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Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................
................................ ................................ 6
4 TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO
ÇÃO E CONTINGÊNCIA ................................................................
......................................... 97
4.3 CONTINGÊNCIA..............................................................................................................................
................................ .............................. 99
4.4 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ................................................................................................
................................ ................................................ 101
8 PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS
CAS (QUANTIFICADORES)
(QUANTIFICADORES ................................................................
................................... 171
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1 Introdução
Certamente, o leitor já deve ter se deparado com uma dúzia de definições, e isto
pode ter trazido mais confusão do que
qu esclarecimento.
Este livro não tem a pretensão de lhe trazer respostas prontas a respeito das
questões relacionadas à Lógica. E, por aí, já estaremos mostrando o que a lógica
pode ser: uma forma de bem pensar e buscar, por si só, conclusões
fundamentadas
adas em evidências. Certamente que não estamos dizendo que cada um
poderá praticar ciência isoladamente, sem qualquer base conceitual.
Enfim, para não nos alongarmos demasiadamente neste ponto, deixaremos para o
leitor a tarefa de chegar às suas próprias conclusões, desde que
que consistentemente
fundamentadas.
dos que iniciam seus estudos nesse assunto, o fazem buscando respostas prontas,
prontas
pois pensam que irão aprender raciocínio lógico por meio de questões resolvidas.
Pense apenas no seguinte: se uma questão de raciocínio lógico já está respondida,
não haverá aprendizado...
rendizado... Na verdade, nem sequer se tem uma questão.
Exemplo:
Exemplo:
Um aluno chega à sua escola e, ao passar pela sala 1 percebe que ela foi pintada
de azul. Observa que a sala 2 também foi pintada de azul. Ao passar pelas salas 3
e 4 percebe que ambas foram pintadas de azul, o mesmo ocorrendo com sua s sala,
que é a 5. Dessa forma, esse aluno conclui que todas as salas de aula da escola
foram pintadas de azul. Entretanto, esse aluno não pode ter certeza de que isto
está correto, visto que é uma generalização (inferência) baseada em alguns casos
particulares
ulares (experiência).
1.4 Interpretações
Para ilustrar, tomaremos a frase: “Eu não disse que ele pegou o dinheiro.”
Vamos imaginar que essa frase é um dos conceitos que estamos tentando
interpretar. Façamos então um exercício, tirando da frase interpretações diversas:
Como se vê, isto não pode acontecer quando se trata de um conceito. É preciso
p
haver consenso na interpretação, sob pena de se criar muita confusão.
Este livro não foi escrito com a pretensão de fechar a questão em torno do
assunto, visto que nem mesmo os mais renomados logicistas alcançaram tal
proeza. Entretanto, o consenso é algo constantemente buscado nos cursos que
ministro, e é justamente isto que apresentarei neste livro.
simples de se entender certos conceitos, que estão neste livro, são dos meus
alunos, não meus. Posso dizer que este livro tem tantos coautores, que citá-los
citá
nominalmente tomaria todas as suas páginas... Fica aqui o meu agradecimento a
todos eles. Tiro-lhes
lhes o chapéu!
Espero que o leitor possa ter com este livro o mesmo proveito e alcance os
mesmos resultados que os alunos dos nossos cursos presenciais, visto que vários
deles já conseguiram gabaritar provas de Raciocínio Lógico, tanto no Teste
ANPAD quanto em Concursos Públicos.
Em onze anos, o Instituto Integral já preparou mais de 100 turmas (quase 1.000
alunos) para o Teste ANPAD (maioria) e para Concursos Públicos em geral.
Nosso índice de aprovação já ultrapassou
ult os 75%.
O Autor.
2 Conceitos Básicos
Veja um exemplo:
Premissa 1: “Se três é um número primo, então dois não é um número par.”
Premissa 2: “Mas dois é um número par.”
Conclusão: “Três não é um número primo.”
[Nota: Argumentos serão vistos em capítulo próprio, assim como a forma correta e segura de
validá-los.
los. Neste ponto, é suficiente deixar apenas o alerta ao leitor: a lógica formal se baseia na
estrutura lógica (como foi dito) e não na interpretação do texto (o que foi dito)].
2.2 Proposição
2.2.1 Conceito
2.2.1.1 Definição
Exemplo:
"João é médico."
2.2.1.2.1 Afirmativa
Exemplo:
"João é médico."
2.2.1.2.2 Negativa
Exemplo:
2.2.1.3 Valoração
Esquemática e resumidamente,
mente, temos:
Pilar 1: Definição.
2.2.2.1 Frase
2.2.2.1.1 Oração
Exemplo:
"João é médico."
2.2.2.1.2 Período
Há ainda outros tipos de frases, mas não é propósito deste estudo discutir essa
questão.
Seguindo-se
se o conceito acima, pode-se
pode definir proposição como uma oração
declarativa.. Observe o leitor que, para fazer uma declaração necessita-se
necessita fazer
uso de um verbo.
Exemplos de proposições:
a)“João
João é funcionário público.”
público. (forma afirmativa)
“João não é funcionário público.” (forma negativa)
f) “Todos
Todos foram aprovados no exame.”
exame. (forma afirmativa)
“Nem todos foram aprovados no exame.” (forma negativa)
[Nota: As formas de se estabelecer a negação dos diversos tipos de proposições serão vistas em
capítulo próprio. Fica o alerta ao leitor,
leitor para que se preocupe em assimilar um conceito de cada
vez!]
h) “Nenhum
Nenhum aluno compareceu à aula hoje.” (forma afirmativa)
“Algum aluno compareceu à aula hoje.” (forma negativa)
É a representação sob
ob a forma de uma frase, no idioma natural do leitor.
Exemplos:
[Nota: os conceitos de proposição simples e proposição composta serão vistos em detalhes mais
adiante.]
2.2.4 Aspas
Exemplos:
p: “João é médico.”
e
q: “Pedro é engenheiro.”
v(p) = V. Lê-se:
se: “O valor lógico da proposição p é Verdadeiro”;
ou
v(p) = F. Lê-se:
se: “O valor lógico da proposição p é Falso”
[Nota: A forma correta de se indicar o valor lógico de uma proposição é através de sua função
de valoração.. Jamais se deve escrever algo do tipo p = V ou p = F,, pois uma proposição não é
igual ao seu valor-verdade.]
[Nota: As proposições abertas de primeira ordem não são valoradas dessa forma. Assim, neste
livro, sempre que houver referência a valor lógico ou valor-verdade
valor verdade de uma proposição
pro não
estaremos nos referindo às proposições abertas de primeira ordem.]
ordem.
[Nota: Excluem-se
se desse conceito as proposições abertas de primeira ordem.]
ordem.
[Nota: As proposições abertas de primeira ordem são chamadas de “Sentenças Abertas” por
vários autores. Este tipo de proposição foi introduzido na Lógica Formal por matemáticos, e,
como não têm valor-verdade
verdade (ou valor lógico), foram deixadas à margem do conceito
co de
proposição. Todavia, há que se ressaltar que o conceito de proposição foi estabelecido pela
Lógica Aristotélica (lógica filosófica), e nele ficou estabelecido que uma proposição tem
associado a ela um valor-verdade
verdade (ou valor lógico): V, se verdadeira; F, se falsa.]
falsa
Lembre-se
se o leitor de que, para ser proposição,, uma frase ou sentença precisa ser
uma oração declarativa,, que possa ser representada tanto na forma afirmativa,
afirmativa
quanto na forma negativa.
negativa. As “Sentenças Abertas” (ou proposições abertas de
primeira ordem) se enquadram perfeitamente neste conceito. O que precisa ficar
claro aqui é que a questão da valoração dependerá unicamente do tipo de
proposição.
São eles:
Diz-se que uma proposição é simples quando nela não há conectivos lógicos.
Exemplos:
a) p: “João é médico.”
b) q: “Paulo é engenheiro.”
d) s: “2 + 2 = 3.”
[Nota: Abstenha-se
se de julgar uma proposição, quando isto não for solicitado.
solicitado. Evidentemente, “2
falsa Mas, se o comando da questão não solicitar o seu valor lógico,
+ 2 = 3” é uma proposição falsa.
preocupe-se
se apenas com sua estrutura.]
Sejam as proposições:
p: “Pedro
Pedro e Paulo estudaram para a prova.”
q: “Pedro estudou para a prova .”
r: “Paulo estudou para a prova.”
prova
~( q ∧ r) ⟺ ~ q ∨ ~r
2) “Célia
Célia não é escritora ou Paulo é atleta.”
atleta.
3) “Sara
Sara é míope ou Paulo não é atleta.”
atleta.
6) “Se
Se Bruno não vai à escolinha,
esco Pietra também não vai.”
7) “Ouu Paulo irá para Curitiba, ou Pedro irá para Belém, ou Pierre irá para
Campo Grande.”
8) “See Polércio for para Fortaleza, então Pierre irá para Campo Grande.”
Grande
9) “Se
Se as vendas diminuem, então a empresa vai à falência.”
falência.
10) “Se
Se o custo de produção sobe, então os preços sobem.”
sobem.
11) “Se
Se os preços sobem, então as vendas diminuem.”
diminuem.
13) “Beatriz
Beatriz e Carlos irão acampar se, e somente se, existirem condições
climáticass favoráveis para a prática de tal atividade.”
atividade.
14) “Não
Não é verdade que todas as mulheres não são estudiosas.”
18) “Se a inflação subir dois pontos percentuais, o salário será reajustado em um
ponto percentual.”
Solução:
p: "Célia é escritora."
~p: "Célia não é escritora."
q: "Paulo é atleta."
3) “Sara
Sara é míope ou Paulo não é atleta.”
atleta.
Solução:
p: "Sara é míope."
q: "Paulo é atleta."
~q: "Paulo não é atleta."
4) “Paulo
Paulo não é atleta ou Sara não é míope.”
míope.
Solução:
p: "Paulo é atleta."
~p: "Paulo não é atleta."
q: "Sara é míope."
~q: "Sara não é míope."
5) “Se
Se Pedro está na empresa, Mário e Cíntia estão de folga do trabalho.”
trabalho.
Solução:
Solução:
7) “Ouu Paulo irá para Curitiba, ou Pedro irá para Belém, ou Pierre irá para
Campo Grande.”
Solução:
8) “See Polércio for para Fortaleza, então Pierre irá para Campo Grande.”
Grande
Solução:
9) “Se
Se as vendas diminuem, então a empresa vai à falência.”
falência.
Solução:
10) “Se
Se o custo de produção sobe, então os preços sobem.”
sobem.
Solução:
11) “Se
Se os preços sobem, então as vendas diminuem.”
diminuem.
Solução:
Solução:
13) “Beatriz
Beatriz e Carlos irão acampar se, e somente se, existirem condições
climáticas favoráveis para a prática de tal atividade.”
atividade.
Solução:
14) “Não
Não é verdade que todas as mulheres não são estudiosas.”
Solução:
15) “Residir
Residir em apartamentos é ruim ou residir em casa é bom.”
bom.
Solução:
Solução:
p: "Eu freio."
q: "O carro para."
Solução:
p: "Milton é professor."
q: "Paulo é motorista."
18) “Se a inflação subir dois pontos percentuais, o salário será reajustado em um
ponto percentual.”
Solução:
19) “Se
Se eu corro, eu me condiciono
condi fisicamente.”
Solução:
p: "Eu corro."
q: "Eu me condiciono fisicamente."
Solução:
p: "Chove."
q: "Roger sairá de casa."
~q: "Roger não sairá de casa."
L: proposição lógica;
A1: proposição aberta de primeira ordem;
A2: proposição aberta de segunda ordem;
UA: proposição categórica universal afirmativa;
UN: proposição categórica universal negativa;
negativ
PA: proposição categórica particular afirmativa;
PN: proposição categórica particular negativa.
Exemplo:
1) “Todos
Todos os brasileiros são vegetarianos.”
vegetarianos.
Classificação: UA
2) “Existem
Existem índios que são brasileiros.”
brasileiros.
Classificação: PA
3) “x + 5 = 12”
Classificação: A1
8) “2 + 2 = 3”
Classificação: L
9) “2 é um número ímpar.”
12) “Chove.”
13) “Todos
Todos os vegetarianos são magros.”
magros.
14) “Existem
Existem índios que são brasileiros.”
brasileiros.
15) “Existem
xistem índios que são magros.”
magros.
Paulo é desorganizado.”
17) “Paulo desorganizado.
18) “Todos
Todos que são desorganizados erram.”
erram.
24) “Algumas
Algumas frutas são vermelhas.”
vermelhas.
L: proposição lógica;
A1: proposição abertaa de primeira ordem;
A2: proposição aberta de segunda ordem;
UA: proposição categórica universal afirmativa;
UN: proposição categórica universal negativa;
PA: proposição categórica particular afirmativa;
PN: proposição categórica particular negativa.
Exemplo:
1) “Todos
Todos os brasileiros são vegetarianos.”
vegetarianos.
Classificação: UA
2) “Existem
Existem índios que são brasileiros.”
brasileiros.
Classificação: PA
3) “x + 5 = 12”
Classificação: A1
8) “2 + 2 = 3”
Classificação: L
9) “2 é um número ímpar.”
Solução:
L
12) “Chove.”
Solução:
A2
13) “Todos
Todos os vegetarianos são magros.”
magros.
Solução:
UA
14) “Existem
Existem índios que são brasileiros.”
brasileiros.
Solução:
PA
15) “Existem
xistem índios que são magros.”
magros.
Solução:
PA
17) “Paulo
Paulo é desorganizado.”
desorganizado.
Solução:
A2
18) “Todos
Todos que são desorganizados erram.”
erram.
Solução:
UA
19) “Célia
Célia não é escritora.”
escritora
Solução:
A2
23) “Nenhuma
Nenhuma bola é vermelha.”
vermelha.
Solução:
UN
24) “Algumas
Algumas frutas são vermelhas.”
vermelhas.
Solução:
PA
Sejam:
p: "O objeto reluz."
q: "O objeto é de ouro."
r: "O objeto é barato."
I. p→q
II. r ˅ ~q
III. q⟷r
p→q r ˅ ~q q⟷r
F V F
A conclusão é:
Gabarito: Alternativa A
Gabarito:
1–A 2–C 3–D 4–B 5–E 6–D
3 Operações Lógicas
“A Oportunidade
portunidade é uma dama altiva, pois não perde tempo com
os despreparados.”
[Autor desconhecido]
Exemplo:
3.1 Tabela-Verdade:
Verdade:
Exemplo:
Na proposição composta “Não é verdade que, se João vai ao cinema, então ele
estuda para a prova.”, tem-se
tem duas proposições simples:
Fórmula:
Onde:
p q ...
...
...
...
...
3.1.1.4 Distribuição
istribuição dos valores lógicos na Tabela-Verdade
Tabela
p q
V V
V F
F V
F F
verdade acima ainda não está completa! O que se fez até agora foi
A tabela-verdade
apenas a distribuição de todos os possíveis valores lógicos para as proposições
simpless encontradas no exemplo dado. O preenchimento completo da tabela- tabela
verdade só será possível após o estudo do Capítulo 2 – Operações Lógicas.
Outro exemplo:
~ →~ → ∧
n=3
2 8 linhas
p q r ...
V V V ...
V V F ...
V F V ...
V F F ...
F V V ...
F V F ...
F F V ...
F F F ...
3.2.1 Negação
A negação é uma operação lógica que tem por finalidade mudar o valor lógico de
uma proposição.
[Nota: Excluem-se de apreciação por valor lógico as proposições abertas de primeira ordem,
ordem
que não possuem valor-verdade
verdade (em alguns casos, essas proposições possuem conjunto-
conjunto
verdade). É necessário ressaltar que a operação de negação pode ser estabelecida para qualquer
tipo de proposição (inclusive as abertas de primeira ordem). Lembre-se
Lembre se de que uma proposição
é uma oração declarativa que pode ser apresentada tanto na forma afirmativa como na forma
negativa.]
3.2.1.1 Símbolo: ~
3.2.1.2 Significado:
“...não...”, “Não
ão é verdade que,,,”,
que “É falso que...”, “Não
ão é o caso que...”
que
Exemplo:
p: “João é médico.”
3.2.1.5 Tabela-Verdade:
P ~p
V F
F V
[Nota:
Nota: Negação de proposições compostas será vista mais adiante.]
adiante.
3.2.2 Conjunção
3.2.2.1 Símbolo: ∧
3.2.2.2 Significado:
“...e...”, “...mas...”
Exemplo:
Note que:
p: “João é médico.”
e
q: “Paulo é engenheiro.”
3.2.2.4 Tabela-Verdade:
p q p∧q
1 V V V
2 V F F
3 F V F
4 F F F
Onde:
Tomemos um elemento x.
x
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A conjunção (p ∧ q) é verdadeira quando AMBAS as proposições simples são
verdadeiras.
3.2.3.1 Símbolo: ∨
3.2.3.2 Significado:
“...ou...”
Exemplo:
Note que:
3.2.3.4 Tabela-Verdade:
p q p∨q
1 V V V
2 V F V
3 F V V
4 F F F
Onde:
Tomemos um elemento x.
x
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A disjunção inclusiva (pp ∨ q) é verdadeira quando PELO MENOS UMA das
proposições simples é verdadeira.
3.2.4.1 Símbolo: ∨
3.2.4.2 Significado:
“Ou... ou...”
Exemplo:
Note que:
p: “Maria viaja.”
e
q: “Carlos joga futebol.”
3.2.4.4 Tabela-Verdade:
p q p∨q
1 V V F
2 V F V
3 F V V
4 F F F
Onde:
Tomemos um elemento x.
x
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A disjunção exclusiva (p ∨ q) é verdadeira quando APENAS UMA das
proposições simples é verdadeira.
3.2.5 Condição
3.2.5.1 Símbolo: →
3.2.5.2 Significado:
Exemplo:
Note que:
p: “João estuda.”
e
.”
q: “Pedro vai ao cinema.”
[Nota: Uma proposição condicional também pode ser dita – ver exemplo acima – do seguinte
modo:“Pedro vai ao cinema, se João estuda.”]
Outros exemplos:
3.2.5.4 Tabela-Verdade:
p q p⟶q
1 V V V
2 V F F
3 F V V
4 F F V
Onde:
Note que, na figura acima, não há “região sombreada”. Esta é uma das
características da condição:
condição apesar de ser considerada uma operação lógica,
lógica na
verdade não passa de uma relação de causa e efeito entre duas condições.
P ⟶ q
⇓ ⇓
antecedente consequente
acarretante acarretado
causa efeito
⇓ ⇓
Condição Condição
Suficiente Necessária
Tomemos um elemento x.
x
Linha 1:
Linha 2:
A condição não está satisfeita, e, portanto é falsa. Não é possível que x esteja no
diagrama P e não esteja no diagrama Q, uma vez que P ⊂ Q.
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A condição (p ⟶ q) é verdadeira quando NÃO OCORRER VF,
VF nesta ordem,
entre as proposições simples.
[Nota: Equivalências lógicas serão abordadas mais adiante, em capítulo próprio. Por ora, basta o
leitor ter presente que uma equivalência lógica é uma igualdade lógica, isto é, relaciona duas
proposições que terão valores lógicos sempre iguais.]
iguais.
I. p ⟶ q ⇔ ~ p ∧ ~q)
II. p ⟶ q ⇔ ~p ∨ q
Tabela-Verdade:
[Nota: observe, atentamente, as colunas V, VII e VIII na Tabela acima. São todas exatamente
iguais! Em outras palavras, as colunas V, VII e VIII são equivalentes entre si.]
3.2.5.8 Recíproca:
Exemplo:
p ⟶ q (linguagem simbólica)
q ⟶ p (linguagem simbólica)
Tabela-Verdade:
I II III IV
p q p⟶q q⟶p
1 V V V V
2 V F F V
3 F V V F
4 F F V V
[Nota: observe que as colunas III e IV na Tabela acima não apresentam valores lógicos iguais
em todas as suas linhas. Significa dizer que a recíproca de uma proposição condicional nem
sempre é verdadeira.
Conclui-se que uma proposição condicional não é equivalente à sua recíproca.]
recíproca
Exemplo:
p ⟶ q (linguagem simbólica)
~p ⟶ ~q (linguagem simbólica)
Tabela-Verdade:
I II III IV V VI
p q ~p ~q p⟶q ~p ⟶ ~q
1 V V F F V V
2 V F F V F V
3 F V V F V F
4 F F V V V V
[Nota: observe que as colunas V e VI na Tabela acima não apresentam valores lógicos iguais em
todas as suas linhas. Significa dizer que a contrária ou inversa de uma proposição condicional
nem sempre é verdadeira.
Conclui-se que uma proposição condicional não é equivalente à sua contrária ou inversa.]
inversa
3.2.5.10 Contrapositiva:
Exemplo:
p ⟶ q (linguagem simbólica)
~q ⟶ ~p (linguagem simbólica)
Tabela-Verdade:
I II III IV V VI
p q ~p ~q p⟶q ~q ⟶ ~p
1 V V F F V V
2 V F F V F F
3 F V V F V V
4 F F V V V V
[Nota: observe que as colunas V e VI na Tabela acima apresentam valores lógicos iguais em
todas as suas linhas. Significa dizer que uma proposição condicional é equivalente à sua
contrapositiva.]
p ⟶ q ⇔ ~q ⟶ ~p
I. p ⟶ q ⇔ ~(p ∧ ~q)
II. p ⟶ q ⇔ ~p ∨ q
III. p ⟶ q ⇔ ~q ⟶ ~p
Coloque-as
as em um cartaz e visualize-as diariamente!
Exercícios Propostos
Gabarito
Exercício 1
Solução:
p→q
Exercício 2
Solução:
p⟶q
3.2.6 Bicondição
3.2.6.1 Símbolo: ⟷
3.2.6.2 Significado
Exemplo:
Note que:
3.2.6.4 Tabela-Verdade:
p q p⟷q
1 V V V
2 V F F
3 F V F
4 F F V
Onde:
Tomemos um elemento x.
x
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A bicondição (p ⟷ q) é verdadeira quando NÃO OCORRER VF NEM FV
entre as proposições simples.
I. p ⟷ q ⇔ p ⟶ q) ∧ q ⟶ p)
III. ~( p ⟷ q) ⇔ p ∨ q
[Nota:
Nota: observe que a bicondição é a negação natural da disjunção exclusiva, e vice-versa.
vice Veja a
Tabela-Verdade a seguir.]
Tabela-Verdade:
I II III IV V VI
p q p⟷q p∨q ~(p ⟷ q) ~( ∨ q)
~(p
1 V V V F F V
2 V F F V V F
3 F V F V V F
4 F F V F F V
[Nota: Conforme já foi dito, a negação de proposições compostas será vista no capítulo de
Álgebra das Proposições. Veremos
Veremo também,, em Álgebra das Proposições, outra forma de
estabelecer a negação da bicondição.]
bicondição.
p ⟷ q ⇔ ~(p ∨ q)
e
~( p ⟷ q) ⇔ p ∨ q
p ⟷ q ⇔ p ⟶ q) ∧ q ⟶ p)
[Nota: O leitor já deve ter observado que, para se desenvolver a Tabela--Verdade de uma
operação
ração lógica, é necessário saber em que situação cada um dos operadores lógicos resulta
verdadeiro ou falso.. Desse modo, convém associar na memória o quadro a seguir.]
3.3 Quadro-Resumo
Resumo
3) ANPAD 2011 – Se, sob o ponto de vista dos valores lógicos, as proposições
compostas P ∨ (Q ∧ R), Q ∨ (P ∧ R) e R ∨ (P ∨ Q) são, respectivamente, verdadeira
(V), falsa (F) e verdadeira (V), então as proposições
proposições P, Q e R são,
respectivamente,
a) V, F e F.
b) V, F e V.
c) V, V e F.
d) V, V e V.
e) F, F e F.
7) ANPAD 2009 – Dado que “se eu frear, o carro para”, posso afirmar que
a) eu freei, e o carro não parou.
b) eu freio ou o carro não para.
10) ANPAD 2010 – Se quem come manga com leite passa mal; logo, quem
a) come manga passa mal.
b) não come manga com leite não passa mal.
c) não passou mal não comeu manga ou não tomou leite.
d) passa mal é só quem toma leite ou come manga.
e) toma leite passa mal.
Sabe-se
se que os símbolos e representam, respectivamente, os
operadores lógicos “∧”” e “∨”
“ ” (os quais são binários, no sentido de terem duas
entradas e uma saída). A configuração padrão para as entradas A, B, C e D
consiste em, respectivamente, F, F, V e V e implica que a porta do escritório
esc está
trancada. Uma combinação lógica das chaves A, B, C e D, respectivamente, para
abrir a porta corresponde a
a) F F F F
b) F V F F
c) F V V F
d) V V F V
e) V V V F
13) ANPAD 2010 – A condição para ser estagiário no laboratório LEA é: “Se o
candidato se sair bem na entrevista e/ou tiver bom currículo ou falar inglês, então
ele será aceito no estágio”. Logo, um acontecimento possível é um candidato
a) não ser aceito no estágio, apesar de ir bem na entrevista e de ter bom currículo.
b) não ser aceito no estágio, apesar de ir bem na entrevista e de falar inglês.
c) não ser aceito no estágio, apesar de ir bem na entrevista, de falar inglês e de ter
bom currículo.
19) ANPAD 2011 – Ao ler a notícia “Dado que o reator da usina aqueceu, então
ocorreu vazamento ou a contaminação se propagou.”, certo cidadão ficou em
dúvida, pois tanto a veracidade das notícias sobre o vazamento como a
veracidade das notícias sobre a propagação da contaminação
contaminação eram diversas, ou
seja, as notícias podiam ter valores verdade distintos dependendo de onde eram
anunciadas. Assim, a notícia ora apresentada pode ser considerada falsa se for
a) falso que o reator da usina aqueceu, falso que o vazamento ocorreu e falso que
a contaminação se propagou.
b) verdade que o reator da usina aqueceu, falso que o vazamento ocorreu e falso
que a contaminação se propagou.
c) verdade que o reator da usina aqueceu, falso que o vazamento ocorreu e
verdade que a contaminação se propagou.
pr
d) verdade que o reator da usina aqueceu, verdade que o vazamento ocorreu e
falso que a contaminação se propagou.
e) verdade que o reator da usina aqueceu, verdade que o vazamento ocorreu e
verdade que a contaminação se propagou.
20) ANPAD 2011 – Dado que as proposições “O dia está ensolarado.” e “Estou
na praia.”, respectivamente simbolizadas por P e Q, são verdadeiras, NÃO se
pode concluir como verdadeira a proposição
a) ~P → ~Q
b) ~P → Q
c) P → ~Q
d) ~Q → ~P
e) ~Q → P
III. (~P ∧ Q) → ~R
IV. R ↔ Q
V. P ∨ (R ∨ Q)
A sequência CORRETA do respectivo valor verdade de cada uma das
proposições compostas acima é
a) V V V F V
b) V F F V F
c) V V V V V
d) F V F F V
e) F V V F F
27) ANPAD 2011 – Seja dado que as proposições P: José foi se divertir,
diverti Q: João
foi à universidade e R: José está de férias, são, respectivamente, verdadeira,
verdadeira e falsa.
32) ANPAD 2012 (Adaptada) – Dado que as proposições “Meu carro é branco.”
branco
e “Minha casa é azul.” .” são verdadeiras e que “Minhas costas estão doendo.” é
falsa, então a alternativa que representa uma proposição verdadeira é:
a) Se meu carro é branco,, então minhas costas estão doendo.
b) Se minhas costas não estão doendo, então meu carro não é branco.
branco
c) Minha casa é azul ou meu carro é branco, mas minhas costas estão doendo.
d) Se minhas costas estão doendo, então meu carro é branco e minha casa não é
azul.
e) Se meu carro é branco e minhas costas não estão doendo,, então minha casa
não é azul.
33) ANPAD 2012 (Adaptada) – Ao viajar a negócios, João,, uma pessoa que
nunca mente, falou a sua esposa: esposa “Se as condições climáticas forem
desfavoráveis,, telefonarei para avisar e voltarei no dia seguinte.”
.” Entretanto, João
não telefonou para a esposa.
esposa Assim, pode-se se afirmar com certeza que
a) as condições climáticas não estavam desfavoráveis.
desfavoráveis
b) João voltou no mesmo dia.
dia
c) João voltou no dia seguinte.
seguinte
d) as condições climáticas estavam desfavoráveis e João voltou no dia seguinte.
segu
e) as condições climáticas não estavam desfavoráveis e João voltou no mesmo
dia.
34) ANPAD 2012 (Adaptada) – Em certa ilha existem duas tribosribos: a Mega e a
Giga.. A seguinte afirmação é tomada como verdadeira: “Ao contrário dos Mega,
M
não mais existem Giga analfabetos.”
analfabetos Logo, pode-se concluir que:
a) Todo Giga é Mega.
b) Existem Giga que são Mega.
M
c) Todos os Mega são analfabetos.
analfabetos
d) Existem analfabetos que são Mega.
M
e) Não existem analfabetos que sejam Mega.
36) ANPAD 2012 (Adaptada) – Dado que as proposições “Eu fiz o concurso.” e
“Eu estudei muito.” são verdadeiras e que “Não “ estive
stive presente em todas as
aulas.” é falsa, qual das alternativas a seguir representa uma proposição
verdadeira?
a) Se estudei muito, então eu não fiz o concurso.
b) Se eu fiz o concurso,
curso, então não estive presente em todas as aulas.
c) Eu fiz o concurso
curso ou estudei muito, mas não estive presente em todas as aulas.
d) Se estudei muito
ito e fiz o concurso, então não estive presente em todas as aulas.
e) Se não estive presente em todas as aulas, então eu fiz o concurso curso e estudei
muito.
42) ANPAD 2012 (Adaptada) – Uma possível negação da proposição “Se Rafael
foi ao supermercado,, então Manoel foi jogar futebol e usava tênis.”
.” é:
a) Rafael foi ao supermercado e Manoel foi jogar futebol e usava tênis.
tênis
b) Rafael foi ao supermercado ou Manoel foi jogar futebol e usava tênis.
c) Rafael não foi ao supermercado ou Manoel foi jogar futebol e usava tênis.
d) Rafael não foi ao supermercado e Manoel não foi jogar futebol e usava tênis.
e) Rafael foi ao supermercado e Manoel não foi jogar futebol ou não usava tênis.
e) V V V
c) V V V V
d) V F V V
e) V V V F
48) ANPAD 2007 – Considere a proposição “Não é verdade que, se Maria não é
elegante, então ela é inteligente”. Uma proposição logicamente equivalente é
a) “Maria é elegante ou é inteligente”.
b) “Maria é elegante e não é inteligente”.
c) “Maria não é elegante e é inteligente”.
d) “Maria não é elegante e nem
ne é inteligente”.
e) “Maria não é elegante ou não é inteligente”.
50) ANPAD 2006 – Sabendo que P e Q são proposições, o que NÃO se pode
afirmar sobre a função valoração (v)?
(
a) v(~P)
(~P) = V se, e somente se, v(P) = F.
b) v(P∧Q)
Q) = V se, e somente se, v(P) = v(Q) = V.
c) v(P∨Q)
Q) = V se, e somente se, v(P) = V ou v(Q) = V.
d) v(P→Q)Q) = V se, e somente se, v(P) = F ou v(Q) = V
e) v(P↔Q)Q) = V se, e somente se, v(P) = v(Q) = V.
e) V V V V
59) ANPAD 2004 – Dada a proposição: “Se Carla é solteira, então Maria é
estudante”, uma proposição equivalente é
a) “Carla é solteira e Maria é estudante”.
b) “Se Maria é estudante, então Carla é solteira”.
c) “Se Maria não estudante, então Carla não é solteira”.
solteira”
d) “Maria é estudante se, e somente se,Carla é solteira”.
e) “Se Carla não é solteira, então Maria não é estudante”.
60) ANPAD 2004 – Um vendedor fala para seu cliente: “quem tem dinheiro não
compra fiado”. O cliente escuta e repete: “quem não tem dinheiro
dinheiro compra fiado”.
Pode-se dizer que
a) as duas afirmações são equivalentes.
b) as duas afirmações não são equivalentes.
c) as duas afirmações não são inversas.
d) as duas afirmações são condicionais equivalentes.
e) as duas afirmações não são condicionais.
64) ANPAD 2002 – Se Rubens estudar, então passará no concurso. Deste modo,
é correto afirmar que
a) Se Rubens não passar no concurso, então não terá estudado.
b) O estudo de Rubens é condição necessária para que ele passe no concurso.
c) Se Rubens não estudar, não passará no concurso.
d) Rubens passará no concurso só se estudar.
e) Mesmo que Rubens estude, ele não passará no concurso.
Gabarito:
1–A 2–A 3–A 4–E 5–E 6–A 7–C 8–C 9–C
10 – C 11 – E 12 – A 13 – E 14 – A 15 – B 16 – E 17 – A 18 – D
19 – B 20 – C 21 – B 22 – E 23 – A 24 – D 25 – C 26 – A 27 – A
28 – B 29 – E 30 – D 31 – E 32 – D 33 – A 34 – D 35 – A 36 – E
37 – A 38 – C 39 – B 40 – E 41 – A 42 – E 43 – C 44 – B 45 – D
46 – E 47 – A 48 – D 49 – E 50 – E 51 – E 52 – B 53 – A 54 – C
55 – A 56 – C 57 – E 58 – C 59 – C 60 – B 61 – E 62 – B 63 – E
64 – A 65 – B 66 – E 67 – C 68 – E 69 – B 70 – E 71 – A 72 – B
73 – B
4.1 Tautologia
Exemplos:
a) p ∨ ~p
p ~p p ∨ ~p
V F V
F V V
b) p → p
p p p → p
V V V
F F V
c) p ↔ p
p p p ↔ p
V V V
F F V
d) (p → q) ↔ (~p ∨ q)
p q ~p p → q ~p ∨ q (p → q) ↔ (~p ∨ q)
V V F V V V
V F F F F V
F V V V V V
F F V V V V
4.2 Contradição
Contradição é uma proposição composta que sempre terá resultado lógico falso.
Na tabela-verdade,
verdade, a coluna da proposição contraditória apresenta somente
valores lógicos F (falso).
Exemplos:
a) p ∧ ~p
p ~p p ∧ ~p
V F F
F V F
b) ~ ∨ ~ ↔( ∧
p q ~p ~q ~ ∨~ ( ∧ ~ ∨~ ↔( ∧
V V F F F V F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V V F F
4.3 Contingência
Quando a proposição composta não for tautologia e nem contradição, ela será
uma contingência. Em outras palavras: contingência é uma proposição composta
que tanto pode ter resultado lógico V (verdadeiro) como F (falso).
Exemplo:
a) ∨~ → ~ ∧
p q ~p ~q ∨~ ~ ∧ ∨~ → ~ ∧
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F F V V
F F V V V F F
Exemplo:
Solução:
p: “Josi é morena.”
q: “Jorge é loiro.”
∨~ ∧
a) Tabela-Verdade:
p q ∧ ~ ∧ ∨~ ∧
V V V F V
V F F V V
F V F V V
F F F V V
b) ∨~ ∧
p ∨ ~( p ∧ q )
V
V
p ∨ ~( p ∧ q )
F ~( F )
~( F )
V
V
II. Ou o café não está quente ou o bolo não está delicioso se, e somente se, o café
está quente e o bolo está delicioso.
~ ∨~ ↔ ∧
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q ~ ∨ ~ ∧ ~ ∨~ ↔ ∧
V V F F F V F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F F V
Pela Tabela-Verdade
Verdade acima, vê-se
vê que a proposição ~ ∨ ~ ↔ ∧ é uma
contingência.
[Nota: a questão acima não tem, entre suas alternativas, uma que contemple o que
q pede o
enunciado.]
Gabarito:
1–E 2–E 3–D 4–B 5–A 6–B
5.1.1 Símbolo: ⇒
5.1.2 Significado:
Haverá
averá implicação lógica entre proposições sempre que não ocorrer VF nesta
ordem.
A = {1, 2, 3}
B = { 2, 3, 4, 5}
A∪B=C
C = {1, 2, 3, 4, 5}
A = {1, 2, 3}
B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Verifica-se
se que todos os elementos do conjunto A são também elementos do
conjunto B. Desse modo, diz-se
diz que o conjunto A está contido (⊂
⊂) no conjunto
B, ou seja:
A⊂B
Observe que, acima, se fez apenas uma constatação, e disto não resultou
resulto um
terceiro conjunto como resultado.
Fecha-se
se aqui o parêntese.
Exemplos:
1) Verificar se ⟹ →
Tabela-Verdade:
p q →
V V V
V F V
F V F
F F V
2) Verificar se ∧ ⟹ ∨
Solução:
Tabela-Verdade:
p q ∧ ∨
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
3) Verificar se → ⟹
Solução:
Tabela-Verdade:
p q →
V V V V
V F F V
F V V F
F F V F
Na tabela-verdade
verdade acima verifica-se
verifica se a ocorrência de VF, nesta ordem, nas linhas
3 e 4. Desse modo, diz-se
se que a proposição → não implica a proposição ,
ou, em linguagem simbólica: → ⇏
5.2.1 Símbolo: ⇔
5.2.2 Significado:
Haverá
averá equivalência lógica entre proposições sempre que não ocorrer VF nem
FV.
Exemplos:
1) Verificar a equivalência: → ⇔~ ∨
Solução:
Tabela-Verdade:
p q ~p → ~ ∨
V V F V V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
Solução:
Tabela-Verdade:
a b c d e
~ ~ ∨~ ~ ∨~ ~ ∧ ~ ∨~ ⟶ ~ ∨ ∨~
V V F F V F F F V V V
V F F V V F F V F F V
F V V F F V V V V V F
F F V V V F F V V V V
Resposta: alternativa A.
5.2.3.1 Dupla-negação:
~~ ⟺
Tabela-Verdade:
~ ~~
V F V
F V F
5.2.3.2
→ ⟺ ~( ∧ ~
Tabela-Verdade:
~ ⟶ ∧~ ~ ∨~
V V F V F V
V F V F V F
F V F V F V
F F V V F V
5.2.3.3
→ ⟺~ ∨
Tabela-Verdade:
~ ⟶ ~ ∨
V V F V V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
5.2.3.4 Contrapositiva:
→ ⟺~ →~
Tabela-Verdade:
~ ⟶ ~ ∨
V V F V V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
~ → ⟺ ∧~
Tabela-Verdade:
~ ⟶ ~ ⟶ ∧~
V V F V F F
V F V F V V
F V F V F F
F F V V F F
5.2.3.6
⟷ ⟺( → ∧ →
Tabela-Verdade:
~ ⟷ ⟺( ∧~ ∨ (~ ∧
Tabela-Verdade:
~ ⟷ ⟺( ∨
Tabela-Verdade:
p Q ⟷ ~ ⟷ ∨
V V V F F
V F F V V
F V F V V
F F V F F
~( ∨ ⟺ ⟷
Tabela-Verdade:
p q ∨ ~( ∨ ⟷
V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V
1) ANPAD 2010 – Seja dada a proposição “Todas as manhãs eu saio para fazer
caminhada e, enquanto caminho, faço exercícios”. É INCORRETO afirmar:
a) Se não saio, então não faço exercícios.
b) Saio todas as manhãs para fazer exercícios.
c) Pela manhã, saio para fazer exercícios.
exerc
d) Pela manhã, saio para fazer caminhada e exercícios.
e) Todas as manhãs, se eu caminhar, faço exercícios.
2) ANPAD 2010 – Uma forma de negar a proposição “Se o amor não fosse tão
grande e a saudade não fosse infinita, eu não voltaria ou atrasaria minha volta”
pode ser escrita como
a) O amor é tão grande, a saudade é infinita; eu volto e não atraso minha volta.
b) O amor é tão grande, a saudade é infinita; eu não volto e atraso minha volta.
c) O amor não é tão grande, a saudade não é infinita; em volto
volto e não atraso minha
volta.
d) Se o amor é tão grande e a saudade é infinita, então eu volto ou atraso minha
volta.
e) Se eu não voltar ou atrasar minha volta, então o amor não é tão grande e a
saudade não é infinita.
e) Se Rui não é elegante, não é carinhoso e é rico, então ele não é elegante e não
é carinhoso.
4) ANPAD 2010 – Se quem come manga com leite passa mal; logo,
logo quem
a) come manga passa mal.
b) não come manga com leite não passa mal.
c) não passou mal não comeu manga ou não tomou leite.
d) passa mal é só quem toma leite ou come manga.
e) toma leite passa mal.
b) olhei.
c) se vi, então olhei.
d) se não vi, então não olhei.
olhei
e) se não olhei,, então não vi.
10) ANPAD 2007 – Considere a proposição “Não é verdade que, se Maria não é
elegante, então ela é inteligente”. Uma proposição
proposição logicamente equivalente é
a) “Maria é elegante ou é inteligente”.
b) “Maria é elegante e não é inteligente”.
c) “Maria não é elegante e é inteligente”.
d) “Maria não é elegante e nem é inteligente”.
e) “Maria não é elegante ou não é inteligente”.
d) a recíproca de p é “Se Rui não é bom poeta, então Jorge não é atleta”.
e) a recíproca de p é “Se Jorge não é atleta, então Rui não é bom poeta”.
13) ANPAD 2006 – Seja a proposição “Se Davi pratica natação, então Nair joga
vôlei”. Uma proposiçãoo equivalente pode ser dada por
a) “Davi pratica
ica natação e Nair joga vôlei”.
b) “Davi não pratica natação ou Nair joga vôlei”.
c) “Se Nair joga
ga vôlei, então Davi pratica natação”.
d) “Davi não pratica natação e Nair não joga vôlei”.
e) “Se Davi não pratica natação, então Nair não joga vôlei”.
16) ANPAD 2004 – Dada a proposição: “Se Carla é solteira, então Maria é
estudante”, uma proposição equivalente é
a) “Carla é solteira e Maria é estudante”.
b) “Se Maria é estudante, então Carla é solteira”.
c) “Se Maria não estudante, então Carla não é solteira”.
d) “Maria é estudante se, e somente se,Carla é solteira”.
e) “Se Carla não é solteira, então Maria não é estudante”.
18) ANPAD 2002 – Se Rubens estudar, então passará no concurso. Deste modo,
é correto afirmar que
a) Se Rubens não passar no concurso, então não terá estudado.
b) O estudo de Rubens é condição necessária para que ele passe no concurso.
concurs
c) Se Rubens não estudar, não passará no concurso.
d) Rubens passará no concurso só se estudar.
e) Mesmo que Rubens estude, ele não passará no concurso.
Gabarito:
1–A 2–C 3–D 4–C 5–E 6–D 7–C 8–C
9 – A 10 – D 11 – E 12 – B 13 – B 14 – A 15 – A 16 – C
17 – B 18 – A 19 – E 20 – B 21 – E 22 – A 23 – B 24 – B
6 Álgebra Proposicional
6.1.1 Conjunção
p∧q⇔q∧p
Tabela-Verdade:
p q ∧ ∧
V V V V
V F F F
F V F F
F F F F
p∨q⇔q∨p
Tabela-Verdade:
p q ∨ ∨
V V V V
V F V V
F V V V
F F F F
p∨q⇔q∨p
Tabela-Verdade:
p q p∨q q∨p
V V F F
V F V V
F V V V
F F F F
6.1.4 Bicondição
p↔q⇔q↔p
Tabela-Verdade:
p q ↔ ↔
V V V V
V F F F
F V F F
F F V V
p⟶q⇎q⟶p
Tabela-Verdade:
p q ⟶ ⟶
V V V V
V F F V
F V V F
F F V V
p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
Tabela-Verdade:
p q r q ∨ r p ∧ (q ∨ r) p ∧ q p ∧ r (p ∧ q) ∨ (pp ∧ r)
V V V V V V V V
V V F V V V F V
V F V V V F V V
V F F F F F F F
F V V V F F F F
F V F V F F F F
F F V V F F F F
F F F F F F F F
p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
Tabela-Verdade:
p q r q ∧ r p ∨ (q ∧ r) p ∨ q p ∨ r (p ∨ q) ∧ (pp ∨ r)
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V F V V V V
V F F F V V V V
F V V V V V V V
F V F F F V F F
F F V F F F V F
F F F F F F F F
• Conjunção;
• Disjunção inclusiva.
Exemplos:
a) ~ ~ ∧ ~ ⟺ ∨
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q ~ ∧ ~ ~( ~ ∧ ~ p∨q
V V F F F V V
V F F V F V V
F V V F F V V
F F V V V F F
b) ~(~ ∨ ⟺ ∧~
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q ~ ∨ ~( ~ ∨ p ∧ ~q
V V F F V F F
V F F V F V V
F V V F V F F
F F V V V F F
c) ~ ∨~ ⟺~ ∧
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q ∨~ ~( ∨ ~ ~p ∧ q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F F V V
F F V V V F F
d) ~(~ ∧ ⟺ ∨~
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q ~ ∧ ~(~ ∧ p ∨ ~q
V V F F F V V
V F F V F V V
F V V F V F F
F F V V F V V
e) ~( ∧ ~ ⟺~ ∨
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q ∧~ ~( ∧ ~ ~p ∨ q
V V F F F V V
V F F V V F F
F V V F F V V
F F V V F V V
• Conjunção;
• Disjunção inclusiva.”
inclusiva.
a) ~ → ⟺?
b) ~( ↔ ⟺?
c) ~( ∨ ⟺?
→ ⟺ ~( ∧ ~
~( → ⟺ ~~( ∧ ~
Desse modo:
~( → ⟺ ∧~
Tabela-Verdade:
p q ~p p⟶q ~(p ⟶ q) p ∧ ~q
V V F V F F
V F F F V V
F V V V F F
F F V V F F
Observe, na tabela-verdade
verdade acima, que as colunas em destaque confirmam a
equivalência lógica: ~ → ⟺ ∧~
Exemplos:
Solução:
p: “Chegam visitas.”
q: “O cachorro late.”
Observe que a causa (“Chegam visitas.”) foi mantida; e o efeito (“O cachorro
late.”) foi negado.
Resposta: alternativa C.
Solução:
Resposta: alternativa B.
Solução:
p: “Haverá acordo.”
q: “Os professores entrarão em greve por tempo indeterminado.”
Linguagem
inguagem simbólica da proposição dada: ~ →
Observação: Lembre-se
se de que, na negação de uma proposição condicional, a
causa deve ser mantida,, estando ela negada ou não, e o efeito deve ser sempre
negado!
Resposta: alternativa A.
⟷ ⟺ ( → ∧ →
~( ⟷ ⟺~ → ∧ →
~ ⟷ ⟺~ → ∨~ →
Resultando...
~( ⟷ ⟺( ∧~ ∨ ~ ∧
Exemplo:
FDRH 2009 – Uma forma de negar a proposição: “João vai ao médico se, e
somente se está doente.”, é
a) “João não vai ao médico se, e somente se não está doente.”
b) “Se João não vai ao médico, ele não está doente.”
c) “João não vai ao médico e não está doente.”
d) “João vai ao médico e não está doente, e João está doente e não vai ao
médico.”
e) “Ou João vai ao médico, ou João está doente.”
Solução:
a) ~ ⟷ ⟺( ∧~ ∨ ~ ∧
b) ~ ⟷ ⟺( ∨
Desse modo, a negação da proposição dada poderia ser apresentada de uma das
seguintes formas:
a) “Não é verdade que João vai ao médico se, e somente se está doente.”
Linguagem simbólica: ~ ⟷
b) “João vai ao médico e não está doente ou João está doente e não vai ao
médico.”
Linguagem simbólica: ( ∧ ~ ∨ ~ ∧
Resposta: Alternativa E.
~( ∨ ⟺( ⟷
1) ANPAD 2010 – Uma forma de negar a proposição “Se o amor não fosse tão
grande e a saudade não fosse infinita, eu não voltaria ou atrasaria minha volta”
pode ser escrita como
a) O amor é tão grande, a saudade é infinita; eu volto e não atraso minha volta.
b) O amor é tãoo grande, a saudade é infinita; eu não volto e atraso minha volta.
c) O amor não é tão grande, a saudade não é infinita; em volto e não atraso minha
volta.
3) ANPAD 2012 – Negar que “Os gatos e os cachorros são animais domésticos.”
é dizer que
a) existem gatos que não são animais domésticos.
b) existem
em cachorros que não são animais domésticos.
c) os gatos e os cachorros não são animais domésticos.
d) todos os gatos ou cachorros são animais domésticos.
e) há algum gato ou cachorro que não é animal doméstico.
Gabarito:
1–C 2–E 3–E 4–E 5–E 6–E 7–E 8–A 9–D
10 – E 11 – E 12 – A 13 – B 14 – B 15 – E 16 – B 17 – B
7 Lógica de Argumentação
Um argumento é formado por um uma ou mais proposições, P1, P2, P3, ..., Pn,
chamadas de premissas, seguidas de uma proposição Q, chamada de conclusão.
P1: (proposição)
P2: (proposição)
P3: (proposição)
...
Pn: (proposição)
Q: (proposição)
Exemplo:
I. primo. Premissa 1.
“Se 7 é menor que 4, então 7 não é primo.”
Mas “7 não é menor que 4.” Premissa 2.
Logo, “7 é primo.” Conclusão.
P1: p ⟶ ~q
P2: ~p .
Q: q
[Nota: o procedimento acima sempre deve ser adotado sempre que a questão solicitar a
validação do argumento.]
Um argumento será válido quando sua conclusão for verdadeira, sempre que
todas as suas premissas forem verdadeiras.
[Nota: a verdade,, tanto das premissas quanto da conclusão, decorrem da estrutura lógica
do argumento, e não do julgamento das proposições contidas nele. Em outras palavras: a
validação está na estrutura lógica do argumento.]
Argumento:
P1: p ⟶ ~q
P2: ~p .
Q: q
p q ~p ~q p → ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
Q P2 P1
p q ~p ~q p → ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
7.2.1.3 Selecionar as linhas em que todas as premissas são verdadeiras (V), e descartar as
demais:
Q P2 P1
p q ~p ~q p → ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
Na tabela-verdade
verdade acima, as linhas 1 e 2 foram descartadas, pois as premissas
não são todas verdadeiras nessas duas linhas.
Q P2 P1
p q ~p ~q p → ~q
3 F V V F V
4 F F V V V
7.2.1.4 Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser verdadeira (V) em todas as
linhas cujas premissas são verdadeiras.
Observe, na tabela-verdade
verdade acima, que a conclusão é falsa na linha 4. Desse
modo, o argumento é dito não válido, ou inválido, ou falácia, ou sofisma.
sofisma
Exercício Resolvido:
Solução:
Argumento II:
Proposições em linguagem
guagem simbólica:
P1: p ⟶ ~q
P2: q .
Q: p
Tabela-verdade:
Q P2 P1
p q ~q p → ~q
1 V V F F
2 V F V V
3 F V F V
4 F F V V
Q P2 P1
p q ~q p → ~q
1 V V F F
2 V F V V
3 F V F V
4 F F V V
Q P2 P1
p q ~q p → ~q
3 F V F V
Argumento III:
P1: p ⟶ ~q
P2: q .
Q: ~p
Tabela-verdade:
P2 Q P1
p q ~p ~q p → ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
P2 Q P1
p q ~p ~q p → ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
P2 Q P1
p q ~p ~q p → ~q
3 F V V F V
Resposta:: Alternativa B.
Simbolicamente:
P1 ∧ P 2∧ P3 ∧ ... ∧ Pn ⟶ Q
Exemplo:
Solução:
Argumento I:
P1: p ⟶ ~q
P2: ~p .
Q: q
Tabela-Verdade:
Argumento II:
P1: p ⟶ ~q
P2: q .
Q: p
Tabela-Verdade:
Argumento III:
P1: p ⟶ ~q
P2: q .
Q: ~p
Tabela-Verdade:
P1: p ⟶ q
P2: p .
Q: q
Tabela-verdade:
p q p → q (p → q) ∧ p [(p → q) ∧ p] → q
1 V V V V V
2 V F F F V
3 F V V F V
4 F F V F V
P1: p ⟶ q
P2: ~q .
Q: ~p
Tabela-verdade:
p q ~p ~q p → q (p → q) ∧ ~q [(p → q) ∧ ~q] → ~p
1 V V F F V F V
2 V F F V F F V
3 F V V F V F V
4 F F V V V V V
Observações:
(3) Há outras regras de inferência, que não serão abordadas neste livro.
(4) Você sabia que, através do quadro resumo visto no item 2.2.6.8. (reproduzido
abaixo), é possível validar um argumento sem escrever sua tabela-verdade
tabela
inteira, em menos de um minuto?
P1: p → q
P2: q → r
Q: p → r
Exemplo:
ANPAD 2002 – Se Felipe toca violão, ele canta. Se Felipe toca piano, então ele
não canta. Logo
a) Se Felipe não toca violão, então ele não toca piano.
b) Se Felipe toca violão, então ele não toca
toc piano.
c) Se Felipe toca violão, então ele não canta.
d) Se Felipe canta, então ele não toca violão.
e) Se Felipe toca piano, então ele canta.
Solução:
Linguagem simbólica:
Argumento
rgumento em linguagem simbólica:
P1: p → q
P2: r → ~q
Q: ?
P1: p → q
P2: q → ~r
Q: p → ~r
1) ANPAD 2009 – Dado o texto “Neste mundo capitalista, a política define o que
se pode ganhar, porque ela, além de elaborar as regras, também as aplica.”,
aplica pode-
se afirmar que
a) a proposição “no mundo capitalista, a política define o que se pode ganhar” é a
conclusão do argumento sugerido.
b) a proposição “no mundo capitalista, a política define o que se pode ganhar”
g éa
premissa do argumento sugerido.
c) não há conclusão no argumento estabelecido no texto.
d) não há premissa no argumento delineado no texto.
e) o texto não consiste em um argumento.
e) ~ , →~ , ⊢ .
10) ANPAD 2010 – Sejam dadas as sentenças: “P: Marcus se saiu bem na prova
de estatística” e “Q: Sabrina se saiu bem na prova de matemática e de
estatística”. Sabendo-se,
se, além disso, que Marcus e Sabrina se saíram bem na
prova de estatística, pode-se
pode concluir que
a) P → Q é verdade.
b) Q → P é verdade.
c) P → Q é falso.
d) Q → P é falso.
e) Q ∧ P é verdade.
11) ANPAD 2010 – Se tudo que é amor é proibido e toda proibição é cobiçada,
então
a) tudo que é cobiçado é amor.
b) tudo que é proibido é amor.
c) tudo que não é cobiçado é proibido.
d) tudo que é amor é cobiçado.
e) tudo que não é amor não é cobiçado.
12) ANPAD 2010 – Você sabe que “Se chover, então Roger não sairá de casa”.
Como Roger saiu de casa, você conclui que não choveu. Esse processo de
inferência
a) é apenas indutivo .
b) é apenas dedutivo.
c) é indutivo e dedutivo.
d) é predicativo.
e) é tanto indutivo como predicativo.
predicativo
13) ANPAD 2010 – Se Elias for ao cinema, então Graça é dentista. Felipe é
cozinheiro, ou Diana é professora, ou graça é dentista. Se Diana é professora,
então Elias irá ao cinema. Ora, Graça não é dentista. Então, conclui-se
conclui que
a) Diana é professora e Graça não é dentista.
dentist
b) Diana é professora ou Elias irá ao cinema.
c) Diana não é professora e Elias irá ao cinema.
d) Felipe é cozinheiro e Diana não é professora.
e) Felipe não é cozinheiro e Elias não irá ao cinema.
15) ANPAD 2010 – Se quem come manga com leite passa mal; logo, quem
a) come manga passa mal.
b) não come manga com leite não passa mal.
c) não passou mal não comeu manga ou não tomou leite.
d) passa mal é só quem toma leite ou come manga.
e) toma leite passa mal.
a) “Se eu saio de casa, então não está chovendo. Não é verdade que eu não corro
à beira-mar e está chovendo. Eu saio de casa. Portanto, corro à beira-mar.”
beira
b) “Se eu saio de casa, então está chovendo. Não é verdade que eu não corro à
beira-mar
mar e está chovendo. Eu saio de casa. Portanto, corro à beira-mar.”
beira
c) “Se eu saio de cãs, então não está chovendo. Não é verdade que eu corro à
beira-mar
mar e está chovendo. Eu saio de casa. Portanto, corro à beira-mar.”
beira
d) “Se eu saio de cãs, então não está chovendo. Não é verdade que eu não corro à
beira-mar
mar e não está chovendo. Eu saio de cãs. Portanto, corro à beira-mar.”
beira
e) “Se eu saio de casa, então não está chovendo. Eu corro à beira-
beira-mar e não está
chovendo. Eu saio de cãs. Portanto, corro à beira-mar.”
beira
22) ANPAD 2011 – Uma universidade pode optar entre uma das duas formas a
seguir para realizar o processo de seleção de alunos para os seus cursos de
graduação: um novo processo seletivo ou o vestibular tradicional. Se optar por
um novo processosso seletivo, então a universidade optará pelo ENEM (Exame
Nacional do Ensino Médio) e pela aplicação de uma nova prova de vestibular. Se
adotar o ENEM, então ela utilizará a nota média das edições do ENEM de que
cada candidato participou. Se adotar uma nova
nova prova de vestibular, a prova será
específica para a área de cada curso (saúde, exatas, humanas, etc.). Sabe-se
Sabe que a
universidade não adotará a nota média das edições do ENEM de que cada
candidato participou. Logo, a universidade
a) adotará o vestibular tradicional e o ENEM.
b) adotará o vestibular tradicional ou aplicará uma nova prova de vestibular.
c) adotará um novo processo seletivo e aplicará uma nova prova de vestibular.
d) adotará um novo processo seletivo, mas não aplicará uma nova prova de
vestibular.
e) aplicará uma nova prova de vestibular, mas não adotará a nota média das
edições do ENEM.
24) ANPAD 2011 – Se ela sai, então ele não volta. Se ela não sai, então eu não
vou. Agora, eu vou; logo,
a) ela sai e ele volta.
b) ele volta e ela não sai.
c) ele não volta e ela sai.
d) ela não sai e ele não volta.
e) ela não sai ou ele volta.
25) ANPAD 2011 – Se Belarmino é mais alto do que Amélia, então Amélia e
Antônia têm a mesma altura. Se Amélia e Antônia têm a mesma altura, então
Cássia é mais baixa do que Paulo. Se Cássia
Cássia é mais baixa do que Paulo, então
Emerson é mais alto do que Cássia. Ora, Emerson não é mais alto do que Cássia.
Logo,
a) Cássia é mais baixa do que Paulo e Amélia e Antônia têm a mesma altura.
b) Amélia e Antônia têm a mesma altura, e Belarmino é mais alto do que Amélia.
c) Cássia não é mais baixa do que Paulo, e Amélia e Antônia têm a mesma altura.
d) Amélia e Antônia não têm a mesma altura, e Belarmino é mais alto do que
Amélia.
e) Cássia não é mais baixa do que Paulo, e Belarmino não é mais alto do que
Amélia.
26) ANPAD 2011 – Se Ivan não é italiano, então Amélia é alemã, e Magda é
inglesa. Se Ivan é italiano, então Bernardo é brasileiro ou Gregório é grego. Se
Gregório é grego, France é francesa. Mas France é francesa se, e somente se, não
for verdade
ade que Elena não é espanhola. Porém, Elena não é espanhola. Logo,
a) Ivan é italiano.
b) Amélia não é alemã.
c) Bernardo é brasileiro.
d) Magda não é inglesa.
e) Gregório não é grego.
27) ANPAD 2011 – Se José viaja, então seu filho Pedro joga bola conosco. Se a
mãe de Pedro viaja, então Pedro não joga bola conosco. Assim, pode-se
pode afirmar:
a) Pedro só joga bola conosco se seu pai viajar.
b) Se Pedro está jogando bola conosco, então seu pai viajou.
c) Se Pedro está jogando bola conosco,então sua mãe não viajou.
d) É certo que o pai está em casa, já que Pedro está jogando bola conosco.
e) É certo que a mãe está em casa, já que Pedro está jogando bola conosco.
28) ANPAD 2011 – Se estou com fome, então não aprendo a matéria. Se presto a
atenção desejada, então aprendo a matéria. Assim,
a) se presto a atenção desejada, então estou com fome.
b) se não estou com fome, então presto a atenção desejada.
c) se presto a atenção desejada, então não estou com fome.
d) se aprendo a matéria, então eu presto a atenção desejada.
e) se não estou com fome, então não presto a atenção desejada.
31) ANPAD 2011 – Se Mônica tem uma função gratificada no trabalho, então ela
tem uma boa casa. Se ela gasta
gasta tudo em salões de beleza, então ela não tem uma
boa casa. Foi descoberto que Mônica não tem uma boa casa; logo, Mônica
a) Gasta tudo em salões de beleza.
b) Não gasta tudo em salões de beleza.
c) Tem uma função gratificada no trabalho.
d) Não tem uma função gratificada no trabalho.
e) Tem uma função gratificado no trabalho e gasta tudo em salões de beleza.
b) olhei.
c) se vi, então olhei.
d) se não vi, então não olhei.
olhei
e) se não olhei,, então não vi.
33) ANPAD 2012 (Adaptada) – Se Sílvio tem dinheiro suficiente, então ele el
comprará
ará o carro que quer.
quer Se Sílvio ganhar na loteria,, então ele
el terá dinheiro
suficiente. Baseando-se,
se, unicamente, nessas duas informações, é certo que:
a) Sílvio não ganhou na loteria.
loteria
b) Sílvio ganhou na loteria,
loteria mas não comprou a blusa que queria.
c) Se Sílvio não comprou o carro queria, então ele não ganhou na loteria.
loteria
d) Se Sílvio comprou o carro que queria, então ganhou na loteria.
e) Se Sílvio não ganhou na loteria, então ele comprou o carro que queria.
37) ANPAD 2012 (Adaptada) – Se o cão está no canil,, então ele tem coleira. Se
o cão tem coleira,, então é domesticado. Porém, o cão não é domesticado;
domesticado logo,
a) o cão está no canil e tem coleira.
b) o cão está no canil ou tem coleira.
c) o cão está no canil e não tem coleira.
d) o cão não está no canil e tem coleira.
e) o cão não está no canil e não tem coleira.
40) ANPAD 2006 – Cinco amigos, André, Celso, Daniel, Hugo e Mário, prestam
exame de seleção para a Aeronáutica. Sabe-se
Sabe se que, se André estudou, Celso foi
aprovado; se Daniel foi aprovado, André estudou; se Hugo não estudou, Mário
também não o fez; se Hugo estudou, Daniel foi aprovado. Como Mário estudou,
a) Daniel não foi aprovado.
b) Hugo não foi aprovado.
provado.
c) Mário foi aprovado.
d) André foi aprovado.
e) Celso foi aprovado.
42) ANPAD 2005 – João falou para seus alunos na aula de lógica formal:
“Se o princípio da lógica for entendido, então a aula é proveitosa, todavia,
t a aula
será proveitosa somente se vocês prestarem atenção”.
Advertiu ainda sobre o fato de que a aula poderia ser proveitosa, mesmo que o
princípio da lógica não fosse compreendido. Sabe-se
Sabe se que os alunos não prestaram
atenção à aula. Logo, pode-se
pode concluir que
a) a aula foi proveitosa e o princípio da lógica foi entendido.
e
b) a aula foi proveitosa ou o princípio da lógica foi entendido.
c) a aula não foi proveitosa ou os alunos entenderam o princípio da lógica.
d) a aula foi proveitosa e o princípio da lógica não foi entendido.
e) a aula não foi proveitosa e os alunos não entenderam o princípio da lógica.
45) ANPAD 2005 – Se a laranja está está azeda, então a manga não está doce. Ou a
manga está doce ou André não gosta de manga. Ora, André gosta de manga.
Logo,
a) a laranja está azeda e a manga está doce.
b) a laranja está azeda e a manga não está doce.
c) a laranja não está azeda e a manga
mang está doce.
d) a laranja não está azeda e a manga não está doce.
e) se a laranja não está azeda, então a manga não está doce.
46) ANPAD 2005 – O muro de uma escola foi pichado. Carlos, Giovanni e
Mário são suspeitos. Sabe-se
Sabe que o fato foi efetivamente cometido por um ou por
mais de um deles, já que podem ter agido individualmente ou não. Sabe-se,Sabe
ainda, que (i) se Carlos é inocente, Giovanni é culpado; (ii) ou Mário é culpado
ou Giovanni é culpado, mas não os dois; e (iii) Mário não é inocente. Logo,
a) Giovanni e Mário são os culpados.
b) somente Carlos é inocente.
c) somente Giovanni é culpado.
d) somente Mário é culpado.
e) Carlos e Mário são os culpados.
47) ANPAD 2005 – Se eu não saio de carro, o tempo fica ensolarado. Se eu saio
de carro, Jonas,
onas, o gato, não sai de casa. Entretanto, Jonas saiu de casa. Logo,
a) eu saí de carro e o tempo ficou ensolarado.
b) eu saí de carro e o tempo não ficou ensolarado.
c) eu não saí de carro e o tempo ficou ensolarado.
d) eu não saí de carro e o tempo não ficou ensolarado.
e) se Jonas saiu de casa, o tempo não ficou ensolarado.
50) ANPAD 2004 – André mandou aprontar o seu carro para participar de uma
corrida, mas não sabe se o mesmo ficará pronto. Seus amigos
amigos Júlio, Sérgio e
Vítor têm opiniões diferentes sobre se o carro ficará ou não pronto até a hora da
corrida. Se Júlio estiver certo, então Vítor estará enganado. Se Vítor estiver
enganado, então Sérgio estará enganado. Se Sérgio estiver enganado, então o
carro
arro não ficará pronto. Nessa situação, ou o carro fica pronto ou André não
participará da corrida. Ora, verificou-se
verificou se que Júlio estava certo. Logo,
a) o carro ficou pronto.
b) André não participou da corrida.
c) Sérgio e Vítor não estavam enganados.
d) Vítor estava enganado, mas Sérgio não.
e) Sérgio estava enganado, mas Vítor não.
61) ANPAD 2008 – Lúcio é tio de Norma ou Raquel é mãe de Sílvia. Se Valdir é
neto de Taís, Jacó é sobrinho de José. Se Raquel é mãe de Sílvia, Jacó não é
sobrinho de José. Ora, Valdir é neto de Taís; logo,
a) Lúcio é tio de Norma e Raquel não é mãe de Sílvia.
b) Lúcio nãoo é tio de Norma e Raquel é mãe de Sílvia.
c) Jacó não é sobrinho de José e Lúcio é tio de Norma.
d) Valdir é neto de Taís e Jacó não é sobrinho de José.
e) Raquel é mãe de Sílvia ou Jacó não é sobrinho de José.
62) ANPAD 2008 – Quando não vejo Abelardo, não malho ou estudo
Matemática. Quando não chove e malho, não vejo Abelardo, quando estou triste,
não malho e estudo Matemática. Quando não estou triste e estou estudando
Matemática, não malho. Hoje malho, portanto, hoje,
a) não vejo Abelardo, estou estudando Matemática, não estou triste e não chove.
b) não vejo Abelardo, estou estudando matemática, estou triste e chove.
c) vejo Abelardo, estou estudando Matemática, não estou triste e chove.
d) vejo Abelardo, não estou estudando
estudando Matemática, estou triste e chove.
e) vejo Abelardo, não estou estudando Matemática, não estou triste e chove.
64) ANPAD 2008 – Se uma avaliação é periódica, é também atuante, mas se ela
é atuante, é eficaz. Em determinada empresa, a avaliação não eficaz é não
periódica. Assim, pode-sese concluir que,
a) se a avaliação é atuante, ela não é eficaz.
b) se a avaliação é eficaz, ela é periódica.
c) se a avaliação é periódica, ela é eficaz.
d) se a avaliação é periódica, ela não é eficaz.
e) se a avaliação não é atuante, ela é periódica.
69) ANPAD 2007 – Numa determinada região chove ou faz sol. Se chove, há
enchente; porém se faz sol, há seca.
Assim, uma conclusão possível é a de que nessa região
a) há seca.
b) há enchente.
c) há tempos de seca e de enchente.
d) há tempos de seca ou de enchente.
e) há apenas enchente.
73) ANPAD 2007 – Se Alfredo ama Rebeca, ele vai se casar com ela e não vai
comprar uma casa. Caso ele se case, não comprará a casa. Mas, de fato, ele
comprou uma casa. Logo, pode-se
pode dizer que:
a) Alfredo vai se casa com Rebeca.
b) Alfredo não comprar a casa.
c) Alfredo vai se casar com Rebeca e vai comprar uma casa.
d) Alfredo ama Rebeca.
e) Alfredo não ama Rebeca.
75) ANPAD 2007 – Manoel recebeu as seguintes instruções para sua viagem:
[Nota: A questão acima não pode ser considerada um argumento, visto que é formada por
p frases
imperativas.. À luz dos conceitos da lógica formal, um argumento somente pode ser constituído
por proposições.]
Gabarito:
1–A 2–D 3–A 4–A 5–C 6–D 7–C 8–E 9–A
10 – D 11 – E 12 – B 13 – D 14 – E 15 – C 16 – D 17 – D 18 – D
19 – D 20 – E 21 – C 22 – B 23 – B 24 – C 25 – E 26 – E 27 – C
28 – C 29 – B 30 – A 31 – D 32 – D 33 – C 34 – E 35 – C 36 – D
37 – E 38 – D 39 – C 40 – E 41 – A 42 – E 43 – B 44 – C 45 – C
46 – E 47 – C 48 – A 49 – C 50 – B 51 – D 52 – D 53 – D 54 – C
55 – E 56 – A 57 – B 58 – B 59 – A 60 – B 61 – A 62 – E 63 – C
64 – C 65 – B 66 – C 67 – C 68 – C 69 – D 70 – B 71 – A 72 – D
73 – E 74 – D 75 – B 76 – B 77 – B
8.1 Quantificadores
Exemplos:
Símbolo ∄ ou ~∃ ~∀ ∀
Proposição
“Nenhum P é Q.” “Algum P é Q.” “Todo P é Q.”
Categórica
Exemplo:
Tomemos uma turma do curso preparatório para o Teste ANPAD que contém
dez alunos.
a) No dia 04/07/2012, às 9:00h, nenhum aluno havia ainda chegado para a aula,
isto é, o número de elementos do conjunto C era zero (n
( = 0). Então, vale aqui a
proposição: “Nenhum aluno está presente na sala.”
Também é correto dizer que, neste caso, “Alguns alunos não estão presentes na
sala.” ou que “Alguns alunos estão ausentes.” (não presente = ausente)
Negação,, como já foi visto, é o ato de modificar, por meio de uma operação
lógica, o valor verdade de uma proposição. Em outras palavras, se a proposição é
verdadeira,, sua negação a torna falsa, e, se a proposição é falsa,, sua negação a
torna verdadeira.
A negação
ão de proposições categóricas é uma tarefa bastante simples.
a) No dia 04/07/2012,
7/2012, às 9:00h, nenhum aluno havia chegado para a aula, o que
significa que a proposição: “Nenhum aluno está presente na sala.” é verdadeira.
O que deve acontecer para que esse conjunto deixe de ser vazio? Ou: O que deve
ser feito para que a proposição “Nenhum aluno está presente na sala.” se torne
falsa?
Como negar a proposição acima? Ou, como fazer com que a proposição “Todos
os alunos estão presentes na sala.” se torne falsa?
Agora observe que, se dois alunos forem retirados (em vez de apenas um), a
negação da proposição “Todos os alunos estão presentes na sala.” passaria a ser
enunciada como “Alguns alunos
alunos não estão presentes na sala.”, ou “Alguns alunos
estão ausentes.”, ou ainda “Existem alunos que estão ausentes.”
Observação importantíssima:
importantíssima: A negação de uma proposição categórica
universal sempre será uma proposição categórica particular ou existencial,
existencial e
vice-versa.
Jamais se pode negar uma proposição categórica universal com outra proposição
categórica universal! O mesmo vale para as proposições categóricas particulares
ou existenciais, ou seja, não se pode usar uma proposição categórica particular ou
existencial para negarr outra proposição categórica particular ou existencial.
“João é médico.”
Vamos negá-la
la de três formas:
2) ANPAD 2009 – Mário, ao chegar a uma cidade com princípios lógicos, viu na
Vindo!” o seguinte escrito ∀ ( ∧
placa de “Bem-Vindo!” → . Mais adiante,
em outra placa, havia a explicação para o entendimento da placa inicial: “Nesta
cidade, considera-sese que Px: x é pessoa visitante, Bx: x é pessoa do bem e Vx: x é
bem-vindo
vindo à cidade”. Assim, a placa quer dizer que
a) todo visitante que é bem-vindo
bem à cidade é do bem.
b) todo visitante que é do bem é bem-vindo
bem à cidade.
c) todo visitante é do bem e é bem-vindo
bem à cidade.
d) nem todo visitante é bem-vindo
bem à cidade.
e) nem todo visitante é do bem.
8) ANPAD 2011 – Dado que “todos que trabalham recebem salário”, pode-se
pode
afirmar:
a) Para todos, se recebem salário,
salár então trabalham.
b) Existe alguém que recebe salário e não trabalha.
c) Existe alguém que trabalha e não recebe salário.
d) Para todos, se não recebem salário, então não trabalham.
e) Para todos, se não trabalham, então não recebem salário.
13) ANPAD 2012 (Adaptada) – Uma possível negação da proposição “Para todo
homem existe uma mulher ideal” é:
a) Toda mulher é ideal para um homem.
18) ANPAD 2006 – A negação da proposição “Nenhuma fruta não é doce” pode
ser
a) “Nenhuma fruta é doce”.
b) “Todas as frutas são doces”.
c) “Existem frutas que são doces”.
d) “Todas as frutas não são doces”.
e) “Existem frutas que não são doces”.
a) II
b) III
c) IV
d) V
e) II e IV
26) ANPAD 2002 – A negação da sentença “Nenhuma pessoa que chora muito
fica desamparada” é
a) “Todas as pessoas que choram muito ficam desamparadas”.
b) “Todas as pessoas que choram muito não ficam desamparadas”.
c) “Algumas pessoas que choram muito ficam desamparadas”.
d) “Algumas pessoas que choram muito não ficam desamparadas”.
e) “Nenhuma pessoa que chora muito fica desamparada”
Gabarito:
1–C 2–B 3–A 4–B 5–B 6–B 7–C 8–D 9–A
10 – A 11 – E 12 – D 13 – B 14 – C 15 – E 16 – E 17 – E 18 – E
19 – D 20 – C 21 – D 22 – B 23 – D 24 – C 25 – C 26 – C 27 – B
28 – C 29 – E
Exemplos:
[Nota:
Nota: Observe que o argumento acima é um silogismo (duas premissas). Este é o tipo mais
comum de argumentoo categórico.]
categórico.
II. como no exemplo 2, acima, que solicita a validação do argumento, visto que
já há nele uma conclusão (vide Logo, existem índios que são magros.)
magros
Exemplo:
Solução:
Premissa I: “Nenhuma
Nenhuma bola é vermelha.”
vermelha.
Ou, na linguagem corrente: “Alguma fruta não é bola.”, ou “Algumas frutas não
são bolas.”,, ou, ainda, “Existem frutas que não são bolas.”
Resposta: alternativa C.
Observação: A representação a seguir não está correta, uma vez que infere que
“Nenhuma fruta é bola.” (“Nenhum F é B.”, ou “Nenhum B é F.”), o que não
decorre diretamente das premissas.
premi
Outro exemplo:
Solução:
Sejam os diagramas:
B: brasileiros.
V: vegetarianos.
M: magros.
I: índios.
Premissa I: “Todos
Todos os brasileiros são vegetarianos.”
vege
Premissa I: “Todos
dos os brasileiros são vegetarianos.”
vegetarianos. é falsa.. Nem todos os
brasileiros são vegetarianos. Na verdade, poderíamos até dizer que são bem
poucos...
Resposta: alternativa B.
10) ANPAD 2011 – Toda rosa é perfumada. Existem flores que não são rosas e
são perfumadas. Portanto,
a) todas as flores são perfumadas.
b) tudo que é perfumado é uma rosa.
c) existem flores perfumadas que não são rosas.
d) existem flores que são rosas e não são perfumadas.
perfumadas
e) existem flores que não são rosas e não são perfumadas.
14) ANPAD 2011 – Dado que “todo americano é patriota” e que “existem
patriotas importantes”, pode-se
pode concluir que
a) existem americanos importantes.
b) existem patriotas que são americanos.
c) não existem americanos importantes.
d) todo patriota é americano
america e importante.
e) existem patriotas que são americanos e importantes.
23) ANPAD 2008 – Nem tudo o que começa chega ao fim, mas tudo o que chega
ao fim tem de começar. Logo,
a) nada começa.
b) tudo chega a seu fim.
c) se algo começa, então chega ao fim.
d) não é verdade que tudo o que começa chega ao fim.
e) não é verdade que tudo o que começa não chega ao fim.
24) ANPAD 2008 – Dentre as alternativas expostas abaixo, assinale aquela que
apresenta uma forma INVÁLIDA de argumento.
25) ANPAD 2007 – Todo ladrão é desonesto. Alguns desonestos são punidos.
Portanto, pode-se
se afirmar que
a) alguns punidos são desonestos.
b) nenhum ladrão é desonesto.
desones
c) nenhum punido é ladrão.
d) todo ladrão é punido.
e) todo punido é ladrão.
27) ANPAD 2007 – Das proposições “Nenhuma fruta marrom é doce” e “Algum
abacaxi é doce”, conclui--se que
a) “Algum abacaxi não é marrom”.
b) “Todo abacaxi é marrom”.
c) “Nenhum abacaxi é marrom”.
d) “Algum abacaxi é marrom”.
e) “Todo abacaxi não é marrom”.
d) todo A é C.
e) todo C é B
37) ANPAD 2004 – Toda criança é feliz. Algumas pessoas que usam óculos são
infelizes. Logo,
a) nenhuma criança usa óculos.
b) as pessoas que não usam óculos são felizes.
c) todas as crianças
ianças que usam óculos são felizes.
d) todas as pessoas que usam óculos são infelizes.
e) algumas crianças que usam óculos são infelizes.
39) ANPAD 2002 – Todas as pessoas que comem banana e maçã preferem maçã.
Algumas pessoas que comem maçã não a preferem.
a) Todas as pessoas que comem maçã a preferem.
Gabarito:
1–B 2–E 3–X 4–C 5–C 6–C 7–D 8–E 9–A
10 – C 11 – E 12 – E 13 – D 14 – B 15 – C 16 – E 17 – C 18 – A
19 – E 20 – A 21 – D 22 – A 23 – D 24 – D 25 – A 26 – A 27 – A
28 – C 29 – E 30 – B 31 – C 32 – B 33 – C 34 – B 35 – A 36 – E
37 – C 38 – C 39 – E 40 – E 41 – D 42 – A
EQUIVALENTE REPRESENTAÇÃO
PROPOSIÇÃO
TIPO QUANTIFICADOR SÍMBOLO DIAGRAMAS LÓGICOS LÓGICO SIMBÓLICA
CATEGÓRICA
(sentencial) (predicados)
Universais
Algum/Alguns
Existe/Existem ∃ Algum P é Q p∧q ∃x Px ∧ Qx)
Particulares Pelo menos um
ou
Existenciais
Algum não é ~∀ Algum P não é Q p ∧ ~q ∃x Px ∧ ~Qx)
9.1 Conceito
Ocorre que, não fossem proposições as tais sentenças abertas, jamais poderiam
ter sido introduzidas no campo da Lógica Formal, que está alicerçada sob o
conceito de proposição. Dito de outra forma: o que não é proposição não pode
ser analisado pelos conceitos da Lógica Formal.
Exemplo:
9.2 Conjunto-Verdade
Verdade
Conjunto-verdade
verdade de uma proposição aberta de primeira ordem é aquele em que
se enumera(m) o(s) valor(es) que a verifica(m), quando esta é dada em forma de
equação ou inequação.
Exemplo:
x–3=2
Solução:
x=2+3⇒x=5
V = {5}
é o conjunto-verdade
verdade da equação acima.
Como se vê, somente será possível analisar uma proposição aberta de primeira
ordem pelos conceitos da Lógica Formal a partir do fechamento da proposição,
isto é, a partir do momento em que for determinado o seu conjunto-verdade.
conjunto
Uma proposição aberta de primeira ordem implica (⇒)) outra quando o conjunto-
conjunto
verdade da primeira está contido no conjunto-verdade
conjunto da segunda.
Exemplo:
O conjunto-verdade
verdade da segunda proposição é: V2 = {-5, 5}.
Como o conjunto-verdade
verdade da primeira proposição está contido no conjunto-
conjunto
2
verdade da segunda (V1 ⊂ V2), diz-se que (x – 3 = 2) implica (x – 25 = 0).
O conjunto-verdade
verdade da segunda é: V2 = {5}.
Como os conjuntos-verdade
verdade das
d duas proposições são iguais, diz-se
se que
(x – 3 = 2) é equivalente a (5x – 25 = 0)
9.5.1 Negação
Afirmação Negação
x=y x≠y
x≠y x=y
x≥y x<y
x<y x≥y
x≤y x>y
x>y x≤y
Exemplos:
1) Afirmação: 2
Negação: ≠2
2) Afirmação: 4
Negação: 4
3) Afirmação: 1
Negação: 1
4) Afirmação: ≠ 0
Negação: 0
Exercícios Propostos
Gabarito:
1–D 2–B 3–D 4–D 5–D
9.5.2 Conjunção
Exemplo:
1) (x + 5 = 12) ∧ (x2 – 49 = 0)
Solução:
V1 ∩ V2 = {7}
Exemplo:
1) (x + 5 = 12) ∨ (x2 – 49 = 0)
Solução:
V1 ∪ V2 = {–7; 7}
No próximo volume,, abordaremos a Lógica Informal, cujas questões não têm por
base os conceitos que o leitor procurou assimilar até agora. São questões que
visam apurar sua versatilidade no pensar e sua frieza ao encarar desafios,
encaminhando uma solução apropriada.
1) ANPAD 2007 – Uma urna contém bolinhas de gude de várias cores: oito
marelas, doze vermelhas, cinco brancas, treze azuis e sete verdes. A quantidade
mínima de bolinhas de gude que precisamos retirar
retirar da urna para garantir que
teremos três
rês bolinhas de uma mesma cor é
a) 11
b) 15
c) 21
d) 23
e) 28
2) ANPAD 2007 – Cinco amigos, Abel, Deise, Edgar, Fábio e Glória, foram
lanchar e um deles resolveu sair sem pagar. O garçom percebeu o fato, correu
atrás dos amigos que saíam do restaurante e chamou-os
chamou os para prestarem
esclarecimentos. Pressionados, informaram o seguinte:
• “Não fui eu nem o Edgar”, disse Abel.
• “Foi o Edgar ou a Deise”, disse Fábio.
• “Foi a Glória”, disse Edgar.
• “O Fábio está mentindo”, disse Glória.
• “Foi a Glória ou o Abel”, disse Deise.
Considerando que apenas um dos cinco amigos mentiu, pode-se
pode se concluir
concl que
quem resolveu sair sem pagar foi
a) Abel
b) Deise
c) Edgar
d) Fábio
Acompanhe a série de dicas,
dicas macetes e atalhos no blog: http://profmilton.blogspot.com.br/
214
e) Glória
5) ANPAD 2007 – Cada uma das três amigas Ana, Bia e Carla, gosta de apenas
uma das seguintes frutas: maçã, banana e pera, não necessariamente nessa ordem.
Ana gosta de pera, Bia não gosta de pera e Carla não gosta de banana. Se apenas
uma dessas três afirmações for verdadeira e se cada uma das três amigas gosta de
uma fruta diferente, então as frutas de que Ana, Bia e Carla Carla gostam são,
respectivamente
a) banana, pera e maçã.
b) pera, maçã e banana.
c) maçã, banana e pera.
d) pera, banana e maçã.
e) banana, maçã e pera.
10) ANPAD 2004 – Aldo, Lucas e Osmar saíram para para passear de bicicleta. Em
certo momento, eles trocaram as bicicletas e os bonés entre si. Isto é, cada um
passeia agora com a bicicleta de um segundo e o boné de um terceiro. O que está
com o boné de Osmar está com a bicicleta de Lucas. Então,
a) Osmar estátá com o boné de Aldo.
b) Lucass está com a bicicleta de Aldo.
c) Aldo está com a bicicleta de Osmar.
d) Osmarr está com a bicicleta de Aldo.
e) Lucas está com o boné de Osmar.
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