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Corrosão galvânica: Ocorre quando dois materiais metálicos, com

diferentes potenciais, estão em contato na presença de um eletrólito


gerando diferença de potencial e a consequente transferência de elétrons.
Ocorre próximo ao acoplamento e ocasiona oxidação no material metálico
que funciona como ânodo.
Mecanismo:

Frequentemente essa corrosão aparece quando se tem um metal


colocando em uma solução que apresente íons (íon é um átomo que
possui déficit ou excesso de elétrons, nesse caso excesso) de um metal
que seja catódico em relação à um metal que seja anódico.

Exemplo: trocadores de calor com tubos de alumínio e concentração de


íons Cu+2 na água de resfriamento que circula no interior dos tubos, em
pouco tempo apresentará perfurações.

Em caldeiras que apresentam bombas com impelidores de bronze a


presença de óxido de cobre não apresenta processo corrosivo, isso pode
ser atenuado pela presença de magnetita na tubulação (Fe3O4).

Quando não é possível garantir a presença da magnetita deve-se evitar o


fluxo de fluídos no sentido do cobre para o aço.
Já o fluxo contrário não apresenta problemas, visto que os íons de ferro
removidos da tubulação se oxidarão em contato com tubulação de cobre.

Deve-se considerar também a área ânodo/cátodo exposta ao eletrólito.

Se a área catódica for pequena em relação à área anódica a corrosão não


será prejudicial.

Caso contrário, se a área catódica for muito maior que a anódica, a corrosão
terá a magnitude quão maior for a área catódica e menor a área anódica.

Ex.: parafusos de material catódico em estrutura anódica.

Ex.: Se as placas fossem de cobre e os parafusos de aço fossem imersas em


água do mar teríamos corrosão.

Caso não seja possível evitar a junção de materiais metálicos diferentes,


pode-se fazer uso de revestimentos metálicos que permitam a igualdade ou
proximidade de potencial.

Colocar a tabela aqui.(pronta c/ Ronei)

Tabela de potenciais:

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