Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
03
PROIBICOES DE PROVA
125 - admissiveis tds as n proibidas. lg existem provas cobertas de proibicao legal. norma
nuclear ‘e o 126 do CPP.
126 do CPP ‘e concretizacao de norma constitucional, a cosnstituicao ja estabelece o
regime q deve obedecer a prova. artigo 32 n 1 ou 8 CRP (?). ‘e a pedra angular do sistema
das proibicoes prova! e do artigo distingue-se 2 categorias de proibicoes de prova , uma
parte tem a ver com fisico, sao provas proibidas e pronto, sao proibidas sem mais! depois
ha outras que sao proibidas se for de forma abusiva. ou seja, na 1a, e.g. tortura, nao
interessa se o sofrimento causado ‘e maior ou menor. mas depois ha outras provas q so sao
proibidas se a intromissao for abusiva! so sao proibidas se for abusiva a intromissao. entao
temos proibicoes prova absolutas, as 1as e as relativas, q sao as 2as. 1as ate moral, depois
as 2as reserva vida privada, etc.
entao, o legislador constitutivo da margem ainda ao legislador penal para o q se deve
considerar ou nao abusivo.
Na 1a parte da norma constitucional temos regra categorica ponderada, o legislador
ordinario n pode ultrapassar. mas na 2a parrte temos ponderacao q tem de ser feita pelo
legislador ordinario! ele ‘e q vai decidir os limites do q ‘e ou nao abusivo… 187 e 188 por
e.g.
a consequencia juridica ‘e a mesma, sao nulas todas, ‘e a mesma nulidade, invalidade, da
violacao de uma violacao de prova, seja relativva ou absoluta.
tudo isto no plano constitucional.
as proibicoes de prova sao sistema normativo q vive em paralelo com nulidades, mas tem
autonomia. aralelo pq legislador diz, 118 n3. ha interpenetracao regimas e alguma
autonomia. O regime proibicoes prova tem sido cosntruido doutrina e jurisprudencia. ‘e
regime mais garantista. conseq de proibicao prova sao mais intensas q nulidade, msm q
insanavel. e.g.nulidade insanavel so ate transito julgado da decisao pode ser evocada.
no regime proibicao prova ‘e mais garantistico. imaginemos q testemunha torturada, pode
invocar-se tortura para por em causa msm depois de transitar em julgado a decisao!
(supostamente qnd ja nao se pode invocar recurso!).
A justica preve recursos, mas ‘e preciso compatilizar com seg., por isso ha recursos
contados, ha limites tempo e de n recursos. qnd chega ai a decisao tornase definitiva,
transita em julgado. ora, em situacoes mt gravosas pode haver recurso de revisao, e.g. qnd
‘e proibicao de prova! nas nulidades ja nao. pq a nulidade enquina ato, obriga repeticao,
mas n conduz nec a n valorizar informacao cm na proibicao
Voltando ao ponto, ate 2007 dividiam entre nulidade insanaveis e sanaveis e doutrina falava
de proibicoes prova! em 2007 tornase claro q tanto 1 e 3 era nulidades td. costa andrade
critica.. e agora temos so 1 autor, Pinto de Albuquerque, q entende q estamos no ambito
das proibicoes prova, chama nulidade de prova (para distinguir das nulidades tipicas) e aqui
dentro distingue as absolutas, do n1 e 2, e relativas. autor diz q tb … conseq, sao
diferentes! as nulidades de prova se sanam do consentimento do autor! diz q se o
consentimento previo ‘e relevante, o posterior tb o ‘e! o consentimento anteior a busca se
releva, o postterior consentimento tb releva! ‘e uma tese minoritaria, so este autor defende.
de resto doutrina e jurisprudencia dizem q risco ‘e o mesmo num caso e noutro…
E qual ‘e esse regima?
por um lado, as proibicoes de prova NAO SAO TAXATIVAS, nao taxatividade. e isto decorre
de como esta redigido o 126 (‘em geral’) - no n1 legislador exemplifica mas tb deixa em
aberto outras situacoes… nao ‘e taxativo. no n3 ‘e ainda mais claro, em vez de enunciar
concretos metodos, remete sim para tds os metodos q permitam atingir aquilo. elenco n ‘e
taxativo, ‘e em funcao do bj e nao do metodo.
pode haver outras proibicoes prova alem das enumeradas no 126!
e as outras podem resultar simplesmente da violacao de dit fundamentais da CRP. pq sp q
obtencao prova viole dts fundamentais, para haver aproveitamento tem de haver respeito
por estes dts e pelos formalismos da lei previstos. … e.g. lei diz q certas info. deve ser por
prova conhecimento, n se pode substiutir pela testemunhal, pq legislador diz cm quer no
caso… mas as provas atipicas so podem ser admitidas se respeitarem dts fundamentis das
pax,, pq se n estiver na lei q pode haver essa restricao para efeitos de descoberta da
verdade no proc penal, nao vale a prova. requisitos 18 n2, e ai temos reserva lei,
intervencao juiz, etc. ora se uma prova n esta regulada lei e aitnge dts fundamentais n pode
ser valorada pq falta requesito reserva de lei.
entao, alem da proibicoes do 126, tds as provas q ofendam dts fundamentis e n cumpram
requ 18 n 2 para restricao de dts fundamentias.
3a, 449 n 1 alinea e) - recurso de revisao, equilibrio entre justica e seguran;a… o q vimos,
questao de revisoes…. mais facil rever condenacao acusatoria q absolutoria. um dos
fundamentos ‘e exatamente este, terem sido usadas provas proibidas.
4 aspeto do regime: proibicoes prova tem eficacia erga omnes - o q significa q podem ser
conhecidas em qlqr fase do processo e por qlqr pessoa pode invocar a proibicao prova! isto
retira-se do regime das nulidades insanaveis, pq se ai ja acontece, entao nas proibicoes
prova ainda mais. para tds exceto para ..de alburquerque, q diz q n nas relativas… mas ‘e
opiniao isolado, doutrina n entende assim.
No dto alemao ‘e parecido. efeito a distancia e efeito continuo. no caso q viram aula
passada, tinha os 2…
efeito continuo - declaracoes sob trotura, n pode ser valorada, nem o q lhes sigam… efeito
continuo so interrompido se houver advertencia …
efeito a distancia vale nas outras situacoes - declaracoes sob trotura leva a outras provas,
e.g. rasto pneus… apesar de alemaes numa primeira fase rejeitarem, pq na alemanha as
proibicoes n tem a ver com dissuasao dos policias, tiverem reserva a isto. mas atualmente
tb se aceita mas cm algumas nuances, n mt diferentes das q vimos para o dto norte
americano… faz-se no fundo ponderacao entre gravidade desvio as normas processuais e
importancia do interesse dos bj e /…….
2a parte aula
prox. aula ‘e com juridico criminais, mas ca na sala 101! dia 14 e 21 marco. o tema em
ambas ‘e o dto a nao auto incriminacao. ‘e o tema tese dout da prof.a. pq ha falta criterio
formal para o q cai ou n no dto a nao incriminacao...
suspeita crime ‘e q ‘e meio ……..
escutas so legitimas qnd ha suspeita crime… e … a lei parece contrariar ideia q escutas
cabem tutela no dto a nao determinacao e ‘e preciso encontrar criterio, vamos ver na prox.
semana…
tb cm resolvem isso nos eua e na alemanha, vamos ver na prox. semana…
na alemanha leva a alugns resultados contraintuitivos (e.g.. alcolimetro…)
1a aula vamos ver criterio, problema… e na 2a saber se esta ou n cobertos….
metodos proibidos prova na lei sao os do 126. duvidas?
do 126n3 - cm se da o consentimento? a propria lei diz consoante o meio prova… por regra
documento escrito, mas pode ser gravado, filmado… mas para cada meio obtencao prova a
forma de consentimento esta na lei.
claro e.g. na intromissao das telecomunicacoes nem ‘e congitavel o consentimento pr’evio…
se n ja n dizia nada…
questao de fornecimento da password: havendo autorizacao judicial para acesso ao
equipamento, consentimento n necessario; se n ha forma de desencriptacao, podesse
obrigar ‘a relacao coativa da pass? em geral n se pode coagir, tem a ver com o dto a nao
incriminacao, vamos ver na proxima aula…
lei cibercrime permite ao acesso aos dados informaticos, mas n diz nd da encriptacao…
ha metodo de prova aqui n referido, o poligrafo - a lei n preve nem proibe. a lei n preve,
podemos concluir q ‘e admissival? nao, pq n ‘e taxativo… podemos comparar com hipnose,
entao deveria ser proibido… mas narco analise e hipnose n ‘e bem a mesma coisa… pq
aqui a pax. perde controlo sobre o q diz, no poligrafo n. poligrafo so valora certas reacoes
fisiologicas… nao se subtrai a pax ao controlo das suas declaracoes… mas poligrafo
avalia/se var n fisiologicas, sao var associadas a ansiedade, e tem premissa q mentira
causa ansiedade… e ha outras vistas a olho nu, e a lei n proibe vaorar isso, e.g. o suar… n
se ve so a isso, mas podemos atender a isso qnd olhamos as declaracoes… entao parece
afinal q poligrafo ‘e oculo mais potente q permite ao juiz valorar informacoes n acessiveis a
olho nu mas n qualitativamente diferentes. sera q ‘e procedente o argumento? poligrafo
permitido, msm contra vontade do sujeito. nao se aceita em geral… norte americano
usa/se… mas sobretudo no acesso a certas profissoes, e.g. polciia. ou libertacao
condenados por delitos sexuais, para decidir libertacao… em materia probatoria so um
estado permite, novo mexico. na maioria poribe/se ou deixase ao criterio do julgador.
poligrafo tem problema da falacia - sempre q alguem mente revela ansiedade. premissa
maior. a pemissa menor A mentiu, conclusao A mostra ansiedade… Mas na verdade para
isto servir inverte-se a conclusao com premissa menor, entao isto ‘e invalido. temos aqui
uma falacia! dai q aceitacao poligrafo ‘e aceitacao de silogismo invalido…
daqui, grande objecao poligrafo ‘e q n tem valor epistemologico, lg n tem valor, na nossa lei
cairia 440 n4 alinea c), ‘e meio prova invalido! (BGA, alemanha, decisao 1998 levou a isso,
ha invalidacao do uso do poligrafo). em 98 tribunal diz q n esta em causa autonomia nem
questa disica, n se supera objecoes epistemologicas! lg, caso o poligrafo fosse fiavel,
poderia ser admitido com o consentimento da pax, n ‘e absolutamente proibido segundo os
alemaes. mas n ‘e admitido pq n ‘e fiavel!
entao poligrafo deve ser evitado n por ser proibido, mas por ser meio inadequado!
EUA tem conclusao semelhante no mesmo ano do tribunal militar. Supreme Court entendeu
q prova do poligrafo ‘e pouco fiavel, lg ao excluir a lei n priva o arguido de meio de prova
rellllllevantes!
entre nos prova n ‘e fiavel lg n ‘e admitida, ainda q se pudesse pensar q caso fosse fiavel
poderia ser utilizado caso o sujeito consentisse….
ou seja, em teoria podia ser admitido se fosse fiavel, cm n ‘e deve ser recuperado ao abrigo
do 340 n4 alinea c (n ‘e absolutamente proibido se houvesse consentimento).
Outra questao, utilizacao da forca do c).
em q casos pode usarse forca? e.g. para conduzir suspeito onde vai ser sujeito a exame. ou
para evitar resistencia fisica ‘’’’’a realizacao do exame… ou qlqr outra diligencia de prova.
quais os limites? princ. proporcionalidade. e.g. caso Jalloh - enguliu droga: na alemanha
obrigavam a vomitar. em pt normalmente n obrigam. n se pode obrigar a beber vomitivo,
segundo alema, mas podem introduzir sonda e dai colocar o vomitivo. e vomitou. mas voltou
a engolir vomito e droga. entao injetaram algo q o impedia de de resistir. prova foi
valorada…condenado! recorreu TEDH e consideraram q ultrapassam os limites do uso de
forca. a forma como a atuacao da policia foi conduzida e o escasso relevo criminal da
conduta, dizem q no caso foi desproporcional. a lei n da os limites concretos, mas tem q se
pensar isso junto com a prerrogativa da auto incriminacao - se entrar ai, n se pode usar a
forca…
nesses casos uso forca so legitimooooo se for proporcional.
se uso forca faz perder valor epistemologico, tb n se deve usar.. e.g. reconhecimento facial
e um n quer e os policias estao a segurar, vai afetar resultados!
entao deve usarse forca, dentro de limites, msm fisica. outros autores, msm em pt, acham q
so se pode usar forca coacao, n a fisica… e.g. ameacar de desobediencia. mas pode n ser
suficiente, e.g. esta suspeita um homicidio, por isso talvez se justifque outros meios de
forca, pq ai pode compensarme o crime de desobediencia, entao essa ameaca nao tem
peso suficiente…
Fui tirar dúvida com prof da prova informática, mensagens incriminatórias q vítima fornece
ou um de dois ofensores. Se conteúdo sai do núcleo privado vale como prova (3 esferas,
núcleos, questão do diário). Sai da esfera privada. O consentimento é só quando é do
momento da prova. A auto incriminação e proteção quanto a isso é específica de muitos
casos, n vale para tudo!! Outra coisa é eg gravações em vídeo, por norma n se admite se
Pax n deu autorização grava, 167(?) CPP e 199CP. MasensGens texto se vítima ou outra
pessoa fornece vale, a menos q seja do núcleo privado a informação é essa aí n se tem em
conta. Gravações de crime havendo testemunha q grava ainda n é permitido na já há
debate, no fundo temos o testemunho q vale, aquilo só confirma.. mas ainda n é aceite em
tribunal. Mas já há discussão...