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WALLACE PEREIRA AMARAL

PGRSCC
PROGRAMA DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

Açailândia Ma - BRASIL
2018
Leandro Almeida

PGRSCC
Engenheiro Ambiental e
Segurança CREA
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Sumário

1. Identificação do empreendimento .............................................................................................3


2. Introdução ................................................................................................................................... 4
3. Caracterização da obra ............................................................................................................... 4
4. Justificativa .................................................................................................................................. 5
5. Mapa de Localização ................................................................................................................... 5
6. Objetivo ........................................................................................................................................ 6
7. Legislação .................................................................................................................................... 6
8. Materiais utilizados na obra ........................................................................................................ 8
9. Adequações Ambientais ............................................................................................................. 8
10. Impactos Ambientais ................................................................................................................. 12
11. Medidas Ambientais Mitigadoras ............................................................................................. 12
12. Considerações Finais ................................................................................................................ 14
13. Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 14
14. Responsável Técnico ................................................................................................................ 15

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1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPRENDIMENTO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR


Empreendedor: Wallacy Pereira Amaral
CPF: 037.216.903-11
Endereço: Av. Tácitos de Caldas,S/N,Centro, Açailândia – MA
Telefone: (99) 99154-2944

1.2 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Responsável Técnico: Leandro de Oliveira Almeida


Endereço: Rua sucupira, quadra 74,lote 19, Nova Açailândia II, Açailândia - MA
Telefone: (99) 98413 8214 / 9192-0957 / 88300626
E-mail: leorebornado@yahoo.com.br
CREA: 1116007495 Ma

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2 INTRODUÇÃO

O programa de gerenciamento de resíduos sólidos provenientes da construção civil nas


frentes de serviços de obras elaborado para a fase de implantação da obra de construção civil
é um documento que define diretrizes, procedimentos e atividades necessárias para o controle
dos possíveis impactos de serem gerados pelos resíduos sólidos da nesse ramo de atividade.
Considerando que a gestão integrada de resíduos da construção civil deverá proporcionar
benefícios de ordem social, econômica e ambiental.

Gráfico 1: Disposição final dos resíduos da construção civil-RCC nos 113 municípios do estado do
Maranhão.

3 CARACTERIZAÇÃO DA OBRA

Este documento constitui o Plano de Gestão de Resíduos da Construção Civil (PGRCC),


solicitado pela SEMMA, contendo informações necessárias à análise do Ambiental do
Empreendimento, na Av. Tácitos de Caldas, S/N, Centro, Açailândia - MA. O empreendimento
constitui-se na construção de obra comercial em área urbana do município de Açailândia – MA,
com fins exclusivos ou predominantemente comerciais e possui área construída de 127,27 m².

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4 JUSTIFICATIVA

Apesar do objetivo central do projeto ser a princípio um escritório de apoio para obras
civis, este tem como premissa amenização ao máximo de emissão de poluentes fósseis,
controle na geração de resíduos e efluentes domésticos, educação ambiental nos uso da mão
de obra local (4 pessoas) pois acresce a criação de empregos formais e qualificados, assim
como a renda, o que não aconteceria na ausência dos projetos, o que por si só já justificaria a
construção do empreendimento, este que contribuirá diretamente em benefícios principalmente
para região de inserção do empreendimento, terá como um de seus papeis fundamentais a
contribuição para sustentabilidade ambiental local ao utilizar de forma disciplinada e eficiente
com baixos níveis de impactos ambientais.

5 MAPA DE LOCALIZAÇÃO

Figura 1: Visualização do mapa de localização da construção comercial.

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6 OBJETIVO

Estabelecer o controle de resíduos da construção civil e seus impactos ambientais e


propor medidas mitigadoras, decorrentes ao período da obra.

7 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
 Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de 2005: que dispõe sobre a gestão dos
resíduos da construção civil.
De acordo com as seguintes prerrogativas:
 Considerando a necessidade de implementação de diretrizes para a efetiva redução dos
impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da construção civil;
 Considerando que a disposição de resíduos da construção civil em locais inadequados
contribui para a degradação da qualidade ambiental;
 Considerando que os resíduos da construção civil representam um significativo
percentual dos resíduos sólidos produzidos nas áreas urbanas;
 Considerando que os geradores de resíduos da construção civil devem ser responsáveis
pelos resíduos das atividades de construção, reforma, reparos e demolições de
estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e
escavação de solos;
 Considerando a viabilidade técnica e econômica de produção e uso de materiais
provenientes da reciclagem de resíduos da construção civil

Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:


I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos
e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,
rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa,
gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;
II - Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por
atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução;
III - Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do
transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;

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IV - Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de


resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em
obras de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de
engenharia;
V - Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou
reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e
recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das
etapas previstas em programas e planos;
VI - Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do
mesmo;
VII - Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido
submetido à transformação;
VIII - Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que
tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como
matéria-prima ou produto;
IX - Aterro de resíduos da construção civil: é a área onde serão empregadas técnicas de
disposição de resíduos da construção civil Classe "A" no solo, visando a preservação de
materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da
área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível,
sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente;
X - Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à
disposição final de resíduos.

Os resíduos da construção civil deverão ser classificados em:


I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de
infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
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III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os
produtos oriundos do gesso;
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais
como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e,
secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final.

8 MATERIAIS UTILIZADOS NA OBRA

-Infraestrutura: tijolos cerâmicos 20 x 20, argamassa c/ cimento e areia 1:4;


-Concreto Armado: madeiras, ferros e argamassa;
-Alvenaria: tijolos cerâmicos 6 furos com argamassa cimento e areia no traço 1:8;
-Cobertura: madeira, telha fibrocimento, concreto;
-Revestimento: areia, cimento, revestimento cerâmico e rejunte granito;
-Revestimento de piso: concreto, piso cerâmico, junta plástica, granito;
-Instalação Elétrica: fios, tomadas, quadro distribuição, disjuntores, luminárias;
-Instalações hidráulicas e sanitárias: tubulações de PVC, registros, bombas, caixa
d’água, caixa de gordura, ralo, caixa sifonada, fossa, sumidouro;
-Instalações de Incêndio: extintor PQS, extintor CO2, luminária;
-Louças e Metais Sanitários: vaso sanitário, lavatório, tanque, cuba, ducha, chuveiro,
porta papel, porta toalha, cabide metálico, torneira, saboneteira;
-Esquadrias de Madeira/ Alumínio e Vidros: Portas, esquadrias e basculantes;
-Pintura: Pintura acrílica semi-brilho (interna), pintura látex PVA (externa);
-Serviços Complementares: forro de gesso, elevador para 8 pessoas, bancadas em
granito, subestação de energia, 112,5 KVA 13, 8 KV 380/220V;
-Limpeza: Limpeza geral da obra.
9 ADEQUAÇÕES AMBIENTAIS DOS RESÍDUOS
Classe A – “Entulho para agregado"
Com a possibilidade de ser reutilizado ou reciclado como agregado, o entulho é
considerado “Classe A”, composto por sobra de produtos cerâmicos ou derivados de cimento,

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como tijolos, blocos, telhas, ladrilhos, argamassa e afins. Esse resíduo pode ter ocorrência de
geração em quase todas as etapas da obra.
Grande volume de resíduo pode deixar de ser gerado com a observação de quesitos
mínimos para a execução de serviços. O armazenamento do material novo (blocos, itens
cerâmicos), por exemplo, deve ser devidamente realizado, assim como o transporte destes
(inclusa a argamassa), de forma a reduzir perdas desnecessárias. Outra solução interessante é
a criação de uma central exclusiva para inserção de caixas de passagem de fiação, e afins, nos
blocos, evitando grandes modificações depois de instalados.

Figura 2: Fluxo do entulho gerado (resíduos estão sendo reutilizados na própria obra).

Figura 3: Acondicionamento do entulho de obra em caçambas.

Classe B - Madeira
A madeira é largamente empregada em canteiro de obras, sobretudo, temporariamente
como fôrmas, andaimes, escoramentos, divisórias, mobília de apoio e outros utensílios. É,

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assim, responsável por grande volume de resíduos da construção civil, tendo sua maior
geração nas etapas de concepção estrutural e alvenaria, onde é utilizada de forma temporária.
A principal redução na necessidade de compra e consequente geração de resíduo deste
material podem ser obtidas através do planejamento para reaplicação de fôrmas em andares
semelhantes, e é viabilizada através de trabalho metódico e organizada, identificando-se as
peças, por exemplo. Além desta prática, deve-se, sempre, observar a existência de material
residual para quaisquer outras finalidades. No caso da obra do hotel todo material vem sendo
reaproveitado nos processos seguintes da construção.
Classe B – Metal
O resíduo de metal é largamente gerado em todas as etapas da obra. São provenientes,
principalmente de barras de aço, eletrodutos, fios e cabos elétricos, brocas pregos, soldas,
chapas e acessórios hidráulicos. Atualmente, pode-se buscar a redução no volume de compra
desta matéria prima de forma considerável ao adquirir, por exemplo, o aço cortado e dobrado
de acordo com o previsto em projeto de engenharia. O metal que não for utilizado na obra
deverá ser descartado de forma adequada, como por exemplo: Ao alcançar o volume que
justifique a coleta ideal, o resíduo será retirado por empresas especializadas, que compram o
material e o comercializam com indústrias de reciclagem/ferro gusa.
Classe B – Papel/plástico
Considerados como recicláveis, o plástico e o papel pertencem à “Classe B” dos
resíduos da construção civil, e têm seus maiores volumes de geração nas fases de instalações
prediais e acabamento. São caixas de papelão, mangueiras, tubulações, embalagens plásticas
e similares. Há também pequena representação de geração nas áreas de escritório, refeitório,
alojamentos e afins, composta por garrafas PET, latas de alumínio, copos plásticos,
embalagens e etc. A geração destes resíduos é, na maioria das vezes, inevitável. Assim, deve-
se apenas atentar para o consumo consciente, incentivando uso de copos não descartáveis e
afins. Como a obra em questão não apresenta, alojamentos e escritório a geração de resíduos
tende-se por materiais utilizados na obra e que terão sua separação e destinação em local
adequado.
Classe B – Gesso
Proveniente de sobras de chapas drywall, revestimento interno, sobra de placa pré-
moldada e molduras, o resíduo de gesso é gerado em maior volume na fase de acabamento.
Grande redução do volume de material necessário para as atividades geradoras de gesso,

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assim como redução de custos com coleta e destinação do resíduo, poderiam ser
proporcionadas com aplicação responsável do produto. Há necessidade de instrução acerca
dos procedimentos adequados nos serviços com o material, metodizando os procedimentos
para confecção de volume ideal e aplicação econômica, resguardada a qualidade requerida.
Classe C – Sacaria contaminada
As embalagens de cimento, argamassa, gesso e outros produtos contaminantes, que
inviabilizariam a reciclagem, são considerados como Sacaria Contaminada. Sem possuir
tecnologia viável para o processo de reciclagem em grande escala. Ao utilizar o produto de
gesso, cimento e argamassa, é importante retirar o máximo de material da embalagem antes
de seu armazenamento temporário, otimizando ao máximo o uso do conteúdo. Considerando
que na região de betoneira é gerado o maior volume deste resíduo, as embalagens de cimento,
recomenda-se a instalação da estrutura para armazenamento final nessa área, com volume
compatível (5m³) e possibilidade de estacionamento de uma caçamba.
Classe D – Resíduos Perigosos
Os “resíduos perigosos” gerados principalmente na fase de acabamento são descritos
pela Resolução CONAMA nº 307 como aqueles “... oriundos do processo de construção, tais
como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde
oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e
outros bens como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros
produtos nocivos à saúde...”. Com o “resíduo perigoso” gerado, deve-se atentar para o menor
espaço de tempo possível de manuseio, até seu armazenamento final em baia identificada e
com acesso restrito. Após determinado acúmulo, solicita-se coleta por empresas devidamente
licenciadas para o transporte, que destinam o resíduo final para incineração ou aterro classe I,
sendo o último, a prioridade.

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Figura 4: Planilha de Resíduos de Construção Civil –RCC.

10 IMPACTOS AMBIENTAIS
Os Impactos Ambientais advindos da Construção Civil estão relacionados diretamente
com a produção dos vários tipos de resíduos, assim é considerada uma das atividades que
mais geram resíduos e alteram o meio ambiente, em todas as suas fases, desde a extração de
matérias primas, uma vez que o descarte de materiais corresponde a mais de 50 % dos
resíduos sólidos urbanos. Os impactos negativos advindos da extração de matéria-prima para
uso na construção civil podem ser enormes. Segundo o DNPM (2006), a produção de
agregados para a construção civil foi na ordem de 331 milhões de toneladas/ano. Por isso
deve-se atentar para os impactos causados pelo setor da construção civil através da utilização
de agregados naturais, que incluem a exploração descontrolada de recursos naturais não
renováveis, a fabricação de cimento, emissão de gás carbônico na atmosfera e a poluição do ar
gerada pelo transporte desses recursos naturais até os grandes centros.
Os impactos ambientais mais observados na obra foram: geração de resíduos;
desperdício de materiais; descarte de recurso renovável; emissão de material particulado;
consumo de recursos naturais e manufaturados.

11 MEDIDAS AMBIENTAIS MITIGADORAS

Conscientização ambiental: Descrição das ações de sensibilização, mobilização e


educação ambiental para os trabalhadores da construção, visando contribuir para a formação
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de cidadãos comprometidos com o meio ambiente e para a implementação das ações de


redução, reutilização e reciclagem do RCC no canteiro.
Instalações de apoio
Locais para armazenar internamente os resíduos são essenciais para garantir a
segregação proposta neste projeto, desde o momento de geração até o de coleta, a qual
ocorrerá depois de reunido volume que justifique a prestação desse serviço. São consideradas
como instalações de apoio: baias, caçambas, tonéis, lixeiras e outros recipientes. São
destinados ao armazenamento temporário ou final dos resíduos gerados na obra, sempre de
forma segregada. Para facilitar a associação entre a gama de resíduos existente e seus
respectivos locais de armazenamento, pode-se empregar as colorações previstas na
Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, para ataviar as instalações de apoio.
Apresentam-se algumas das colorações estabelecidas para campanhas de coleta seletiva:

Figura 5: Redução da geração de resíduos.

Prioridade número um dentro do princípio dos 3R’s, a redução da geração de resíduos


se dá de diversas maneiras. Deve-se atentar para minimização de consumo de novos
materiais, o que pode ser feito através de: planejamento para adoção de práticas construtivas
geradoras de menor quantitativo de resíduos (escoramento metálico, por exemplo);
prolongamento da vida útil dos materiais ainda servíveis (reutilização); minimização dos índices
de perda ocasionados por mau acondicionamento de material e/ou negligência do colaborador,
entre outros.
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Reutilização de resíduos
Classificado como prioridade número dois dentro do princípio dos 3R’s, a reutilização
dos resíduos pode ser promovida de várias formas. Muitas delas já são praticadas na indústria
da construção civil, uma vez que reutilizar resíduos significa gerar economia com material novo
e contratação de caçambas. Algumas práticas mais vistas, e indicadas, consistem em:
 Reaplicação de fôrmas de madeira e outras peças servíveis;
 Compensação “corte – aterro” de solo;
 Preenchimento de vazios com “entulho para agregado”;
 Preservação da umidade no processo de cura do concreto das lajes por intermédio de
sacaria de cimento;
 Aproveitamento de picotes de barras de aço;
 Entre outros.

EPI’s
Os usos de EPI’s pelos trabalhadores ajudam evitar acidentes de trabalho e contribuem
para qualidade de vida e evitar doenças que possam restringir a atividade desenvolvida ou até
mesmo impossibilitar o trabalho.
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ambiente de inserção do projeto, o canteiro de obras, consiste em unidade
significativamente dinâmica, e pode incidir em necessidade de ajustes frente ao ideal
momentâneo. Assim, objetivada a melhoria contínua, deverão ser sempre discutidas, por todos
os envolvidos, falhas e oportunidades de adequação da PGRCC.

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resoluções do CONAMA: resoluções


vigentes publicadas entre julho de 1984 e novembro de 2008 – 2. ed. / Conselho Nacional do
Meio Ambiente. – Brasília: CONAMA, 2008. 928 p.
CARTILHA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS PARA A CONSTRUÇÃO
CIVIL . Belo Horizonte –MG, 2005.37 p.
BRASIL, Departamento Nacional de Produção Mineral , DNPM, 2006.
PLANO ESTADUAL DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO MARANHÃO
PEGRS-MA. Maranhão, março 2014.
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14 RESPONSÁVEL TÉCNICO

Responsável pela elaboração do Plano

Açailândia – MA, 01 de Dezembro 2018

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Leandro de Oliveira Almeida
Engenheiro Ambiental e Segurança do Trabalho
CREA 1116007495-RN

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