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A frente cobriu a Europa Central e Oriental, foi aberta pela Alemanha nazista ao invadir a

Polónia em 1939 e encerrada pela União Soviética ao capturar Berlim em 1945, mantendo-
se temporariamente inativa em 1940.
Foi o maior teatro de guerra na história, e foi famoso por sua ferocidade sem precedentes,
destruição e enorme perda de vidas. Suportou a maior parte do Holocausto, dos campos
de extermínio, marchas de morte, guetos e a maioria dos pogroms. Mais pessoas lutaram
e morreram na Frente Oriental do que em todos os outros teatros da Segunda Guerra
Mundial combinados. Cerca de 88% de todos os mortos em combate alemães na Segunda
Guerra, pereceram nesta frente.[1] Das várias dezenas de milhões de mortos estimados na
Segunda Guerra Mundial, a maioria civis, a Frente Oriental representou mais de um terço
deste total, tendo os nazistas ali praticado uma guerra de extermínio. Desta frente resultou
a destruição do Terceiro Reich, a posterior divisão da Alemanha, e ascensão da União
Soviética como superpotência militar e industrial.
Devido à ideologia nazista que se opunha aos movimentos eslavos, judeus e comunistas,
a ideologia soviética era oposta ao fascismo. A guerra na frente oriental foi caracterizada
pela ocorrência de genocídios em quase todos os países ocupados, bem como constante
violação dos acordos alcançados em todas as Convenções de Genebra (que não foram
reconhecidos pela União Soviética). Nesta frente perderam a vida 27 milhões de
soviéticos, 2 milhões de alemães e cerca de 6 milhões de polacos (mais de metade
eram judeus poloneses), mais de 60% das vítimas de guerra em todo o mundo. Estima-se
que na frente oriental morreram 80% dos soldados alemães que morreram na guerra, no
caso da Bielorrússia, Ucrânia e na Polónia, mais de 20% da população foi assassinada.[2][3]

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