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Será que chegamos a um ponto onde o culto à imagem acaba sendo prioritário, em

detrimento à própria saúde?

Ter boa aparência física e facial, são elementos fundamentais para “integrar” uma
sociedade que impõe e dita as regras dos mais altos padrões de beleza. Isso se torna requisito
primordial, e consequentemente leva o ser humano a recorrer aos mais diversos meios de
procedimentos estéticos em busca da tão desejada perfeição. Uma boca grande, lábios carnudos,
seios e bumbum durinhos e empinados, barriga sequinha, corpo sarado e medidas que se
equiparam a modelos, são essas as principais armas da beleza essencial.
Algumas pessoas não se contentam com a maneira de como vieram ao mundo, embora
tenham herdado em sua genética, traços mais belos que aqueles impostos pela sociedade da
qual faz parte. A insatisfação é recorrente e isso faz com que o indivíduo se torne compulsivo,
sujeitando-se a altos riscos em sua saúde e que mais tarde trará complicações e poderá leva-lo
a morte. O que se prima é o culto à imagem, a imagem “perfeita” e que na maioria da vezes
essa perfeição se adversa com aquilo que se tem por objetivo. Na tentativa de contornar a
genética, muitas pessoas não alcançam seu propósito e consequentemente aparecem várias
complicações que as deixam deformadas, com graves problemas de saúde e até mesmo o óbito.
A forma natural não tem mais valor, para satisfazer o ego, as técnicas de beleza exercem
um papel mediador em tudo, desde a escolha das vestimentas, sapatos, acessórios e até mesmo
a maquiagem que incrementa e transforma, mesmo sendo uma beleza artificialmente
perceptível, o que importa é a simpatia adquirida através dos exageros pela vaidade de avantajar
a formosura que se quer transmitir.

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