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Testes principais:
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Tem como objetivo determinar se o coletor pode suportar altos níveis de radiação sem falhas (ruptura do
vidro, etc.)
Temperatura ambiente de 20 a 40 °C;
Irradiância no plano do coletor > 1000 W/m2;
Velocidade do ar ambiente < 1 m/s;
Tempo: no mínimo 1 h após atingir as condições de regime permanente;
Todas as entradas do coletor devem ser fechadas, com exceção de uma para permitir a livre expansão
dor ar;
Instalação de um sensor de temperatura no absorvedor (eixo central a 2/3 H);
Observações: degradações, encurtamentos, emanação de gases e distorções.
Ensaio exposição
Indica condições de operação que provavelmente poderiam ocorrer durante a vida útil real do coletor,
permitindo que o mesmo se “acomode”, possibilitando que os ensaios de qualificação forneçam
resultados repetitivos.
Temperatura ambiente > 10 °C;
Irradiância no plano do coletor > 850 W/m2;
Coletor não deve ser cheio com o fluido. Todas as entradas do coletor devem ser fechadas, com exceção
de uma para permitir a livre expansão dor ar;
Coletor deve exposto ao menos durante 30 dias (podem ser não consecutivos) além de mais 30 h nas
condições mínimas de irradiação e em temperaturas maiores que a mínima;
Observações: inspeção visual para danos ou degradações.
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Determina a capacidade do coletor em suportar choques térmicos devido à entrada brusca de fluido a
baixa temperatura em dias ensolarados e quentes.
Temperatura ambiente > 10 °C e irradiância no plano do coletor > 850 W/m2;
Coletor não deve ser cheio com o fluido. Todas as entradas do coletor devem ser fechadas, com exceção
de uma para permitir a livre expansão dor ar e permitir a saída de fluido e a outra conectada via válvula
de bloqueio à fonte de fluido de transferência de calor;
Coletor deve ser mantido em condições abaixo das referidas acima por 1 h antes do teste;
O fluido frio deve ter temperatura < 25 °C e vazão de 0,02 kg/(s.m2) por no mínimo 5 min ou até a
temperatura do absorvedor atingir valor < 50 °C;
Observações: inspeção visual para verificação de fissuras, distorções, deformações, penetração de água
ou perda de vácuo.
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Determina até que ponto o coletor (fechado) resiste à penetração de água devido à chuvas.
O coletor deve ser mantido a uma temperatura mínima de 50 °C através da alimentação de fluido de
transferência de calor ou pela irradiação solar;
Água com temperatura < 30 °C e vazão > 0,05 kg/(s.m2) é pulverizada de todos os lados, durante 4 h;
O coletor deve estar inclinado em relação à horizontal no máximo de 30º ;
Observações: inspeção para verificação da penetração de chuva;
Métodos: pesagem, medição da umidade, e nível de condensação.
Determina até que ponto o coletor resiste ao congelamento e ciclos de congelamento e descongelamento.
Métodos: coletores cheios resistentes ao congelamento e resistentes ao congelamento após drenagem;
Para coletores cheios:
O coletor deve estar inclinado em relação à horizontal no máximo de 30º , conectado e com
alimentação cortada (mantendo-o cheio);
O coletor é instalado em uma câmara fria, operando em ciclos;
A cada ciclo, o coletor é preenchido com água na pressão de operação e mantido a -20 °C durante ao
menos 30 min e alcançar 10 °C durante o descongelamento (que deve ser < 30 min);
O coletor deve ser submetido a 3 ciclos de congelamento/descongelamento.
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Determina até que ponto o coletor, a cobertura transparente e a carcaça do coletor são capazes de resistir
à carga de pressão positiva devido ao efeito do vento e à neve.
Coloca-se sobre o coletor uma lâmina metálica delgada e sobre ela uma estrutura metálica ou de
madeira, suficientemente alta, para conter a quantidade requerida de cascalho ou material similar;
A brita (tipo 2) deve ser pesada e distribuída uniformemente na estrutura;
A pressão é incrementada, em degraus de 250 Pa, até que ocorra uma falha ou seja atingido o valor
especificado do fabricante. O ensaio deve atingir, no mínimo, 1.000 Pa.
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Determina até que ponto as fixações entre a cobertura do coletor e a carcaça do coletor são capazes de
resistir à forças de levantamento causadas pelo vento.
Aplica-se na cobertura do coletor uma força de estiramento equivalente à carga de pressão negativa
especificada;
Aumenta-se a pressão gradativamente até que ocorra a falha;
Métodos: (1) carga aplicada na cobertura através de um conjunto de ventosas e (b) para coletores com
carcaça hermética, aplica-se pressão no seu interior, através de dois buracos abertos na carcaça.
(b)
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Determina até que ponto o coletor pode suportar os efeitos de impactos pesados causados pelo granizo.
Métodos: (1) Bolas de aço são utilizadas para simular o impacto (b) bolas de gelo;
As bolas de aço (150 g) devem ser soltas verticalmente (0,4; 0,6; até 2,0 m de altura enquanto as bolas
de gelo (25 mm de diâmetro e massa de 7,53 g, com velocidade de 23 m/s) são lançadas utilizando um
dispositivo lançador.
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Testes:
Pré condicionamento do coletor: exposto, vazio, durante 5 h com G > 700
W/m2;
Irradiação solar global > 700 W/m2 durante o ensaio;
Irradiação difusa < 30%;
Vazão mássica do fluido de teste: 0,02 kg/(s.m2) de área de abertura do
coletor;
A primeira temperatura do fluido de entrada deverá estar com uma
temperatura Tm ± 3 K da temperatura ambiente (precisão na obtenção de ηo);
O valor máximo da Tm* deverá ser de, pelo menos, 0,09;
Para cada Ti devem ser obtidos pelo menos 4 pontos, dando um total de 16
pontos (antes de depois do meio dia – pontos simétricos).
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1. Determinação da eficiência:
Coletor exposto ao sol, medidas de temperaturas do fluido na entrada e na saída e
vazão.
onde m
& é a vazão mássica do fluido (kg/s); cp é calor específico do fluido (na
temperatura média); To é a temperatura na saída e Ti é a temperatura na entrada.
Outras medidas efetuadas simultaneamente são: radiação solar no plano do
coletor, GT; temperatura ambiente, Ta e velocidade do vento.
Lembrando que o ângulo de incidência θ deve ser mantido , 20º (evitar o uso de
correção para o ângulo de incidência).
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A energia solar interceptada pelo coletor é A.GT (A=AA para área do absorvedor e
A=Aa para área igual a área de abertura). A potência térmica real do coletor solar
será igual a:
Q* = A ⋅ GT ⋅η
t m = ti +
(to − ti )
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Tm* =
(tm − ta )
GT
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ηo
Tm* =
(tm − ta )
GT 31
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ηo
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tm − ta t −t
η = ηo − a1 − a2GT m a
GT GT
Aa
η oA = ηoa
AA
A
a1 A = a1a a
AA
A
a2 A = a2 a a
AA 34
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t −t (t − t )2
Q* = A ⋅ GT ⋅η = A ⋅ GT η o − a1 m a − a2 m a
GT GT
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ηi = 0,71 − 8,75
(Ti − Ta )
FR (τα ) GT
− FRU L
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à partir da equação:
qu′ = FR [S − U L (Ti − Ta )]
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F ′(τα ) − a1
η=1
tm − t a (t − t )2
− a2 m a
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ηo GT GT
Conforme Duffie e Beckman (2006), para converter um termo para outro, podem
ser utilizadas as Eq. a seguir:
−1
A F ′U L
FR (τα ) = F ′(τα )1 + a
2m& c p
−1
AFU
F ′(τα ) = FR (τα )1 − a R L
2m& c p
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Como nas condições de teste θ deve ser mantido < 20º e durante sua operação em
condições reais o ângulo de incidência varia de forma significativa, aplica-se a
seguinte correção:
t m − ta
η = F ′Kτα (τα ) − a1
(t − t )2
− a2 m a
GT GT
onde
(τα )b
Kτα =
(τα )n
é chamado de modificador do ângulo de incidência.
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Kτα = 1 − bo − 1
cos θ
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Assim, a energia solar efetivamente absorvida por um coletor será dada por:
1 + cos β 1 − cos β
S = I b Rb Kτα ,b (τα )n + I d Kτα ,d (τα )n + ρ g IKτα ,g (τα )n
2 2
1 + cos β 1 − cos β
S = I b Rb (τα )b + I d (τα )d + ρ g I (τα )g
2 2
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3. Constante de tempo:
Determinação da capacidade térmica do coletor em termos da
constante de tempo.
A constante de tempo é definida como o tempo necessário para
que o fluido saindo do coletor mude para (1-1/e) = (0,632) da
variação total desde seu valor inicial até o último valor, após a
aplicação de uma mudança tipo degrau na radiação incidente ou
na temperatura do fluido na entrada.
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Condições de teste:
a) Operando o coletor em condições de regime quase permanente, com
a temperatura do fluido na entrada igual ou muito próxima da
temperatura ambiente, o coletor é sombreado abruptamente ou é
reposicionado ou
b) Operar o coletor à noite e impor uma mudança de sua temperatura
de entrada desde a condição bem acima da temperatura ambiente
até a temperatura ambiente.
A constante de tempo é determinada como:
To,t − Ti 1
= = 0,368
To,inicial − Ti e
onde To,t é a temperatura de saída no tempo t e To,inicial é a
temperatura de saída quando a radiação foi interrompida.
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To ,t − 28 1
= = 0,368
62 − 28 e
To ,t ≈ 40.5°C
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Absorvedores longos,
estreitos e planos montados
dentro de tubos de vidro
com vácuo.
d) Tubo e aleta simples com
selos metal-vidro nas
extremidades;
e) Tubo em U;
f) Tipo tubo de calor. A
porção do tubo de calor em
contato com a aleta é o
vaporizador. O
condensador é uma parte
mais curta com bom
contato térmico com o tubo
através do qual o fluido a
ser aquecido é bombeado.
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