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3* EDIGAO ae Uma Abordagem Biopsicossocial Te | PEICOLOGIA OA SAUDE Uma Abordagem Biopsicossocial Richard 0. Straub University of Michigan. Dearbora versio impressa desta obra: 2014 ‘Tradugao: Ronaldo Cataldo Costa Revisio téenica desta edigde: Beatriz Shayer 2014 Obra originalmente publicada sob o titulo Health Psychology: A Biopsychosocial Approach, 3rd Edition ISBN 9781129216325 First published in the United States by Worth Publishers, New York. Copyright © 2012 by Worth Publishers: All rights reserved. Gerente editorial Leticia Bispo de Lima Colaboraram nesta edigao Editors Claudia Bittencourt Capa sobre arte original Marcio Monticelli Preparagao de original Juca Neves da Silva Leitura final Lisandra Pedruzzi Picon Editoragao eletronica Armazém Digital® Fditoracio Fletrénica ~ Roberto Carlos Moreira Vieira Reservados todos os dircitos de publicssi0,em lingus portugusss, 3 ARTMED EDITORA LTDA., uma empresado GRUPO A EDUCAGAOS.A. Av, Jeronimo de Ornelas, 670 Santana 99040.340— Porto Alegre — RS Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070 £ proibids a duplcasao ow eprodusao deste volume, no todo ox em part, sb quniaqter formes ou por queiner meive (tronic, mecinion, rareqso, {otocipia,disrbuicao ma Web e tos) sem permissio expresa di Editors SkO PAULO ‘Av Embaixador Macedo Soares, 10.735 Pavhao 5 Cond. Espace Center ~ Vila Anasticio 05095-0135 ~ Sao Palo - SP Fnes(11) 3665-1100 ~ Fan (11) 3667-1239 SAC 0800 703-3444 —ewwigrupon.com.br IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL a= Apo so (Outros fate. nes Manejo do estrese Exercios. a Terapine de relncment - Biofeedback. z a : Toray copniton. Parte 3 Comportamento e satide 6 Permanecendo saudavel: prevencao primavia e psicologia positiva.. Sade ¢ comportamento, “eoris sobre ocomportamento de sade mrovsoono Sono saudavel.. a Promovende fais «comunidades saudives Educacao pita. aside comunitira Estruuragao de mensagens.. Promavende locas de abst sande z Psicologia positivae forescimento . Aosta sade neureenderinacre rn - Fatores psicstocase loresiment isle nn 171 Aspecos do lorescimento pico ged nn aa 7 Nutrigao, obesidade e transtornos daalimentacéo.. Nutrigio: comendo osalimentos certs... oes 180 Alimentaga saudivel eadesto a uma dita saudve. 180 Dieta doencas: Determinagio do peso: comendo a quantidade certa Taxa metabolic sal consiMO 46 CAH Mhipotese dose point wee ee Asbivesbilogias da regula do peso z Ohesidade: fitos bisicos Os isos da obesidade nnn : ‘O modelo biopsicossocial da obesidade.... Fate biol gk esannnnnnnennnannn Fatores prosaic ‘Teitamento e prevengio da cbesdade uu Dieta : Terapa cogaitiv-comportamental (TOS). Esratégia comunity Transtornos da alimentagao — Historia edemogpaia anne s Aplicando o modelo binpsicosocm = 2 Sages snperabe' lain - Diversdade ¢ vide saudavel Trarstornos da slimentagsoe identidade etnocultural 207 Tratamnents pars trantornos da slimentagao, one 8 Abuso de substancias.. Uso eabuso de substincias: fatos bésios Mecanismo dea dis substi nen Sumario Substincins psicntvas . ais Modelos de dependéncia 20 Models biomiélos: a dependénda como doengacnsn220 Mode derecompes« pendinia coma busca de peazer.— co Modelos deaprendiragem seca: ' dopamine come comport: a Uso © abuso de alcool. nein 24 O peril dosalcolists . am feitos sins do us de alcool. 26 CConscyuéncias pricosociaisdo uss de dcool.srsssvnse227 ators que contibuer pars dependéncia de leoaln. 228 Tratamento e prevengn da dependéneis de sco an. Abuse de tabaed sna 236 Prevalinciado tbagiaa 27 Helos istered gato wo cea 4 Por ue a pessoas matt son ase Programas de preveng0 2a Programas de emai. : = 24 Parte 4 Doengas crénicas ¢ fatais.. 9 Doengascardiovascularese diabetes Oconto sade Deengas cardiovasculate.. Ancrunas: ateroslerose eaterionceron. ‘As doencatangia depeitoinfar do miocindio e AVE 256 Diagn e WaaMeRtO an - a Fatoresde risco de Framingham para doencas cardiovasculares, o 259 ators detso controiveis.nssssnvsnnon 262 Fatores psicossociais em doengas ‘ardiovasculares:a personalidade tipo A.. 266 Competitiidade,hostiidad pres nner 286 Iaiene depres Dae Por que ahastildade,araivae a depresao iromereen dexmganeodioveee ete rem Reduzindo 0 isco de doencas cardiowasctlaesernn 2 Contin a hiperense nnn M4 Tedwtindo«coleterd vom 8 _Ap6s a doen cardiovascular: preveindorecatdas.... 276 Stancando cams ops epi card nc277 Conttlnde a berlbidee8 alt ncnscnvsccenc 2? Diabetes nooner zs Tiposde ddbets mA Causa de det ies ape Tiatameniode dakar So Pelagia deeds e dubai oO a 10 cancer quedo cincer 219 Tiposde ence 29 Suscebilidade so nc a0 Fuoresde theo para cance. vi po da taba stints 21 Dyetae uso de dnol eee = an Sumario Ativdade Bi nnn 293 Sobrpew e obsidade z a4 Historia fiilistesnoonnesmvvvonsnnn 295 Riscos ambentas¢ocupacomal nan 236 Estreseeimunocompeténca. a8 ‘Tratamento do cincet an . 29 Dingrésion pomnee 200 ‘Oppies detratamentesmnnnonsonnn 300 Enfrentando o cincet ss 02 Emogoessetniaeenfentament wenn 303 Conkecimenta, contol e apoio social 303 Inteeenciescountivy-comportamentas. 307 Il HIV eaids, Acpidemia de aids. ‘Aepidemilogia da ads oven au Docrgas sexualmentetransnissveis eV “7 Sintomas eestigios: do HIV a aids Comma IV ses : a Fare slg oop dai “0 Interven antes ’ 33 Drea eae Unavacn pee enone 4 Intervent poco cpececoo 325 Ne ae Progunu chute sr Tee em nr coutamene pan cHVccorrer Piomniusa eeuod mena IV posses Oe ap Hart copto-eouportinyade ewe yo Sal Rereueisinie cabins od sure oancan tecnica das Fnfentndo HIV ea ath 334 ‘impact sobe ond essences 34 2a Parte 5 Procurando tratamento 339 12 0 papel da psicologia da sadde nos cenatios de atendimento a saude. Teconhecend einetpretnds satu ‘Tocosteona nurse mudeaumaloa tenes Et ctor «wenn: pcp Boyett pins ne Procuandotatamento ee Secale lola See date a onde tans wana ames eeranteore Diveriadee vida sandées A sndrome de fadiga erdnica 351 ‘Adesio do pacieate ao tratamento. 1352 ‘Quae comum ea falta de adesio a tretamento. 35 (Que fatoresprevem 1 adesio a0 tratament? 383, 13 14 15 © relacionsment entre paciente ‘ profisional da sate. st 355 Fatores que afetam orelaionamento pcente-profisinal 355 Modelos de relaionament entre pacinte«profisiond 358 Melborando a comunicagae entre paciente eprofssional 359 ‘Ninlemeteo reacionamento entre pacientes prfissional 360 Hospitalizasso. 261 O siema de std € 0 horton 361 ends de conto e daperienlingion a2 Featores que afetam a adapta a hospitalizagio 302 Preparand pars a hoyptalzag 8 Contolando a dor a 370 Oqueé dor am {Nepidemiologine os components da dor. “37 Importinca tion de dor am Mensurando a dot vsnnon st 373 Medi fiicas~ - a Medidas comportamentas EE. Medidas de attavalisgio. nasi ‘A faidlopiac dee. 7 m6 Asits da dor onus 376 A biequitdea de dor ws cave Ateoria ds comport a0 Fatores psicossociais na xen de dor. 381 dade género. ie 381 Diversidade e vida saudavel: A dor do membro fantasMa eons saz Exinle ums personal propensa& dn? cv nnn S84 Fatoressococuirai nn sci oss Trataito'adoe: : . 287 “Tratamentosfarmacoligios arent: iru tinulagao ceria trap nian 389) “Terapia cognitivo-comportamental z 390 Avallando a ficica ds tratamentos para de. 9a Medicina complementar e alternativa 398 © queé medicina complementar e aternativa? 399 Estabelecendo uma categona pata a medicina nae tradicional penn 89 (Os tits dens da medicinacomplemenia dterativa—-— 400 (Qual o gran de disseminasso ds medina ‘conplementarealtrnatira? svn Medicina ou charlatanisino? soe 1403 (© que consti ama evidenci? 08 Ser que a medicina complementar ‘ehternative ancioua 407 [ACUPUNEUE rc 08 “Terapia de hee 8 Sep mene rt) Quimprasia..~ zs ms onal? Medina naturopiicn istered (Othando em frente: a medicina complementar ealternativa ne século XXT ern 425 (0 tnd dou dis mando. 0s ‘A polities da mein. Sam 126 A psicologia da satide hoje e amanha.. ‘As ligoes mais importants da psicologia da sande. igdo 1: Fatores picligicos socias interagem com a islogian scene lige 2: Promover emanter a saide Chass spomabilidade —_ - sai tigho 3 Estilo de vida insalubes sto Desafo 4 Ajustaro foc de pesquisa e interven a dilrs de mudar do que de preve smith ‘ara maxiiza a premogao dase Aigo A avaliago eo manejo adequados com abordagens bass em evidencs sot Go estes to esencias para abo se sat 5 Ajudaena rors lo atenlmento de side 80 (Os desofiosfuturvs da psiologis da saddle i ANB Concha a8 Desafio 1 Aumestaro tempo de ida ne seat ps eet GOSEEHO creer, AA Desafio 2: Reds asdscrepnca de side eaumentar act ‘\compreensio a respeito os eft do geero ca cultura RSE cemememr RITE TTENS do tur wcioeconimice s0bIe 8 828d nnn BO en DDesafo 3: Angi mesmo nivel de aceao&srvigos ta MEE eaeeememenall de she preventva yaa todas as pesoas.. coe pd RAMIESIVO ccs OB Fundamentos da psicologia da saude ture Capttiilo 1 ligbes do passado Visoes antigas Aldade Nédiaea Renascenca © racionalismo pés Renascenca Doccobertas do século XIX O século XX ea aurora de Perspectiva biopsicoseocial (mente-corpe) ‘O contexto biologic O contexto psicoldgico CO contexto social "Sistemas biopsicessocals Aplicando.o modelo biopsicossocial Perguntas frequentes sobre a carreira empsicologia da saude (0 que fazem os psicdlogas da sade? Onde trabalharn o: psicdlogos da sauide? Como setornar um pricdlogo da saide? Introdugao a psicologia da saude aroline Flynn subiu a vordo do vapor de 32 toneladas, 0 Mauritania, naquela que deve ter sido wna manka incerte no contego dos anos de 1880. A caminko da Amé rica, sua jornada de esperanca comecava em Liverpool, na Inglaterra, em uma tentativa desesperada de escapar da pentiria econdmica ¢ da perseguigao religiosa que ela e sua {familia sojriam na Irlanda. Os problemas do pais haviam comegada décadas antes, com ‘4 Grande Fome) ~ uma fome causada peo fungo da batata, que des- “an Gorta Méi truiu o principal, e muitas vezes inico, alimento da maioria das familias irlandests. Ajornada de Caroline nao era nada incomum. Entre 1861 ¢ 1926, quatro milhoes de inlandeses deixaram 0 pais por razoes semelhantes, ¢ jovens coma Caroline eram levados para “expertagao” em paisesestrangeiros, Depois de difceis 5 a 6 semanas de viagem pelo Atlantico, comprimidoscom outros emigrantesem um compartimento de carga que rari ‘mente era limpo, ees sofriam o humithante processamento de imigrantesna Ellis island. Muitos dos que esiavam doentes ou nao tinkam meios ou patrocinadores financeiros evam forgados a retornar a sua patria, Conforme avancava persistentemente pelo pais adotade, primeiro ao norte, no Esta~ do de Nova York, e depois a oeste, até Chicago, Caroline observou que as coisas estavam ‘melhores, masa vida ainda era dificil. Os médicos eram caros (e poucos em niimero), e ela sempre precisava se proteger contra beber dgua impura, comer alimentos conta- minados ou se infectar com febre tifoide, difteria ou unre das muitas outras doengas prevalentes naqueles dias. Apesar de estar vigilante, sua sobrevivencia (¢, mais adiamte, a de seu marido e do bebé recém-nuscido) permanecia incerta. A expectativa de vida era de menos de 50 anos, € um em cada seis bebés morria antes do primeiro aniverst- rio, “Vocé se mantinha pobre, e enterrando seus bebés’, escreveu uma mulher para sua {familia na Irlenda (Miller ¢ Miller, 2001). Igualmente problematica era a atitude de ‘mutes norte-americanos, que consideravam os irlandeses inferiores, violentos e béba- dos. A maioria dos nows imigrantes trabalhava nas ceupagdes com pior remunerasto © perigosas ¢ era banida em guotos de irlandeses, que brotevam na periferia de cidades como Nova York e Chicago. ‘Mais de um século depois, sorrio quando minha mae me conta a saga da emigragio de minha bisavé para os Estados Unidos, Sua av6 teve uma vida longa e produtiva e dei- x01 wm legado de otimismo e do “indomavel caréter irlandés” que a fortalesera contra as dificuldades de sua vida ~ ¢ foi transmitido ao longo das geragoes. “Como as coists sto diferentes agora”, penso, depois que desligamoso telefone, “mas quanto do espirto de Caroline ainda esti vivo em meus priprios filhos!” Ascoisis estao muito diferentes. Os avancos na higiene, nas medidas de sade piblica ena microbiologia praticamente erradicaram as doengas infecciosas que Caroline temia CAPITULO 1 | Introducdo psicologia da sade tanto. As mulheres nascidas hoje, nos Estados Unidos, tem ume expectativa de vida de mais de 80. anos, ¢ 0s homens muitas vezesalcangam os 73. Essa dadiva de tempo mos aju- dou a entender quea saide & muito mais que estar livre da doenga, Mais do que nunca, podemos ir além do modo de sobrevivencia e trabalhar para ter vitalidade para a vida inteira, modificando mossas dietas, fazendo exercicios com regularidade e mantendo-nos socialmente conectados ¢ emocionalmente centrados. terminar a satide, Esse é um tema fundamental da psicologia da saiide, um subcampo da psicologia que aplica principios e pesquisas psicologicos paraa melhoria da sate e 0 tratamento ea prevengao de doengas. Seus interesses incluem condigies sociais (como a disponibilidade de cuidados de satide e apoio da familia e de amigos), fatores biologicos (como a longevidade familiar e vulnerabilidades here- ditérias a certas doengas) e até mesmo tracos de personalidade (como o otimismo) 0 termo satide vem de uma antiga palavra da lingua alema que é representada, ‘em inglés, pelos vocabulos hale e whole, os quais se referem a um estado de “integri- dade do corpo”. Os linguistas observam que essas palavras derivam dos campos de batalha medievais, em que a perda de haleness, ou satide, em geral resultava de um ‘grave ferimento corporal. Atualmente, somos mais propensos a pensar na satide como a auséneia de doengas, em vez da auséncia de um ferimento debilitante contrai no campo de batalha. Todavia, como se concentra apenas na auséncia de um estado negativo, tal definigao ¢ incomplete. Embora seja verdade que as pessoas saudaveis estao livres de doengas,a satide completa envolve muito mais. Uma pessoa pode estar livre de doengas, mas ainda nao desfrutar de uma vida vigorosa e satisfatoria. Satide envolye 0 bem-estar fisico, assim como o psicol6gico e o social. TTemos sorte de viver em uma época em que a maioria dos cidadios do mundo tem a promessa de uma vida mais longa e melhor do que seus bisavés, com muito menos deficiéncias e doengas do que em qualquer outra época. Entretanto, esses be- neficios & satide nao sio desfrutados universalmente. Considere: A historia de minha bisavé deixa claro que muitos fatores interagem para de- MO nmtimero de anos de vida saudével que podem ser esperados ¢ de pelo menos 7 ‘em 25 paises do mundo (a maioria deles desenvelvidos), mas estima-se que seja ‘menos de 40 anos em outros 32 paises (a maioria em desenvolvimento) (World Health Association, 2009). As mortes ¢ os ferimentos relacionados com vieléncia, drogas e éleool e riscos relacionados com sexo, como o HIV, cada vez:mais marcam a transigao da adoles- engacry ited cies od cana anica (1100-200 ac) timacondyanfien docorpa, mescina Forcas da nature deseaulivadas fae ra seprode a mente. €usaam doen. Trtada com Feces cares tends Imediona deerase scupuntra ion (le quer areata: eave crnlo uepanedo pel Eso ngin de pub em 18° em eden devagens ‘oplorSera tera do nes de Geosge Sater caecoprivabsdgeman hr Library usta endo acapuntrs © Carbs ‘gl rears dn acl Ala ee colo piedargmman At eay gravure -Vacnaga 7 un Gxt inon Dgeney CT sen Premium tok Co CAPITULO 1 | Introducdo psicologia da sade Medicina gregae romana (Os avangos mais expressivos em satide piiblica e saneamento foram feitos na Grécia e em Roma durante os séculos VIe Va.C. Fm Roma, um grande sistema de drenagem, Cloaca Maxima, foi construido para drenar um pantano, que mais tarde se torna- ria 0 local do Férum Romano. Com o tempo, a Cleaca assumiu as funsbes de um sistema moderno de esgotamento sanitério. Banheiros piblicos, para os quais havia tuma pequena taxa de admissio, eram comuns em Roma por volta do século I d.C. (Cartwright, 1972). O primeiro aqueduto trouxe gua pure para Roma jé em 312 a.C., ea limpeza das vias publicas era supervisionada por um grupo de oficiais indicades que também controlave 0 suprimento de alimentos. Esse grupo criava notmas para garantir que a carne € outros alimentos perectveis estivessem frescos ¢ organizavam o armazena- ‘mento de grandes quantidades de graos, por exemplo, na tentativa de prevenir a fome (Cartwright, 1972). Na Grécia antiga,o fildsofo greyo Hipderates (cerca de 460-377 a.C.) estabeleceu as raizes da medicina ocidental quando se rebelou contra o antigo foco no misticismo € na superstigio. Hipderates, frequentemente chamado de “o pai da medicina mo- derna’, foi o primeiro a afirmar que a doenga era um fendmeno natural ¢ que suas Abusode aeol jtualndvdulsa quelncen. ‘a. np plo rcs peso —__ ‘Model biopsicotsocial do abus stcoolo ‘compostantnto abuso de sno! deve ser compresndide em t= InFLUENGIAS SOC contextos: Bol6gi, pscol6gico esoci PARTE 1 | Fundamentos da psicologia da satide relacionados com a satide, como a psicologia,a fisioterapia e a medicina. Como pesqui- sadores, identificam os processos psivolgicos que contribuem para.a saiide ea doenga, investigam questdes relacionades com 0 porqué de as pessoas adotarem priticas que nao sao saudaveis ¢ avaliam a efetividade de determinadas intervengoes terapeuticas. Os psicélogos da satide esto na vanguarda da pesquisa, testando 0 modelo biopsicoscocial em intimeras reas, incluindo doenga de Alzheimer, HIV/aids, acesso aregimes de tratamento médico ¢ funcionamento imunolégico ¢ processos patologi- cos diversos. Visto que o modelo biopsicossocial foi desenvolvido primeiro paraexpii- car problemas de satide, até pouco tempo a maicria das pesquisas se coneentrava nas doengas ¢ em comporiamentos que comprometessem a satide. Entretanto, um mo- vimento surgido na psicologia no final do século XX, chamado de psicologia positiva, estdincentivando os psicologosa dedicarem maisatensao.o funcionamento humane saudavel ¢ adequado (APA, 2010). O ambito dessas pesquisas — cobrindo t6picos tao diversos quanto a felicidade, a rigidez psicologica e as caracteristicas das pessoas que vive até uma idade avangade ~ mostra chramente que 0 modelo biopsivossocial orienta @ maior parte delas (ver Cap. 6). Os psicdlogos da satide clinica, que em geralfocalizam intervengoes visando a pro mogao da sate, sio licenciadlos para a pratica independente em dreas como psivologia clinica ¢ orientacao. Como clinicos,utilizam aampla variedade de técnicas terapéuticas, educacionais e de avaliacao diagndstica existentes na psicologia para promover asatide eauniliar os doentes fisicos. As abordagens de avaliag30 com frequeneia envolvem me- didas do fancionamento cognitivo, avaliacao psicofisiolégica, pesquisas demogrlicas ¢ anslises do estilo de vida ou da personalidade. As intervengGes podem envolyer manejo do estresse terapias de relaxamento, biofeedback, educagao sobre o papel dos processos psicologicos na doengae intervengdes cognitivo-comportamentais..\sintervengoes nao se limitam aqueles que ja estao sofrendo de um problema de satide. Individuos sauds- veis ou em risco podem aprender comportamentos saudaveis preventivas, Onde trabalham os psicdlogos da satide? ‘Tradicionalmente, nos Estados Unidos, a maioria dos psicdlogos aceitava posigoes de ensino ou pesquisa em universidades e faculdades. As oportunidades de emprego para psicélogos da satide com habilidades de pesquisa ou aplicadas também incluem trabalhar em agéncias governamentais que fazem pesquisa, como as NIH eos Centers for Disease Control and Prevention, Em cendrios médicos,os psicélogos da satide ensinam os profissionais da satide, fezem pesquist, envolvem-se no desenvolvimento de politicas publicas sobre 0 cuida- do de satide ¢ prestam uma variedade de outros servigos. Eles ajudam os pacientes @ lidar com doengas a ansiedade associada a cirurgias e outras intervengdes médicas, alem de intervirem para promover @ adesao dos pacientes a regimes medicos compli- eados, Nesse sentido, os psicdlogos da satide clinicos trabalham em equipes hospita- lares interdisciplinares. Como parte de um novo modelo de cuidado integrado, essas equipes ajudam a methorar os resultados do tratamento médico e a reduzir os custos € representam tum modelo de sucesso para sistemas de sate futuros (Novotney, 2011) Além disso, os programas de residéncia médice nos Estados Unidos tém, hoje, lum mandato claro para melhorar a formagao médica em areas como asensibilidade € aresposta cultura, 4 idade, a0 génera e 3s deficiéncias dos pacientes. Cada vex mais, 0s psicélogos da satide estao ajudando os médicos ase tornarem melhores ouvintes € comunicadores (Novotney, 2010), Como veremos, esse mandato advém das evi- N.de Ts colgia da aide & uma epecialitde nto evctone ne BeailOx pclogee que tabalhans com as quests eacionadas side ea doenga st os scslogos lnicos ou os hospitals embora nao necesaiamente dks de arbour tirive apres nae Sor, *N.deR.T:No Basil aassocagao ¢ com as Scttaris da Sade € 0 Minstiio dh Sade Material CAPITULO 1 | Introdusdo 2 psicologia da sadde dincias crescentes de que esse tipo de cuidado resulta em melhores resultados paraa satide e ajuda a controlar os custos do tratamento (Novotney,2010). (Os psicdlogor da saside também podem ser encontrados trabalhando em orga nizagoes de saide, faculdades de medicina, clinicas de reablitagao e consulisrios par- ticulares (ver Fig. 1.6). Um niimero erescente de psicélogos da satide também pode ser encontrado no mundo corporative, no gual orientam empregadores « trabalha dores em diversas questoes relacionadas com a satide, Também ajudam a estabelecer intervengves no local de trabalho para auxiliar os empregados a perder peso, parar de famar ¢ aprender formas mais adaptativas de administra 0 estresss. Como se tornar um psicélogo da sade?” A preparagao para uma carreira em psicologia da satide normalmente requer um di- ploma superior em algum dos intimeros programas educacionais disponiveis. Certos estudantes matriculam-se em escolas de enfermagem ou medicina e se tornam enfer- meiros ou médicos. Outros recebem treinamento para as demais profissoes da area da saiide, como nutrigio, fisioterapia, servigo social, terapia ocupacional ou satide pablica, Um niimero crescente de graduadlosinteressados continua na pés-graduagao ‘em psicologia ¢ adquire as habilidades em pesquisa, ensino e intervencio que js men- » 1 estudo duplo-cego tecnica projetada para prevenirefitosde expectativas de observador do partcipante, naqual 0 pesquisedore os sujeites rio canhecem a verdadero propésito do estudoou en ue condizdo cada sujeito se enconta 1 semiexperimento estudo {que compara dois gtupos ue diferem naturalmente em determinada varavel de interesse Emm estudo elassico sobre ffeitos de expectativas (Roethlisberger eDickson, 1029), pesg) aprodutividade de ‘empregadosem uma usina clétrica reduaindo ou ‘aumentando os intervalos para café, alteranda, condigées de luminagio proporcionando ou retirando bonus. De maneira notével independentemente de come as condigies variavam,a produtividade aumentava, ndicande que os trabalhadores estavam ‘apenas respondendo 20 conhecimenta de que ‘estavam sendo estudados. f= estudo transversal compara grupos representativosde pessoas de viriasidades em relacio ‘uma variavel dependemte 1m estude longitudinal estudo fem que um Unico guupo de pessoas é observado durante um longo periodo de tempo. PARTE 1 | Fundamentos da psicologiada satide tém consciéncia de que os resultados desses estudos frequentemente produzem dife- rengas de coorte, que relletem o impacto dos participantes terem nascido e crescido em determinado momento na historia. Uma coorte (ver Cap. 10) é um grupo de pessoas que compartilha pelo menos uma caracteristica demogrifica,como a idade € 0 status socioeconémico. Uma coorte assemelha-se a uma geracaio, mas o ntimero de anos que separa duas coortes costuma ser menor do que o niimero de anos que separa duas geragbes adjacentes, ‘Se quiserem garantir que a idade, em vez de alguma outra varidvel, seja a ra- z2io para diferengas nas caracteristicas dos grupos etirios distintos, os pesquisudores podem conduzir um estudo longitudinal, no qual um tinico grupo de individuos € observado durante longo perfodo de tempo. Isso permite que informagdes sobre Figura 2.2 Métodos de pesquisa psicoligica. Um pscélogo interessado em estudararelacio entre aprética de exercicios edepressio sequiiacssequintespassos. 1. Usendorepuladon debeveydes ingutito enter ceste deca, deternine Sexe um cere egativo entre: quaidae de evercloeosivels de depress. 2. Unsramexperinento nara estat abt de gu fe ms evened depres em Indiduelvenante eprinides Vandel ndeendene eerie Vaart dependene ves de depesio Resukadosdoestudo de Mecann eHolmes (1984) oe earl ees oe ae “Admunistrar inquereos ‘aleatono pertcipantes ™ See aur > eee pts te oe rivers de depressio, controle por 10 semanas. 1») Condicio de controle: cae Lar 2. Readminitrar nquettos pra waa ni de depress. Compara nies de depresio ates edepo paracada Preipnt, ecalelrpossves erencas ene a condgies experimental ee ental Lm cupus escent de pesgusas denonsia qu os sitomas da depeessio costuma meltorar cm ayaa de ‘erceoe (award Medea choo, 2010, ‘ualiagho ‘alagto ‘mero ‘epotnco CAPITULO 2 | Pesquisa em psicologia da satide pessoas em determinada idade sejam comparadas com as mesmas informagoes sobre individuos em outta idade,revelando como elas mudaram com o passar do tempo. Imagine que vocé esteja interessado em estudar mudangas na maneira como as pessoas lidam com o estresse. Se voce escolher a abordagem transversal, pode entre- vistar uma amostra de,digamos, 25 adultos de cinco idades diferentes — por exemplo, 20, 30, 40, 50 e 60 anos —e reunir informagdes sobre a maneira como lidam com tensdes no emprego, brigas familiares, problemas financeiros,¢ assim por diante, Em contrapartida, se escolher o estudo longitudinal para explorar o mesmo nimero de anos, vocé (ot 0s pesquisadores que irfo continuar seu estudo daqui a 40 anos) en trevistaria um grupo de individuos na faixa dos 20 anos hoje e novamente quando estivessem com 30,40, 50 ¢ 60 anos de idade. O estudo longitudinal, portanto, elimina fetores de confusio, como diferengas nos tipos de estresse encontrados. Os estudos longitudinais sio o “modelo de escolha” da perspectiva do curso de Vida, ainda que possuam diversas limitagdes. Esses estudos sio, por definigao, muito demorades € caros, Mais importante ainda, durante os anos dos estudos longituci- nais, € comum que alguns participantes os abandonem porque se mudam para cida- des distantes, morrem ou simplesmente nao aparecem na entrevista seguinte ou na dobservagao agendada. Quando o niimero de desistencias € grande, os resultados do estudo podem ficar distorcidos. Outro problema potencial & que as pessoas quie per- manecem podem mudar as caracteristicas de interesse, mas por razées que tenham pouco a ver com a idade. Por exemplo, nosso esiudo de respostas de enfrentamento ao esttesse relacionadas com a idade pode mostrar que as pessoas mais velhas enfren- tam o estresse de maneira mais adaptativa, sem permitir que as tensOes cotidianas as afetem, Porém, supondo que grande nimero dos participantes desista na metade do estudo (ou talvez morra de doengas relacionadas com o estresse!) e aqueles que per- maneyam sejam os que trabalhavam em ocupagses com niveis reduzidos de estresse, sera que pesquisador poderd concluir que a idade produziu os resultados observa- dos? Apesar dessas limitagdes, os estudos longitudinais sio bastante comuns na psi- cologia da satide, pois proporcionam uma oportunidade dnica para os pesquisadores ‘observarem mudangasna sitide que ocorrem gradualmente no decorrer de periodos prolongados de tempo. Técnicas de pesquisa em genética do comportamento Uma questio fundamental na pesquisa do curso de vida & Até que ponto nossa sati- de — incluindo nossos comportamentos ¢ atitudes relacionados a ela - sio mokdados pela hereditariedade (nose natureza) ¢ pela histéria de vida (nosso ambiente)? Em tum esforgo para responder a questies sobre interagbes entre hereditariedade ¢ am- Diente, pesquisadores estimam a hereditariedade de um trago, ou seja, a quantidade de variag3o em um trago entre um grupo de individuos que pode ser atribuida aos genes, Dessa forma, empregam dois métodos principais:estudos de gemeos ¢ estudos dle adogio. (Os estudos de gémeos comparam gémeos idénticos com gemeos fraternos. As dliferencas observadas entre gemeos geneticamente idénticos em geral sto atribuidas a fatores ambientais. Em contrapartida, qualquer diferenca observada entre gémeos fraternos pode ser atribuids a uma eombinagao de fatores ambientais € genétices. Por exemplo, o comprometimento cognitivo parece apresentar alta influéncia hereditaria. Uma pessoa cujo gémeo idéntico apresenta doenga de Alzheimer tem de 60 a 75% de chance de também desenvolvé-la. Quando um gémeo fraterno apresenta a doenga, ‘o risco cai para 30 a 45% (Plomin et al. 2000; Whitfield et al, 2009). Essa diferenca indica que os genes desempenham um papel relevante em predispor individuos doenga de Alzheimer, Entretanto, devemos ser muito cuidadesos ao interpretar os estudos de gémecs. Pode-se argumentar que os gémeos idénticas também compartilham um ambien wm hereditariedade ‘quantidade de variagso em tum trago entre os individuos gue pode serawibulda aos genes. ‘Gémeos idanticos Os gémeos Identicos desenvolvem-se a partie ‘ome anigeno team ‘chia dememers 2 Hacaremese diate, Moduande rovecetls Pasmateas ede mem InfcgSosubsequente a Se6 ets plasmsteas (G0 RESPCSTA SECUNOARIA . @ ula de mensria Como 0 cérebro sabe que existe uma infecgdo? Essa informagio é transmiti- da por mensageiros quimicos, chamados citocinas (do prelixo grego cyto, que sig- nifica “eélula”, e da raiz kinos, que significa “movimento”). Um grupo de citecinas, chamadas citocinas proinflamatérias — pois aceleram a inflamagao — inclui o fator de necrose tumoral (TNE) ¢ a interleucina-I ¢ interleucina-6 (dos prefixes latinos inter, ‘que significa “entre”, e leucina, que significa célula sanguinea branca ~ portanto, mo Iéculas que sinalizam “entre glébulos brancos") (Sternberg, 2001). As citocinas sio produzidas no sangue por macréfagos, que, como vocé deve lembrar, sio as primeiras <élulas imunologicas a chegar ao local da infeesa0. Quando a produgao de citocinas é bloqueada com antagonistas quimicos para seus sitios receptores, nao existe sinal da resposta de doenga, apesar da infecgio. No entanto, quando sio administradas citoci- nas a animais saudiveis, a resposta de doenga ocorrenna auséncia de infecsio (Maier, 2003). Em seres humanos, alteragdes em citocinas proinflamat6rias foram relaciona- das com condigdes associadas a insGnia persistente, fadiga e depressao (Irwin, 2008). [As moléculas de citocinas, porém, sao grandes demeis para atravessar a barreira hematoencefilica. Portanto, elas se conectam a sitios receptores ao longo do nervo vago, que & um dos 12 nervos cranianos. O nervo vago enerva regides do corpo nas ‘quais ocorrem respostes imunolégieas, incluindo 0 bago,o timo € os nédulos link cos. Ao captar o sinal, esse nervo avisa o cérebro para que produuza sua propria inter- leucina-1, que ativa células imunolégicas e desencadeia a resposta de fase aguda. Con- forme explica Steven Maier,“seu macrofago mastiga a bastérie ¢ libera interleucina-1 rno espago adjacente, a interleucina-1 conecia-se a receptores nos paraginglios, que enviam neurotransmissores para ativar 0 nervo vago" (citado em Azar, 2001). Cortar ‘onervo vago (vagotomia) impede que ovorra a resposta de doenga (Maier, 2003). Conforme mostra a Figura 3.12, 0 cérebro ¢ o sistema imune formam uma rede de comunicagio bidirecional pela qual as citocinas produzidas por células imunolé- Figura 3.11 Respostas primérias @ secundarias do sistema mune. (a) Quando ativada por lum antigeno, uma cua 8 se divide em céiulasplasmsticas aque fakricam anticorpos, ectlulas de meméria. (6) Quando as clulas de memoria fenconvam omesmo antigena durante uma intecga0 Subsequent, corre aresposta Imunolbgia secundéra. As ctlulasde memoria iberam anticorpos que atacam antigeno e também se divider, produzndo uma rova gragio {Ge cluas plasméticasede meméri 1m ltocinas moléculas proteicas produzidas por Célula imunolégicas que agem sobre outras células para regular a imunidade lintorforons,intorloukine © fatores de necrose tumoral) aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. CaPiTULO 3 | Asbasesbilégcas do side edadoenca A terceira etapa do ciclo menstrual, chamada de fase secretora ou ltitea, comesa logo apés a ovulagio e continua até o cameo da proxima fase. Com a continuagio da produgio de LH, as células do foliculo vazio alargam-se, formando 0 corpo hitso (Camarelo”). 0 LH também estimula o corpo hiteo a comegara produgao de grandes quantidades de estr6geno e progesterona. A medida que os niteis hormonais aumen- tom, 0 estrégeno © @ progestercna inibem a produgso de Gn8H pelo hipotslamo 2, assim, de LH ¢ FSH pela hip6fise. Se nao for fertilizado por um espermatozoide, 0 évulo liberado permanece no {kero por aproximadamente 14 dias, quando os niveis de horménios eaem ¢ 0 corpo luteo ¢ reabsorvido e expelido para fora do corpo com o endométrio durante aetapa final do ciclo, a fase menstrual. O sistema reprodutivo masculino Desde a puberdade até a idade avancada, os testiculos dos homens produzem uma ‘média de diversos milhdes de espermatozoides a cada dia. Os testiculos «fo forma- dos durante as fases embrionsrias do desenvolvimento pré-natal e subdividem-se em aproximadamente 250 compartimentos, cada um deles revestido por tibulos semini- feros (“que contém sementes”), nos quais se formam os espermatozoides. Juntos, os dis testiculos contém cerca de 500 metros de tubulos. ‘Ao contrério das mudangas ciclicas nos niveis hormonais da mulher, os homens mantém niveis de horménios razoavelmente constantes no sangue. Entretanto, 0s mesmos hormOnios da hip6fise que regulam os ovérios — 0 LH e o FSH —controlam ‘5 testiculos, © FSH estimula a produgao de espermatozoides, enquanto 0 LH incita 1s testiculos para que produzam testosterone. Assim como nas mulheres, nos homens, o hipotélamo monitora os niveis de hormnios sexuais no sangue por meio de um feedback loop bastante regulado. Os niveis baixos de testosterona fazem o hipotdlamo secretar um hormonio que avisa a hipofise para liberar o LH, que, por sua vez, faz 0s testiculos secretarem testosterona, ‘Quando os nfveis de testosterona atingem o nivel adequado,o hipotslamo ordena que ahipofise pare de produzir LH. Fertilizagao e mecanismos de hereditariedade No momento da oot epsdo, © espermatozvide comega seu caminho para as trompas de falipio, onde fertiliza um 6vulo da mulher. Apés @ fertlizacdo, a célula resultante, ‘chamada de zigoto, viaja pelas trompas, onde ocorrem as primeiras divisbes celulares, Apés 36 horas da fertilizas3o, 0 cigoto divide-se em dois; em 60 horas, as duas células dividem-se novamente, formando quatro células, Essas quatro células logo se tornam ito, entao, 16e assim por diante Cinco dias apés a fertilizagao, 0 zigoto consiste em aproximadamente 120 célu- las e incrusta-se na parede uterina, em. um processo conhecido como implantarao. A implantagio desencadeia asalterages hormonais que interrompem o ciclo menstrual normal da mulher e leva a rede conectiva da placenta ase desenvolver e nutrir 0 orga~ rnismo pelos proximos nove meses. O rigoto contém as informagées herdadas dos pais que determinam as carac- teristicas da crianga. Cada ovulo e cada espermatozoide contém 23 cromessomos, as longas estruturas filiformes que carregam nossa heranga genética. No momento da ‘concepgao, 0s 23 cromossomos do Svulo unem-se aos 23 do espermatozoide, trans- mitindo ao zigoto recem-formado um conjunto completo de 46 cromossomos. A me- dida que as células do nove individuo se divider, esse material genético ¢ replicado continuamente, de maneira que o niicleo de cada célula do corpo da pessoa contenha as mesmas instrugbes que foram determinadas no momento da concepgao, 1 rigoto céula-ovo fertlizada. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Estresse e satide Parte ) Capitulo 4 Afsiologiado estresse (© papel do cérebra e do ‘sistema nervoso 0 papel do sistema endoctino:eixos SAM @HAA Como o estresse deixa voce doonte? Outrosmodelosdo estresse edadoenca Asindrome de adsatagso geral de Selye ‘Avaliagao cognitive e estresse (© modelo da distese 20 estresse Ateoria do buscar apoio Fontes biopsicossociais de ectrosso, Evertos importantes da vida Catastrofes Problemas cotidianos Estresse ambiental Trabalho Diversidadee vida ‘saudivel: Fatores socioculturais no estresse Interagées socials Estresse 1m 1934, 9 hungaro Hans Selye (1907-1982) era um jovem e proeminente en- docrinologista que comegavs a ficar famoso na McGill University, em Montreal, pela identificagao de um novo horménio. Trabathando com um extrato de ovério, Selye criow tum plano simples: adminisirar injegoes didrias do exirato a uma amostra de ratos de leboratério e observar mudancas em seu comporiamento e sua saiide, Porém, isso era ‘mais facil falar do que fazer! Selye logo aprendeu que os ratos, assim como as pessoas, nto -gostam de recever injesdes. Com frequéncia, quando estava para inserir « agulha, 0 rato 3¢ mexia, levando-0 a errar e local da injepao. Segurar orate com mais forga muitas vezes 0 fazia morder o jovem pesquisador, que derrubava 0 animal no chéo e precisava correr atrs dele pelo laboratério antes de conseguir concluir a injegao. Depoisde wirios meses dessas essdes ditrias Selye fez una descoberta extraordinéria: a ‘maioria dos raios havia desenvolvido ilceras hemorndgicas, atrofies do time (que produzos linfocitos ue combatem doengas) ¢ aumento das glandulas adrenats, Sua resposta imedia- 1a foi de jibvio, poisacreditava haver descobertoos efeitos fisioldgicos do ainda descorhecido extrato de ovr. Contudo, por ser um cientista euidadoso, Selye compreendeu que, sem tum grupo de controle, sia conclusdo era prematura, Poriante, outros grupes de ratos de la- boratério receberam injegoesdidrias de extratosde rins, baco ou uma solugao salina, em vez do extrato ovariana, Com excegao disso, esses animais de controle foram tratados de manei- 1a igual: enim segurados, derrubados ¢ perseguidos pelo laboratério anies de receberem suas injegdes! Para surpresa de Selye, ao final de experimeento, os ratos de controle apresertavam aumento das mesmas glandulas adrenais, tims atrofiados ¢ sleeras hemorrdgicas. Uma vez que as mesmas mudanges ocorreram nos dois grupos de rates, elas néo poderiam ter sido causadas pelo extrato ovariano, O que, entio, poderia ter desencadeado as mudangas? (0 que mais os dois grupos tinham em comum? Em um momento de visto (e humildade), Selye raciocinow corretamente que essa manipulagao descuidada dos animais havia desen- cadeado algum tipo de resposta nto especifica. Os ratos estavamn estressados! ‘que ajudou a criar um novo campo médice: a fsiologia do estresse. Embora nao tena sido o primeiro a usar o termo estresse, Selye tem o crédito de duas novas ideias importantes: He= que Selye havia descoberto a resposta de estresse ~ um achado WO corpo tem uma resposta notavelmente semelhante a muitos estressores diferentes, 1 Osestiessores, as vezes, podem deixar as pessoas doentes. ssa segunda ideia € de especial importincia — de que o estresse crénico e persis- tente influencia a yulncrabilidade da pessoa a doengas ~ ¢ se tornou um dos grandes aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. CAPITULO 4 | Estesse 0 estresse também esti ligndo & reduga0 na resisténcia imunologica a infeccoes virais, Em um. Dope cextudo, 47% dos partiipantes que tinham vidas sstresantes desenvolveram resftiado apés serem inoculados com um rinovirus, em comparacio sin sponte 37% dou individues inecalados que cliam ter vids livres de estresse (Cohen et al 2006). Outros estudos mostram que criangas € adultes, quando submetidos a estresse erdnico, softer mais crises de gripes,infecges com o virus do herpes (lesoes labiais e genitais), variola, mo nonucleose ¢ virus de Epstein-Barr (Cohen e Her~ bert, 1996; Cohen et al, 2003). 0 estreste psico- legico foi relacionado com doengas autoimunes, —carsorscur 9) como a atrite reumatoide (Rabin, 19995 Straub € Kalden, 2009), assim como doenga coronariana com progresso acelerado, Essa conexdo ocorre quando 0 sistema imune reage a eventos estres- santes liberango citocinas que promovem infla~ 3 wecesa magio (Rozanski et al, 1999; Steptoe, Hamer e Chida, 2007) Além disso, 0 estresse retarda a cura de feridas (Walburn et al, 2009). Em um estudo, casais casados, que foram submetidos a lesoes perfurantes pouco antes de uma discussio de 30 minutos, levaram um dia ou dois a mais para se ccurarem do que casais nao estressados (Kiecolt- “Glaser etal.,2005).Em outro estudo, 47 adultos responderam a um questionério padronizado para avaliar 0 estresse psicologico antes de se submeterem a uma cirurgia de hernia, (Os pacientes que indicaram ter niveis maiores de estresse pré-operatério apresenta- ram taxas sigificativamente mais lentas de cura e uma recuperagao mais demoradae ‘mais dolorosa (Broadbent etal, 2003). Ferimentas semelhantes er ratos submetidos ao estresse de serem presos em um arreio imobilizador curaram de forma mais lenta do que ferimentes em ratos que n20 foram submetidos a estresse (Kiecolt-Glaser etal, 1998). Nesseestudo, os pesquisadores também testaram s hiptese de que a taxa mais lenta de cura dos ferimentos rfl ativagio do eixo HAA. Iso foi feito de duas maneiras: avaliando os niveis séricos de cor- ticosteroides e blogueando a atividade de hormonios do estresse de circulagao natural fem animais estrescados por meio de imabilizagao com wm quimico que se conecta a sitios receptores de corticosteroids. Em ambes 0sasos, osresultadas corroboram a hi- pBtese: os niveis de corticosteroides nos ratos estressados eram stis vezes maiores do que ns ratos sem estresse. Quando seus receptores de corticosteroides foram bloqueades, ‘os ratos esiressidos se curaram tio bem quanto os animais de controle. Caminhos do estresse para a doenca ‘Amaneira exata como o estresse influencia o sistema imune é tema de grande quanti- dade de pesquisas atuais. Duas hipoteses foram sugeridas, Segundo a hipdtese do efei- to dircto, o estresse influencia diretamente os sistemas nervoso, endécrino eimune, os quais podem levar a doengas. De maneira alternativa, a hipstese do efeito indireto su- {ere que aimunossupressao seja uma agdo tardia da resposta de estresse (Segersiroom € Miller, 2004), Figura 4.3 ‘Temasde pecquisa om priconeuroimunclogis. objetivo de pesquisacm pilconeuroimunolagia Fevelar as mutas maneras en {que os comportamentes ea Sade estd0 nterelaclonades, ‘com foco nos mecanismos Imunolbgicos subjacentes a Fetes vi, HR (2008). Human FPorchonsncimmtnlogy 20 yar treo. Bran, Bev ond Imani 2.129-13. 1 carga alostatica (ou alostace)os efeitos ‘cumulativos de longa luregio de resposte fisioligica do corpoao cestresse, PARTE 2 | Estesseesaude Ahipétese do efeito direto 0 estresse pode afetar diretamente o sistema imune por meio da ativagao dos eixos HAA ¢ SAM. As células Te as células B possuem receptores para horménios corticosteroides “do estresse” (que produzem imunossuprestio), © 0s linfocitos apresentam receptores de catecolamina (adrenalina e noradrenalina).O estresse ativa esses sistemas; os horménios liberados conectam-se aos receptores das cilulss T,células Be linfécitos, suprimindo » resposta imanolégica. Evidéncias sustentando um efeito direto do estresse também foram relatadas. Ahipétese do efeito indireto Segundo essa hipstese, retardos na cura ¢ outros pro- bblemas de satide induzidos pelo estresse podem ocorrer porque os processos imuno- lagicos sao alterados indiretamente, encorajando comportamentos mal-adaptatives. Entre os fatores de risco comportamental que poderiam retardar a cura por meio de seus eftitos sobre o sistema imune esto o habito de fumar, o consumo de dlcool € outras substincias, 0 sono fragmentado, a pouea pritica de exerefcios ea nvtrigio fraca, cada um associado ao aumento do esiresse (Kruger € Chang, 2008; Steptoe et al, 1996). Fumar, por exemplo, retarda o processo de cura enfraquecendo a prolife- ragao normal de macréfagos nos locais machucados ¢ reduzindo o fluxo de sangue pela vasoconstrigao (McMaster et al., 2008; Silverstein, 1992), Além de se curarem mais lentamente, os fumantes tfm mais probabilidade de desenvolver infecgOes aps procedimentos cirdirgicos, talvez porque a nivotina e outras toxinas encontradas na fumaca do cigarro suprimam as respostas imunol6gicas primarias e secundérias, di- minuindo as atividades dos globulos brancos. Como mais um exemplo da maneira como o estresse altera indiretamente os processos imunoligices, considere que 0 sono profundo esta associado a secresao de horménic do crescimento (GH), substancia que facilita acura de ferimentos ativando (0s macrofagos para matar bacterias no local da ferida (ver Cap. 3). falta de sono ou sono fragmentado resuiltam na redugao da secregao de GH e causam retardo na cura (Leproult et al, 1997; Sander, 2009). A duragao do estresse Estressores agudos que durem meia-hora ou menos (p.ex.,em estudos de laboratério sobre o estresse) produzem alteragdes imunol6gicas transitorias, ¢ a maioria dos pa- rimetros das células imunolégicas retorna aos niveis pré-teste em aproximadamente uma hora, Estressores de maior duraczo, mas agudos, como o estresse associado a exames iminentes, também preduzem mudangas temporérias na resposts imunols- igica celular. Por exemplo, uma série de estudos de 10 anos sobre as respostas de es- tudantes de medicina aos exames mostrou que os corpos dos estudantes estressados apresentavam respostas mais fracas de seus anticorpos a vacinas de hepatite B do que durante periodos de férias (Glaser et al., 1992), Outros estados confirmaram esse efei to doestresse académico; mesmo criangas de5 anos do jardim de infancia apresentam niveis elevados de cortisol no primeiro dia de escola (Boyce et al., 1995; Cohen et al, 2000).O fato de que um estressor tao previsivel, benigno ¢ transiente cuanto um exa- me iminente produza imunossupressao seguramente sugere a probabilidade de que outros estressores da vida cotidiana também o fagam. ‘A capacidade de recuperasio depois de uma experincia estressante influencia muito o énus total que a experiéncia exerce sobre o individuo. O sistema neuroen- décrino desempenha um papel importante no conceito de carga alostatica (ou alos- tase), que se refere aos efeitos cumulativos a longo prazo da resposts fisiolégica do corpo ao estresse (McEwen, 1998, 2011). Estressores que sio imprevisiveis, incon- trolaveis ou de maior durasao e dificeis de enfrentar podem causar um actimulo na carga alostatica, que se manifesta de muitas maneiras, incluindo redugio na imunida~ de, niveis elevados de adrenalina, aumento na gordura abdominal, menor tamanho € funcionamento do hipocampo (levando a distirbios no raciocinio e na meméria) ¢ CAPITULO 4 | Estresse superprodugao de interleucina-6 e outras citocinas proinflamatérias. De maneira in- teressante, muitas desses mudangas também ocorrem com o envelhecimento, levando alguns peequisadores a carscterizarem uma carge alostética alta como ums forma de envelhecimento acelerado em resposta ao estresse. Se descontrolada, a carga alostitica € associada a um risco maior de doencas e mesmo de morte (Karlamangh, Singer ¢ Seeman, 2006). Essas reepostas adversas foram observadas, por exemplo, entre indivi duos com status socioeconémico baixo (Dowd, Simanek ¢ Aiello, 2008), prisioneiros de guerra (Dekaris et al., 193), trabalhadores imigrantes (Kaestner, Pearson, Keene « Geronimus, 2008), adultos desempregados (Ametz ct al, 1991) ¢ sobreviventes de terremotos ¢ furacdes (Solomon et al. 1997). Analisaremos essas ¢ outras fontes de estresse mais adiante neste capitulo. inflamagao e doenga Investigagdes sobre as hipoteses direta e indireta deram vazao a um modelo de imu- nossupressao para as relagies entre o estresse, a imunidade e a doenga, que sintetiza ‘oque discutimos até aqui. Segundo esse modelo, o estresse suprime o sistema imune, ‘© que deixa o individuo vulnerivel a infeccoes e doengas opartunistas (Miller et a., 2002) (Fig. 4.4), (0 modelo daimunossupressdo prope uma explicagao plausivel paraa maneiza como o esiresse influencia acura de ferimentos, doengas infecciosase algumas formas de cancer (ver Cap. 10). Contuda, ele nao explica como o estresse pode doencas cuja caracteristica central sejainflamaczo excessiva. Entre elas, estdo muitas doengas alérgicas, autoimunes, reumaticas, neuroldgicas ¢ cardiovasculares — que S20 ‘exacerbadas pelo extresse (Rozanski etal, 1999)..A doengs de Parkinson, por exemplo —uma condigio neurodegenerativa que afeta mais de 1 milhao de norte-america- ios — envolve a perda de neurdnios cerebrais que produzem dopamina e serotoni- na (Parkinson's Disease Foundation, 2010). Os portsdores da doengs de Parkinson apresentam tremores musculares, rigidez de movimentos e deterioragao lenta de 10 220 anos em sua satide geral. A inflamagao acelera 0 desenvolvimento da doenga de luenciar (cetreve red imunidede (e Atwando ras ao sstana naveso “3noma qu descem de creo até tio 1) Desencadkandoa serio de hormdnios ‘qe se conecam com globulos ances € Steramseu hnconament. {@Indusindocomportamentor de fnfrenamenss munossupressres come deta Inadequad abuso de stbstncs Sintese da fisiologia do etrmnm omedaidde Imunossupressio.Essas conaigoes cempreretem a capactdade do sstemaimune e formar uma resposte ‘efetvaa uma infeccdo ou um ferimerto. 1 sindrome de adaptacéo rao termo de Sele paraa teasao do corpo ‘20 estresse, que corsiste fom tis extigicesalarme, resistencia e exaustio, PARTE 2 | Estesseesaude Parkinson, que € 2 razio por que o ibuprofeno e outros agentes anti-inflamatérios vendidos sem prescrigdo podem reduzir o isco de desenvolvimento da doenga Tomando como base o modelo ds imunossupressdo, se poderia esperar que 0 estresse na verdade melhorasse 0 curso dessas doengas, suprimindo a inflamagao! To- davia, esse infelizmente nao € 0 caso, € 0 estresse emacional foi indicado como um fator de risco importante para a doenga de Parkinson (Agid et al, 2003; Smith et al 2008). Robert lacono, um pesquisador e neurologista pioneiro no estuclo dessa doen a, observa que a maioria de seus pacientes cujos corpos se tornam rigidos ~a pior forma de Parkinson ~ teve trés ou mais crises emocionais significativas alguns anos antes do comeco de seus sintomas (Schwartz, 2004). Para explicar o impacto do estresse scbre as doencas inflamatérias, pesquisa- dores propuseram um modelo da resistincia a glicocorticoides, cuja premissa basica € que o estresse crOnico interfere na sensibilidade do sistema imune a horménios glicocorticoides, como o cortisol, que normalmente encerra a resposta inflamatéria. Em um teste do modelo, Gregory Miller ¢ colaboradores mediram o estresse pere=~ bido ¢ a responsividade imunoldgica de 25 pais saudaveis de criangas submetidas a tratamento ativo para cincer, em comparacao com 25 pais saudaveis de crian gas clinicamente saudiveis. Os pais de pacientes de cincer diziam ter niveis mais clevados de estresse psicoldgico do que os de criancas saudaveis ¢ apresentavam menor sensibilidade a um horménio glicocorticoide sintético, conforme revelado por niveis maiores de produgao de citocinas. Lembre que os horménios glicocor- ticoides funcionam como sinais anti-inflamatérios, suprimindo a produgao de ci- tocines proinflamatorias por células imunologicas. Os pais de pacientes com cancer apresentavam bem menos supressoo da produsao de citocinas em resposta aun glicocorticoide administrado, em comparacao com os de criancas saudaveis (Miller etal.,2002). Essas observacdes sao significativas, porque a superproducao de citoci- nas foi relacionada com um espectro de doengas inflamatorias cronicas e condigoes adversas, incluindo condigoes cardiovasculares (discutidas no Cap. 9), osteoporose, artrite, diabetes tipo Il, doenga de Alzheimer, doenga periodontal e fragilidade rela- cionada com a idade (Kiecolt-Glaser etal, 2003). Para resumit, um corpo crescente de pesquisis psiconeuroimunoligicas de- monstra que o sistema imune nao atta em isolamento. Ao contrério, ele funciona como parte de um sistema coordenado, envolvendo 0 cérebro e osistema endocrino excretor de horménios. © cérebro regula a produsao de horménins do estresse, que, por sua ver, influenciam as defesas imunolégicas do corpo de forma direta e indireta, Outros modelos do estresse eda doenca s modelos da supressao imunoldgica € da resisténcia a corticoides do estresse eda doenca desenvolveram-se com base em muitos anos de pesquisa ¢a par- tir de outros modelos importantes, incluindo a sindrome de adaptacao geral de Selye,o modelo transacional, o modelo da diitese ao estresse ¢ @ teoria de zelar € agrupar de ‘Taylor. Vamos considerar primeiro o trabalho e Selye. Asindrome de adaptagao geral de Selye Certamente, a coniribuigdo mais significativa para o entendimento da relagao entre o estresse ¢ a doenga vem das pesquisas de Hans Selye, que conhecemos na histéria que abre o capitulo, Sele criow o conceito de “resposta n3o especifica do corpo a qualqucr demanda” (1974, p. 27). A reagio do corpo ao estresse era tao previsivel que Selye a chamou de sindrome de adaptagao geral. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. | iad PARTE 2 | Estesseesaude esperar uma intervengio milagrosa. As posigdes subordinadas das mulheres pobres podem torné-las ainda mais vulnerdveis do que os homens a desenvolver sentimentos de impoténcia frente ao estresse. Esse achado aponta para a necessidade de interven Ges especificas para cada um dos generos a fim de ajudar as pessoas a enfrentar o estresse cronico. 0 status socivecondmico também é um forte preditor da satide ¢ de comporta- rmentos relacionados com assatide, O estudo realizado em Pitt County,na Carolina do Norte, relata que o status socioeconémico esiava inversamente relacionado entre mu- Iheres ¢ homens afro-americanos (James, Van Hoewyk e Belli, 2006). © mesmo ests do mostra que os afro-americanos de baixo status socioecondmico tinham percepcio de niveis mais fracos de apoio emocional quando sob estresse do que seus correlatos de maior status socioesonémico (Keenen et al. 19925 Strogatz et al 1997). Compa- rados com homens de status socioecondmico elevado na infincia ¢ na idade adulta, 0s de status socioeconémico baixo também tinham sete yezes mais probabilidade de softer de hipertensio quando adultos De maneira interessante, os indicadores socioecondmicos no nivel do bairzo preveem a satide de residentes em relasao 20 tabagismo e outros comportamentos prejuiciais a satide, mesmo depois de serem consideradas dlferengas individuais em status sociveconémico, estilo de vida e outros fatores de isco (Diez Roux, 2001; Kendzor et al., 2009; Paul, Boutain, Manhart e Hitti, 2008). Pamela Feldman e An- drew Steptoe (2008) acreditam que o siarus socioecondmico do bairro esta relacio- nado coma satide, pois influencia muito as experiéncias sociais e psicol6gicas de re- sidentes de determinado bairro. Os pesquisidores compararam 19 bairras de baizo status socioecondmico € 18 de status elevade em Londres em quairo medidas: cvesto social (confianga e solidariedade com os vizinhos); controle social (confianga de que 0s vizinhes agiriam para manter o bem-estar do bairro); problemas do bairro (estres- sores do ambito da comunidade, como lixo € ruido do transito);e viglancia do bairro (uma medida da sensagao de ameaca ¢ vulnerabilidade no bairro). Os londrinos que moravam em bairros com status socioeconémico inferior perceberam maior tensto ro bairro (menos coesio social, mais problemas e maior vigikincia) do que pessoas gue moravam em bairras mais afluentes, a qual estava associada & saiide individual inferior, relacionamentos sociais inferiores e ntveis inferiores de percepeao de contro- le entre os residentes. Em outros estudos, a violencia na comunidade foi relacionada com mais sintomas de estresse, depressio e ansiedade entre adolescentes afro-ame- ricanos da periferia ¢ com o uso de estratégias de enfrentamento negativas, como evitagao e agressividade (Dempsey, 2002). Enfrentamentoe etnicidade inde que 0 status socioeconémico seja um forte progndstico de estiesse, enfrenta- mento e comportamentos relacionados com a sade em mulheres ¢ homens em pra- ticamente cada grupo que foi estudado, a relogao varia com a etnicidade, Por exemplo, embora 0 status secioecondmico esteja relacionado de forma inversa com niveis au~ torrelatados de estresse na maioria dos grupos, incluindo mulheres afro-americanss, oestudo de Pitt County mostra que esse status apresenta relagio positiva com estresse em homens afro-americanos. David Williams identificou trés fatores que ajudam @ explicar as interagoes entre siatussocioeconémico,genero e etnicidade entre afro-americanos.Em primeiro lugar, os homens afro-americanos de classe média relatam ifveis maiores de discriminagio racial do que mulheres afro-americanas (Forman, 2002). A discriminagao racial é um estressor importante que pode afetar a satide fisica e mental de maneira adversa (Ong, Fuller-Rowell ¢ Burrow, 2009; Williams, 2000). De maneira significativa, quanto mais aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. 1 estilo explanatério nossa propensso gerala atribuir ‘0s resultados sempre 8 ‘causas positivas ou sempre ‘a causas regativas, como personalidad, sorte ou atos de outras pessoas. PARTE 2 | Estesseesaude rimentar emosdes positivas, como gratidao, e, desse modo, apresentaram crescimento ‘p5s-traumatico medida que o tempo passava O psiquiatra Steven Wolin (1993) descreve 0 caso de Jacqueline, que,aos 2 anos de idade, foi colocada em um lar adotivo por seus pais. Dezoito meses mais tarde, 0 pai adotivo de Jacqueline assassinou sua esposa, ea menina mudou para outra familia adotiva. Apés dois anes relativamente estveis, a mae bioldgica de Jacqueline apare- ceu sem qualquer explicagao, levando sua filha para viver com ela pelos quatro anos seguintes. Durante esses anos, a mae de Jacqueline teve uma variedade de relaciona- mentos disfuncionais com homens que surgiam ¢ iam embors, alguns dos quais agre diam fisicamente a crianga. Com 10 anos de idade, voltou a se mudar, dessa ver paca um orfanato, onde permaneceu até os 17 anos, Embora muitas teorias de desenvel- vimento psicossocial fessem prever que Jacqueline se tornaria ume mulher antissocial € cheia de problemas, isso nao ocorreu. Durante sua infancia, distinguiu-se na escola, era lider entre suas colegas ¢ permaneceu otimista com relagao ao futuro. Agora adulta, cla tem um casamento estavel e alegra-ve em ser, para os filhosy“a mae que nuns tive” De onde ver tanta resiliéncia? Pesquisas apontam para dois grupos de fato- res. © primeiro esté relacionado com tragos individuais, e 0 segundo, com 0 apoio social. Criangas resilientes possuem aptidoes sociais, académicas ou eriativas bem- -desenvolvidas, temperamentos calmos, autoestima elevada, autodisciplina e sent rmentos fortes de controle pessoal (Werner, 1997). Esses elementos da cognigao social parecem promover relacionamentos sauclaveis com outras pessoas, as quaisajudam as criancas a se ajustarem a condicdes adversas. Os relacionamentos saudaveis parecem ajudar essas criangas a se protegerem de muitos dos problemas que enfientam em casa (Ackerman et al., 1999). Estudos de criancas resilientes também indicam a importancia de pelo menos uma pessoa consistentemente apoiadora na vida de uma crianga em situagio de risco. Pode ser um tio ou uma tia, irma ou irmao mais velhos, avos, um amigo da familia, tum professor. Essa pessoa apoisdora, em geral pai ou mae preocupados, é modelo de resiligncia que desempenha um papel significativo de convencer criangas em situagio de risco de que podem irao vencer na vida, Embora estudos iniciais sobre resiiéncia indicassern que havia slgo de notavel a respeito dessas criangas, pesquisas recentes sugerem que a resilincia seja um fend- ‘meno mais comum, com origem nos recursos normais das criangas, de seus relacio- namentose de suas comunidades (Masten, 2001; Ong et al., 2006). Repetindo o tema do movimento da psicologia positiva (ver Cap. 1), a pesquisa da resiligncia agora se concentra em compreendes como esses processes adaptativos se desenvolvem, como operam sob condi¢Ses adversas.e como podem ser protegicas (ou restaurados). Estilo explanatério Seu estilo explanatério — se vocé tem a tendéncia 9 atribuir os resultados a causas positivas ou negativas ~ também afeta sua capacidade de lidar com o estresse. Pessoas ue sempre enxergam o lado favoravel da vida —que veem uma luz no fim do tane!— possuem tim estilo explanatdrio positivo e tendem a lidar hem com o estresse (Peter- son e Steen, 2002). Aqueles que tém um estilo explanat6rio negativo nao lidam bem com o estresse. Eles esperam fracassar porque acreditam que as condigoes que levam ay insucesso esto sempre a seu redor ou mesmo dentro deles Por que algumas pessoas sio mais propensas a um estilo do que a outro? Os es- tilos atributivos individuais ~ quem ou 0 que culpamos por nossos fracassos —fazem parte da resposta. Martin Seligman e colaboradores (1995) acreditam que a negativ dade ¢ a “desesperanga epidémica” sejam amplamente responsaveis pela prevalencia da depressdo entre pessoas ocidentais. Quando o fracasso ¢ a rejeicdo so (de modo inevitivel) encontrados na vida, sustenta Seligman, o ocidental autocentrado tem mais probabilidade de assumir responsabilidade pessoal. Em culturas nao ocidentais, CAPITULO 5 | Enfrentandoo estresse nas quais o individualismo est subordinado a cooperagio e a um sentido de comu- nidade, a depressio € menos comum, talvez porque seja menos provivel que esteja ligada 8 autoculpa pelo frasasso. Pessimismo Aquelas pessoas que apresentam estilo explanatério negativo tendem a explicer fra- «assos em termos globais (“Tudo esté horrivel.”), estaveis (“Sempre sera assim”) ¢ internos (“A culpaé minha, como sempre.”). Raiva, hostilidade, emogées reprimidas, ansiedade, depressio e pessimismo esto todos associados ao estilo explanatério ne- gativo e sio cansiderados a causa de comportamentos prejudiciais & satide (p.ex.,0 hibito de fumar, de beber e usar substincias) e de doengas (Scheier e Bridges, 1995), 0 pessimismo também foi relacionado com mortalidade precoce. Em um estu- do de dados de personalidade obtidos de pacientes de clinicos gerais na Clinica Mayo entre 1962 ¢ 1965, Toshihiko Marute ¢ colaboradores (2000) observaram que pacien- tes mais pessimistas tinham uma taxa significativamente maior (19%) de mortalidade do que os mais otimistas. Existem pelo menos quatro mecanismos pelos quais 0 pes- simismo pode encustar a vida: 1. Pessimistas experimentam mais eventos desagradaveis, o que foi relacionado com vidas mais curtas. 2. Pessimistas acreditam que “nada do que fago é importante”, de modo que tém menos probabilidade de seguir regimes médicos ¢/ou de tomar atitudes preventi- vas (como fazer exercicios) do que os otimistas. 3. Pessimistas tém mais probabilidade de serem diagnosticados com transtornos depressivos profundos,o que é associado com mortalidade. 4, Pessimistas possuem sistemas imunes mais fracos do que os otimistas. Otimismo Pessoas com um estilo explanatério otimista e positivo, por sua ver, tendem a desfru~ tar de mais saiide, viver vidas mais longas e mais saudaveis do que individuos pessi- mistas e negativistas (Segerstrom, 2006). Flas também ficam menos tempa no hos- pital, recuperam-se mais repidamente de cirurgias de ponte de safena ¢ apresentam maior expectativa de vida quando lutam contra a aids. Os otimistas também respon- dem ao estresse com aumentos menores na pressio arterial e tém muito menos pro- bubilidade de morter de ataques cardiacos (Everson et al.,1996). Entre universitérios, ‘5 otimistas — aqueles que concordam com alirmagies como “Em tempos dificeis, normalmente espero que o melhor aconteca” e “Sempre vejo 0 lado bom das coisas” relatam ter menos fadiga e dores, além de softerem de doengas de menor importancia (Carver e Scheier, 2002). Por queo otimismo é benéfico para. satide? Segundo breaden-and-build theory,” as emogdes positivas aumentam os recursos fisicos, cognitivos ¢ sociais das pessoas, «que as ajuda a lidar de forma mais eficaz com experiéncias estressantes e viver vidas mais saudiveis (Frederickson, 2001). Por exemplo, reduzindo a durasio da excitagio ‘emocional negativa, as emogdes positivas podem interromper o aumento da pressio arterial, inflamagoes, imunossupressao e outros processos relacionados com o estres- s¢ que promorem doengas. Entre as eriangas, as emogdes pesitivas experimentadas durante suas brincadeiras ajudam a construir habilidades sociais, o que promove clos sociais duradouros (Aron et al., 2000). Em favor dessa teoria, um estudo recente verificou que pessoas que experimentaram de forma consistente emogdes positivas [N. de T: Em portugues ainda nac ha uma tadusio pam ess tora, mas pode ser referida como “woria do ampliane-construi Be lz “uma receita para depressio profunda ¢ oencontro do pessimismo preexistente com 0 fracasio’” Martin Seligman (1995) aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. ‘Terapiacom animais de ‘estimagio Terapia comanimais deestimacioe"terapla ssistida por animals sb alguns dos homes que descrevem programet ‘em que animais adam pessoas ‘apenas por passaren tempo com ‘eles. Eses animals podem ajudar ‘a reduzias espostas dapressio arterial 20 estesse,o nimero de ‘onsultas médlcas ea aumentar a sobrevivinciaem casos de ataque ceardiaco PARTE 2 | Estresseesaude estudo recente, jovens adultos siudéveis e pessoas com doengas neuromusculares de- viam manter cegistros semanais de seu humor, seus comportamentos de enfrenta- ‘mento, os relacionados com a satide, sintomas fisicos ¢ avaliagdes gerais sobre a vida. Os participantes foram divididos aleatoriamente em grupos concentrados em proble- ‘mas cotidianos, coisas pelas quais devemos ser gratos ou situagdes neutras. Aqueles que mantiveram disrios de gratidao exercitaram-se com maior regularidede, relata ram menos sintomas fisicos se sentiram melhor com suas vidas como um todo, em comparagio com individuos que registraram problemas ou situagdes neutras (Em- mons McCullough, 2003). Humor © rriso e 6 senso de humor ajudam muitas pessoas a lidar com o estresse (Wanzer, Sparls e Frymier, 2009). Em uma das mais conhecidas narrativas pessoais de como enfrentar uma doenga cronica, Norman Cousins (1979) descreve de que modo uma dose diaria de comédias 0 ajudou a aliviar a dor. Fle creditou 20 riso a recuperagao da satide, referindo-se ao processo de cura do riso como “exercicio interno”. Embora sejam cativantes, narrativas pessoais como a de Cousins sao apenas evidéncias informnis dos efeitos do humor para aumentar 1 satide, Por enquanto, poucos estudos investigaram sistematicamente 0 humor € 0 estresse. Apesar disso, acumulam-se evidéncias de que, além de melhorar o humor, 0 riso contribui para bom funcionamento do sistema imune, medido pelo aumento na atividade das céhi- las NK € menor secrecio de adrenalina e cortisol (Bennett etal, 2003); reduz.o risco de doenga coronariana (Clark et al.,2001); dimunui a pressao arterial (Hassed, 2001) © promove a satide vascular geral (Miller e Fry, 2008); e proporciona uma sensacio geral de bem-estar. Ao reduzir asecrecao de adrenalina e cortisol, oriso também pode permitir que enfrentemos de forma mais eficaz as tenses cotidianas (Lefcourt, 200 Martin, 1988). O riso ¢ até um exercicio aerdbico, proparcionando atividade para o coragio, 0 diafragma e os pulmdes, assim como para os musculos do abdome, os om- bros, rosto e ocasionalmente os bragos, as pernas e as costas Animais de estimacao Por trés dlécadas, Edward Creagan, um oncologista da Clinica Mayo, escreveu pres- crigdes instruindo pacientes de cdncer a ter animais de estimagao. Possuir um ani mal de estimagao pode reduzir as respostas da pressao arterial ao estresse, dimi nuir 0 numero de consultas médicas € aumentar as chances de sobrevivencia a um ataque cardiaco. “Se possuir um animal de estimagio fosse um medicamento”, diz Creagan, “seria patenteado imedistamente” (Pets and Aging 2001, p. 5). Em um estudo recente, corretores de agoes hipertensos receberam 0 agente hipertensivo lisinopril. A metade deles também recebeu um animal de estimagao. Aqueles que tinham o animal apresentaram a metade de aumento na pressao arterial em respos- ta.a um estressor no laboratorio do que os que nao possuiam (Allen et al., 2001). Em outros estudos, quando os pesquisadotes analisaram respostas endécrinas em pessoas antes ¢ depois de uma interagio calma de 30 minutos com seus animais, observaram menor secregao de cortisol e maior secrecao de dopamina, oxitocina ¢ serotonina — trés horménios associados a sensagdes de hem-estar (Johnson e Me- adows, 20025 Odendacl, 2000). Reconhecendo que os animais de estimagao podem ser uma fonte importante de apoio social para idosos, algumas casas de repouso estao comecando a permitir que os residentes tenham animais. Mesmo a exposicio um animal uma vez por semana jé pode produzir uma redugio significativa na solidio do idoso (Banks e Banks, 2002). aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. PARTE 2 | Estresseesaide robicamente preparados também apresentam recuperagao fisiolégica mais répida aps o estresse (Moya-Albiol et al.,2001) Adolescentes que praticam exercicios regularmente so menos vulnerdveis aos efeitos prejudiciais dos eventos estressantes da vida (Brown, 1991; Brown e Siegel, 1988).Uma equipe de pesquisadores mensurou eventos estressantes, a quantidade de exercicios didrios ¢ os sintomas de doengas em adolescentes do sexo feminino entre 12 € 16 anos de idade. A anilise revelou que o nivel de estresse na vida previa doengas apenas nos sujeitos fisicamente inativos. Entre as garotas com preparo fisico, 0 estresse cotidiano tinha pouca relagao com a ocorréncia de doengas, A ppratica de exercicios protege contra doencas cardiovasculares, reduzindo a pres sao arterial, a frequéncia cardiaca em descanso e a reatividade cardiovascular, as quais tendem aumentar em situagies estressantes (Dimsdale et al, 1986; Mur~ ‘estrease-e doengas A pritica regular de ‘exerccis, como jogar basquete tem efeto profundo sobre a fisloloola, aumentandoo flux sanguineo para océrebro,estimulando ‘SNA edesancadasndoa lbera¢S0 deviroe horménios. Todos eres efetorfsiragicos terdem a protegero inviduo conta doencas especialmente problemasde Saude relacionados como estes. forma fisica, mais quea idade, determina otipode ‘exrccio que podemos fazer. For exempl, poucas pessous de qualaueridade conseguem ‘acompanhat Ed Whitlock, que tem feito tempos tecordes na marstonaae 73 ance deldade. phy et al, 2007). A atividade fisica também pode prevenir a supressao do sistema imune induzida pelo estresse (Fleshner, 2005) Efeitos psicolégicos da pratica de exercicios Segundo a visto psicologica, a pritica de exercicios, assim como outras atividades, como ir ao cinema, ler um livro, relaxar ou praticar exercicios, aliviam o estresse simplesmente por oferecerem uma mudanga de ritmo, Isso, por si s6, ja pode alivid-lo. A pratica de exercicios ajuda as pessoas a se sentirem melhor em rel: 14 aparéncia, atenuuando, assim, um pouco da ansiedade estressante, Nancy Norvell e Dale Belles (1993) dividiram um ‘grupo de policiais entre um programa de treinamento com pesose um gea~ po de controle que nio praticava exercicios. No decorrer dos quatro meses do estudo, osparticipantes do programa detreinamento relataram niveis de ansiedade significativamente mais baixos. A pesquisa concluiu que a melhor sparéncia do corpo, além do tempo livre do trabalho estressante, explicava 0 resultados de seu estud, ‘A depressio, o mais comum entre os transtornos psicoligicos, res- ponde de modo particular & pritica de exereicios. Uma quantidade eres cente de pesquisss sugere que pessoas fisicamente ativas apresentem taxas menores de ansiedade e depressao do que sedentitias. Considere um es- tudo ldssico em que Liss McCann e David Holmes (1984) dividiram de forma aleatéria um terco de um grupo de universitirias que apresentavam depressao moderada a um programa de exercfcios aerdbicos, um tergo a um programa de exercicios de relaxamento € o outro tergo a uma condigao sem tratamento (o grupo de controle). Dez semanas depois, os sujeitos no grupo de exercicios relataram a maior diminuigto nos niveis de depressio, Pessoas deprimidas apresentam niveis baixos de noradrenalina ¢ sero tonina, dois neurotransmissores que aumentam a excitacio e contribuem parao humor. A pratica de exercicios aerdbicos pode combater a depressio, aumentando a atividade de secotonina no cérebro ¢, assim, substituindo o estado de pouca excitagao da depressio, Dessa forma, a pritica de exercicios faz, de formanatural,aquilo que medicamentos como Prozac, Zoloft e Paxil foram criados para fazer (Jacobs, 1994; Stathopoulou et al. 2006). Exercicios aerobics também podem ser um complemento eficaz 20 aconselhamento ou a outras formas de psicoterapia na reducto da ansieda- de, aumentando 2 autoestima e minimizando a depressao (Manger e Motta, 2005). Em um estudo, sujeitos deprimidos foram divididos aleatoriamente em um grupo de terapia por meio de corrida, um grupo de psicoterapia tra- dicional ou um grupo de treinamento em relaxamento, Aqueles que ficaram no grupo de corrida nao receberam qualquer outra forma de treinamento (foram até proibidos de discutir sua depressio a0 longo do estudo). Du- aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Capitulo 6 Saiide e comportamento TTeorias sobre o comportamento de saide Prevensio Vida saudével Exerciclos Sono saudével Promovendo familias & comunidades saudavels Educagao pars a saude comunitaria Estruturasao de mensagens Promovendo locals de trabalho saudévels, Psicologia positivae ‘florescimente Alostasiae saude neuroendécrina Fatores psicossocials eflorescimento fisiolégico Aspectosdo florescimento psicolégica Permanecendo saudavel: prevencao primaria e psicologia positiva tuando Sara Snodgrass encontrou um nédulo em seu seio, seus primeires pen- sumentoSJorana tia ¢« mae, que morreram apés lutarcontira o cancer de mama. Depeis de ser diagnosticada com cancer, sua tia “foi para casa, fechow todas as cortinas, recusou- se a sair exceto para as quimioterapias ¢ recebia pouguissimas visitas. Ea esperou pela ‘morte” (Snodgrass, 1998, p.3). A bidpsia de Sara foi seguida por uma lumpectomtia (re~ ‘mocao do tuntor maligno) e dois meses de radioterapia. Embora o médico ¢ ela tivessem esperanca de que tivesse se curado, menos de um ano depois, foram encontradas metés- tases em seu abdome. Fm suas palavras, ela havia “submergido no cancer” desde entio, tendo passado por trés cirurgias, cinco ciclos diferentes de quimioterapia, dois tipos de terapia hormonal, irés meses de radioterapia, win transplante de medula ¢ wn transplan- te de células-tronco. No decorrer do tratamenio, ela também sofria dores imprevisiveis¢ Adebilitantes de 10 a 14 dias por més. ‘Tedavia, ao contrario de sua tia, Sara continuou sew trabalho como professora uni- versitéria, enquanto fazia cirurgias, radioterapia ¢ quimioterapia. Determinada a nio deixar o cancer interferir em sua vida, também continuou a mergulhar, esquiar ¢ fa- zer outras atividades que surgiam de seu otimism, seu senso de dominio pessoal ¢ sua confianca naturais. F ela assumiu o controle de seu tratamento, aprendendo tudo 0 que _pudesse sobre ele, tomando suas proprias decisdes ¢ recusando-se a trabalhar com médi- cos que ndo a tratassem com respeito ¢ aceitassem seu descjo de manter um sentido de controle sobre a vida. Talvez 0 mais notavel de tudo seia a convicgao de Sara de que seu cancer levou a uma reorganizagao de sua autopercepgao, seus relacionamentos ¢ sua filesojia de vida. ssa conviegao a ensinou a viver mais no presente ¢ a nao ter preoeupacio com o futuro. Ha parou de se preocupar se encontraria 0 homem certo, se seus alunos Ihe dariam boas avaliagoese se teria dinkeiro suficiente para vier de forma confortdvel durante a aposen- tadoria. Aprendeu também que 0s relacionamentos com amigos e familiares sao « parte ‘mais importante de sua vida. Quando pensa sobre morrer, ela diz: “Nao vou dizer que queria tercscrito muis artiges. Porém, posso dizer que queria ter visto.ou falado com mais amigos ou conkecidos com quem perdi contato.” Eé isso que ela esta fazendo ~ se corres- pondendo, telefonando e viajando pera renovar velhos relecionamentos e se divertindo em novas relagdes que ampliaram sua rede de apoio social por todo o pais. De wma perspectiva estatistica, apenas 15% das pacientes com metdstase do cancer de ‘mama vive cinco anos, Ainda assim, em oito anos, o cancer de Sara nao se espalhou ¢ cresceu de forma imperceptivel Igualmente importante, Sara acredia que esté evoluindo CAPITULO 6 | Permanecendo saudével: prevencéo primaria e psicologia positiva como pessoa e experimentando a vida de um modo mais positive do que antes. Conforme sua propria descrigao, sua experiéncia da adversidade trouxe beneficios inesperados que permitiram florescer psicologicamente. quisa, visando a prevenir doengas e ferimentos. As veres, a doenga nao pode ser prevenida, como no caso de Sara. Ainda assim, mesmo nesses casos er- tremes, desenvolver nossas potencialidades humanas pode nos dar a capacidade de florescer. Iniciamos este capitulo considerando a conexao entre o comportamento ea satide. Depois disso, exploramos de que maneirao foco biopsicossocial da psicologia da saude em abordagens baseadas em potencialidades para a prevengao, primeiro, ¢a psicologia positiva, em segundo lugar, poclem ajudar a formar individuos, familias ¢ comunidades saudaveis. JX, less sce ste rides sate dessin esforgo de pes- Satide e comportamento ficil imaginar uma atividade ou um comportamento que ndo influenciem E: saide de alguma forme — para melhor ou pior, direta ou indiretamente, de [imediato ou a longo prazo. Os comportamentos de saide so comportamen- tos das pessoas para melhorar ou manter sua satide. Exercitar-se com regularidade, usar protetor solar, seguir uma dieta com baixo teor de gordura, dormir bem, praticar sexo seguro e usar 0 cinto de seguranga sao comportamentos que ajudam a “imuni- zar” voce contra doeneas e ferimentos. Exemplos menos ébvios incluem passatempos Prazerosos, meditacao, rir, fries regulares € até ter um animal de estimacao, Essas atividades ajudam muitas pessoas 2 lidar com © estresse e manter uma perspectiva otimista sobrea vida. Visto que os comportementos de satide ocorrem em um continuwm, alguns deles podem ter tanto um impacio positivo quanto negativo sobre a sate (Schoenborn et al, 2004). Por exemplo, praticar exercicios e fazer dieta podem ocasionar uma perda de peso benética; se levados ao extremo, contudo, pode ser desencadeado um “efeito sanfona” de perda e ganho de peso que pode ser prejudicial a saude. De maneira se- melhante, a classificagao de uso “saudavel” de sleaol é problemética, pois. ainda que abundem estudos sobre os beneficios a satide do uso leve ow moderado do alcool, exatamente 0 que constitui esse “leve” ou “moderado” parece depender do género ¢ de outras caracteristicas da pessoa (Green etal, 2004) 0 abuso de slcoo! ¢ exemplo de comportamento de risco para a satide que tem impacto negativo direto sobre a satide fisica, Outras atitudes influenciam a satide di- retamente por meio de sua assaciay40 com comportamentos que tenham impacto direto sobre a satide. Beber muito café, por exemplo, pode aumentar o risco de doen- ‘528 cardiacas, pois muitas pessoas que tomam café em excesso também fumam e pra- ficam outros comportamentos de risca que podem aumentar a ameaga de cardiopatia (Cornelis et al, 2006). ‘Como parte de seu projeto Youth Risk Behavior Surveillance,’ o Centers for Di- sease Control and Prevention (2010) identificou os seguintes comportamentos de ris- co a satide — em geral com inicio na juventude — que colocam as pessoas em situagao de risco de morte prematura, deficiéncia e doengas cronicas: "de A Em portugues, Observatorio de Comportamento Juvenile Ris. = comportamento de sai lum comportamento, ou habito, que promove a ‘aide; também chamado Imundgeno comportamental Figura 6.1 Imunégencs compertamentals etaxa de mortalicade, Noveano: temeiodepeis dofamoso ‘Namada Heath Stay comosar, ‘amortalidade dos homens {que praticavam todos os sete hibitos saudéveisreguarmente (dormir de 728 horas por dla, nunca fumar estar perto do peso ideal, beber com rmoderacio, exeritarsecom regulatidade, comer desjejum © fete comet entre as refelgbes) a de 28% da mertalidade ‘daqueles que haviam pratlcadotrés ou menos dos ‘eompertamentossaudives (0999, Heathpractees aed dsb liye Some evidence tom flamed PARTE 3 | Comportamentoe saiide 1. Fumar e outras formas de uso de tabaco. 2. Comer alimentos com alto teor de gordura ebaizo de fibras. 3. Nao fazer atividades fisicas suficientes. 4. Abusar de élcool ou outras substancias (incluindo as de prescrigao), 5. Nao usar métodos médicos compravados para prevenir ou diagnosticar doencas precocemente (p. ex. vacinas para gripe, decisdes sauidéveis relacionadas com 0 sexo, papanicolau, colonoscopias, mamogramas) Participar de comportamento violento ou que possa causar lesbes involunté (p.cxs dirigirintoxicado). Alguns comportamentos afetam imediatamente a satide ~ por exemplo, envel- vver-se em um acidente automebilistico sem usar cinto de seguranga. Outros, como comer uma dieta com alto teor de gordura, tém efeito a longo prazo. E alguns com- portamentos, como fazer exercicios ou fumar cigarro, apresentam um efeito imediato € longo prazo sobre a saiide. Os comportamentos relacionados com a satide inte- ragem € frequentemente sao inter-relacionados. Uma pessoa que fume, por exemplo, também pode ingerir alcool e quantidades excessivas de café. O efeito combinado ddesses comportamentes sobre asatide é mais forte do que se a pessoa realizesse apenas tum deles, De modo semelhante, praticar exercicios, comer alimentos saudiveis e be- ber bastante 4gua também tendem a ocorrer juntos, mas de modo positivo. As vezes, pessoa pode ler comportamentos saudiveis insalulpres— por exemplo, beber éleool e praticar exercicios. Nesses casos, um pode minimizar o efeito do outro. Finalmente, um comportamento de satide pode substituir um insalubre. Por exemplo, muitos ex- -fumantes verificam que a pritica regular de exercicios aerdbicos proporciona un substituto saudéve (¢ eicaz) para anicotina. Qual é 0 impacto potencial de adotar um estilo de vida mais saudavel? Em um estudo epidemiologico cléssico iniciado em 1965, Lester Breslow ¢ Norman Breslow comeraram a acomparhar a satide ¢ os habitos do estilo de vida de homens em Alameda County, na California, Durante os muitos anos desse estudo notével, os eleitos salutares de sete habitos de satide — dormir de7 a8 horas diariamente, nunca fumar, estar proximo de seu peso ideal, beber alcool com moderasao, fazer exe: fisicos com regularidade, comer desjejum e evitar comer entre as refeigoes — mostra- ram-se surpreendentes (Fig. 0.1). ‘rortaliade ce cad grupo ‘omporamerto desde. PORCENTAGEND0S QUE MORRERAM ‘esse ocemege DO esTUDO NUMERO DE COMPORTANENTES DE SAUDE Fae tate [ena ee ee eae Teorias sobre o comportamento de satide Os psiedlogos da satide desenvolveram diversas teorias para explicar por que as pet soas praticam ou nao determinados comportamentos de satide, Nesta seo, discuti- remos algumas das teorias mais influentes. (© modelo de crenga de satide Segundo © modelo de crenga de sauide, as decisoes relacionadas com o comportamen- to de satide se baseiam em quatro fatores que interagem e influenciam nossas percep- ‘goes a respeito de ameagas & satide (Fig. 6.2 [Strecher ¢ Rosenstock, 1997]: wm Suscetibilidade percebida. Algumas pessoas preocupam-se constantemente com sua vulnerabilidadea ameagas a satide, como o virus da imunodeficiéncia humana (BIV);outras acreditam que nao estejam em perigo. Quanto maior a suscetibili- dade percebida, maior a motivacio para praticar comportamentos que promovam a satide. Os adolescentes, especialmente, parecem viver suas vidas seguindo uma falbula da invencibilidade. Eles tém um falso senso de “invulnerabilidade” que for- rece pouca motivagio para mudar seus comportamentos de risco. Gravidade percebida de amenga a saide. Entre 0s aspectos considerados estio 0 fato de se dor, deficiencia ou morte podem ocorrer, assim como se a doenga tera impacto para a familia, os amigos ¢ os colegas de trabalho. Sara Snodrass (da in- trodugio do capitulo) reconheceu a gravidade de sua condigao e dedicou-se a ter ‘comportamentos e modos de pensar saudave's, Beneficios ¢ barreiras percebides ao tratamento. Ao avaliar os pr6s € 0s contras de determinado comportamento de satide, a pessoa decide se seus beneficios perce- bidos ~ como evitar uma doenga potencialmente fatal ~ excedem as barreiras ~ ‘como causar efeitos colaterais desagradéveis ou desencadear uma reagao negativa de seus amigos. Por exemplo, alguém pode ignorar as enormes vantagens de parar de fumar por preocupagao com engordare perder a beleza. B® Dieas para agdo. Conselhos de amigos, eampanhas de satide nos meios de comuni- «cagao fatores como idade, status socioeconémico e género também influenciam a probabilidade de que o individuo venha a agir de determinada maneita. Em resumo, o modelo de crenga de satide é uma teoria logica a qual propoe que as pessoas irao agir para afastar ou controlar condigoes que induzem doengas: = Hbsegipee Benes preted Te preventva menos "Conbeciments) “Paes pecebasa 1 personahaase ssa preven ‘Steet prebida! ere sondctceenees > Temmaeresese mp Poheeoea ‘de compornment Dies paraagio: + Conshosde tere 4 Dosngatsotia Intemoges nae var 1m modelo de crenca de satide teoria em estigos {ue identiica quatro crengas ue influenciam as tomadas de decisio relacionadas a compartamentoe de aide: a suscetibiidade percebida ‘ume ameaga 4 sadde;0 gravidade percebide de oenga ou condigia © os beneficiose barreiras a0 tratamento, Figura 6.2 Omodelo decrenga de sali E559 eoriaem estiglos enfatiz os fetoresque Intuenciam as tomadas de comportamento de sade Se aceeitarmos queuma inha de ‘cdo disponivel ir reduzir nossa "vscetibiidade ou gravidace a condigdo,adotaremos esse comportamento de sade Fonte: Sveche Ve Rosenstoct W997, Thebealth bee mod Em Baum S Newman, J inna, Fest e€ Manan Com brdge handbook of pycoogy healt frdmeacne 18) canbe { Comeridge University ress. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. | a = modelo transte6rico teoria ‘de estagios muito uilizada ‘que afirma a pessagem das pessoas por cinco ‘estdclos quando tentam ‘mudar comportamentos relacionados coma satide: pre-contemplag ‘contemplagio; proparacso; aco; manutenao, PARTE 3 | Comportamentoe saiide comportamental,a disposigao comportamental é funcao de normas subjetivas. Uma maior disposigao comportamental esta associada a uma percepgao de que outras pessoas afetivamente significativas, em especial amigos, participam ¢ sprovam 0 comportamento em questio, Além disso, assim como a intengao comportamental, amaior disposigao comportamental também esta ligada as nossas atitudes positivas para com o comportamento, Por fim, 0 fato de o comportamento jé haver sido rea- Tizado em ocasiao anterior esté associado a maior intengio e disposigio de realizé-lo novamente, Disposigso comportamental difere de inteng3o comportamental no sentido de que cla éreativa, em ver de deliberativa (Gibbonset al, 1998). Os comportamentos de risco e aqueles que comprometem a satide com frequéncia sdo eventos sociais espon- tineos, nos quais as pessoas seguem o lider do grupo, em vex de tomarem a decisio pessoal de seguir aquele comportamento. Por essa razio, os comportamentos de risco possuem imagens sociais claras que influenciam a disposigao momentanea de uma pessoa de se comportar de certa forma. Uma quantidade substancial de pesquisas recentes corrobora 0 conceito de disposigdo comportamental em comportamentos relacionados com a sate. Pesquisas realizadas com adolescentes sexualmente atives, por exemplo, demonstram que a atividade sexual costuma ser reativa,em ver de pla- nejada (Ingham et al., 1991). Parece que o mesmo ocorre com o ato de dirigir alcoo- lizado (Gerrard et al., 1996). O modelo transteorico Um tio obeso que tenho continuavaa fumare seguir uma dieta com alto conteudo de gordura apesar da recomendagio de seu méilico para modificar esses comportamen- tos que comprometem a satide. Quando o pressionaram para explicar por que nio estave mudando seus maus habitos de saide, respondeu que estava ciente dos riscos ¢ acreditava que devia melhorar seu estilo de vida ~ mas que nao estava “pronto”. Alguns meses mais tarde, depois de um ataque cardiaco quase fatal, ele declarou que estava pronto para largar 0 cigarro. B assim o fez. Infelizmente, também “desist” seis meses depois. Ele lutou para alcancar esse cbjetivo até © final de sua vida. Sera que meu tio nio lembra alguém que vocé conheca? As teorias do comporiamento de satide que consideramos até aqui tentam iden- tiicar variaveis que influenciem atitudes e comportamentos relacionados com a sai- dee combind-los em uma formula que preveja a probabilidade de que determinado individuo aja de certa maneira em determinada situagao. Por exemplo, a teoria do comportamento planejado poderia prever cue meu tio continuaria a fumar porque tinha uma atitude positiva em relacao ao cigarro, ja que fumar era esperado entre ‘seus amigos e dava um sentimento de controle sobre a vida. O modelo transte6rico (ambem denominado modelo de estagios da mudanga), entretanto, sustenta que 0 comportamento muda sistematicamente aa longo de cinco estigios distintas (Pro- chaska, 1994; Prochaska etal, 1992). Esse modelo afirma que as pessoas progridem por meio de cinco estagios 20 alterar comportamentos relacionados com a satide. Os estigios si0 definidos em ter- mos de comportamentos passados ¢ intengdes de agves futuras. Estdgio 1: Pré-contemplagao. Durante este estigio, as pessoas nao estao pensando seriamente sobre mudar seu comportamento; podem até evitar reconhecer que o comportamento deva ser mudado, Estagio 2: Contemplagao, Neste estagio, as pessoas reconhecem a existéncia de um problema (como o habito de fumar) ¢ estao considerando seriamente a possibili- dade de mudarem seu comportamento (parar de fumar) em um futuro préximo (em geral, em seis meses). aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Fae tate [ena ee ee eae Pode ser tarde demais para comesar a fazer exercicios? Nao. Em um estudo, individuos frégeis que residiam em lares para idosos, com idades entre 72 € 98 anos, participaram de um programa de 10 semanas de treinamento em resistencia e fortalecimento muscular, trés vezes por semana (Raloff, 1999). Depois de 10 semanas, os sujeitos do grupo que fer exercicios mais que dobraram sua forca muscular ¢ aumentaram sua capacidade de subir escadas em 28%. Em outro estudo, Maria Fiatarone e colaboradores (1993) dividiram aleatoriamente 100 sujeitos com idade média de 87 anos em quatro grupos. Os sujeitos do primeiro grupo fizeram cxercicios regulares para treinamento de resisténcia. Os do segundo grupo tomaram um suplemento multivitaminico diario. Os do terceiro grupo tomaram 0 suplemen- toe fizeram o treinamento de resistencia. Os do quarto grupo poderiam fazer trés atividades fisicas de sua escolha (incluindo exercicios aerSbicos), mas nao poderiam fever 0 treinamento de resistencia. No decorter do estudo, a fora muscular mais que dobrou nos grupos da resisténcia, com um aumento médio de 113%, comparado com um aumento miniisculo, de 3%, nos sujeitos do segundo grupo. Curiosamente, ‘o grupo que fez exercicios ¢ tomow o suplemento nao apresentou melhora maior do {que 0s grupos que fizeram exerefcios, mas nao tomaram suplementos. Outras evidéncias de que nunca é tarde para comecar a se exercitar advim de estudos demonstrando que exercicios, mesmo em um ponto avancado da vida, ainda podem ajudar a prevenir ou reduzir a taxa de perda na densidade dssea. Em compa- ragio com um grupo de controle de mulheres sedentérias, mulheres de 50a 70 anos «que foram colocadas em um grupo de exercicios, apresentaram uma perda bastante reduzida no conteido de minerais ésseos (Nelson et al., 1994). Como um beneficio adicional,as mulheres do grupo de exercicios aumentaram sua massa e forga muscu- lares. Juntos, esses beneficios so associados a menor morbidade e mortalidade entre idosos fisicamente ativos (Everett, Kinser ¢ Ramsey, 2007). Por que mais idosos nao fazem exercicios? Apesar dos documentados beneficios fisicos e psicolégicos da pratica de exercicios por toda a vida, a porcentagem de pessoas que se exercitam regularmente diminui com a idade (Phillips et al., 2001). Porcentagens estimadas de 32% dos homens ¢ 42% das mulheres nos Estados Unidos descrevem-se como sedentarios (USCB, 2009). Por ‘qué? Uma razio é que alguns adultos mais velhos relutam e até temem fazer exercicios lemais devido aos mitos associados a pratica de exercicios. Esses mitos envolvem a ideia de que os exercicios podem acelerar a perda de densidade dssea, causar artrite € até aumentar 0 risco de morrer de ataque cardiaco. De fato, é muito mais provavel que ‘corpo enferruje do que se desgaste, Como diz ditado:“Use ou perca!” (0 comportamento de fazer exercicios também esta relacionado com as cren- «8 do individuo sobre os beneficios para a satide, a confiangs em sua capacidade de desempenhar certas habilidades fisicas corretamente autoeficicia para o exercicio) ¢ automotivagao. Acreditar que os exercicios possam ajudar a pessoa a viver uma vida mais longa ¢ mais saudavel é um forte estimulo para iniciar a faré-los. Muitas pes- soas idosas podem nao ter informagbes basicas sobre os beneticios de atividades fisi- «as aprapriadss e podem considerar os exercicis diticeis, imiteis ou perigosos (Lee, 1993). Ou podem sentir que é tarde demais para melhorar sua saude com exercicies, pois acreditam que os declinios na satide sao inevitdveis e irreversiveis com o aumento da idade (O’Brien e Vertinsky, 1991), Existem varias razoes para os idosos nio possuirem autoeficécia para os exer- cicios. Por um lado, geralmente tém menos experiéncia com a pritica de exercicios e menos modelos que os inspirem a praticd-los do que pessoas mais jovens, Por outro, 15 idosos também enfrentam esterestipos etaristas sobre o que constitui o compor- et lz | a PARTE 3 | Comportamentoe saiide tamento apropriado; a pratica de exercicios vigorosos, sobretudo para as mulheres, & contriria aos esterestipos da velhice. Por fim, muitos idosos consideram que a velhice € uma época de repouso ¢ relaxamento e tém menos probsbilidade de comesar ¢ manter a realizagao de exercicios regulares. Para explorar por que alguns adultos decidem fazer exercicios e outros nao, Sara Wileox ¢ Martha Storandt, da Washington University (1996), estudaram uma amostra aleatéria de 121 mulheres entre as idades de 20 € 85, concentrando-se em psicologicas: autoeficécia para exercicios, automotivacao e atitudes para com a pritica de exereicios.A amostra consistia em dois grupos: individuosque faziam exercicios ¢ individuos que nao fuziam exercicios. As mulheres no grupo dos exercicios vinham fazendo atividades aerébicas por pelo menos 20 minutos, trés vezes ou mais por semana, por pelo menos quatro meses entes do estudo. As que nao faziam exer- Cicios relataram fazer pouco ou nenhum (menos de duas vezes por més) nos quatro meses antecedentes ao estudo. Os resultados revelaram que o desejo de fazer exereicios ¢ a disposigdo para tal tém menos a ver com a idade do que com as atitudes em relagdo a pratica de atividades fisicas. A crenga de que exercicios seriam prazerosos e benéficos diminuiu com aidade, mas apenas entre individuos que nao os faziam. Aquelas que fizeram exercicios durante aidade adulta foram significativamente mais automotivadas, tinham mais autoeficécia em relagio a eles ¢ atitudes mais positivas a respeito deles do que as que nao faziam exercicios. Esses resultados sugerem que a educagio que enfatiza os beneicios ea fre- quéncia, duragao eintensidade necessirias para que os exercicios aleancem esses bene’ cios deve ser um componente fundamental em intervenes com exercicios para idosos. Além disso, osesterestipos sobre a velhice como um tempo de declinio inevitivel devem ser questionados. Os idosos terao menos probabilidade de comegar um regime de exer- ciciosse acreditarem que sio incapazes de fazer mesmo atividades bisicas, de modo que a intervengdo deve inciuir instrugoes fundamentais. Finalizando, os programas apro- priados para aidade, como o fai chi,reduzem temores em relacio a problemas que sio comuns em idosos, especialmente o medo de cair (Zijlstra et al, 2007). Sono saudavel Se o exercicio & a “fonte da juventude’, os habitos saudaveis relacionados com 0 sono podem ser o “elixir da satide” (Grayling, 2009). Infelizmente, por volta de 1 em cada 5 adultos nao dorme o suficiente e experimenta privagao do sono (ASM, 2010} (Tab. 6.2; ver também dicas de especialistas para higiene do sono, p. 158). Para cerca de 70 milhoes de norte-americanos, um transiorno do sono, como a insbnia, a narcolepsia, osonambulismo cu a apneia, €a causa. Para outros, 0 estresse ou um horério pesado de trabalho ou estudo contribuem para seus maus hibitos de sono. Os adolescents, que precisam de 85 a 9,5 horas de sono por noite, hoje dormem uma média abaixo de sete horas — duas horas a menos do que seus avs quando eram adolescentes. Quase um tergo dos estudantes do ensino médio que responderam a uma pesquisa recente admitiu pegar no sono rotineirameate na classe (Sleep Foundation, 2010). O sono deficiente cobra um prego do bem-estar fisico e psicologico. Considere alguns dos resultados de esiudos sobre a privagao erénica do sono: A divida cronica desono promove um aumento no peso corporal. Criangas ¢ adul- tos que dormem menos tém uma porcentagem maior de gordura corporal do que agueles que dormem mais (Taheri, 2004).O sono deficiente estimula um aumento no horménio da fome, a grelina,e uma reducao no horménio supressor do apeti~ te,a leptina, A perda do sono também eleva os niveis do horménio do estresse, 0 cortiscl, que promove o armazenamento de calorias na gordura corporal (Chen, Beydoun e Wang, 2008). Esse efeito pode ajudar a explicar por que universitérios com privagio crdnica do sono costumam adquirir peso. CAPITULO 6 | Permanecendo saudével: prevencéo primaria e psicologia positiva A privagdo do sono suprime o funcionamento imunolégico. As moléculas de si- nalizagio imunolégica, como o ator de necrose tumoral, a interleucina-1 ¢ a in- terleucina-s, desempenham um papel importante na regulasio do sono, Niveis, elevados dessas citocinas, que podem ocorrer com o sono inadequado, também sao associados a diabetes, doengas cardiovasculares ¢ diversas outras condigoes cronicas (Motivala e Irwin, 2007). 1dos0s que rao apresentam privagao do sono podem, na verdade, viver mais tempo que pessoas que tém dificuldade para pegar no sono ou permanecer adormecidas (Dew et al.,2003). A perda do sono tem um efeito adverso sobre o funcionamento metablco, neural ¢ endécrino de nosso corpo de mancira semelhante ao envelhecimento acelerado (Pawlyck et al., 2007). Outros efeitos do sono inadequado sio dificuldades de con- entrayao, meméris ¢ eriatividade, bem como maior tempo de reagio, erros.e aci- dentes (Stickgold, 2009). Estudos sugerem que o cérebro usa © sono para reparar lesdes, repor os estoques de energia e promover a neurogénese, ou seja, a formagao de novas células nervoses (Winerman, 2006). Especialistas tém algumas dicas para promover hdbitos saudaveis para o sono, ruitas vezes chamados de higieste do sono: Evite qualquer forma de cafeina antes de dormir. (Isso inclu café, chd,refrigeran- tes, chocolate e nivotina,) Evite o dlcool, que pode perturbar o sone. 1 Faca etercicios regularmente, mas termine sua gindstica no minimo trés horas antes de deitar. _Estabeleca um hordrio consistente e uma rotina relaxante para deitar (p.ex.,tomar uum banho ou ler um bom livro). ric um ambiente que conduza so sono, que seja escuco, silencioso e preferencial- mente fresco e confortarel. Se vocé tiver problemas com sono ou sonoléncia durante o dia, considere man- ter um disrio do sono, como o publicado pela National Sleep Foundation, Nesse did rio, registre seus padroes de sono € 0 quanto dorme. O disrio ajudard a examinar Tabela 6.2 Vocé tem privacao do sono? Marque verdedeiro oufalso para as seguintes afirmacies: VerdadeiroFalso 1. Precisode um despertador para scordar na hora cera 2, Tenhodiiculdade pars levantr pela manh 3. Nlos dias desemana,apertoo botio soneca’virlas vezes para dormir um pouco mals. 4, Ficocansado, rriavel estrssad durante semana. 5. Tenhodificuldade de me concentra elembrar. 6. Sinto-me lento com 0 pensamento crfco, aresolugso de problemas e para sr cratvo, 7. Costume pegar no sono assistinda televisio. 8. Costume pegar no sone emreunies ou palestras chats over slas quentes 8. Costume pagar no cone capais do refeigdoc pecadat ou depais de umadore pequena de dlesol 10, Costume pegar no sono quando relaxo depots do jantar. 11. Costume pegar no zone em cince minutos depoks de itr 12. Costume me sence sonolento 20 tig 14. Costumo tar ura sesta pata conseguir vercero dia. 15. Tenhoolheras pretas Fexoaaien aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. CAPITULO 6 | Permanecendo saudével: prevencéo primaria e psicologia positiva Fairs 1 Sore ens + Groote comael 1 Pade amentres Nivel2 Paso? Pepa + Programs comereit sepobel {Progam conportamentas Nivel Passo 3 Fetores do programe BEC me EE + Onestagaoaimentar de profsional 1 Frequtnce dos encontos + feegoespre-enbaladas Suplements detticos Duragae do programa Seveidadeda deta Componente terptatko ‘Componette conporument + Aeonattamert indi 1 Pregame de etannnta a CAPITULO 7 | Nutricao, obesidade e transtornos da alimentaco nnossos cozpos sto geneticamente programados para comer quando temos comiéa disponivel. Por consequéncia especialisias sugerem a criagao de estratégias comuni- ‘érias mais amplas.e politicas de satide pablica ne guerra contra a obesidade (Khan et al., 2009). Essas estratégias comunitiias dividem-se em seis categorias: 1 Promover a disponibilidade eo acesso de alimentose bebidas sauddveis. Compreen- de aumentar a disponibilidade € 0 acesso a opcdes mais soudaveis de alimentos ¢ bebidas em escolas, creches e prédios puiblicos, oferecer incentivos aos supermer- cados para que se estabelegam em dreas pouco atendidas e oferecam opgoes de alimentos mais saudaveis. Dar incentivos também para a produgdo, distribuiao ¢ compra de alimentos diretamente des agricultores. Apoiar opcves saudéveis de alimentos e bebidas. Compreende aferecer porgoes de menor tamanho em espacos publicos,limitar a publicidade de alimentos e bebidas, menos saudaveis e desencorajar 0 consumo de bebidas adogadas com agtcar. B® Incentivar a amamentagio (que esté ligada a uma incidéncia menor de sobrepesoe obesidade pediitricos). Envolve proporcionar intervengdes educacionais, progra- mas de apoio ao aleitamento materno e maior disponibilidade de cuidado mater no em hospitais e locais de trabalho e de atendimento ao piiblico, Wm Incentivar atividades fisicas ou limitar atividades sedentérias entre criangas ¢ jo- vens. Compreende estabelecer tempo para educasao fisica nas escolas, aumentar as oportunidades para recreagao fisica extracurricular na comunidade ¢ reduzir o tempo de televisao ¢ outras telas em reas de atendimento ao publico. 1 Criar comunidades seguras que apoiem atividades fisicas, Compreende aumentar 0 acesso a instalagSes recreativas a0 ar livee, melhorar a infraestrutura pata ciclismo caminhada, criando ciclovias, calgadas,trilhas e vias seguras e bem-iluminadas e aprimorar 0 acesso ao transporte puiblico. 1 Incentivar as comunidades a se organizarem para mudar. Compreende eriar parce- rias para abordar a questao da obesidade com profissionais da satide, instituigoes ‘educacionais, governo, industria e meios de comunicagio. Transtornos da alimentagao Para algumnas pessoas gue fizem deta, especialmente mulheres jovens e bemn-sucedi~ das como Jodi a jovern que conhecemos no comeco deste capitulo —a obsessao com ‘oconirole do peso pode se transformar em um grave transtorno da alimentacao. A anorexia nervosa ¢ um transtomo da alimentagao caracterizado por recusa ‘em manter o peso corporal acima de um IMC de 18, grande medo de ganhar peso, distorgao da imagem corporal e amenorreia (cessagao da menstruagdo) durante pelo ‘menos trés meses (APA, 1997). Visto que uma porcentagem saucivel de gordura cor- poral é necesséria para a menstruaco, mulheres ap6sa puberdade desenvolvem ame- norreia se perderem muito peso. ‘A anorexia pode levar a muitas outras complicagoes médicas graves: Reducio da fungao da tireoide Respiragio e ritmo cardiaco irregulares Pressao arterial baixa Pele ressecada e amarelada Os808 frdigeis ‘Anemia, tontura e desidratacao Articulagoes inchadas e massa muscular reduzida Intolerincia « temperaturas frias Inanigio 0 segundo transtorno da alimentagio importante é bulimia nervosa. A buli- mia envolve a ingestao de alimentos de forma compulsiva, seguida de purgagao por a lz anorexia nervosa transtorno da aimentaco caracterizado por autoinanicao, imagen corporal dstorcida © nas mulheres, amenorrea, & bulimia nervosa transtorno da aimertacéo caracterizado por ciclos akternados de comere purgar por meie de vémitos u laxantes aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. | = © impacto das expectativas ‘em relagao 20 éleool sobreo comportamenta com a bebida Gexploradono website que ‘ecompenha eate texto, http! ‘wwweaworthpublishers.com/ straub. = expectativas em relacie ‘a0 aleoolcrencas dos individuosa respeito dos efeitos doconsumode Aleool sobre seu proprio comportamentoe ode outs pessoas PARTE 3 | Comportamentoe satide contextos sociais, Eles perguntaram aos participantes:“Com quem voce normalmen- te bebe?" O contexto social tipico endossado pelos estudantes estava bastante rela- cionado com seu nivel de consumo de élcool e suas personalidades individuais. O contexto de maior risco para a bebida, em particular para os homens, foram os grupos grandes com os dois sexos ou os grupos pequenos do mesmo sexo, mas talvez por Fazdes muito diferentes. O ato de beber em grupo grande com os dis sexos estava associado a baixa depressio ¢ uma personalidade socalmente extrovertida, O segun- do estilo, heber em grupos pequenos do mesmo sexo, parecia indicar individuos mais introvertidos (sobretudo homens) bebendo em respesta « estados internos negativs. Outros pesquisadores fizeram uma distingao semelhante entre dais tipos de pessoas que bebem muito, um influenciado pela busca de sensagdes ¢ outro influeaciado por problemas pessoais (Brennan et al, 1986; Fondacaro ¢ Heller, 1983). interagao de caracteristicas individuais com os contextos sociais em que o ato de beber ocorre & importante para prever o comportamento de beber de forma exagerada, Entre universitarios, os residentes de irmandades’ bebem mais do que os outres, mas os padrdes de bebida na universidade nao preveem necessariamente 0 compor- tamento com a bebida mais adiante na idade adulta (DeSimone, 2607). Pesquisadores que avaliaram estudantes trés anos apés a graduagao observaram que o efeito grego havia desaparecido; as pessoas bebiam de forma mais moderada apés a faculdade — talvez por serem removidas do ambiente social que as apoiava a beber em excesso (Sher et al, 2001). Alcool e expectativas Assim como ocorre com todas as substancias psicoativas, 0 impacto do alcool depende nae apenas da dose, mas também das cireunstancias em que ele é usado, da personalidace ¢ do estado de espirito do usuario das expectativas em relagao ao cool, no que se refere aos efeitos da substincia. As pessoas que acredi {am estar sob a influéncia do alcool se comportam dla mesma forma que aquelas que beberam, mesmo que nao tenham bebisdo (Leigh, 1989), Em um estudo, individuos dirigiram com menos cuidado em um simulador de direcao quando foram levadas a Grer que haviam consumido alevol hi pouco (MeMillen et a, 1989). As crengas ¢ expectativas pessoais a respeito do uso de alcool também influen- ciam o comportamento em relagao a bebida de outra forma, Em um estudo de cinco anos de duragao, conduzido em 36 escolas pablicas no Estado de Nova York, Lawren- cz Scheier e Gilbert Botvin (1997) verificaram que as crengas dos adolescentes sobre © uso de alcool e das atitudes de seus colegas em relagao a ele previam seu proprio uso da substancia, Aqueles que tinham certeza de que muitos de seus colegas bebiam regularmente ~ e gastavam de fazé-Io ~ tinham mais probabilidade de comegara usar Alcool. Como outro exemplo, as pessoas que creem que o élcool promova a excitagio sexual respondem mais a estimuilos sexuais se acreditarem que beberam (Abrams € Wilson, 1983) Tratamento e preven¢ao da dependéncia de alcool Mais de 1,5 milhao de pessoas recebe tratamento para dependéncia de alcool a cada ano, € 0s homens ultrapassam as mulheres a uma razao de 2 para | (SAMHSA, 2008). A maioria das pessoas consegue parar de beber sem qualquer intervencao formal Scarscelli, 2006). Aquelas que buscam tratamento geralmente recebem intervencio pote reside emexpéie de repabicns cham deirmandales masculinas (faery) eeminnas (ore), {ja odento deponde de um sitema gid de slog eresstencia «rita de png ‘mandaesrebeo nome deltas do allabeto ego de onde vem aleunha 3 ibe snide AS eva CAPITULO 8 | Abuso de substancias externa em ver de serem internadas. Os tratamentos costu- mam enyalver o uso de farmacos, terapia ou alguma combi- nagao dos dois. Os fatores que parecem influenciar a disposigao de uma pessoa para comesar o tratamento para dependéncia de dleool incluem género, idade, stuasao conjugal e etnia. Entre as ru. Theres, os fatores que preveem o inicio de tratamento incluem ser mais velha e sclteira ter nivel baixo de escolaridade, de emprego ede rends. Para oshomens,incluem ter sofrido con sequéncias sociais relacionadas com o alcool, ser mais velho € pertencer a uma minoria étnica. Embora as avaliagoes da efi- cicia dos grupos de autoajuda scjam limitadas, as erengascela~ cionadas com a bebida,a prontidao ea motivagio para mudar €0 apoio social para a abstinéncia sio importantes prognésti- O tratamento medicamentoso Pesquisadores que trabalham para compreender os mecanismos psicaldgicos pelos quais o dlcool afeta o cérebro descobriram diversos tratamentos farmacolégicos para a dependéncia de alcool, Os medicamentos incluem agentes de desintoxicagao para administrar a abstinéncia, agentes sensibilizadores a0 éleool para impedir que o indi- viduo bebs no futuro e agentes antidesejo para reduzir o risco de recaida. Conforme observado, muitas pessoas dependentes ou que abusam de slcool também sofrem de depressio clinics, Antidepressivos que aumentam os niveis de se~ rotonina, inibindo sua absorgao nas sinapses, 4s vezes, s80 utilizados, para tratar in- dlviduos que esto nos primeiros estagics de abstinéncia de dlcool. O mais conhecido entre eles é a fluosetina (Prozac). Alguns pesquisadores acreditam que a deficiéncia em serotonina possa causar desejo por Alcoa! (Polina et al., 2009). Outros adotaram tuma abordagem diferente, concentrando-se no papel da dopamina na dependéncia de alcool. Tratando essa dependéncia com farmacos que bloqueiem a liber dopamina, hd diminuica0 dos aspectos de reforgo do alcool (Thompson, 2000). Uma abordagem promissora envolve 0 medicamento naltrexone, que se liga a receptores de opioides no eérebro e previne sta ativagSo, diminuindo o efeito de gra tificagao que vem do consumo de alcool. Diversos estudos verificaram que pacientes em uso de naltrexona como parte de seu tratamento para dependéncia de alcocl sen- tem menos desejo do que os que utilizam um placebo ¢ ado mais eapazes de manter a abstinéncia (Snyder € Bowers, 2008). Patrocinado pelo National Institute of Alcohol “Abuse and Aleoholism,com mais de 1,383 voluntirios abstinentes de élcoo},o projeto COMBINE avaliou a efiedcia da naltrexona, em comparasgo com um placebo, como terapia para prevengao de recaidas. Durante as 16 semanas do estudo, diferentes gru- pos receberam naltrexona ou placebo, individualmente, ou em combinagio com te- Tapia cognitive-comportamental (TCC), Os participantes que reecberam naltrexona combinada com TCC permaneceram abstinentes por mais tempo do que aqueles que receberam placebo com ou sem TCC (Anton et al., 2006). ao de Terapia de aversao Pesquisaclores em geral concordam que o tratamento pare dependincia de slcool tem mais sucesso quando os férmacos sio combinados com terapia comportamental ¢ psicolégica. Um desses métodos, a terapia de aversao, associa um medicamento nau- seante, como 0 dissulfican (Antabuse), a0 alcool, com o objetivo de fezer o paciente evitar bebidas alcoslicos. Embora 0 medicamento nao reduza o desejo pelo éleool, se © paciente tomar uma tinica dose de Alcool varios dias apés ingerir o remédio, uma 233 ‘de autoajida propercionam membros paresuperarem a dopendéncia 0 abuso de substineas, Fonte Eaton etal, (208) Youth beh 2007. shorty end mortality Wey eps 79.6 wt terapia de aversio terap'a comportamental que conecta um estimulo esagradivel como um rmedicamento rauseante) a umcompertamento indesejavel como beber ou fumar) fazendo com que pacientecviteo comportamento, PARTE 3 | Comportamentoe saiide variedade de efeitos desagradaveis ird ocorrer, incluindo nausea, suores, frequencia cardiaca acelerada, dores de cabega fortes ¢ tonturas. ‘A logica subjacente a0 uso de dissulfiram parte da teoria da aprendizagem. Me- dicamentos como esse, que produzem mal-estar quando a pessoa bebe, sao projetados para produzir uma aversdo condicionada ao élcool. Quando tomado todos os dias, ‘medicamento pode resultar em abstinéncia total. Um problema importante, contudo, €a adesto do paciente ao tratamento, Muitas pessoas simplesmente param de tomar o férmaco com regularidade, o que reduz sua eficécia (Mann, 2004). Devido sos problemas de adesio a0 tratamento relacionados som o dissulé ram, alguns terapeutas preferem condurzir testes de terapia de aversio em um cenério clinico controlado. O paciente bebe slcool ¢ depois toma um medicamento emético, gue induz vémito. Preparando-se de forma cuidadosa o intervalo entre a bebida 0 agente emético, este funciona como estimulo incondicionado ¢ € associado ao sabor, ao cheiro ¢ ao ato de ingerir bebida alcodlics. Esses estimulos, assim, tornam-se con- dicionados e desencadeiama reagao desagradavel de ndusea, Programas de prevencao de recaidas Devido taxa extraordinariamente elevada de recaida verificada na dependéncia de Alcool (em torno de 60%, um ano apés o fim do tratamento), muitas intervengoes, apesar de ajudarem a pessoa a permanecer sem beber, concentram-se em capacité-la lidar com situages que sejam tentadoras e causem recaidas. Quando confrontam uma situa¢ao, como um coquetel, em que outras pessoas estiverem bebendo despreo- cupadas, muitos ex-aleoolistas podem ficar fisicamente excitados ¢ desejar ingerir cool. Muitos programas de prevengio de reeaidas, portanto, enfatizam como adquirir controle sobre os impulsos em ocasides que possam precipitar a volta a bebida. Uma forma de prevengao de recafdas baseia-se na extingao gradual dos esti- rmulos para a bebida. Foram desenvolvidos tratamentos nos quais a pessoa é exposta repetidas vezes a estimulos relacionados com 0 alcool, como 0 aroma da bebida pre- ferida, mas nao pode beber. As respostas dos pacientes, que no inicio estavam fisica € paicologicamente condicionades, diminuem com a exposigao repetida em numerosas sessoes (Monti et al., 1993). Muitos programas de prevengio de recaidas também incorporam o treinamento de enfrentamento ¢ de habilidades seciais, que ajuda a “inocular” os individuos, ensi nando estratégias para enfientar situagdes de alto risco sem a ajuda do alcool. Essas situagdes em geral envolvem presses sociais,emogdes negativas como a raiva e a frus- tragio ¢ dificuldades de comunicagéo. A inoculagio focaliza aumentar a assertividade do individuo, sua capacidade de escutar € a capacidade de dar ¢ receber cumprimen- tos e criticas e de aperfeigoar relacionamentos intimos (Foxhall, 2001). Além disso, o alcoolista reeuperedo aprende habilidades que permitem permanecer abstémio em oportunidades nas quais beber seja comum. O treinamento para recusar a bebida en- volve modelar e ensaiar as habilidades necessérias para recusar ofertas de bebida, Controleda bebida Antes de 1970, praticamente todas as intervengdes para depen- déncia de alcool concentravam-se na abstinéncia total. Varios estudos relataram que tuma pequena porsentagem de aleoolistas recuperados conseguit: passar a beber de rmaneira moderada sem recair e voltar a beber demais, [sso causou muitas queixas en- tre programas de autoajuda, como os Alcodlicos Anénimos (AA), 0s quais sustentam gue o alccolista sempre beberé c deve manter-se completamente livre do élcool. Des- de aquela época, os pesquisadores tém debatido de forma intensa sobre a controversa questio de se as pessoas que tém problemas com a bebida podem aprender a beber com moderagio. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. CAPITULO @ | Abuso de-substancias Os programas de cessagdo do habito de fumar geralmente se dlvidem em duas cate- gorias: aqueles com base no modelo de dependéncia e os que tém abordagens cognitivo- “comportamentais. Os que «¢ baseiam no modelo de dependéncia enfatizams os sfeitos fisioldgicos e o comportamento de dependéncia causados pela nicotina (Henningfield et al., 1993). Os modelos cognitivo-comportamentais concentram-se em ajudar os fumantes ‘a entenderem melhor a motivasio, © condicionamento e cutros processos psicolégicos ‘que levam ao tabagismo (Lando, 1986).A intervengio visa a ajudar o fumnte a desenvol- ver habilidades de enfrentamento para adquirir controle sobre os estimulos que o fazem famare contomar a ansedade, ocstresse cours emogbes sem fimo. Tratamentos fundamentados no modelo de dependéncia Uma variedade de programas de terapia de substituigao farmacolbgica foi desenvol- vida para fumantes, incluindo adesivos e chicletes de nicotinae inaladores. Esses pro- _gramus de substituicao da nicotina ajudam milhoes de fumantes em seus esforgos para parar de fumar. Antes disponiveis apenas na forma de medicamentos controlados ¢ caros,a maioria deles ji pode ser comprada sem receita médica. Pessoas que fumam todos os dias sio bons candidatos para adesivos de nicotina, {que se tornaram os tratamentos farmacolégicos mais comuns para o tahagisme. Usa~ os durante o dia, esses adesivos, semelhantes a um curativo, iberam nicotina através da pele pata a corrente sanguinea. Os usudrios conseguem reduzir a dose disria gra- dualmente em varias etapas, minimizando os sintomas da abstinéncia e ajudando a garantir 0 sucesso em permanecer sem fumar (Fiore et a, 1984; Wetter et al., 1995). Entretanto, os adesivos de nicotina apresentam um sucesso apenas moderado como tratamento inico contra o cigarro. Depois de 10 anos de pesquisa, as taxas de abstinéncia de pacientes que usam esse adesivo s4o apenas 1,9 ver superior as observa- ds em individuos que utilizam um placebo (Corelli e Hudmon, 2002). A eficacia do adesivo varia com 0 genétipo do usvidrio relacionado ao hoje conhecido gene receptor de dopamina D2. Pesquisadores da Universidade de Oxford genotiparam mais de 750 pessoas em 1999 e 2000, Todas haviam tentado parar de fumar durante um teste 127 Rosenman, Ri 266 Rowensock, My 146-148 Rowman, J.-M. 32-343 Rosner S 198-199 Rote Duly 358-354, 397 Rothenbacher.D. 275 RotimiC- Noy 40-41 RontersB 124-125 Rozanski, A. 0-81.86 Rovin, Py 182-183 ubermsn, W, 271-272 Ruble. Ds MS Ruse, BG 102-208 Railedge 1, 264.268 Rulten, 280281 utters, 194-195 Rass Dy350-352 Ryn, CS. 101, Rye. D LY s Sa 6,360 Saal, L197 Sadens, 8. E196 Ser E, 17-188 Safer, M.A 9-350 Sakurai 187-188 Saldana, 363-364 Salonen, 1, 156-157 Salovey, 165-167 Salman, Py 0-441 Sancher-Vaznatgh,E Sander Rf Sanders,S 348-49 Sandan, Ny 131 Sapolsky R.M..77-78, 80:81, 260 Sastry Jn 124-29 Saverlund, M 305-306 230-231 Schaefer, 96 Schnobrocck, J, 2712 Scheie: LM 232.285 Schein bi. Fy 18119, 36-344 Schall A115 Scheenhamme Ey 107 ‘Scherwitsy Ly 267-268 ‘Schifter, DE 149 Schiald,G. Ry 193.198 Schleifer. 105 Schlenk, A353 Schmalt HN 271.272 Schmid 303-304 ‘Schmidt. Schmidt, 209-210 ‘Sehneidenman.N Es 123 Schneiderman, N., 391-332 Shite. 100-104 ‘Schaal, A291 Schoenborn. (A. 14-1 224-225, 236-257, 02-248, Schon, A 123-04 ‘Schosboe, K, 192-193 SchckosadesK 322 Schell Mo 267-268, Schuck M.A, 160-161 Schule Schwartz By 86, 102,104,124-125, Schwartz 269-270 Schwartz M.B 199-201 Schwartz M.D. 197 Schwartr M.y 100-101 Seo LD 122 Set 168-169 ‘Scott ShaldonyL. A. 331332 Sealy 14.92.94 ‘Sea DR 156-157 Seale, A 86 Seas 5.F, 100401 Sedlcels i, 136 Seeman, Ma 12-175 Seeman Ts By 171,275 Segestom, S.C, 78-79, 82-84, 9-121, 398299, 303-304, sim Sei R 04-206, 208 Sel.C- A, 165:166 ‘Seligman M. EP, 18-121, 162 ‘Selwyn, BA. 34-355 Seley Hig 26-25, 86.88, 831-832 Senchak Mo 20-22, 231-232 Sepa, A 279-280 Setlw,¥.2, 316 Severiins, 391-382 Shapira. 135, Sharpe, My 350-352 Sharpley,@ 02-04 Sheikh, AL, 362-363 ShelallosR-B..267 Shen, B-}, 269.270, Shen K Jy22203 ‘Sherman, R.A, 382 Shorts. Re ‘Sherwin,E- D101 shtnan, 5212-248 Shih, C.F, 242-243 Shits a 31 Shimizu. M101 Shitom, 91 hoff, 293-204 Shope 115236 Indice onomastico Sieg, J.M, 131-182, 322 Sieg K-33 Sigler IC 128, 267-268 Siegrist, 99-100 Sigs, HE 89 Slag, C247 Sila. 417-418, Silverman, MM. 103-104 Siverstea, 205-206 Silverstein, Pt Simanek,A. M85, Simonis Ma 384335 Simpson. N. 4-401 Sing, BML, 269-270 Singer BELLS Sing JE 98,1241 Singh, BK 403 Singh, 8403 Singhs PN 191-192 Sirota, G. 238 Sjoxron Ls Vn190 Skevington S.M., 38, 383-384 Slee, Dai 102-165, Sloan, RP, 124-125,416-417 Smee 8: DZ Smith, 168-168 Smith, 16, 13¢ Smith J 181-182 Smith LK 86 Smith Ts 298.296 Stith, TC) 160-161 Smith, TW. 128, 267-268 Smyth, J Ma 306-307 Snodgrass, SE, 1.147, 369, 21-172 Som fo 639 Sets} Ly 238-234 Soederback, 3815383 Sold, 239-240 Soleo. Fy 81-82, 85,335 Sorensen, 99-100 Sorkin, 271-272 Spafford P 371-375, Spalding KL 187-188 Spanos. a3 Sparks S- 129.130 Spasojevie J 120-121, 127 Spencers}. 415-116 Spiegel, 127, 305-306 Stach A.W. 1 Stale, J, 262-263 Starowich KF, 2828 Starfile . A AST-A3 Stanton A, Ly }05-306 Stanton, 4 108-109 Stag I-ML, 87 StathopovlouyG 131-133 Stead LT 247 Steen, TA LL) Steins J-Ay St Stein, Jy I 113 Steinberg L235, 315-346 Steahausn, H.C. 28-209 Stephens; MB, 275, Stephensin, G.M. 19 Steptoe, A 83-81, 8-90, 9.10 “LM, 120-131, 136, 195, Indice onomastico Stern, My 12-113 Sternbac, RA 347 Sternberg, E.Mey 62-68, 81 Stee, F, 206,208, 230-231 ‘Skgoi, R152 Sith AYU Stones A.A 128 Sone, G.0.57 Sone, 91 Sorandt M158 Sta 288-289, 307 Sau. HL8S.8i ‘Staub, 0193-194 Senwbvdgs [191-102 Seeches VJ 48 Stigel Moore, RH. 202-205 Seiegel Moore, RM. 204-205, Stogati,D.Sy 11 ‘Shia, RB, 164 Stuckey 3. fA HAS Stunkard A 173174,192-193, Spe0s |My 333-334 Sigal 296277 Suhr, Jo8 Sulvan,J.G, 334335 Slivan, M, 379-380 Sol 223-224, 28-270 Sussman, S217 sutton,S.R Sotton.8. E149 Sean, GE 23-12 Sener £,204208 Seendeman,D, 34-335, Stapary P.O, 156-157 Sonny T5358 T Taher 158 Talbot fy 281-282 mre 92 Ton, D, 293-298 “Tansman, M 281-282 “Torte BE. 121-222 Tylor RDA “Teplor,S.E, 31-92, 108-109, 17172,270-271 “Teachman, B.A 196 “tel By 187-188 ‘Tejada Vera, By 37.38, 162-168 “Tampleton, 5 165 “esa fo 20-431 Thali L495, ‘Thayer E 131-132 Thebats,A.c.,292 ‘Theotel, T 322 Thewrht. 97 Thom, 0-1, 353 Thomas PA 9435 Thompson, F[.90-91 Thompson, Ry 5455, 80, 187-188, 221-212,238.334 Thompion, SM. 354-355 hua, M1511 The, 156-157 Tidwell 230231 Tierney. Jo 3-f Todaro Fa 269-2 Fomakay}s 123 Tomi, PL, 304-305 “Torgerson, W.S. 374-378 Toepys M2382) Tes 14, 92.94 Tovian, $M, 22-25 Treeman,G. | 384335 Tet, PM, 284, 355-354 TivedisMG H, 156-157 This, A, 203-208 Tiomps Ds Ma 120-121 Trier Ry 1ST Texkes 5399-95 Tocker M.£, 280-281 uk, D.C. 372-875, 380 3810515, 396 Tarmer BJ 353-354 Tomer HA. 335 Turnet RI, 84-95 Tyler, P, 101 u Fick, 6 99 Unger, 18. 239-200 Vv Voceatino, 273 Yan Buster, LP 388-388 Yan HoewylJy 1 van Koran L 374375 Van Laarhover A. M.y341-382 van Ry M357 a Stel R, 13031 Vanderpoch LY, W617 orm i 200-301 eens EW 27 Valier, W. E151 ena 1 293-204 Verstraten, Ke 123 Nertinshy, F137 Vests A 8) Vickery $M, 302-303 Vinoku A 102,108 Veo, P1013 eos, KM, 207-209, Vetinghotf E18 Vogele, 305-306, 365-366 vom Baeyer, CL 374375 fom der eth 247-268 Vowlen KE, 373-373, 316377 w Wadden, TA, 197-200, ‘Wager 128 wager TD. 380 Wagner DR, 193.198 Wagner 280-261, Waite 1, 100-101, ‘Wakimet, B22 Wallur, fy 8:84 Wall, PD, 38) Wall 7.1, 225-226 Walle, A 401-402 ‘Wallace M.225-226 Waller, 6319-350 Walton, KA. DE Walters E,£203-208 Wan. K 330 Wangs. 71-272 Wangs bn 97 Wang, X115-116 wang, Yo 159 Wannamethes, (56-157 Wansink By 182-183 ‘Wanzer:M. By 129-130 Wards a 128 Ward, LM, 206,208 Ward Rl, 0d Wardle, 180-181,195, 203-204, nb-209 Wareham, J 360 Warwicl-Evans, LA, 409-410 Waterhouse 1 12,104 ‘Wakins LR, 379-380, Waye.K P98 Wearing, 33 Ween Ly 124.125 ‘Wechsler, 228 ‘Went 196 Weidner Ge 260 Wal A398, 398-399 ‘Weinbeg, R84, 202-203 Weinberger, D. A 128-126 Weingat 8. Sol 362-503 Weinstein, N.D. 1ST Wei #279280 ‘Weis M 12 Weise, C8 383-384 Wei, 361-362 Werner 117-118 Wesley loa Wessel, 350-382 West, RF. 2829 ‘Westinans JL 222-223 water W285 Wheaton, B95 Wheehorightse 422 Whitaker, 202-208, Whites LR 21-22 Whiten, M,C 267-268 Waitt KD, 35.36, 40-41 Waites, 1320138, Wickersham, Da 18 Waco 135 Wacox VL 129 Wilemsen, 417 Wiliams, DA. 382 Wiliams DR, 18, Willams, B.S, 14115 Wiliams, 268-269 aliams £38198 Wiliams PG, 117-118 Wiliams, RB, 267.269, 27 Wiliamvon, DF 206,208 Will, TA. 127 Wiksoa, 6. T5202, 207-209, 3228 Windle M..242 Windle, RC..242 Winerman, L158 Winett RA 1 Wing, RR. 197-198 Winkleby, M.A. 261-202 Winter 340-344, 347 Winterling 303-504 Wipf BM. all a3 Wolin,S, 11718 onderlich, A 202 Wonderkch, 203.208 ‘Woodrons Ki, 33-384 Worden J, 202 ‘Workman EA. 42.83 Worthington, E L135 Wroblesti, 2, 193-194 Wroseh,C. 96 111,113,121 Waller 33) Walkin. LR. 268-270, Wonder E1292 x Xo} ott Xu, 3738 Xu fa 162 Y Yang, S115 vebsMLC, 187 Yehuda, 91 M16) Yoloyama, M, 410 Yonge the 218 Yadkin, 2,285 Zz ZabharnS..20-21, 29-231 Zanstra¥. J 1 Bawah Ty 237, 322-333 Zener M, I Zep B.,280-281 Zhang, S, 293-294 “hang, Wa 2027 Zhang, X. 41-412 ing, Ys 188-189 Zifstra.G. AIS Zisook S108 Zager 356 as 4 136157 ‘Obs. niimeros de piginas seguidos por b referem-se a material em boxes; quando seguidos por f,referem-se a figuras; ‘os seguidos por t referem-sea tabelas. A AA (esicos Andes) 235 ‘Abordagem de estos, da cess do tsagione, 212-24 240° Abotinénca de subsincias,217-221,228-229 ‘Abure de droge. Ver Abus de sub finigo de, 214-215, Abuso de subsaneis, 216-251 sbatinéacia 217-219 Scupartura par, ¢10-411 ‘e dlool, er Uso abuso de seool ‘taboo, Ver Use tbac0 ‘pencénciae, 216-218 rmecanismosda adie e, 21, 2152 substancias psicoatvas 218.220 {woria da hipersemibiicade tadiego e, 28-218 visi e. Ver Aiogio Acidente de Three Mile Wand, 94-95, ‘Ae araquidinico, 388-389 ‘eid deishonacleien (DNA), 70 telomeros 687-88 ‘ios ganas con émg 3s 183 ‘eidos graxoszom canegi-6 188 ‘AGTH. er Hermie adrenocerticotrpio cr) ‘Acapun fc da, 8-410 ‘mecanismo de aga da, 408-109 pra abuso de substancis, 410 pita controle da dor 409-410 Seguranga ds, 411412 ADA (American Diabetes Asoc ‘Adiptasao culura, 327-28 ‘Adesio Yer. Adeso do paciente ‘Adestoterapéstca do parent, 352-355 fitoresprednores da, 33-355 revalinca de falta de esto, 353 ‘Adaives de nication trenodérecon, 4-215 ‘diego ‘Minigio de.216-218 ‘manejo da dare Yer Opioides models binioy de 220°221 models de sprendiagem socal da 222.224 ‘models de ecompenss da, 20-225 tworia da hipersenbiligad ds, 218-219 Aaipocto, 187-188, Adnlescentes ‘omportamento de farar entre, 257-238 2386 245-24 ‘0 de leo entre, 225.226 ‘Adkenalina, 56-57 festresse, 7779, 8, 10-111 0 HIVina aids 314-317 Alio-americanos ‘ince entre 289-297 ‘Seng carchovasculares entre, 404th 40h enfrentand 0 cSnce ¢ 304-505, jon), 280.281 cnfremtands 0 esresseeLL-116 hiperenate entre 40 41, 10F besidade entre, 194-195, 1956 prevengao do HIV para 329, featividadecardisvasclar entre, 24-125 resposta deestrese a0 racimo ¢, 122 sindrome metabiica entre, 265-256 fabagamo eee, 236-257 so de col entre, 25-226 Agents trombollticos, pars venga cardiovascolar 258-259 Agonists, 216-218, 2171 arcs 216-218 2171 ‘Agonisas parca, 216-218, 2176 ‘Ads, Vr Sindrome da imunodefisincia guia (ids) HIV aids AINE. antsinflarnatéris no ested), 388-389 [Alcohol Misuse Prevention Stady (AMPS), 236 ‘Alcooldesidrogenase, 223-224 Alcoslcos Andnimos (AA) 238, Aldeide desidrogensue, 25-226 ‘Aldosteome,36-57 Alergiasalimentares, 422 ‘lho, prevengao do cancer 6, 2931 ‘Alimentaao. Ver Dieta; Natio ‘Alum, 295-294 ‘Alostas, side nesoendcrna 6, 170-11 Alucinegenos, 218219 ‘Alvéoes, 58.59 AMA (Amerean Medici Asaciation) 426 “Ambieste be pobreza, 99 fonte de etrese no, 97-99 interoge de genes com, 70-71 hesigenice 199-201 “Ambiente obssigético, 19-201 “Ambiguidade de papdissestreme «102, 106 ‘American Cancer Society, 200245 “Amerson Dietes Assocation (ADA), 280-2 “American Medical Association (AMA) 426 ‘Amiga, 53 “Amiga, 631, 63.68 ‘smilase salina st ‘Amnesia antergrada, 53 ‘Annes anterograd, 3) ‘AMPS | Aleokol Misuse Prevetion Stuy), 236 ‘Anaboksmo, 20 ‘Analgesia, 378-379 ‘omtrolada pelo paciente, 388 Indus peo eves, 378-380 produ poretimuligio, 389-290 ‘Analgesia coatrolada pelo pacente,388 ‘Analgesia indurid pelo estes, 378-380 “Analgesia indurida por etree. 478-380 Asli press porting, 3.390 goa presi po oti, 38-300 paageices ‘i opioids, 888-389 opioids, 358 ‘Analgsicos nto optides, 388-389 “Analisefatorial, 16-117 Andrdgen, 5657. Ver também Tstosteoma ‘itenites de rstontimentagte «62 Ancursmas 257-258 Angin de pit, 256-257 ‘Angiografscoronariana, 235-239 Angiplastia, 331.332 |Angicplastiacorenarian, 258-259 Animas deestimagio,cnirentand 0 esrese ‘19-131 Anorexia nervoss 285. Ver também Te ‘ds alimentasa0 Amsedadeshiperensie e, 262-26 ‘Antabuse (dissulram), para dependénda de ‘alcool, 233.254 Antagonists, 216218,217F Antagonists de epioide ‘dor 375-380 transtornos da aliments, 203.204 Anticoagulntes;para doengi canfiovniculres, 258259 Anti-inlamatirio no esterides (AINE), Antiosidames, 292 ‘peg insegro, no relacionsmento entre pacinteeprofisionsl, 358 Apege tegur no relaconarnentocntre pacinteeprofisonsl, 358 Apetie, 187-190, regulagsoa curt pra do, 187-189 regulagioa longo prizo do, 188-190 poe. Ver Apoio socal Apoieemocional 129 Apo soci ‘aketes 6 284 oenca cardiovascular 6271-272 ‘enfrentandoo cncere, 305-307 fronton «eerie y 126-130 127% Iipétese da protegiode, 127 ipotee do feo diet dy 128, 1200 inca, 129-130 instrumental 29 reedhedores de, 128-129 ‘pote soc instrumental, 129 {tea omatsenoial 377-378 ‘coreniria 254-258 Yr tani Doengas seovasculares,doenga atrial, pleronay 39,41 Artérias conondvas, 251-285. Verumbéor Docagas ardiovasculares;Doenca ‘ate coon Artie, 623-624, 626 Asio-americanos ‘ner enige, 289-29), ‘oenyascardioranclares entre, 261-242 tabogismeentee, 236.237 Indice remissivo so de lool ente, 225-226 vmay cob ‘Arague erorsta de 1 de setembro, 94-95 ‘Aendimento coopera, 2223, 30-341, 12-13,40 ‘Avendimento mist (cooperatvo),22-23, 540-341, 442443, 4120 erectomia, 258.259 ‘Aeroginete,256f, 255-257 “Awrosdetose 2566, 255.257, 2576 ‘Atividade fsa, doencacarcovasul Atribuiio alata, 30 Aros do coragio, SBE 57-59 ‘Aurcul dire, S86, 37-9 Autoafirmagies, 123 ‘Astoapefeiramenoy pro 17172 Astoaprescntayaosenteatands © cnc 05-36 Anocuipa, 381-992 ‘Autoefikes, 121 prosperidade pskologk 6, 173:173 Astofals, 135 Automnej do dabetes, 280-283, Automenitoramen, para pera de peso, 198-19 Autorregulagio, 2021 fsiolegica, 13-413 Araiaio, conitivs, estese 87-90, 89f “Avaliags cognitiaestesse e 87-9, 89F -raliaio primar. 94 88.90 Avaliagso Secunda, 8%, 88-90 ‘Arcigu protic inode een 103-104 AVE, 257-258,2581 ‘rcrroey connie para alcool,233-134 ‘Aversoes coliiorads, 81 para dcool 233.234 Apurve, 8402-803 INET (edowudina),para HIVisid, 23.324 dade volgen Baio pos natal 15 Burbitiricos, 219, Bureia hematenceilics, 215.2 Rarreirs placenta, 215.218 Bebida, Ver enrades para slcool ibid contelada, 254.235 Benzodarephicos 219 Betabloqucadoressparadoenys ‘ardiorascedares, 258-259 Betaendorfimis, para controle da dor, 388 Bile o2 Bofoedtaek, 12, 135-137 ttcdca do, 136-187 para conscitnciada glcose no sangue, 2si-283, ‘Bofeedback tera, 136 Bigpia para cancer, 300-301 [Bh quesdoresdoscanaisde cio, para doengs cardiovasculares, 251 Badywerk, 17 Broaderand build theory, 9 Bronguiolos 38-59 ‘Bulimia nervost, 202, Yer também Tansores da almenagio| supropiona (Zyban), para csagaa do tabagisne, 245-246 c Calcio, prevengao do cancer 293.294 Calorie 12-183, (Campania ant consumo de dleoo 39, 41-42 Aetnigso de, 288-286 diagndstie de, 298-300, 299, 3008 dics 6, 184-185, 292.294 tenfrentando, Yer Enfentando o cncer fhuovesderiaco par, Ver uoresde ac para ‘nest penaticae 294-296, sbesidadee, 191-192 ‘usetiblidade 0, 287-291, 2908 tabagisme e, 238.239 tipos de, 289-290 trataments do, 300-302, 425 cancer de mama consumo de cool 38, 41-42 diets e292 endtica e29. ince de ple radiagaoultravbleta 296297 Copiltes, 5758 apsicina, 20-21 (Crater invaiva ca doen, dibetes, 281-282, Carcinoma daca sah genetics 6 395-296 Carcinomas, 289-290 Cargaalostatca (loss), 88-89 Caribenho-amercanos reatvidade ‘andovacilar 6, 124123 Caotenoides, 292-294 Catabotsmo, 170, Catsstrofes stress 94-96 tranitome de etrese pos traumatic (TEPT) 690-91 Catastofiaci0, 30-382 Ctecslaminasetressee, 10 CCK (colecistcinina),apetiee, Celula(s) aeiposats), 187-188 Celular B, 666 Celulas de wansmissio, dor ¢ 380 (Cela ithtan do piers, 278-279 Cells matoralhiler (NK), 61-65 Célulssanguiners vermin, 3657 Cells 365-67 HiViaidse 315-319 Calula T ctatoxias, 6.67 Celule T helper 63-67 CeluleT supressras 65-67 Cerebeo, 33 Cerebro, 51 52:55, ‘cool e226, petite 187-188 ‘ircitos de retoalimentasio «62 ‘36-6, 688 Jpagiimo, 242-244 296 - cortex cerebral do 8453-55, ‘xiruturs inferior do, 52:53 Sistema de recompensa do, 22022142210 Sistema limbo do,53-54 substindas 6,216, 215-218, 217¢ Chantix (ares), paracessagio do tabogis, 245-246 Chapel Hil Pediatrics, 646 Chicago Heart Assocation Deteion Project, 261-263, hilete de nicotina, 245 Cicer de peso, 193-193 Ciclo de eters negative, 138 Cielo menstrual 68-8 Giemtstascrstos, 17 Gigperos. Vor Uso de buco js dos pulses, 9,61 labginns 6) 237-238 Citestor de retoalimentass, herméaios onadoustioo rose, kool e227 ‘Cirurgia para cancer, 390-301, pars dongs erdiovscub, 258-260 Para o manejo da dat 388-389 Clg curativ, par Acer, 300-301 Ciruega de extensio, para cancer, 300-301 Ciara de resturasio, para cincer, 30-301 CGinurga diagnéstica para eden, 300-301 CGrurga preventive, para cincer 300-201 CCinurgateconsrtiva, pars ler 309-301 Gitocinas.67-58 Citocnasproiflamatirag 6256 86 ‘dor 379-380 hamid, 318 Coeficiente de correla, 30-31 Copsiso social ‘dependncia de Seco e 231-253 lntervenyoes para HIViail 326-327 reslienciae, 117-118, [Cognigao socal rsienclae 117-118 Colecstocinina (CCK), petite 187-188 ‘Colea, em Londres (1848),36-87 Coster sric, 155-157, Avo 6 226 ‘doengasterilcoronaianae, 83-184 ‘doenga cardiovascular 264-256 reduzindo 0, 275-236 College Undergraduate Stress Scale, 92-94, 93t Col, 61F 62 CCombinags deterapas, para cesagio do tage, 26, CComida csi, 193-194 Comorbidade, 44,3440 CCompetitividade. Ver Personalidad ipo A Gomplen aide deméncin 319-220 CComportaments de demors, 348351, 350f Comportaments de demon, 3-350, 350f Comportaments de demors, 348-350, 350F Comportamentbs de alto rico, 1b: Liz ‘utbeiccia prcebia 330, beneticis prcebios de, 152-153 Comportamentos de sade. 144153, H6F Tbeteficis percbides de compertamentos de alte rise ey 152153, defniga de, 144-155, ‘omnes cardiovascular e 272-273 modelo de erenga de side de, 146-148, 147F = - model transtesrco de, 150152, 151f ‘woria do comporument planjad> ¢ 194, 148-151 Comporamestos que comprometem a sade, An CComporiamentos que promover a side, an CCompressio ds motbidade, 135.437 CComproatetinento cognitive, iadurio pelo ‘Comunicagae,entrepacienteeprofissonal ‘lest terapuuticae, 354-355. trethorand, 399-160, ‘problemas de comunicato do pacntee 37-381 ‘problemas de comnicasio do profssionale, Comunidades, promovendo a vida saudivele, CCondicienament, da respostaimunologia, ‘1-82, Coaheciment,enfentando 0 eincere, Conscignia ds glicose no sangse, no diabetes, 281-285, Contest. Ver emis Perspestiva biopscossocal boldgias 1-15 ependénciade tleool 231-233 colgiea, 16 Social 3-19, 176 16t Context biokigicos 13-15. Ver amin Perspeativabiopscostocalatores Iraligicr peice Contents prcolgien, 1416, Ver abn Rrpetin nopecveroial ‘Context social 15-19, 176 16. Ver tambers Perpeatoa prices ‘Contraeiaga, para marejo de dor 388-389 Gontrole ‘xgnitio,hespitazago , 365-367 ‘omportamental er Controle cemportamental eafrentndoo clncer e, 304-306 falta de 101-102, 104 informacion hospitaliegi0 363-366 perecbido, Ver Conteoleperesdido etda do, hospitalzagio , 361-362 Pessoal Ver Contre pessoal Fricol6gico 111, 1 Feat, 122-195, 124 Controle cognitiv,hosptlzago 365-357 ‘Contra comportanentl Iospitaizagio e, 356-367 porebido, 1 CControlecomportamental peresido, 149,274 ‘Controle de een plcolegia da vaide ‘comuntiriae, 162-163, CConuede peso, Yer tandem Diets 1 diabetes, 283.284 Controleintormacional,kosptlizage e,563- 346 CControlepessoal, 121-122 ‘solhae, 121-125 Controle pessal, prosperidade psicoligicae, Ars175 Controlepsicolgice, 111,113, Controle regubtrie, 122-125, [24 Controls com fedhack, $5.56 {Coortede nascimento, 1-16 Sports) 35-3 Coras, 58, 57-595 Ver tambion Doengat causa feito e 32 CCoerlaso negatia, 30 CCorrelaao perfeit, 31 Cortex cerebral 5 53-55. Cirter de anaciaci, $4.55 CGirtex motor 5455. Corticeateroides, stress 79, 806 83:84 Cortinh 56-57 stress 79-81, 86, 111,118 CCrescimentopos-traumstico, 117-118 (CRI, Yer Hormoni tiberadr de cortiotropina (CRH) Criange, howpitaleago eprocedimentos médicos 6 362364, 36tt Cromowome X70 Cromossome¥, 70 Gromorsomes, 8-70 CCromossomes sexsi 7D CRP. Ver Proteina C-zeava (CRP) Cuidado administad, 335-356 CCidady intgrado, 2-25, 340-341 442-443, (Cuidadoees, impacto do HIVAa aids sole, CCalture, Ver tabi Etricidae; entradas osiocultutis grapes eros epeons defini de, 18. ‘seal e controle pesioale 124-125 obesidade 194-195 proctrandetrataments 6317-319 transis da amen! ¢, 205.206, 208 (Cara esiitl415-417,4078 Griosidade,prosperidade pice, 72-124 D DDT, 400-401 Defiigies operacionai. 30 Deli tremens 228-229 Demors na arlingio, 39-350, 350 Demora na mareajae de consaltas, 49-350, 100 Demons no tatamento, 349-250, 350f Densidade pepulaciona lotaye conta com,99 Depencencis de sabstaias 216-218, Dependéncade skool dehingao de, 228-229 {ators sochisecognitvose 231-233, genese, 228-230 Interaes entre gene eambintee, 230-281 reduio datensip¢, 251-232 ‘temperamento epersonalididee,280-231 tratamento pretengin da, 252-236 Depress ens candiovasculaes 269-270, Indice remissivo ‘estresse 6 90.91 tabsgisme e, 242 Desafionpcoogis dt sande, 693-704 Desamparo apreadido, 121 Deserts amentares 196 Desinibigio comportamentl leol e227 Desperansizagio, hoyptalizas 361-363 Destensbilzago sistemstic enfintand 0 ‘liner 6, 508-319 Determinacao de pes, 185,189-180, Ver também Obesidad; Sobrepeso Iasebioligien da, 187-190) hipitese do set-point, 15-187 tasametabolicahatle consume calévca & 185 Diabetes gvtactonl, 79-200 Diabetes melt, 2796, 278-284 cinentaode x wee wropiin de tratamento pare, 283-284 sumentand o apoio social, 264 ‘ausas de 279-281 ‘melhoran a comunicago e264, beside, 191-192 ese emanejo do estrest «282.284 pretaénda de, 278-279, 2796 promovendo adapta 3, 280-283 psilgia da sade e, 280.284 tipos de, 278-200, 280¢ testament do,280-281 tratando transtormospsicogicos relacionados com, 28-243 Diabetes tipo 1, 278-28, 280¢ Diabetes tp 280, 278-200 Diafagia (miule), 58-59 Dingmes de depen, Dilogo interno, 391-392 Dias, 57.58 Dieta, 179-185 sdoeagas 182-185, suave, 81 180-183, 1821 Dieta ind, 192-193, 197-198 Difeencas de courte, 38.85 Digewto, 6-2 Diserminacao do peso, 196-197 Disa, 53 Dispesigio comportamenta, 149.151 Dissuliram (Antabuse), part dependénca de cool, 233-234, Dintegso exznitiea, para manejo da dor, 391.392 DNA. Vr eid desoxistomuclica (ENA) Doenga. Ver Doeagash dooreas epecfas Done atrial erent 255-256 ‘dete, 18-184 Deng de Hodgkin, 289-200, Doenga de Parkieson, 86 Dena). Ver samen doergneexpecifias adigao como, 220-201 Ge alaptao, 37-88 det, 192-185 ‘estes Vr Reagent estressee doen modelo biomeédico dy 10-1 hatureza mullatoril da, 2 obesidad e, 191, 191-193 reconheciment/intrpreigao de sintomase, 31.345 teori natin da, 9-19 Indice remissivo teoriacelulrda,9-11 teorlados perme: day 10-11 rcoriahumoral ds 7.8 Doengascardovasclares, 255-279. Ver tambént iperiensio Alcoole, 226 una de, 25.257, 2566259 iagnistio de, 257-259 fatores de esco pata, 250, 259-266 shesidade e 191-193 preveagao de reaidasde276-279 Fedugio de iscospara,274176 ipo de peronaidade «266.278 tratamento de, 258-260 Doengae pulmonar obstrtiascroias 307 Dpengassexualmentetransmissves (DST, 512.313, 31M, Vr tambén HIV/nide HIVisids 317 ang the igh Thing: A Resch Plan for Healthy Living, 435-436 Don 370-397 gud, 372373, Apreniizagm sil, 580-387 ioguimicada, 377-380, 379° slic, 371-372 componentes da, 371-372 trdimica, 371-373 defingao de 371-372 ko membre fntssma, 382 epideniologa da, 371-372 ‘tors socioculturais¢ 384-387 nero e 341, 385-384 hiperagesise, 372-373 idadeo, 381,383 tmensarand, 373375 poreonlidade o 32-385 fecortente, 372-373 tefrida 377-978 ‘ignfcade da, 371-373 teoriada comports da, 380f, 380-361 tipos de, 372-573 tratarmento da Yr Manejo da dor vias ds dor, 376.378 Dor aged, 373-573 Dor clinica, 370-371 Dor domembeofantasma, 382 Doe reeorrente, 372373, Dos relerida, 377-378 Does rbnias, 372-373 Drug-Free Schoolsand Communities Actof 1986236 Dualiszocatesiano, 9-11 Dane mentoncorpo, 9-11 ECG (eletrocuiograms), 257-258 xocardingrama, 258-299 Educagio para psicolgos a save, 28:24 ‘aude Ver Educaco pura aside ducagio para a sade somunitiia, 163-165, para HIViads, 327-329 para manejo da do, 390-391 Educagio para a saide m comunidede, 163-165 kito grego, 282-283 feito placebo, 136,245 405-406, 4074 dors, 379-380 Bfitoscruzidosestreste no trabalho e, Bits da expectatva, 2-33 Hlitos de expecttivasdoobvervador 51-51 Hfetores, 420421 xo hipotalamo-hipéise-adrenal HAA) stress 79-81, 80 ‘a acupuntura, 408-09 io simpat>-adreno-medubr (SAM)gestrese 1805 79-61 EKG (leteocardingrams) 257.258 Hletrocardiograma (ECG ou EKG), 257-258 Hletracarcograms de eorgy 257-258 $Hletromiografia (EMG), 373374 Hleteomiografa, 373-374 letromiogafa, edbar, 135-136 ‘Boe elcome ene paca profsional e 350-361 Emogio(oes) ‘nfrentando o cncere, 303-304 egatvas), HY /aldse, 820-322 {Emogio(es) nepativa(s) IVa, 320-322 Emotvidade negativa, 20.21 Adependéncia de score, 230231 nceflinas,dor 377379 Endocindi, 251-255, Endorfnas,220; dor 2.378.379 twanstornes da limentaae e, 203-204 Enfrentamento fecalizao ns emecoes 108-111, 1126 Enfrentaments foaled probleme 109-111, 1126) Enfrentamentoreprewivo, 125-126 Enfrentandoo cincer 302-319 "pein sox intervenyoen sinc para 306-307 contecimenta econtrale ©, 304-206 dessensibizaga sistemtca par, 308-308 emoyoes 303-908 etnicdade e, 304-305 Feveligio emociona , 405-307 terapas cognitiv-comporamestas par, 307-309 0 guiada pr, 308-300 Enfrentandeo eee, 108-131 animals deestinaga e, 23-131 apoin sociale, 126120, control: pewoal ¢exolha e 121-127 ‘a hospitlizagio ede procsdimentos ‘conn crbngas 362-164, Mt Aefnigio de, 108-108 Siero ginero or elon de 10-111, 113, 112641136 Scibetinmenta leads tas Says, 109-111, 126 enfretamento ocaliado wo problema, 109-111, 1126 stl expnatio 116-121 ttnicidade e, LUG batidage 129-130 hades, 115-19, 1078 humor e, 29-130 ovo dete stad 362-363 perspectivabiopsicosocilem, 138-129, 134f Satu socinecondmicy e111, 11-114 tabagismo e241 Enfentanto o HIV/aaids, 333-336 Enquetes 30 Ensaio mental para manejo da dor, 392 Envahecimente, abayim disfargado com 234-239 Envvimento ellis Envmas, do sistema digestrio, Epicindio, 254-255 Epidemia| ‘de céler, 3637 Aefnigan de, 9 ‘lobo (gandemi). 314.315 Epidemiologia omega da ers moderna da, 36387 adon 371-372 do HIVia aids, 314-317 one de tale, 237% 256-238, 2385 molecu, 38.39 pidemiologi molecaay 38-32 Epinefring Ver Adrenalina Equindcea, 420-121 Enitrcitos, 56-57 Evade so-joan, 24 Evealasdeavalingto ds dor 374375, 3740 Escotha a compreensio dos deitosdo, 135-8, 7a doengas cardiovanculatesc, 260-262, 261f or 6381, 383-384 tstratigias de enentament e, 110-111 b- (136,138 sstresiee, IMb HiVisds 314-316, 316F besiade 1956195 procurande tratament e, 347-348 nce 6, 294-296 de trastornos da alimentago, 263-264 doenga cardiovascular e, 260 hiperensio e 263-264 desi 192-194, Genomes, 18319 Genstip, 70 Gerago espontines, 9-11 Gl (hermonio do crescent), estressee, 84 linda hips 55-56 56, Giindula mera, 35-56, Sof Gnd reside, 566, 36-57 Glindulas arena 56, 56-57 ‘Glanduas paratienides, 20-57 Giicocortcoide(s) 56:57. Vertambere Cortisol stent e, 10-111, 113 Gobulos brancos do sangue, 37-58 Giucagon, 3637 Ghutarato, dre, 37-378 Gonoria 3181 Gorda transfacidos gracos rans, 182-183 GGordua(s, pos de, 18-183 Cordura hidrogeradas. 183 GGordurss parcialentehidrogenadss, 183 n 13, ratio, ententandoo estesee, 129-130 ‘Grau de doutorado, para pskeologs da seade, 22 shuso de substincis durante 215-218 diabetes grstacional 279-280 tuo de leno darante, 227 tio de tabaco durante, 238.239 Great American Smokeput, 24-245 Gretna apetite 187-189 tone 6152 Grupo de contre 30 Grupos de autojuda, pra dependncia de Sleoel 295 Grupos de comparagicyem semicrperinentos, Bay Grupos etnicos Yer também entradas vostcultural Aefnigo de 17 diversidade cates 128 Grupos experiments 80 H HAA. Ver Ei hiptilamo-bipsfie-adeenal DMAARE (highly active antirerovral therapy), span DABITS (Health and Behavior in Teenagers Stud), 194 Mardigens 5-118, 1176 studs sobre, 116-118 Hasls and Uplis Sal, 95 96,96 [HDL (lipoproteins delta dense), T8384 266-268 ‘Meath and Behavior in Teenagers Study (HABITS), 194-195 Mealy People 2000, 56-137, 2371 Healthy People 2010, 3-4, 4, 435-436 Helicobacter pylons eras 678-78 Hemofiia, 317 Hemoglbina, 5658 Hepatte, kool e 227, Herbologa, 419-120 Herdabildade, 35.36 ddependéncia de alcoc, 229.230 Heredtariedade, Ver Genetica Heroin, 219-220, Herpes genital 318 Herpes genial, 318. Mighty active anteteovral therapy (HAART), sat igiene do ona 158-16 iperlgesia, 972373 persone 80-4 ipergliceia, 279-280 ipernslinermis, obeidadee, 191-192 iperplasia das ellasadipesa, 187-188, ipertensde Alcool 6,226 ‘ontrlando, 271-275, ddoenga cardiovascular , 262-265 fm alvoamericanos 40b- Alby strane 690-91 besidadec, 191 Hipertnsseestencial, 262.253, Hipetenst primaria,262-263 Hipaose, 411-413 cea da, 412-413, pp dor 11-413 Hipecampo, 33 Alevol 6,236 ipecondeia 350-352, Hipecortiolismo, 81 Hipeglicemia, 279.280 Hipetlamo, 53.54 petite 187-188 cuitosde retroalimentaca 6 62 fenresseo 78-81 Hiptitano sera, apetitee, 187 Hipotlame vertromediahapetite, 197-188 Hipetese da excaee. 99100 ipotese da protega, 127 Hipétes da regio da tensto,dependéncia de lvoe, 231-282 Mipétee da eetrigb de pape 30 ‘enfrentamento do etresse, 1129 Mipstese da socalizato, de esis de ‘nfrentament 112 ipetese ca vulnerabiidadepsienssoca, 2-272 ipstese das substincis de entrada ds adie, 221-222, Hipitee do alivio da abtinéncia da abicg, a2 ipeteseéo aperfeigcamerto, 98-100, Hipotese do eleto dito, 2-83, doapoio soc 128, 1286 Hipiteve do feito indireto 2-81 Hipetese do ser pont, 185-187 Hipoxi tl taiemo 258.288 Hispano-amerianos loenga cardiovascular ene, 261-262 ‘beside ene, 19-195, 1950 bindrome metabica enti, 265-266 tabagitro ene, 236-237 tse de lool entre, 225-226 Histra, 351 | HiViaids 312-338 ‘aconselhamento ata HIY 6328-330 ‘ase para intervenes pscosscins para 325-327 comple aids demincia 319-321 dlisemizacaode, 313-315 3151 domeassexualmente trarsmissves [DST e, Sik enfrentando, 13-336 pileminlogia de, 14-217 ‘xtidoepidemiologio de 40-At ators nel soe wn proreete ds 320-321 fatarespriconeciaiona progrento da alse, 320-323 Izoriea dey 33-315 intervenes medias para, 323.326 imervenyoes no ambito da comunidad para, 331-333 manejo ogniivo-comportamental éo ‘estes para, 331-332, 332° ‘obutsculs psossociis ainterengies pars, aia prevencio de, 154, 153-155 Programas edacacionas para 527-329 Progresio do HIV , 318.327 ma - revelago do status HIV-posiio ¢ 330-331 ttanamiaio do HIV 6 317, triager: de massa para, 328-329 HL Ver Horminio hteinzante (LH) Homeostase, Homosseualitade, HIViside 226-227 Horménio adrenocorticoipico (ACTH), 55-56 cetresse © 79,40 Hormoni do resciments (GH estess «8 Hermon estanular de folic (ISH), 69 Horménio estinuante de melanécitos, Horména liberador de crtcotopina (CRH), cates, 79, 80f Hormone liberador de yonaletropina, 67-68 Horan lteinizante (LH), 68-69, Hormonios 3637. Yer tanbem hormonios eveifos renal 39-37, 79,508 cool « 226 petites, 187-190 irevide, 6:5 kpreso 6, 132133 eterminagan do peso 187-190 oengacarcpvasular 260 stress ©, 7.78, 79-81, 80,81, 86,91-92, 94-95, 100-11, 1 Jetbak 68.79 zmadctrstins, 5657, (8-09. er também ‘Andeégmon:Estgenor Testosteron sono 6159 tuanstoznos da alimentasto 203-204 Hormoniongonaniices (gonadscortzoides), 86-57, 68. Ver bem Aadeopenos eo genes; Testosterona eruits de etroaimentagto 662 Hopitalzase 3614, 361-367 alaptagio 3, 362-364 porda de controle edespersonalizaga e, “61-368 spreparando para 363-367 Sstemade side 361-362 Honilidade, Ver também Personalidad tipo A ‘control, 277-279 Hiaman Capital Initative, 442-483 Humor enfestande estes, 129-130 I ade eng cardiovasculares 200 ‘rey s81, 383 exercise 156-158, ‘besidade esate, 191-195 rocurindotratamentoc, $f, MS-347 Ide Media, 2 [entidadeetnocultaral, desenvolvimento de, 207 1G Gindiee pictmice), 180-181, 1824 Imagem corporal, tanstoenos © 2036 204.208 IMC (indice de massa cosporall, 189-190, imentaja0 Implanacio, 69 Inposos, sobre produtes de ubaco, 24224 Imunidade mediada por clus 65.66 Imunieages, Ver Vacinagio Tnunocompetencsestese ¢, chncer tslacionado com, 297-399 Inunossupressio, 82-84, 92 Irnunoteraps, para cancer, 39-301 Ialadores de nicotina ora, 245 Inidencia defini de 37 prevaénciacontrastads com, 37-38, 38° Fedice de massa corporal (IMC). 199-196 Indice icemco (G), 10-181, 182. Indl, pevencin do cince 2944 Infartodo miocisio, 256-258 Infart do miedrdio, 256-258 Thfecptes ‘opontuniatan, 12-313, sexumente transminsoes. Vr Visits, Doengas seamen wansisieis (os) Infecges oportunsas 312-313, Inflamgao ‘tres edoenga, BS 85.86 sisémia, terogynesec, 255-256 tufluéncia dos antgos tbagism e, 239-240 Inibigaepsiologica, 321-322 Inibidores de protease, para HIViids, 32 Tnibidoes de transcriptase reversa, gaa HIV ids, 523-304 Insulna, 5657. Vr tambéin Tiahetes mito Intligénciaemocional,enfentando o cancer Inteighcia emocional, enfee Inencdo comportamental 148-149 Interns care mae « bial dedi ie slvol 6230-281 Iterfoo 65-66 merleucina-sdoengacarionascuar e275 Internat rlsionamente entre pacinte« profisionale, 362-361 Intervengoesdo ambito da comuniade, para HIVisds, 331-333, Intervengoes psicossocas, reformado sendimento de saide, 40-442, 406t Iervengbessistémicasenftentand 0 cincer 306-307 Intestine delaado. 11.62 Intestino gronso, 61,62 Init oa Fiend Gann, 05-96 Tntolerinca glicose, 279-280 Invent perebic ome obutéelo ® intervengoes para HIVinid, 333-334 Invenio COPE, 13h oflavenas,prevengao do cancer e,294t guernla, 297-258, J Jato argade trabalho no, 99-100 lotagio n0,99| [HE Gohn heoryismo), 115-116 Tels enryieno CH). 115-116 Jura he American Medic Astociaton, A Indice remissivo Juramento de Hipécrates,7 K L Lapamscopia, para clacer, 300-301 Latineslatinas, Vr Hxpano-americanos LDL Gipoproeinss de haa dense), 183, ne 26s Leptina petite 188-100 determina do pes 187 ome e153 transtorno da alimentagio e, 203-204 LER (esao por eforgorepetitivo) 389-387 Lesdo por esforgorepetitivo (LER), 386-387 Leueemias 289-290 Leuedeitos, 57-54 Licopeno,prevensio do cincer e 293-294, 294 Limiar de dor, 385-386 Lines Linfosinas, 66.67 Linfositos 53 ‘dlls 865-66 ‘ella 15-67, 318-319 HiViaidee, 318.519 respost inflamatris 6 63.65 {nfm na Hodgkin, 280-290 Linas, 289-250 Ljpoproteteas 188 Lipoproteinas debaixa densdade (LDL), 183, Lipropoteinas dealt densidade (HDL), Lobos rons 53-54, 54 Locale tess Proibigio de famar en, 248-244 ‘ude, promovendo, 166-169 Longevdade, 154-155, Lotacio.estese 98-99 Macrebiotica, 420-424 Macratagon 62-64 Manco cognitive-comportamental do estrese, pare HIVisid, 331-332, 382° Mane da doe, 387-395, cupuntura par, 408-410 irrgia, 88-89 iciia do, 394% 394-395. ‘stimula elerica para, 388-390 farmacoligica, 387-389 fisiterapia para, 389-390 terapia cognitivo-comportamentl para, 389-394 Mando doestresi, 131-139 ‘ap episodio candivasculares,276-278 bofedack pars, 135-137 sdefiigan de, 10-131 Indice remissivo sxerccos para, 130-134 to diabetes, 289-204 perspectvabiopicostecal bre, 138-138, terapiascogitves par, 136-139, 138F terapns deelaxament) para 133135 Manipulagioda cluna, 418-119 Manipulagaoda colunay 418-419 Manipulagioterapluticy, 618-621 Mantras 413-414 ‘Maturing ou 162-163 Mecanismo ental de controle, dore, 381 Medicatentes emdtcas paraerapia de ‘erste ao cool, 234, Medicina slimentar 422-424 alernativa barca ems evidencan 44-45, 398-399, 139-400 comportamenta 12 deers, 19-422 egae romana, 27,647: holistic, 388-395, 101-102 integrativa, 402-203, medieval, 8.2 to ocidentl, 6,8 natural, 40-402 aturopic. Ver Melina naturepticn uteconal 421-122 prehistoric, 9-76 Deicowomiien, 11-12 Renasenga 10 Medicine alerts, 422.424 ficicia da, 3-124 teguranga da, 423-424 Medicina slterativs, Ver Medicina ompkmentareliernativa Medicina baseada em evidincis, 4-45, [Medicina complementarealternatia, 395-429, acupuntura 407-412, svalagso de 103408 Seino de, 398-103, Aoansios dx, 399-400, 400 tspiritualidade e raga, 415-417, 4176 future da, 25-427 hipmose, 411-413 rmedicna holistic 401-402 medica naturale, 400-402 redicina ntuiropstica. 418.125, mmediiagio, 112-46, 4146 provincia, 402-403, 4031 promogao do bem-estar e 401-403 {iroprenn (17-418 felaamento, 412-416 415 om portent 2 de evas 419-22 Medicina grep 3-8 6f Medicina holistiea, 398.999, 401-402 Medicina integra, 402-103 Medicina medieval, 9 Medicina nas ocidental Of 8 Medicina natral, 40-402 Medicina natropstica, 418-425, tHcsin da, (24-025 tedicina alimemtar e 422-424 medica de erase, 419-122 eras com suplemento aimentars, 421-422, visits clinica 6 424 Medicina nuticlonal «21-422 Medicina oriental taceiona 402-408 Medicina pre-isiorica 37.68 Medicina picosiomstiza, 1-12 Medicina rnasceatista, £10 Medicina romans, 5-8.7t Medica bas em tests clinicos, 42 Medias deautoctliago, 30 da dor, 374375, 381 383, Median, 134, 413-416, 4146 rmeciinm de agin da 14416 Mediviio alerta, 413-414 Meditigo tanecondertal 413-414, 414° Medial, 52 adie adenal eaten 6 78, 806 Melanoma, 296-397 Mesoagenn otratradas na fora de gabon 1S Meridaos.na acupuntrs, 08-409 Metanaie 2% 423, Minealcorticides, Minoan Ur Etiidadesendas Sociocluais grape espsoo Miocado, 254 Miopia do deoo.227 MMP! vento Mitifsico do ersoalgae de Minne), 38-384 Modelsgem parsaumentaro controle copii, 365-366 Modeigem de open aban 238-240 Medals iliaio, da mmanenapeeeie global 98.299 Models Boma da atigse, 220221 th eye It Model da sdinistrag do feta, do ‘agin 241242 Mode da suodeprecaio,deperdencia de ‘oa, 251-232 Model da dst a0 ten 89-91 inbeen ,275-28, Models da imunossuprestio gba, 297-299 Morel de sitocmacenc, cependenci de ‘eel, 281.232 Modeb de renga desde, 46-149, intewengis para HIV bases no, ‘26-327 Model de doen do onfiy nicest. 1 Model de estgo da muda 150132, If Modal do et prowpuetnn, 356-260, Model de eins lcosortinide 86,92 Modal def Fencns 331-333 Models de algo da nicoina, 21 Modis de ts ego de extentamento do ‘true, 362363 Modes doting po, 1036 Modek do rico comum, dads, 21.222 ‘Modes dosreceoresdropone. ds agi, 20221 Movi transcional do estes, 790,998 Modeb tanstedric, 1-2, 1810 ‘Modetsdesprenivge sca da aig, 222226 dade 386387 Modes deestsositervenes ara HIV ‘sidsbacala my, 52627 Modelos de recompensa, d dice, 216 Morbidade, 154-155 ‘compres, 435-487 defniga da, 7 Morina, 219 para manejo da dor 388 Moralidate ‘poio socal 126-127, 27 Aefniga de, 7 sdoenca cardiovascular e 259-260, 2606 ‘enrtuaidade 416-417 4176 infantil os Etados Unidos, 15016 176 ‘obesidade 6, 191-192 Principss caves demorte nos Estados Unidos, 15-16, 1632-38, 38f Mortaidade infantil ns Eton Unis, 15-16, Wt Mote, Ver Moraidade Motivagoesemecionsis, 98.96 Movimenvs higenien 419-420 Mumia cardaco, 9,61 Naloxona dor 6379-380 Nalexon, pars dependéncia de soot, 23231 Nareticos Verentradas Opioids National Center for Complmestary and ‘Aleenatve Medicine (NCCAM, 425 National Insite for Nursing Research (SINT) 442-03 Nativos nerte-smerianos ‘obvsidade entre, 194-195, 195F priiastradigonas de sande dey Iahagism ene, 235-237 [Nauwets anteipstoria, 308-309 Nauwenantecipst6ri, 308-309 (NCCAM) National Center for ‘Complementary and Alternative Medicine 425, Nero vag, 67-58 Neurogénese Aleve ©, 226 ‘esteee 6 87-48 soto 159 neurgénete 6 87-88 Newb, 49°50, 50 ‘ore, 380 Neuwopeprideo ¥ (NEY), petites Newroticimo, 12-315, 351-352 epesso , 132 or 977-380 substan 216-218, 2178 [icotina, Ver amber Uso de tabaco abstinéncia de, 218-219, [INK (National Insite for Nursing Research) 42-409 Nitroglicerna ara doenga carbovasul 254-259 Niteossinas 185 Nivel de alcool a0 sangue, 224-225 Nivel de slcoo a0 sang, 224-225 Nivel educacionatahagiomo 6, 236.287, 2376 INK (eluls natural killer). = - NoChild Left Behind Actof 2092, 235 [Noclceptres 376 Noradrenalina, 56-57 presto 152133 cates 6,79, 80, 10-111 [Norepinefrina, Ver Noradenaina NNowma sbjetva, 148-148 NNonmas subjeivas 148-119 [North Kaela Project, 165 [NPY (neuropeptides Y), petite e, 19-1 Neo arquendo (ARC), 188-190 Nari, 178 eterminagie do peso, 185-190. Vr tambény (Obesidade; Sabrepeso Beta Ver Diet sordas na 182-183 fx metabo atl «185 ttanstomosda alimentagioe, Ver Tanstornos Sealioentagio ° (Obesidade, 189-201 inigio de,178-179

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