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Introdução:
Artigo 1o
Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem sempre cumprir o dever que
a lei lhes impõe, servindo a comunidade e protegendo todas as pessoas contra actos
ilegais, em conformidade com o elevado grau de responsabilidade que a sua profissão
requer.
Comentário:
Artigo 2o
Comentário:
Artigo 3o
Comentário:
a) Esta cláusula salienta que o emprego da força por parte dos funcionários
responsáveis pela aplicação da lei deve ser excepcional. Embora admita que estes
funcionários possam estar autorizados a utilizar a força de uma forma razoável,
conforme as circunstâncias, para a prevenção do crime ou ao efectuar ou ajudar à
detenção legal de transgressores ou de suspeitos, qualquer outra força empregue fora
deste contexto não é permitida.
b) A lei nacional normalmente restringe o emprego da força aos funcionários
responsáveis pela aplicação da lei de acordo com o princípio da proporcionalidade.
Deve-se entender que tais princípios nacionais de proporcionalidade devem ser
respeitados na interpretação desta cláusula. De nenhuma maneira esta cláusula deve
ser interpretada no sentido da autorização do emprego da força em desproporção com
o legítimo objectivo a atingir.
Artigo 4o
Comentário:
Artigo 5o
Nenhum funcionário responsável pela aplicação da lei pode infligir, instigar ou tolerar
qualquer acto de tortura ou qualquer outro tratamento ou pena cruel, desumano ou
degradante, nem nenhum destes funcionários pode invocar ordens superiores ou
circunstanciais excepcionais, tais como o estado de guerra ou uma ameaça de guerra,
uma ameaça à segurança nacional, instabilidade política interna ou qualquer outra
emergência pública como justificação para torturas ou outros tratamentos ou penas
cruéis, desumanos ou degradantes.
Comentário:
a) Esta proibição deriva da Declaração sobre a Protecção de Todas as Pessoas contra
a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes,
adoptada pela Assembléia Geral, de acordo com a qual:
"(tal acto é) uma ofensa contra a dignidade humana e será condenado como uma
negação aos propósitos da Carta das Nações Unidas e como uma violação aos direitos
humanos e liberdades fundamentais afirmados na Declaração Universal dos Direitos do
Homem (e noutros instrumentos internacionais sobre os direitos humanos)".
Artigo 6o
Comentário:
Artigo 7o
Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei não devem cometer qualquer acto
de corrupção. Também se devem opor rigorosamente e combater todos estes actos.
Comentário:
Artigo 8º
Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem respeitar a lei e este Código.
Devem, também, na medida das suas possibilidades, evitar e opor-se rigorosamente a
quaisquer violações da lei e do Código.
Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei que tiverem motivos para acreditar
que houve ou que está para haver uma violação deste Código, devem comunicar o
facto aos seus superiores e, se necessário, a outras autoridades adequadas ou
organismos com poderes de revisão e reparação.
Comentário:
a) Este Código será observado sempre que tenha sido incorporado na legislação
nacional ou na sua prática. Se a legislação ou a prática contiverem disposições mais
limitativas do que as do actual Código, devem observar-se essas disposições mais
limitativas.