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Masterclass “Sete-cordas, um violão brasileiro”

O violonista carioca Luís Filipe de Lima oferece no dia 31 de janeiro a


masterclass “Sete-cordas, um violão brasileiro”, em que trata da técnica e da
linguagem tradicional do violão de sete cordas, tal como articulada no samba, no
choro e demais gêneros populares brasileiros. A masterclass, que tem três horas
de duração, é dirigida a violonistas e instrumentistas em geral, arranjadores e
produtores musicais, e prevê, além de aula expositiva, uma série de atividades
práticas (os violonistas são convidados a levar seus instrumentos de seis ou sete
cordas).

Principais tópicos:

1. Breve história do violão de sete cordas brasileiro. Personagens notáveis.

2. As “baixarias”: a linguagem do sete-cordas tradicional no samba e no choro,


também aplicada ao violão de seis cordas. Análise de clichês.

3. Técnica do instrumento. Digitação anômala, primeira posição, ligaduras.


Cordas de aço ou nylon. Uso da “dedeira”.

4. Construção de frases e improvisação. Conduções de baixos. Emprego de


acordes invertidos.

5. O sete-cordas em formações instrumentais diferentes: o quanto tocar.

6. Horizontes do sete-cordas: o instrumento usado como solista; possibilidades


além dos gêneros tradicionais brasileiros; emprego de harmonias e escalas
alteradas ou modais.

7. Exercícios coletivos de técnica, fraseologia e linguagem.

Luís Filipe de Lima é violonista, arranjador, compositor e produtor musical. É


também jornalista, pesquisador e escritor, com larga atuação no cenário musical
brasileiro há mais de três décadas. Foi aluno de Dino Sete Cordas. Como
violonista, gravou em discos e DVDs de Dona Ivone Lara, Gal Costa, Martinho da
Vila, Zélia Duncan, Carlinhos Brown, Elton Medeiros, Nei Lopes e Bezerra da
Silva, entre muitos outros. Tem larga experiência em rodas de samba tradicionais
do Rio de Janeiro, desde a década de 1980. Desde 2007 grava regularmente com
seu sete-cordas o disco de sambas-enredo do Grupo especial carioca. Tocou por
mais de duas décadas nos principais blocos do carnaval do Rio de Janeiro, como
o Simpatia É Quase Amor, Suvaco do Cristo, Barbas, Imprensa Que Eu Gamo e
Bloco de Segunda. Ganhou o Prêmio da Música Brasileira em 2017, na categoria
de melhor disco de samba, pela produção de “Samba original”, álbum do cantor
Pedro Miranda.

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