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CIT Esclarecimentos e Quejandos

Foram muitas as mensagens antes de decidir prestar alguns esclerecimentos sobre a


participação de funcionários da CIT no Mural do saite de Bom Conselho. Umas eram
contra outras a favor como deveria dizer o conselheiro Acácio. O nosso ex-diretor
presidente (José Carlos Cordeiro) era contra e eu sou a favor, só para dar um exemplo.
Para mim, a liberdade de manifestação é fundamental para o ser humano se realizar
plenamente e isto pode e deve ser aplicado às empresas, principalmente àquelas como a
nossa que objetivam mexer com as emoções das pessoas. Já havia um grande desejo de
participação por parte de todos e aproveitaram minha forma de ser para se engajar neste
processo.
Aquiesci com a condição de que cada um fosse individualmente responsável pelas suas
manifestações e que gostaria de vê-las antes de publicadas em qualquer lugar. Assim
sendo, todas as manifestações emitidas por funcionários da CIT, até agora, foram vistas
por mim antes de serem publicadas. Muitas não tem minha concordância, outras tem, e
como tem!!! Todavia, sou o responsável para responder civil ou criminalmente por elas,
caso isto seja necessário. Da mesma forma que o Andarilho, não quero revelar minha
identidade, a não ser em juízo. A razão disto é uma pergunta: "Prá que?". A menos que
eu algum dia queira me tornar um imortal, como membro de alguma Academia, me
candidatar a vereador, deputado ou mesmo Presidente da República. Já pensou se
descobrem que Lula é realmente o Fernando Henrique com pseudônimo? Poderia até ser
melhor para o país, como o Alex (vendedor criado pelo Andarilho para justificar o
anomimato) daria mais lucro nas vendas mas será que isto seria aceitável para o
eleitorado ou mesmo bom para o país? Neste ponto sou contra e a favor de Lucinha
Peixoto. A favor quando ela diz que, numa Academia real, com cadeira e tudo, o
Andarilho deveria dizer quem é. Eu também diria se estivesse como ele à beira da
imortalidade. E sou contra, quando ela diz que na Academia Virtual pode participar com
pseudônimo. Não vejo diferença nenhuma entre uma e outra.
Não demitirei a Lucinha por isto nem ela ficará minha inimiga. Aqui temos um lema
que as pessoas deveriam sempre seguir:
"DISCORDÂNCIA NÃO É OFENSA PESSOAL E CONCORDÂNCIA NÃO É
SINAL DE FRAQUEZA, É APENAS UMA INDICAÇÃO DE QUE PENSAMOS E
TEMOS RESPONSABILIDADES MORAIS".
Um dos exemplos mais contundentes deste lema foi a participação do nosso diretor
Cleómenes Oliveira, em sua discussão com o Andarilho. Não concordamos em quase
nada com as posições religiosas, filosóficas e tais do Oliveira mas, a forma de tratar o
assunto do Andarilho, quando viu que não era mais uma unanimidade (Oliveira sempre
repete um dos seus autores preferidos, Nelson Rodrigues, nosso conterrâneo de
Pernambuco: A unanimidade é burra) no saite, desencandeiou sua ira religiosa em uma
cruzada contra o nosso pacato ateu. O motivo: Discordância. Não ofensa pessoal. Como
não é fraqueza dizer que o Andarilho é um bom escritor, e que, merece até ser um
imortal quando se revelar. Não é ofensa dizer que, depois que ele escreveu aquele artigo
sobre o mercado financeiro, seu índice de tendência à imortalidade (ITI) desceu muito.
Quando no artigo sobre um episódio na China ele coloca a propriedade privada quase
como uma dádiva divina, e diz: "Precisamos refletir que a Cultura da China é totalmente
diferente da nossa Cultura. Pela forte presença dos valores Cistãos(sic), a vida de um ser
humano no Brasil é levado(sic) em conta. (até quando não sabemos...Pois cada dia se
mata mais e se pergunta menos. E menos atenção se dá a vida).". Com este estilo morde
e sopra o índice de tendência à imortalidade (ITI) cai a zero. Por isso digo ao Andarilho,
venha para o Mural, é tão bom aqui embaixo. Quando decidir se revelar então faça a
enquete entre os membros da Academia Virtual ou Real.
Mudando de assunto, desde o início da participação dos funcionários da CIT, eles
resolveram elaborar um livro, toda vez que houvesse material suficiente no Mural e,
agora na Academia, para ser divulgado no formato pdf (como sempre em inglês:
Portable Document Format). Como exemplo do seu uso vejam os excelentes aspectos
dos artigos do Jordalino Neto e agora Milton Cavalcanti. No entanto, surgiu um
problema que só o nosso Editor-Chefe Saulo pode resolver. O link que leva às páginas
anteriores do Mural está inoperante. E precisamos delas para fazer o livro. Esperamos
que isto seja resolvido para discutir com o Saulo os detalhes do projeto. Talvez
tivéssemos o nosso primeiro livro virtual. Nossa empresa, com os seus funcionários
fariam isto e seus pagamentos seriam poder participar deste debate maravilhoso que o
saite está nos proporcionando.
Algumas mensagens chegaram pedindo para conversar com nossos funcionários de
forma individual. Isto é muito simples. O e-email é o mesmo: cit.limitada@gmail.com.
No "assunto" comece com o nome de quem você falar, exemplo: "Cleómenes - Ateu
filho...", "Diretor Presidente - Fala sério Cara", etc. Aqui ninguém lê mensagens cujo
assunto é dos outros. Temos outros itens a tratar mas, por hoje, já abusei demais de suas
paciências.
Saudações Cordiais
Diretor Presidente - CIT Ltda.

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Porque a CIT está deixando o Mural
Diante do que vimos recentemente no Mural do saite de Bom Conselho, não nos restou
alternativa a não ser proibir nossos funcionários, qualquer um, de participação neste
grande painel de informações. Poderíamos começar por qualquer dos ítens dos que nos
influenciaram, eles são igualmente importantes.
Mas comecemos pela censura. Enviamos um e-mail para o editor do mural reclamando
de sua censura a um texto nosso publicado abaixo neste Blog. Pasmem, este e-mail foi
também censurado. Aqueles que o receberam (mais ou menos 100 pessoas da minha
pequena lista de bom-conselhenses) podem verificar que falta uma parte do texto,
considerado por nós de importância para entender a mensagem. Assim o texto não foi
retirado, foi mutilado. Conheci o Saulo, um homem correto, calmo, decente, e como ele
diz em mensagem por nós recebida, um homem simples e estudante de Direito. Ele não
pode ter feito isto. Deve ter sido mal assessorado. Reconheço que o desejo pela
imortalidade está tisnando os valores de alguns. Mas, ainda cremos que é melhor um
mortal decente do que um imortal alma sebosa. No entanto, não poderíamos continuar
como se nossas mensagens fossem Ulisses e nós fossemos a Penélope esperando seu
regresso no Mural.
Outro motivo foi o Andarilho. Não foi pelo o que ele disse ou porque ele é mau. Mas
pelo que não sabemos que ele é. Quando fala de religião ele deve inchar o pescoço ficar
vermelho, pressão nas alturas. E se ele for um senhor de idade e tiver um enfarte. Não,
não queremos este sentimento de culpa. Quando ele se revelar poderemos travar novos e
calorosos embates, ele lá e nós cá.
Ligado a este motivo, mas um tanto diferente, foi o que escreveu o senhor Paulo
Tavares sobre a Academia e sobre o Andarilho. Não o conheci pessoalmente, mas pelas
suas fotos ele já é um senhor de idade. No entanto parece forte e não corremos o risco
de ao respondê-lo causar qualquer problema à sua saúde. Se ele considerar, como
consideramos que discordância não é ofensa pessoal, estaremos livre desta ameaça.
Então vamos lá. Só quem fala hoje em Academia Bom-conselhense de Letras é o senhor
José Taveira Belo, repetindo um pouco os textos de um ou dois anos atrás. Até o
Andarilho, seu ídolo, só fala: Academia de Letras, Artes, Ciências e Tecnologia de Bom
Conselho, uma corruptela do título sugerido pelo nosso ex-diretor José Carlos Cordeiro.
Academia só de letras é apenas uma tentativa de macaquear nossa Academia Brasileira
de Letras que macaqueou a francesa. Hoje, estas letras que escrevemos aqui são
formadas de 0's (zeros) e 1's (uns). Outras formas de expressão e conhecimento devem
ser abordadas e terem os seus espaços. Onde deverão estar os excelentes músicos que
temos? Os Artesãos? Os cantores? Os cientistas? E os xilógrafos (leram a bela e
oportuna informação do imortal Jordalino Neto na Academia Virtual sobre Dila?). Isto
tudo é para perguntar: Por que não PEDRO DE LARA como patrono? Foi um homem
sério, trabalhador honrado, grande artista, divulgador de nossa terra, não matou nem
mandou matar, nem bateu a bota na saída da cidade para não levar a terra de Bom
Conselho. Devemos esperar um teatro? Não. Elitismo tem limite.
Depois o senhor pergunta: quem foi o "fraco das idéias" que "bolou" o afastamento do
Andarilho da academia? Pelo que pesquisamos, o primeiro foi Alexandre Tenório, o
segundo o José Arnaldo Amaral com a anuência do José Taveira Belo, depois nós no
artigo em que fomos censurados. Confesso que destes só nós nos consideramos fracos
das idéias, os outros três deveriam ser imortais de nossa academia. Um já é imortal.
Dois deles saíram, porque ficarmos? Ou o senhor sabe quem é o Andarilho? Para nós, é
um ex-seminarista jesuíta que anda perguntando se chinês tem alma.
Enfim, a CIT se retira do mural e vem para o seu Blog, mas não esquece Bom

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Conselho, isto é impossível. Está no sangue.

Cordiais Saudações
Diretor Presidente

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Por que não PEDRO DE LARA?
Sempre é bom ver alguém com amor filial assim. Teresa Tavares, penso ser filha de
Paulo Tavares (ou neta? vi você nas fotos do saite de Bom Conselho e não deve ter mais
de 30 anos. Acertei? Desculpe se errei para cima) e vem concordar com o seu pai. É
menos específica do que ele. Ainda não sabe qual a homenagem digna para Pedro de
Lara. Desde que não seja a Academia, que é lugar de homens de letras, então tudo bem.
E isto acontece em qualquer lugar do mundo. Vamos por partes. Qual a homenagem
digna para Pedro de Lara? Se não temos sugestões, ainda, passemos adiante.

Academia é um lugar de homens de letras. Será? Você sabia que a Academia original
foi uma escola fundada em 387 a.C., próxima a Atenas, pelo filósofo Platão. Nessa
escola, dedicada às musas, onde se professava um ensino informal através de lições e
diálogos entre os mestres e os discípulos, o filósofo pretendia reunir contribuições de
diversos campos do saber como a filosofia, a matemática, a música, a astronomia e a
legislação. Platão, que homem inteligente, que sentimento nobre. Já naquela época
sentia que outros conhecimentos além das letras puras eram essenciais ao ser humano.

A Academia Francesa - que serviu de modelo à Academia Brasileira - foi fundada, em


1635, por iniciativa do Cardeal Richelieu que obteve a autorização para seu
funcionamento do rei Luís XIII, com a principal finalidade de tornar a língua francesa
"pura, eloqüente, e capaz de tratar das artes e ciências. Tudo isto está escrito no saite:
http://www.casadobruxo.com.br/ com pouquíssimas modificações. Vejam que as artes
outras e ciências eram para ser contempladas.

Veio então a Academia Brasileira de Letras macaqueando a Francesa, no seu estatuto


diz:

Art. 1º - A Academia Brasileira de Letras, com sede no Rio de Janeiro, tem por fim a
cultura da língua e da literatura nacional, e funcionará de acordo com as normas
estabelecidas em seu Regimento Interno.

Por que isto? Porque quando de sua fundação, no final do século XIX, as outras artes
além da literatura, e a ciência eram incipientes. Hoje mudamos. Existe Teatro, existe
Televisão, também existe Ciência e até e Enganação (Esta última palavra foi usada só
porque estou treinando para ser poeta rimista, quem sabe se só teremos letras na nossa
Academia).

Então, porque privilegiar só as letras, como o faz o senhor José Taveira Belo no seu
projeto? Eis um trecho do Estatuto proposto por ele em caráter embrionário:

OBJETIVO – Parágrafo § 1.1 – ACADEMIA BOMCONSELHENSE DE LETRAS –


ABCL, tem como objetivo congregar toda classe literária de Município de Bom
Conselho a fim de divulgar estudos literários, como romance, poesias, artigos,
conscientizando e motivando o desenvolvimento o potencial literário.

Peço mil desculpas ao senhor José Taveira, porque pesquisei o seu empenho na criação
desta Academia e leio sua coluna com interesse e emoção porque sou de Bom Conselho
e moro, atualmente, em Recife, mas, isto só me lembra os Grêmios Literários que
curtíamos muito nas aulas de D. Diva Albuquerque no Ginásio São Geraldo (por favor

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não fiquem fazendo contas sobre minha idade, eu fui a mais nova da turma, precoce
mesmo).

Com a ousadia que é peculiar aos ex-alunos daquele educandário sugiro que o parágrafo
fosse assim reescrito:

OBJETIVO – Parágrafo § 1.1 – ACADEMIA DE BOM CONSELHO - ABC, , tem


como objetivo congregar toda classe intelectual do Município de Bom Conselho a fim
de divulgar e incentivar a produção de estudos e obras que foram ou sejam de
importância para o desenvolvimento humano, feitos por pessoas de nossa cidade.

O restante do Estatuto seria adaptado a este parágrafo. Quanto a isto só mais uma coisa.
A idéia da Academia ser completamente desvinculada do poder público parece-me ser
"um tiro no pé, ainda sem sapato". Talvez tenha sido influência do nosso conterrâneo
José Arnaldo Amaral, quando era anarquista. Penso que não é mais. Sendo ou não, lia
muito ele no saite. Volte ou venha para o nosso Blog, Bom Conselho é uma boa causa.

Todo este gasto de bites para dizer o seguinte: Uma academia


como esta pode e deve ter como patrono uma pessoa que foi um
grande intelectual, sério, trabalhador, amante da terra, artista em
várias frentes (tem até livros escritos, embora não fosse sua
atividade principal), ator (esta sim sua atividade principal),
homem de televisão, e, principalmente, o maior divulgador de
Bom Conselho.

Quem reuniria todas estas condições? PEDRO DE LARA. Os mais velhos lembram
muito bem, Teresa não, porque é jovem. Quando nos perguntavam de onde éramos e
respondíamos: De Bom Conselho. O ignorante perguntador sempre dizia: Ah! Bom
Conselho de Papacaça, a terra de Pedro de Lara? Não há excesso em dizer que ele
lançou o nome de Bom Conselho no mapa do Brasil como nenhum outro.

Chegaram alguns e-mails na CIT, depois que o


lançamos para patrono, dizendo que ele
trabalhou em filmes pornográficos, etc, etc. A
estes eu pergunto: Vocês já leram "A Casa dos
Budas Ditosos", do nosso mais recente imortal
da Academia Brasileira de Letras, João Ubaldo
Ribeiro? Eu recomendo que todos leiam, é um
livro excelente, e João já deveria esta a mais
tempo na Academia. Tenho certeza que aqueles
que leram não me disseram mais nada. Se o
Pedro de Lara o leu, ficou corado junto aos
seus lírios brancos de pureza.

No saite eu era censurada por prolixismo, me


descupem, mas tem um assunto a mais. Você
fala do seu tio Di. Como admiro este amor
familiar! Li os escritos de Di no saite, são bem escritos e ele deve ser um canditado forte
à ABC por isto. No entanto, como ex-aluna da Escola Pratt de datilografia, se fosse

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votar, o Di seria imortal pela exímia habilidade na tecnologia da máquina de escrever.
Lembro, passávamos, eu e algumas colegas (naquela época moça não andava com rapaz
pela rua, ficava falada) e no cartório ficávamos observando suas habilidades com a
Remington (ou era outra marca?). Se ele hoje domina o teclado de um computador
como o fazia com as velhas máquinas, é imortalidade certa.

Saudações Cordiais

Lucinha Peixoto.

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