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PGRSCC
PROGRAMA DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Açailândia Ma - BRASIL
2018
Leandro Almeida
PGRSCC
Engenheiro Ambiental e
Segurança CREA
1116007495
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Sumário
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1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPRENDIMENTO
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2 INTRODUÇÃO
Gráfico 1: Disposição final dos resíduos da construção civil-RCC nos 113 municípios do estado do
Maranhão.
3 CARACTERIZAÇÃO DA OBRA
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4 JUSTIFICATIVA
Apesar do objetivo central do projeto ser a princípio um escritório de apoio para obras
civis, este tem como premissa amenização ao máximo de emissão de poluentes fósseis,
controle na geração de resíduos e efluentes domésticos, educação ambiental nos uso da mão
de obra local (4 pessoas) pois acresce a criação de empregos formais e qualificados, assim
como a renda, o que não aconteceria na ausência dos projetos, o que por si só já justificaria a
construção do empreendimento, este que contribuirá diretamente em benefícios principalmente
para região de inserção do empreendimento, terá como um de seus papeis fundamentais a
contribuição para sustentabilidade ambiental local ao utilizar de forma disciplinada e eficiente
com baixos níveis de impactos ambientais.
5 MAPA DE LOCALIZAÇÃO
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6 OBJETIVO
7 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de 2005: que dispõe sobre a gestão dos
resíduos da construção civil.
De acordo com as seguintes prerrogativas:
Considerando a necessidade de implementação de diretrizes para a efetiva redução dos
impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da construção civil;
Considerando que a disposição de resíduos da construção civil em locais inadequados
contribui para a degradação da qualidade ambiental;
Considerando que os resíduos da construção civil representam um significativo
percentual dos resíduos sólidos produzidos nas áreas urbanas;
Considerando que os geradores de resíduos da construção civil devem ser responsáveis
pelos resíduos das atividades de construção, reforma, reparos e demolições de
estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e
escavação de solos;
Considerando a viabilidade técnica e econômica de produção e uso de materiais
provenientes da reciclagem de resíduos da construção civil
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III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os
produtos oriundos do gesso;
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais
como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e,
secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final.
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como tijolos, blocos, telhas, ladrilhos, argamassa e afins. Esse resíduo pode ter ocorrência de
geração em quase todas as etapas da obra.
Grande volume de resíduo pode deixar de ser gerado com a observação de quesitos
mínimos para a execução de serviços. O armazenamento do material novo (blocos, itens
cerâmicos), por exemplo, deve ser devidamente realizado, assim como o transporte destes
(inclusa a argamassa), de forma a reduzir perdas desnecessárias. Outra solução interessante é
a criação de uma central exclusiva para inserção de caixas de passagem de fiação, e afins, nos
blocos, evitando grandes modificações depois de instalados.
Figura 2: Fluxo do entulho gerado (resíduos estão sendo reutilizados na própria obra).
Classe B - Madeira
A madeira é largamente empregada em canteiro de obras, sobretudo, temporariamente
como fôrmas, andaimes, escoramentos, divisórias, mobília de apoio e outros utensílios. É,
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assim, responsável por grande volume de resíduos da construção civil, tendo sua maior
geração nas etapas de concepção estrutural e alvenaria, onde é utilizada de forma temporária.
A principal redução na necessidade de compra e consequente geração de resíduo deste
material podem ser obtidas através do planejamento para reaplicação de fôrmas em andares
semelhantes, e é viabilizada através de trabalho metódico e organizada, identificando-se as
peças, por exemplo. Além desta prática, deve-se, sempre, observar a existência de material
residual para quaisquer outras finalidades. No caso da obra do hotel todo material vem sendo
reaproveitado nos processos seguintes da construção.
Classe B – Metal
O resíduo de metal é largamente gerado em todas as etapas da obra. São provenientes,
principalmente de barras de aço, eletrodutos, fios e cabos elétricos, brocas pregos, soldas,
chapas e acessórios hidráulicos. Atualmente, pode-se buscar a redução no volume de compra
desta matéria prima de forma considerável ao adquirir, por exemplo, o aço cortado e dobrado
de acordo com o previsto em projeto de engenharia. O metal que não for utilizado na obra
deverá ser descartado de forma adequada, como por exemplo: Ao alcançar o volume que
justifique a coleta ideal, o resíduo será retirado por empresas especializadas, que compram o
material e o comercializam com indústrias de reciclagem/ferro gusa.
Classe B – Papel/plástico
Considerados como recicláveis, o plástico e o papel pertencem à “Classe B” dos
resíduos da construção civil, e têm seus maiores volumes de geração nas fases de instalações
prediais e acabamento. São caixas de papelão, mangueiras, tubulações, embalagens plásticas
e similares. Há também pequena representação de geração nas áreas de escritório, refeitório,
alojamentos e afins, composta por garrafas PET, latas de alumínio, copos plásticos,
embalagens e etc. A geração destes resíduos é, na maioria das vezes, inevitável. Assim, deve-
se apenas atentar para o consumo consciente, incentivando uso de copos não descartáveis e
afins. Como a obra em questão não apresenta, alojamentos e escritório a geração de resíduos
tende-se por materiais utilizados na obra e que terão sua separação e destinação em local
adequado.
Classe B – Gesso
Proveniente de sobras de chapas drywall, revestimento interno, sobra de placa pré-
moldada e molduras, o resíduo de gesso é gerado em maior volume na fase de acabamento.
Grande redução do volume de material necessário para as atividades geradoras de gesso,
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assim como redução de custos com coleta e destinação do resíduo, poderiam ser
proporcionadas com aplicação responsável do produto. Há necessidade de instrução acerca
dos procedimentos adequados nos serviços com o material, metodizando os procedimentos
para confecção de volume ideal e aplicação econômica, resguardada a qualidade requerida.
Classe C – Sacaria contaminada
As embalagens de cimento, argamassa, gesso e outros produtos contaminantes, que
inviabilizariam a reciclagem, são considerados como Sacaria Contaminada. Sem possuir
tecnologia viável para o processo de reciclagem em grande escala. Ao utilizar o produto de
gesso, cimento e argamassa, é importante retirar o máximo de material da embalagem antes
de seu armazenamento temporário, otimizando ao máximo o uso do conteúdo. Considerando
que na região de betoneira é gerado o maior volume deste resíduo, as embalagens de cimento,
recomenda-se a instalação da estrutura para armazenamento final nessa área, com volume
compatível (5m³) e possibilidade de estacionamento de uma caçamba.
Classe D – Resíduos Perigosos
Os “resíduos perigosos” gerados principalmente na fase de acabamento são descritos
pela Resolução CONAMA nº 307 como aqueles “... oriundos do processo de construção, tais
como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde
oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e
outros bens como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros
produtos nocivos à saúde...”. Com o “resíduo perigoso” gerado, deve-se atentar para o menor
espaço de tempo possível de manuseio, até seu armazenamento final em baia identificada e
com acesso restrito. Após determinado acúmulo, solicita-se coleta por empresas devidamente
licenciadas para o transporte, que destinam o resíduo final para incineração ou aterro classe I,
sendo o último, a prioridade.
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10 IMPACTOS AMBIENTAIS
Os Impactos Ambientais advindos da Construção Civil estão relacionados diretamente
com a produção dos vários tipos de resíduos, assim é considerada uma das atividades que
mais geram resíduos e alteram o meio ambiente, em todas as suas fases, desde a extração de
matérias primas, uma vez que o descarte de materiais corresponde a mais de 50 % dos
resíduos sólidos urbanos. Os impactos negativos advindos da extração de matéria-prima para
uso na construção civil podem ser enormes. Segundo o DNPM (2006), a produção de
agregados para a construção civil foi na ordem de 331 milhões de toneladas/ano. Por isso
deve-se atentar para os impactos causados pelo setor da construção civil através da utilização
de agregados naturais, que incluem a exploração descontrolada de recursos naturais não
renováveis, a fabricação de cimento, emissão de gás carbônico na atmosfera e a poluição do ar
gerada pelo transporte desses recursos naturais até os grandes centros.
Os impactos ambientais mais observados na obra foram: geração de resíduos;
desperdício de materiais; descarte de recurso renovável; emissão de material particulado;
consumo de recursos naturais e manufaturados.
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Reutilização de resíduos
Classificado como prioridade número dois dentro do princípio dos 3R’s, a reutilização
dos resíduos pode ser promovida de várias formas. Muitas delas já são praticadas na indústria
da construção civil, uma vez que reutilizar resíduos significa gerar economia com material novo
e contratação de caçambas. Algumas práticas mais vistas, e indicadas, consistem em:
Reaplicação de fôrmas de madeira e outras peças servíveis;
Compensação “corte – aterro” de solo;
Preenchimento de vazios com “entulho para agregado”;
Preservação da umidade no processo de cura do concreto das lajes por intermédio de
sacaria de cimento;
Aproveitamento de picotes de barras de aço;
Entre outros.
EPI’s
Os usos de EPI’s pelos trabalhadores ajudam evitar acidentes de trabalho e contribuem
para qualidade de vida e evitar doenças que possam restringir a atividade desenvolvida ou até
mesmo impossibilitar o trabalho.
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ambiente de inserção do projeto, o canteiro de obras, consiste em unidade
significativamente dinâmica, e pode incidir em necessidade de ajustes frente ao ideal
momentâneo. Assim, objetivada a melhoria contínua, deverão ser sempre discutidas, por todos
os envolvidos, falhas e oportunidades de adequação da PGRCC.
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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14 RESPONSÁVEL TÉCNICO
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Leandro de Oliveira Almeida
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