponde à tomada de decisão de construir o SI ou renová-lo,

após se terem identificado as necessidades gerais da organização e as possíveis soluções.

É costume considerar nesta fase o chamado estudo de viabilidade, ou seja, uma análise dos

custos e benefícios em relação ao projeto.

2 – Análise – Esta é a fase mais típica dos analistas de sistema e consiste em termos genéricos

em:

a) Fazer um levantamento dos requisitos, ou seja, identificar as necessidades e restrições da

organização em termos de SI, para isso, os analistas fazem entrevistas ou questionários aos

futuros utilizadores, analisam documentação e observam os processos de trabalho


b) Definir as especificações do sistema, ou seja, estabelecer as indicações técnicas de como o

sistema deverá ser pensado para ir ao encontro dos requisitos analisados no ponto anterior, para

isso, os analistas utilizam ferramentas técnicas.

Desta fase de análise deve resultar o Modelo Conceptual do sistema - que consiste numa

descrição técnica da solução que é necessária à organização em termos de SI

3 – Desenho – Esta fase também diz respeito aos analistas de sistema. Na fase de análise, o

analista definiu ”o que” o sistema tem de fazer. Agora na fase de desenho, trata-se de especificar

“como” é que o sistema deve fazer o que tem a fazer.

Na fase de Análise – indica-se “o que fazer”

Na fase de Desenho – indica-se “como fazer”

Na fase de desenho do sistema, os analistas identificam e avaliam as possíveis soluções técnicas

ao nível das TI (hardware e software) que deverão ser incorporadas no SI.

- Deve ser especificado que tipo de sistema informático vai ser necessário (tipo de computadores,

armazenamento de dados, redes informáticas, telecomunicações, etc.)

-Devem também ser feitas as especificações técnicas quanto ao Sistema de Gestão de Base de

Dados (SGDB) a utilizar, esquema ou estrutura da base de dados e programas de aplicação a

desenvolver.

Tendo em conta que um SI assenta em grande parte na utilização de bases de dados, na fase de

desenho devem ser “desenhadas” os seguintes elementos:

-Desenho dos modelos lógico e físico das bases de dados (a estrutura de dados em termos de

tabelas e relações entre elas)

-Desenho dos esquemas lógicos lógicos (fluxogramas, algoritmos) dos processos e fluxos de

dados existentes no sistema (que vão dar origem aos programas)


-Desenho de interfaces (menus, formulários) dos programas a desenvolver

4 – Implementação – A fase de implementação é a construção em termos der programação.

Em muitas situações, a peça central do SI é um SGBD. Nestes casos, a fase de implementação

passa por dois tipos distintos de tarefas:

a) Criação do seu esquema físico da base de dados (com base no seu modelo lógico)

b) Codificação de programas de aplicação para acesso e manipulação da base de dados

Perante esta realidade muito difundida, convém estar a par de alguns conceitos no domínio de

TI (tecnologias de informação) e SI que se referem a tecnologias e ferramentas muito utilizadas

por analistas e programadores.

-Programação Orientada a Objetos (POO) – Tornou-se o principal paradigma de

programação (com linguagens como C++, Java, Delphi ou VisualBasic)

Entre outras coisas, este tipo de programação permite a criação e reutilização de componentes

de uns sistemas para outros e de uma aplicação para outra.

-Criação e reutilização de componentes

-Linguagens de programação de 4ª Geração (4GL – 4th Generation Languages) – Entre

outras coisas, possibilitam aos utilizadores interagirem com os sistemas de bases de dados

(SGBD), obtendo de forma rápida, consultas, relatórios, etc. (por ex.: a linguagem SQL)

1GL – Linguagem máquina, usa somente seros e uns para programar softwares.

2GL – Representada pela linguagem assembly (por ex.: MOV, AL, 61h)

3GL – Representada por uma linguagem de entendimento pelo ser humano, incluindo variáveis

com nomes

4GL – Tipo de linguagem que descreve o que se quer que seja feito, como por ex.: o SQL

(Standard Query Language)


-Ferramentas Case (que também podem ser associadas aos SGBD) – Permitem aos

analistas e programadores desenharem diagramas e esquemas das bases de dados, bem como

criar aplicações de forma rápida.

5 – Testes e Instalação – Normalmente, o software a desenvolver para um SI pode ser dividida

em diferentes módulos (por ex.: um módulo para gerir as encomendas, outro para gerir os

produtos em armazém, etc.).

Assim sendo a fase de testes pode ser dividida em:

-Testes ao nível do módulo – Em que os programadores põem à prova as funcionalidades

pretendidas para essa parte do sistema

-Testes de integração – Em que os módulos são integrados num todo e este é submetido a

novos testes

Para além destes teste, que podem ser feitos inteiramente no âmbito da programação, devem

ser realizados testes de aceitação em que as aplicações são avaliadas pelos utilizadores finais,

para ver se correspondem às funcionalidades desejadas e se existem retificações a fazer.

Quando o sistema está pronto a operar na organização, devem ainda ser efetuados novos testes

– testes de instalação.

A instalação por sua vez implica:

-Colocação em funcionamento dos vários componentes do sistema, tanto ao nível do hardware

como do software (SGBD, bases de dados, aplicações)

-Configurações e parametrizações, por exemplo, ao nível dos servidores das bases de dados,

direitos e restrições dos utilizadores, etc.

-Distribuição de documentação de apoio

-Formação dos utilizadores (se necessário)


6 – Manutenção – Pode incluir diferentes tarefas desde o apoio aos utilizadores na resolução

de problemas surgidos até à introdução de grandes alterações, passando pela retificação de

deficiências detetadas ou acrescento de novas funções.

Tipos de manutenção:

Manutenção corretiva – Introdução de retificações em relação a erros detetados

Manutenção perfetiva ou preventiva – Introdução de alterações para melhorar o

desempenho do sistema ou evitar problemas previsíveis (por ex.: o aumento do volume de dados)

Manutenção adaptativa – Introdução de alterações no sistema exigidos por entidades externas

(como o estado, os fornecedores ou os clientes) ou impostas a partir da própria organização (por

ex.: aquisição de novos equipamentos, mudança do SGBD utilizado, exigência de aceder às bases

de dados via internet, etc.)

public ado por imsi03 às 15 :43

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16
ABR 13
Tipos de Sistemas de Informação

Os 3 níveis hierárquicos das organizações:

1 – Nível Operacional

Diz respeito às operações do dia-a-dia da empresa relativas à produção (se for uma empresa

industrial) ou à prestação de serviços (se for uma empresa de serviços), bem como à atividade

de compra e venda, contabilidade, etc.


2- Nível Técnico

Tem a ver com as atividades típicas dos gestores de nível intermédio relativas, por exemplo, à

atividade de vendas, controlo de qualidade, controlo orçamental, etc.

3 – Nível Estratégico

Diz respeito aos altos dirigentes da empresa (Administradores e gestores de topo) e às decisões

mais importantes para o futuro da empresa, tais como: compra de outras empresas, ampliação

ou criação de novas instalações, remodelação do modo de funcionamento, etc.

Tendo em conta estes 3 níveis hierárquicos das organizações, os SI podem classificar-

se do seguinte modo:

1 – Sist. de Informação Operacional – Também conhecidos pela sigla TPS (Transaction Processing

System) – ou Sistema de Processamento de Transações – a este nível os SI efetuam atividades

como: registo de encomendas, faturação, controlo de stock, contabilidade, processamento de

salários, etc.

2 – Sist. de Informação Táticos – Também designados pela sigla MIS (Management Information

System) – ou Sistemas de Informação de Gestão – a este nível os SI apoiam os gestores de nível

intermédio na tomada de decisões, com impacto a curto prazo, geralmente estes sistemas

constituem em aplicações que consultam as bases de dados dos sistemas de nível operacional e

elaboram gráficos, relatórios, etc.

3 – Sist. de Informação Estratégicos – Onde temos siglas como EIS (Execute Information System)

– ou Sistema de Informação Executiva – e DSS (Decison Support System) – Sistema de Apoio à

Decisão – a este nível os SI devem fornecer informação de caráter geral que permita aos

dirigentes tomarem as decisões de estratégia para a empresa.

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