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TT 00019 PDF
TT 00019 PDF
ISSN 1413-0386
TT/PCC/19
Sistemas de
Chuveiros Automáticos
Conselho Editorial
Prof. Dr. Alex Abiko
Prof. Dr. Antônio Figueiredo
Prof. Dr. Francisco Cardoso
Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr.
Prof. Dr. Orestes Marraccini Gonçalves
Prof. Dr. Vahan Agopyan
Coordenador Técnico
Prof. Dr. Alex Abiko
1 HISTÓRICO ....................................................................01
2 INTRODUÇÃO ................................................................02
3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE CHUVEIROS
AUTOMÁTICOS .................................................................03
3.1 Sistema de tubo molhado .............................................04
3.2 Sistema de tubo seco ...................................................04
3.3 Sistema de ação prévia ................................................04
3.4 Sistema dilúvio.............................................................. 05
4 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS DAS OCUPAÇÕES .....05
4.1 Ocupação de risco leve ................................................06
4.2 Ocupação de risco ordinário .........................................06
4.2.1 Grupo I ......................................................................06
4.2.2 Grupo II .....................................................................07
4.2.3 Grupo III ....................................................................07
4.3 Ocupação de risco extraordinário .................................07
4.3.1 Grupo I ......................................................................07
4.3.2 Grupo II. ....................................................................08
4.4 Ocupação de risco pesado ...........................................08
5 ELEMENTOS DO SISTEMA ...........................................09
5.1 Fonte de abastecimento de água .................................09
5.2 Sistema de pressurização ............................................10
5.3 Válvula de governo e alarme e respectiva rede de
alimentação ........................................................................11
5.4 Sistema de distribuição ................................................12
5.4.1 Ramais ......................................................................13
5.4.2 Subgerais ..................................................................13
5.4.3 Geral ..........................................................................13
5.4.4 Subidas e descidas ...................................................13
5.4.5 Subida principal .........................................................13
5.4.6 Chuveiros ..................................................................13
5.4.6.1 Chuveiros abertos ..................................................14
5.4.6.2 Chuveiros automáticos ...........................................14
6 FATORES QUE INFLUENCIAM NO DESEMPENHO DO
CHUVEIRO ........................................................................18
6.1 Distâncias entre ramais e entre chuveiros nos ramais .18
6.2 Distâncias entre chuveiros e elementos estruturais ......18
6.2.1 Colunas .....................................................................18
6.2.2 Vigas .........................................................................19
6.3 Posicionamento dos chuveiros em relação ao teto .......20
6.3.1 Para teto horizontal ...................................................20
6.3.2 Para tetos inclinados .................................................20
6.3.3 Para tetos curvos .......................................................20
6.4 Espaço livre abaixo dos elementos ..............................21
6.4.1 Mercadorias ...............................................................21
6.4.2 Divisórias fixas ou móveis .........................................21
6.4.3 Luminárias e dutos ....................................................22
6.5 Limitações da área de cobertura dos chuveiros ...........22
6.5.1 Para ocupações de risco leve ....................................22
6.5.2 Para ocupações de risco ordinário ............................23
6.5.3 Para ocupações de risco extraordinário ....................23
6.5.4 Para ocupações de risco pesado ..............................23
7 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE CHUVEIROS
AUTOMÁTICOS .................................................................23
7.1 Dimensionamento por tabela ........................................23
7.2 Dimensionamento por cálculo hidráulico ......................32
8 MATERIAIS E COMPONENTES UTILIZADOS NO
SISTEMA ............................................................................46
8.1 Tubulações ...................................................................46
8.1.1 Tubulações aparentes ...............................................47
8.1.2 Tubulações enterradas ..............................................47
8.2 Suportes .......................................................................47
9 BIBLIOGRAFIA ................................................................50
ANEXOS:
Mais tarde Henry Parmelter, produziu um sprinkler que foi o primeiro a ser
aceito comercialmente, sendo este o primeiro sprinkler a ser reconhecido pelas
seguradoras. Quando então, em 1922, foi lançado pela Grinnell um chuveiro com
ampola de vidro com a característica de eliminar os problemas de corrosão
gerados nos modelos de metal. A partir daí, houve uma série de pesquisas
contínuas no sentido de aperfeiçoar e conseqüentemente melhorar a eficiência
desse sistema, atualmente, resultando no reconhecimento do sistema de
chuveiros automáticos, como o mais importante sistema de proteção contra
incêndio existente.
2.INTRODUÇÃO
Este sistema consiste em uma rede de tubulação fixa, contendo água sob
pressão de forma permanente, na qual estão instalados chuveiros automáticos
em seus ramais. O sistema é controlado em sua entrada, por uma válvula
governo cuja função é soar automaticamente um alarme quando da abertura de
um ou mais chuveiros disparados pelo incêndio. Os chuveiros automáticos
realizam de forma simultânea a detecção, alarme e combate ao fogo. O emprego
deste tipo de sistema é recomendado em locais onde não há risco de
congelamento da água na tubulação do sistema; o agente extintor em questão
somente é descarregado nos chuveiros ativados pela ação do fogo.
- edificios residenciais;
- escolas(salas de aula);
- escritórios (incluindo Centro de Processamento de Dados);
- hospitais;
- hotéis e motéis;
- e outros.
4.2.1 Grupo I
- acumuladores(fabricação);
- carvão e coque (local de revenda);
- confecções;
- couros(curtumes e artigos);
- destilarias de bebidas alcoólicas;
- outros;
- açúcar(refinaria);
- artefatos de papel(fabricação);
- aviões(montagem, excluindo hangares);
- colas não-inflamáveis(fabricação);
- cortiça (artigos);
- cosméticos(fabricação sem inflamáveis);
- outros;
4.3.1 Grupo I
Ocupações ou partes das ocupações isoladas , onde empregam-se líquidos
inflamáveis e/ou combustíveis de moderada a substancial quantidade, tais como:
- colas inflamáveis(fabricação);
- espuma de borracha(artigos e fabricação);
- fluidos hidráulicos combustíveis(áreas de utilização)
- fogos de artifício(fabricação);
- fósforos(fabricação); e outros.
4.3.2 Grupo II
- asfalto (usina);
- isqueiros (área de enchimento de gases);
- líquidos inflamáveis;
- nitrocelulose(fabricação);
- solventes(limpeza, banhos, decapagem);
- e outros.
NOTA: Enquanto não houver norma brasileira sobre ocupações de risco pesado ,
devem ser obedecidas as seguintes normas:
NFPA 231 -Indoor general storage;
NFPA 231 C- Rack storage of materials;
NFPA 231 D-Storage of rubber tires;
NFPA 231 E-Storage of baled cotton;
NFPA 231 F-Roll paper's groge;
NFPA 30 -Flamable and combustible liquids code.
5. ELEMENTOS DO SISTEMA
- Sistema de pressurização;
- Rede de distribuição.
- reservatório elevado;
- reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo , semi-enterrado
ou subterrâneo , piscinas açudes , represas, rios , lagos e lagoas com uma ou
mais bombas de incêndio. 0 ponto de tomada de sucção da bomba de incêndio
para esse tipo de reservatório, deve ser localizado ao fundo deste reservatório
para garantir uma capacidade efetiva;
- tanque de pressão.
Elas devem ser diretamente acopladas, por meio de luva elástica a motores
elétricos ou diesel , sem interposição de correias ou correntes. Também , devem
possuir dispositivo para partida automática pela queda de pressão hidráulica na
rede do sistema de chuveiros.
Essa rede de tubulações possui nomes especiais para cada parte que a
compõe, sendo estes:
5.4.1 Ramais
5.4.2 Subgerais
5.4.3 Geral
5.4.6 Chuveiros
São aqueles que não possuem elemento termo sensível ou qualquer outro
tipo de elemento que obstrua a passagem de água. Portanto são empregados
nos sistemas dilúvio e destinados à proteção de ocupações de risco
extraordinário e risco pesado.
Chuveiros com elemento termo sensível tipo solda eutética - este tipo
de chuveiro automático opera a partir do derretimento de uma liga de metal com
ponto com ponto de fusão preestabelecido. Entende-se por solda eutética como
sendo o resultado da liga( mistura ) de dois ou mais metais que têm o
ponto de fusão mais baixo possível. Normalmente são utilizados para confecção
da liga metais como o estanho, chumbo, cádmio e bismuto , pois possuem pontos
de fusão bem definidos. Este tipo de chuveiro é demonstrado pela figura abaixo.
A distância mínima entre chuveiros deve ser de 1,80 m, para evitar que a
atuação de um chuveiro não venha a retardar a atuação do adjacente. Em caso
de ser necessária a redução desta distância mínima, deve-se utilizar anteparos
de material não-combustível entre os chuveiros. Estes anteparos devem medir,
no mínimo, 0,20 m de largura por 0, 15 m de altura, com o topo entre 0,05 m e
0,08 m acima do defletor do chuveiro.
6.2.1 Colunas
6.2.2 Vigas
6.4.1 Mercadorias
A área máxima para tetos lisos e construídos por vigas e nervuras deve ser
2 2
de 18,6 m para chuveiros dimensionados por tabela e 21 m para chuveiros
hidraulicamente calculados. Para teto de madeira a área de cobertura máxima
deve ser de 12 m2 e para tetos de telhas apoiadas em estruturas combustíveis ou
não-combustíveis, bem como em tetos em forma de colméia a área máxima de
cobertura é de 15,6 m2.
6.5.2 Para ocupações de risco ordinário
Para efeito de cálculo por tabela a área de cobertura máxima deve ser de
2 2
8,4 m e 9,3 m para chuveiro calculado hidraulicamente em relação todos os
tubos de construção
Observação:
- NFPA;
- FOC;
- ABNT.
Observações:
2
a) Para áreas com no máximo 75m a distância entre a parede e o chuveiro
pode ser de até 2,70 m, para risco leve desde que seja respeitada a área máxima
de cobertura permitida por chuveiro.
b) Deve ser de 1,80 m a distância mínima entre chuveiros para não permitir
que um chuveiro, quando acionado, retarde a ação do adjacente. Caso não seja
possível cumprir tal distância mínima, deve ser utilizado um anteparo , entre os
chuveiros , constituído de material não-combustível.
- área de cobertura = C x L
Onde:
VR = VF x TM
Onde:
VR = volume do reservatório, em L;
VF = vazão final, em L/min;
Passo 1:
Passo 2:
Passo 4:
Passo 5:
Passo 6:
-ramais = 3,70 m
-chuveiros = 3,20 m
Passo 7:
Passo 8:
Passo 10:
Passo 11:
Passo 13:
a) densidade, em mm/min;
b) área de aplicação, em m2;
c) demanda adicional para hidrantes(caso seja necessário); e
d) dados sobre abastecimento de água.
Observações
2
a) Para áreas com no máximo 75m a distância entre a parede e o chuveiro
pode ser de até 2,70 m, para risco leve desde que seja respeitada a área máxima
de cobertura permitida por chuveiro.
b) Deve ser de 1,80 m a distância mínima entre chuveiros para não permitir
que um chuveiro, quando acionado, retarde a ação do adjacente.
Caso não seja possível cumprir tal distância mínima, deve ser utilizado um
anteparo, entre os chuveiros, constituído de material não-combustível.
- área de cobertura = C x L
Onde:
Área de aplicação
Área de cobertura por chuveiro
Observação :
Q = vazão, em dm3/min.
Q=K P
onde:
K= fator "K"
P= pressão em bar
p = (Q/K)2
Onde:
Para a determinação do coeficiente "K ", existe uma tabela que especifica
valores desse coeficiente em função do diâmetro nominal do chuveiro. Esta
tabela é apresentada a seguir:
Onde
Q = vazão , em dm3/min;
C = fator de Hazen-Williams;
NOTA:
VR = VF x TM
Onde:
VR volume do reservatório, em L;
Passo 1:
Norma escolhida:ABNT.
Passo 2:
Passo 3:
Passo 5:
A área do pavimento é
44 x 74 = 3256 m2
Passo 6:
- ramais = 3,20 m
- chuveiros = 3,70 m
Passo 7:
- ramais = 3,20 m
- chuveiros 3,70 m
2
3,20 x 3,70 11,84 = 12,00 m
Passo 8:
Passo 9:
Passo 11:
Passo 12:
Passo 13:
3
Q2 = K P 2 = 98,53 dm /min
Passo 15:
Passo 16:
Uma vez que a norma brasileira estabelece que os sistemas devem ser
calculados para uma pressão máxima de 12 bar , deveremos adotar o seguinte
procedimento:
Pressão requerida na GA
Pb = PVGA + J(VGA-bomba)
Características da bomba:
Passo 17:
A capacidade do reservatório:
8.1 Tubulações
- PVC rígido, cimento amianto e poliéster reforçado com fibra de vidro, com
desempenho equivalente aos outros materiais;
- ferro fundido;
- aço-carbono.
8.2 Suportes
9- BIBLIOGRÁFIA