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ebastian Bach, grande admirador de Vivaldi. Também em Londres, Praga e Viena.

Proteo
O disco traz uma coleção que ilustra bem a razão de tal influência. Começa com uma
versão expandida do Concerto ‘Il Proteo o sia il mondo al rovescio’, para grande
combinação de instrumentos. A alusão ao deus grego se deve a sua capacidade de
assumir diferentes formas. Na versão original, os solos para violino e violoncelo
são tais que podem ser tocados tanto por um quanto pelo outro solista.

A coleção tem alguns concertos para um instrumento solista. Há um concerto para


oboé, um para violoncelo e um para flauta, intitulado ‘La Notte’, que especialmente
bonito. Este concerto existe em uma versão para concerto de câmera e foi reescrito
nesta forma estendida, para flauta transversa, para fazer parte da coleção
publicada como o Opus 10. Além disso, é um típico concerto programático, em seis
partes, algumas com títulos como ‘Fantasmi’ e ‘Il sonno’.

Os outros concertos do programa são do tipo ‘multi instrumenti’ ou concerto duplo,


como o concerto para duas trompas, RV 539.

O concerto para alaúde e viola d’amore, que encerra o disco, era particularmente
caro ao compositor, que gostava da viola d’amore, cujo som aqui é combinado ao do
alaúde lindamente.

Enfim, um disco primoroso no qual os membros da orquestra se fazem solistas na


medida em que os concertos demandam, com a produção cuidadosa da gravadora Linn,
para alegrar os amantes da música barroca, e além!

Antonio Vivaldi (1678-1741)


Concerto em fá maior para duas flautas, dois oboés, violino, violoncelo e cravo –
‘Il Proteo o sia il mondo al rovescio’, RV 572
Allegro
Largo
Allegro
Concerto em ré menor para oboé e cordas, RV 454

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