A evolução rápida das tecnologias modificou a nossa relação às imagens, o uso, a
apreensão, a disseminação. Uma desmaterialização avança a par da sua reprodução maciça.
“O seu acesso tornou-se de uma facilidade espantosa. São “virais”, “memes” As imagens consomem-se, proliferam a grande velocidade. Capazes de substituir outros meios, “valem mais que” e desmultiplicam-se, traduzem, repetem. As imagens são plásticas, não se resumem a uma restituição do referente original Usam os códigos de todas as épocas, de todos os tempos. Mas certas imagens parecem não usar códigos, ligam-se quanticamente, não dependem de cabos, sinais wireless ou códigos. Não se podem ver, observar, Mudam a nossa percepção do mundo. Numérica, digital, analógica, quântica. Emaranhadas, entrelaçadas, (qd, ligadas, mesmo quando os objectos estão separados por milhões de anos luz Einstein chamou-lhe acção fantasmagórica à distância. Pequenas partículas de energia, capazes de viajar sozinhas pelo universo, mas ligadas, entrelaçadas de alguma forma, Uma internet quântica, mais ráipad do que a luz. Viajam, usam o, no vazio do espaço Usam canais de distribuição ainda impossíveis, escapam às equações, Duas ou mais, grupos, imagens conectam-se, independentemente da distancia. Intensas interacções transmitem entre elas em certas condições e permitem o transporte de, observar, ler, ver intervem na imagem, transforma-a modifica-a Independentemente do estado de cada uma, que não se pode descrever, mas globalmente alguma coisa acontece, imaterial e material enterlaçam-se De que natureza é esta imagem, incerta, pode estar em qualquer lugar, com toda a gama de possibilidades. Estão lá mesmo qd não as podemos ver. Existem juntas A imagem poe-se como problema