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HARDWARE
Processador, memória, disco rígido e placa de rede
HARDWARE
Processador, memória, disco rígido e placa de rede
Trabalho destinado ao professor Luiz Forte, da disciplina
de Sistemas Operacionais de Redes I, do curso
Subsequente em Redes de Computadores, realizado
pelos alunos Andréa Soares Santos e Gabriel Souza
Santos, do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia.
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1.2. Núcleos
Processador multinúcleo (múltiplos núcleos, do inglês multicore) é o que
tem dois ou mais núcleos de processamento (cores) no interior de um único chip.
Estes dois ou mais núcleos são responsáveis por dividir as tarefas entre si, ou seja,
permitem trabalhar em um ambiente multitarefa. Em processadores de um só
núcleo, as funções de multitarefa podem ultrapassar a capacidade da CPU, o que
resulta em queda no desempenho enquanto as operações aguardam para serem
processadas. Em processadores de múltiplos núcleos o sistema operacional trata
cada um desses núcleos como um processador diferente. Na maioria dos casos,
cada unidade possui seu próprio cache e pode processar várias instruções quase
simultaneamente. Adicionar novos núcleos de processamento a um processador
(único encapsulamento) possibilita que as instruções das aplicações sejam
executadas em paralelo, como se fossem 2 ou mais processadores distintos.
Os dois núcleos não somam a capacidade de processamento, mas
dividem as tarefas entre si. Por exemplo, um processador de dois núcleos com clock
de 1.8 GHz não equivale a um processador de um núcleo funcionando com clock de
3.6 Ghz, e sim dois núcleos 1,8GHZ operando em paralelo. O termo multinúcleo ou
multicore (como é popularmente conhecido), são por vezes utilizados para descrever
arquiteturas multicore com um número particularmente elevado de núcleos (dezenas
ou centenas).
O surgimento dos processadores multicore, tornou-se necessário
principalmente devido a missão cada vez mais difícil de resfriar processadores
singlecore (processadores de apenas um núcleo) com clocks cada vez mais altos;
devido a concentração cada vez maior de transistores cada vez menores em um
mesmo circuito integrado. E além dessa e outras limitações dos processadores
singlecore, existe a grande diferença entre a velocidade da memória e do
processador, aliada à estreita banda de dados, que faz com que aproximadamente
75 por cento do uso do microprocessador seja gasto na espera por resultados dos
acessos à memória.
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1.3. Clock
O clock é o número de ações (ou "pulsos de clock") que o processador
consegue executar por segundo. As ações podem ser escrever algo na RAM, ler
algo da RAM, dar uma ordem para o armazenamento, etc.
Um computador que fizesse uma ação por segundo teria clock de um
hertz (1 Hz). Mas os processadores atuais têm clocks de cerca de 2 GHz. Isso
significa que eles são capazes de realizar cerca de dois bilhões de pulsos de clock
por segundo. Ou seja, nos cerca de 250 milissegundos que um piscar de olhos leva,
o processador consegue realizar cerca de 500 milhões de ações.
O clock é o indicador mais imediato da "velocidade" de um processador:
obviamente, quanto mais pulsos de clock ele fizer por segundo, mais rápido ele
conseguirá terminar a lista de ações necessárias para abrir um programa, por
exemplo.
2. MEMÓRIA
Na computação, memória refere-se aos circuitos integrados de hardware
de computador que armazenam informações para uso imediato em um computador.
A memória do computador opera em alta velocidade, por exemplo, memória de
acesso aleatório (RAM), como uma distinção do armazenamento que fornece
informações de acesso lento, mas oferece capacidades mais altas. Se necessário, o
conteúdo da memória do computador pode ser transferido para o armazenamento
secundário.
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esgota completamente o espaço disponível na Memória Física. Neste caso, a
Memória Virtual acaba se tornando uma extensão da Memória Física.
2.2. Barramento
Barramento é um conjunto de linhas de comunicação que permitem a
interligação entre dispositivos, como a CPU, a memória e outros periféricos.
São as linhas de transmissão que transmitem as informações entre o
processador, memória e todos os demais periféricos do computador.
Este volume, expresso em bits, corresponde ao número de linhas físicas
nas quais os dados são enviados simultaneamente. Uma cobertura de 32 fios
permite, assim, transmitir 32 bits em paralelo. Fala-se de largura, para designar o
número de bits que um canal pode transmitir simultaneamente.
A velocidade do barramento também é definida pela sua frequência (expressa em
Hertz), ou seja, o número de pacotes de dados enviados ou recebidos, por segundo.
Falamos de ciclo para designar cada envio ou recepção de dados. Desta maneira, é
possível conhecer a velocidade máxima do canal (ou taxa de transferência máxima),
ou seja, a quantidade de dados que ele pode transportar por unidade de tempo,
multiplicando a sua largura pela sua frequência.
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3. DISCO RÍGIDO
3.1.1. IDE/ATA
ATA, um acrônimo para a expressão inglesa Advanced Technology
Attachment, é um padrão para interligar dispositivos de armazenamento, como
discos rígidos e drivers de CD-ROMs, no interior de computadores pessoais. Este
padrão apenas suporta cabos até 19 polegadas (450 mm), embora possam ser
adquiridos cabos de maior comprimento, e é a forma menos dispendiosa e mais
comum para este efeito.
3.1.3. SCSI
SCSI, acrônimo de Small Computer System Interface, é uma tecnologia
que permite ao usuário conectar uma larga gama de periféricos, tais como discos
rígidos, unidades CD-ROM, impressoras e scanners. Características físicas e
elétricas de uma interface de entrada e saída projetadas para se conectarem e se
comunicarem com dispositivos periféricos são definidas pelo SCSI.
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origem ao fato de estes discos serem criados originalmente para operar com canais
de fibra óptica. Embora também possa trabalhar com cablagem de cobre.
3.1.6. SSD
SSD, acrônimo para Solid-State drive, que significa unidade de estado
sólido, é um tipo de dispositivo sem partes moveis para armazenamento não volátil
de dados digitais. Tipicamente são construídos em torno de um circuito integrado
semicondutor, o qual é resposavel pelo armazenamento, diferentemente dos
sistemas magnéticos, ou óticos. Alguns dos dispositivos mais importantes usam
memória RAM, e há ainda os que usam memória flash. A única desvantagem ainda
é o alto custo para o usuário final.
3.2. Velocidade
A velocidade de rotação denota o tempo que o disco leva para procurar e
acessar os dados embaralhados no disco. Quanto maior a velocidade, mais rápido é
o acesso. Até pouco tempo atrás, o padrão era de 5.400 RPM (rotações por minuto)
para computadores de mesa (desktop) e 4.200 RPM para notebooks. Hoje, é até
difícil encontrar esses discos à venda, pois o padrão tornou-se de 7.200 RPM, que
chega a ser até 40% mais rápido. Os notebooks atuais costumam vir com discos de
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5.400 RPM e, modelos maiores e mais caros de portáteis, com discos de 7.200
RPM.
3.3. Componentes
A figura acima mostra um HD visto por baixo e por cima. Note que a parte
inferior contém uma placa com chips. Trata-se da placa lógica, um item muito
importante para o funcionamento do HD.
A placa lógica contém chips responsáveis por diversas tarefas. O mais
comum é conhecido como controladora, pois gerencia uma série de itens do HD,
como a movimentação dos discos e das cabeças de leitura/gravação, o envio e
recebimento de dados entre os discos e o computador, e até rotinas de segurança.
Outro dispositivo comum à placa lógica é um pequeno chip de memória
conhecido como buffer. Cabe a ele a tarefa de armazenar pequenas quantidades de
dados durante a comunicação com o computador. Como esse chip consegue lidar
com os dados de maneira mais rápida que os discos rígidos, ele agiliza o processo
de transferência de informações. No momento em que este artigo era escrito no
InfoWester, era comum encontrar HDs que possuíam buffers de 2 MB e 8 MB.
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3.4. RAID
Foi originalmente denominado de "Redundant Array of Inexpensive
Drives" (Conjunto Redundante de Discos Baratos). Com o tempo, numa tentativa de
dissociar o conceito de "discos baratos", a indústria reviu o acrônimo para
"Redundant Array of Independent Disks" (Conjunto Redundante de Discos
Independentes). [1]
RAID é um meio de se criar um subsistema de armazenamento composto
por vários discos individuais, com a finalidade de ganhar segurança -- por meio da
redundância de dados -- e desempenho. Popularmente, RAID seriam dois ou mais
discos (por exemplo, HD ou disco rígido e até SSD) trabalhando simultaneamente
para um mesmo fim, por exemplo, citando o exemplo de RAID 1 logo abaixo, serviria
como um espelhamento simples, rápido e confiável entre dois discos, para se fazer
uma cópia idêntica de um disco em outro.
O RAID oferece segurança e confiabilidade por meio da adição de
redundância. Se um disco falhar, o outro continua funcionando normalmente e o
usuário nem percebe diferença. O administrador é avisado pelo sistema e substitui o
disco que falhou. Apesar disso, o RAID não protege contra falhas de energia ou
erros de operação ou contra a falha simultânea dos dois discos. Falhas de energia,
código errado de núcleo ou erros operacionais podem danificar os dados de forma
irrecuperável. Por este motivo, mesmo usando-se o RAID não se dispensa a
tradicional cópia de backup.
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3.4.1. RAID 0 (Striping)
RAID-0.
No striping, ou distribuição, os dados são subdivididos em segmentos
consecutivos (stripes, ou faixas) que são escritos sequencialmente através de cada
um dos discos de um array, ou conjunto. Cada segmento tem um tamanho definido
em blocos. A distribuição, ou striping, oferece melhor desempenho comparado a
discos individuais, se o tamanho de cada segmento for ajustado de acordo com a
aplicação que utilizará o conjunto, ou array.
Há problemas de confiabilidade e desempenho. RAID-0 não terá
desempenho desejado com sistemas operacionais que não oferecem suporte a
busca combinada de setores. Uma desvantagem desta organização é que a
confiança se torna geometricamente pior. Um disco SLED com um tempo médio de
vida de 20.000 horas será 4 vezes mais seguro do que 4 discos funcionando em
paralelo com RAID 0 (admitindo-se que a capacidade de armazenamento somada
dos quatro discos for igual ao do disco SLED). Como não existe redundância, não há
confiabilidade neste tipo de organização.
Vantagens:
acesso rápido as informações
custo baixo para expansão de memória.
Desvantagens:
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caso algum dos setores de algum dos HDs venha a apresentar perda
de informações, o mesmo arquivo que está dividido entre os mesmos setores dos
demais HDs não terão mais sentido existir, pois uma parte do arquivo foi corrompida,
ou seja, caso algum disco falhe, não tem como recuperar;
não tem espelhamento;
RAID-1.
RAID-1.
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RAID-1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento de disco,
também conhecido como mirror. Para esta implementação são necessários dois
discos ou mais. O funcionamento deste nível é simples: todos os dados são
gravados em discos diferentes; se um disco falhar ou for removido, os dados
preservados no outro disco permitem a não descontinuidade da operação do
sistema.
Vantagens:
caso algum setor de um dos discos venha a falhar, basta recuperar o
ocorrer no HD).
Desvantagens:
custo relativamente alto se comparado ao RAID 0;
ocorre aumento no tempo de escrita;
Tem espelhamento;
3.4.3. RAID 2
O RAID 2 surgiu no final dos anos 80, quando os HDs ainda não
possuíam checagem de erros. Assim, pode-se dizer que o RAID 2 é similar ao RAID
0, mas possuindo algoritmos de Hamming ECC (Error Correcting Code),[4] que é a
informação de controle de erros, no lugar da paridade. Além disso, pode-se ter
várias configurações, como 10 discos normais + 4 discos somente para ECC. Este
fato possibilita uma proteção adicional, porém o RAID 2 ficou obsoleto pelas novas
tecnologias de disco já possuírem este tipo de correção internamente. O RAID 2
origina uma maior consistência dos dados se houver queda de energia durante a
escrita. Baterias de segurança e um encerramento correto podem oferecer os
mesmos benefícios.
Vantagem:
usa ECC, diminuindo a quase zero as taxas de erro, mesmo com falhas
de energia.
Desvantagens:
Hoje em dia, há tecnologias melhores para o mesmo fim.
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Dependendo da configuração e necessidade da empresa, era
necessário a mesma quantidade de discos ECC para discos normais, isto é,
desperdício de espaço que poderia ser usado para dados.
3.4.4. RAID 3
RAID-3.
O RAID 3 é uma versão simplificada do RAID nível 2. Nesse arranjo, um
único bit de paridade é computado para cada palavra de dados e escrito em um
drive de paridade. À primeira vista, pode parecer que um único bit de paridade dá
somente detecção de erro, e não correção de erro. Para o caso de erros aleatórios
não detectados, essa observação é verdadeira. Todavia, para o caso de uma falha
de drive, ela provê correção total de erros de um bit, uma vez que a posição do bit
defeituoso é conhecida. Se um drive falhar, o controlador apenas finge que todos os
seus bits são "zeros". Se uma palavra apresentar erro de paridade, o bit que vem do
drive extinto deve ter sido um "um", portanto, é corrigido.
A fim de evitar o atraso em razão da latência rotacional, o RAID 3 exige
que todos os eixos das unidades de disco estejam sincronizados. A maioria das
unidades de disco mais recentes não possuem a opção de sincronização do eixo, ou
se são capazes disto, faltam os conectores necessários, cabos e documentação do
fabricante.
Vantagens:
leitura rápida;
escrita rápida;
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Desvantagem:
Montagem difícil via software.
3.4.5. RAID 4
O RAID 4 funciona com três ou mais discos iguais. Um dos discos guarda
a paridade (uma forma de soma de segurança) da informação contida nos discos.
Se algum dos discos avariar, a paridade pode ser imediatamente utilizada para
reconstituir o seu conteúdo. Os discos restantes, usados para armazenar dados, são
configurados para usarem segmentos suficientemente grandes (tamanho medido em
blocos) para acomodar um registro inteiro. Isto permite leituras independentes da
informação armazenada, fazendo do RAID 4 um array perfeitamente ajustado para
ambientes transacionais que requerem muitas leituras pequenas e simultâneas.
O RAID 4 assim como outros RAID's, cuja característica é utilizarem
paridade, usam um processo de recuperação de dados mais envolvente que arrays
espelhados, como RAID 1. Este nível também é útil para criar discos virtuais de
grande dimensão, pois consegue somar o espaço total oferecido por todos os
discos, exceto o disco de paridade. O desempenho oferecido é razoável nas
operações de leitura, pois podem ser utilizados todos os discos em simultâneo.
Sempre que os dados são escritos no array, as informações são lidas do
disco de paridade e um novo dado sobre paridade deve ser escrito para o respectivo
disco antes da próxima requisição de escrita ser realizada. Por causa dessas duas
operações de I/O, o disco de paridade é o fator limitante do desempenho total do
array. Devido ao facto do disco requerer somente um disco adicional para proteção
de dados, este RAID é mais acessível em termos monetários que a implementação
do RAID 1.
Vantagens:
taxa de leitura rápida;
possibilidade do aumento de área de discos físicos.
Desvantagens:
taxa de gravação lenta;
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3.4.6. RAID 5 (Distributed parity)
RAID-5.
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Ao usar 8 HDs de 20 GB cada um, em RAID 5, em um total de 160 GB de
dados, teremos 20 GB de paridade (capacidade de 1 HD) e 140 GB disponíveis.
Vantagens:
maior rapidez com tratamento de ECC;
Desvantagem:
sistema complexo de controle dos discos.
Desvantagens:
precisa de N+2 HDs para implementar por causa dos discos de
paridade;
escrita lenta;
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Pratos e motor: esse é o componente que mais chama a atenção. Os
pratos são os discos onde os dados são armazenados. Eles são feitos de alumínio
(ou de um tipo de cristal) recoberto por um material magnético e por uma camada de
material protetor. Quanto mais trabalhado for o material magnético (ou seja, quanto
mais denso), maior é a capacidade de armazenamento do disco. Note que os HDs
com grande capacidade contam com mais de um prato, um sobre o outro. Eles ficam
posicionados sob um motor responsável por fazê-los girar. Para o mercado de PCs,
é comum encontrar HDs que giram a 7.200 rpm (rotações por minuto), mas também
há modelos que alcançam a taxa de 10 mil rotações, tudo depende da evolução da
tecnologia. Até pouco tempo atrás, o padrão do mercado era composto por discos
rígidos que giram a 5.400 rpm. Claro que, quanto mais rápido, melhor;
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entre ambos é extremamente pequena. A "comunicação" ocorre pelos já citados
impulsos magnéticos;
Note que o trabalho entre esses componentes precisa ser bem feito. O
simples fato da cabeça de leitura e gravação encostar na superfície de um prato é
suficiente para causar danos a ambos. Isso pode facilmente ocorrer em caso de
quedas, por exemplo.
4. PLACA DE REDE
Uma placa de rede (também chamada adaptador de rede ou NIC, sigla de
Network Interface Card, em inglês) é um dispositivo de hardware responsável pela
comunicação de um computador em uma rede de computadores.[1]
A placa de rede controla o envio e recebimento de dados de um
computador conectado a uma rede, através de ondas eletromagnéticas (Wi-Fi),
cabos metálicos ou cabos de fibra óptica. Cada arquitetura de rede pode exigir um
tipo específico de placa de rede, como as redes em anel do tipo Token Ring e as
redes Ethernet.
Além da arquitetura usada, as placas de rede à venda no mercado
diferenciam-se também pela taxa de transmissão, cabos suportados e barramento
utilizado (PCI, PCI Express, USB ou Thunderbolt (interface)). Com o avanço da
padronização e da miniaturização de componentes eletrônicos, as placas de rede
passaram a se tornar peça integrada da placa-mãe dos computadores mais
modernos, algumas vezes soldadas diretamente ou conectadas através de um
conector Mini-PCIe discreto. Alguns computadores modernos já saem de fábrica
sem placa de rede cabeada, limitando-se à conexões sem fios. [2] Dessa forma,
placas de rede dedicadas, como as com conector PCI, tornaram-se um item restrito
aos datacenters e servidores.
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4.1. velocidade
Quanto à taxa de transmissão, temos placas Ethernet variando de 10
Mbps a 10 Gbps (10000 Mbps). Placas Ethernet de 10 Mbps requerem cabos de par
trançado de categoria 3 ou 5, ou então cabos coaxiais. Já para uma placa a partir de
100 Mbps, o requisito mínimo a nível de cabeamento são cabos de par trançado
blindados nível 5. Placas compatíveis com o padrão InfiniBand suportam
[3]
velocidades de até 200 Gbps e requerem um cabeamento especial de fibra óptica.
Placas que trazem encaixes para mais de um tipo de cabo são chamadas
placas combo. A existência de 2 ou 3 conectores serve apenas para assegurar a
compatibilidade da placa com vários cabos de rede diferentes. Esta funcionalidade,
porém, tornou-se obsoleta e é pouco vista em placas mais recentes, dada a
ubiquidade do padrão RJ45 e as redes Ethernet.
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5. BIBLIOGRAFIA
barramento do computador. (03 de JULHO de 2017). Acesso em 25 de AGOSTO de 2019, disponível
em ccm: https://br.ccm.net/contents/368-barramento-de-computador
Globo.com. (05 de JUNHO de 2013). entenda qual a diferença entre computadores de 32 e 64 bits.
Acesso em 25 de AGOSTO de 2019, disponível em techtudo:
https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/entenda-qual-e-diferenca-entre-
computadores-de-32-e-64-bits.html
memória física vs memória virtual. (21 de JANEIRO de 2011). Acesso em 25 de AGOSTO de 2019,
disponível em bloghardwaremicrocamp: http://bloghardwaremicrocamp.com.br/sem-
categoria/memoria-fisica-vs-memoria-virtual/
PLACA DE REDE. (24 de ABRIL de 2019). Acesso em 25 de AGOSTO de 2019, disponível em WIKIPÉDIA:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_de_rede
tipos de disco rígido. (s.d.). Acesso em 25 de AGOSTO de 2019, disponível em timeline hard drive:
https://sites.google.com/site/timelineharddrive/tipos-de-discos-rigidos
UOL. (24 de julho de 2007). Aposte na velocidade de rotação do HD para turbinar seu computador.
Acesso em 25 de AGOSTO de 2019, disponível em UOL notícias tecnologia:
https://tecnologia.uol.com.br/guia-produtos/todos/2007/07/24/ult2880u387.jhtm
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