Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Contextualização Da Teologia
A Contextualização Da Teologia
Resumo
Este artigo tem por alvo descrever o fenômeno moderno da contextualização da
Teologia, abordando os seus conceitos, a sua história, as suas tensões, a sua
construção teórica e metodológica e as suas possibilidades para hoje. Apresenta as
várias perspectivas de diferentes teólogos e movimentos cristãos acerca deste
fenômeno, para permitir uma compreensão ampla, mas profunda. O resultado almejado
é justificar a contextualização da Teologia, sobretudo como tarefa de todo
teólogo/teóloga evangélico/a na América Latina neste século 21.
Introdução
A Teologia contextual, ou teologia elaborada desde e para o contexto da igreja local,
tornou-se preocupação entre teólogos e teólogas a partir dos anos 60 (BRANDT,
1999). Desde essa época, o termo contexto se tornou crucial para distinguir traços
característicos do trabalho e do produto final do teólogo, no intuito de que este
representasse as características culturais, sociais, políticas, econômicas e religiosas do
lugar desde o qual e para o qual ele elaborava a sua reflexão teológica. A maneira
de avaliar uma teologia passou a ser em que medida ela representava legitimamente
o seu lugar.
Nesse período se percebe o interesse de parte dos evangélicos latino-americanos na
contextualização da Teologia. Os teólogos evangélicos na América Latina queriam uma
teologia contextual porque entendiam que esta era a maneira pela qual a Teologia
seria relevante para a igreja evangélica latino-americana e para a própria América
Latina. Carlos René Padilla (1978), um dos expoentes deste interesse, advogou, nos
anos 70, uma proposta de contextualização do Evangelho para a América Latina.
Pedro Savage (1985), nos anos 80, desenvolveu um programa para uma teologia
contextual evangélica para a América Latina. Neste início de século 21, Juan Stam
(2005) discutiu a questão da contextualização da Teologia na América Latina dos
nossos dias.
Doutor em Teologia. Professor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix
Brandt aponta para dois congressos, independentes entre si, onde o termo contexto aparece como chave
da elaboração teológica: “Teologia em Contexto” no Canadá, em 1967; e “Teologia dogmática ou
contextual”, em Bossey, em 1971.
Refinando os conceitos
A palavra portuguesa contexto, tem sua origem no Latim (FARIA, 1975, p. 245;
HOUAISS, 2001, p. 818). O verbo latino é contēxo ou contexēre; o advérbio contēxtē;
e o substantivo: contēxtus. O uso do verbo indica a ação de formar algo tecendo,
entrelaçando. Seu sentido é derivado de outro verbo texēre, tecer. Diferentemente
deste, a acepção de contexēre tem por objeto a obra concluída, na medida em que
ela representa as diversas partes reunidas ou tecidas e que contribuíram para o
resultado final, chamada tessitura, contextura, ou contexto.
O advérbio contextual ou contextualmente aponta para o encadeamento, a sequência,
a concatenação entre as partes tecidas. Observar o contextual ou contextualizar é
perceber o entrelaçamento ou a ligação entre as diversas partes do contexto, é
perceber como uma parte contribui para o sentido de outra parte, de modo que o
significado de qualquer uma delas sempre será contextual, isto é, remetido a todas as
demais partes (ABBAGNANO, 2000, p. 199,200).
O lugar do contexto é amplamente assegurado entre as Ciências da humanidade,
sobretudo, nas sociais, lingüísticas e literárias (MORA, 2000, I, p. 566). Nestas ciências,
o seu uso se dá, respectivamente, com a conotação de: 1. interrelação de
circunstâncias que acompanham um fato ou uma situação; 2. conjunto de palavras,
frases, ou o texto que precede ou segue a determinada palavra, frase ou texto, e que
contribuem para o seu significado; 3. o que constitui o texto no seu todo, a sua
contextura.
Na Lingüística (MUSSALIM, BENTES, 2001, 2, p. 47-68, 101-142), a palavra contexto
oferece seu uso mais exemplar. Esta ciência diferencia entre contexto lingüístico ou
intralingüístico: a estrutura lingüística na qual uma expressão é analisada até atingir
toda a língua; e contexto extralingüístico: o conjunto dos conhecimentos do falante e
do ouvinte sobre o que foi e está sendo dito, e sobre suas crenças e pressuposições
subjacentes ao enunciado em questão. A compreensão do enunciado tem a ver com a
aquisição de informações que o usuário de uma língua adquire a respeito dos usos
deste em seus diversos contextos: religioso, social, histórico, político, econômico, vital,
psicológico, fenomenológico etc. A depender do contexto será diferente o significado
do enunciado.
Estes dois ramos de estudos lingüísticos são apegados aos aspectos pragmáticos da
linguagem, e acabaram por desenvolver maneiras igualmente distintas de abordar o
contexto. A primeira, denominada Lingüística Pragmática, se dedica à análise da
influência do contexto na produção, estruturação e compreensão do enunciado em
uma dada língua, isto é, a sua compreensão requer um contexto linguístico. A
segunda, chamada Análise do Discurso, refere-se ao enunciado na medida em que
este faz sentido somente a partir da inserção de sujeitos em conversas que requerem
papéis sociais e conjunturas históricas. Estes usos na Lingüística geraram um campo
de estudos dentro do Pragmatismo filosófico, denominado contextualismo, que entende
o contexto como fundamental para a reflexão filosófica acerca de um conjunto de
eventos estreitamente relacionados entre si (ABBAGNANO, p. 199,200).
Esta primeira reflexão etimológica mostra que a contextualização da Teologia implica
em vê-la como discurso e linguagem teológica acerca de Deus que requer
Situando a história
A relevância do contexto para a reflexão teológica é recente e tem a ver com
significativas mudanças geopolíticas que ocorreram na ordem mundial das nações a
partir dos anos 50, reunidas ao redor da expressão Terceiro Mundo, ou mundo das
nações subdesenvolvidas (GIBELLINI, 1998, p. 447-485). Este foi um conceito
sociológico ocidental, criado pelo economista francês Albert Sauvy, nos anos 60. Ele
usou a expressão para identificar as ex-colônias européias na Ásia oriental e na
África, que alcançaram sua independência ao longo dos anos 50 a 70.
Sociologicamente, a expressão veio a designar
Ele (o termo contextualização) quer dizer tudo que está implícito no conceito
familiar “indigenização” e ainda busca ir além. Contextualização tem a ver com
a maneira como abordamos a peculiaridade dos contextos do Terceiro Mundo.
A indigenização tende a ser usada com o sentido de responder ao Evangelho
em termos das culturas tradicionais. Contextualização, enquanto não ignora
isto, leva em consideração o processo de secularização, tecnologia e a luta
por justiça humana, que caracteriza o atual momento histórico das nações do
Terceiro Mundo. É claro, portanto, que a contextualização é um processo
dinâmico, não estático. Ele reconhece a contínua natureza da mudança de
cada situação humana e da possibilidade de mudança, assim, de um caminho
sempre aberto para o futuro. A agenda da teologia contextual no Terceiro
Mundo tem prioridades próprias. Ela deve expressar sua autodeterminação por
optar desinibidamente por uma teologia da mudança, ou por reconhecer o
inconfundível significado teológico que questões como justiça, libertação,
diálogo com pessoas de outras crenças e ideologias, poder econômico, etc
impõe à teologia (KWAN, 2005).
Para realizar seus objetivos, o TEF buscou nas diversas nações do Terceiro Mundo
associações de seminários teológicos com as quais firmasse parcerias. No Brasil, este
papel coube à Associação de Seminários Teológicos Evangélicos – ASTE, fundada em
19 de dezembro de 1961, que congregava os principais seminários teológicos
evangélicos do Brasil à época (LONGUINI NETO, 1991).
A situação da educação teológica no Brasil era representativa do que acontecia em
outras partes do Terceiro Mundo. Tradicionalmente, a educação teológica no Brasil foi
direcionada para a formação de pastores, que não somente lideravam as igrejas como
também as instâncias eclesiásticas, as denominações, onde os destinos das igrejas
eram decididos. Estas lideranças serviam ao empreendimento missionário protestante
mundial de preparar pastores para as igrejas nos campos de missão, e, por isso
mesmo, sem a mínima reflexão sobre a vida e o ministério das igrejas em seu
contexto.
Nos anos 60, este modelo de empreendimento foi duramente criticado por líderes
evangélicos nacionais envolvidos na educação teológica. Para o Prof. Jaci Maraschin, a
educação teológica praticada nos seminários teológicos era sub-produto da educação
Outro líder da época, Rubem Alves, queixou-se que a educação teológica tradicional
padecia de dois problemas limitantes: vinculava-se exclusivamente ao contexto da
Igreja e em função da sua edificação, expansão e reforma. Para ele, a educação
teológica deveria se abrir para considerar as exigências da realidade secular a fim de
relacionar-se com ela e gerar uma consciência que só poderia ser criada no contexto
de profundo envolvimento no mundo secular, com suas dores e esperanças. Nesse
contexto a educação teológica poderia se tornar uma “prática de liberdade” (ALVES,
1970).
Outro desses líderes, Aharon Sapsezian, secretário-geral da ASTE à época (SAPSEZIAN,
1970), afirmou que os frutos do investimento de décadas das missões protestantes na
educação teológica no Brasil não produziram resultados favoráveis em termos da
formação de um ministério caboclo, mas na formação de uma elite teológica sem
ligação com as questões da terra. A prova era a falta de formação de um
pensamento teológico sólido, criativo e contextual no Brasil.
As iniciativas institucionais do WCC, somadas aos esforços pessoais de teólogos do
Terceiro Mundo, resultou em Teologias contextuais que foram protagonistas em seus
contextos, ultrapassando-os inclusive, como a Teologia da Libertação, na América
Latina; a teologia negra na África do Sul; a teologia negra e a teologia feminista nos
Estados Unidos; as teologias da cultura e a teologia do diálogo religioso, na Ásia.
Semelhantemente, foi estimulada a introdução de métodos pedagógicos contextuais
inovadores, sobretudo centrados no projeto da educação libertadora de Paulo Freire. A
formação teológica foi direcionada para toda a igreja, incluindo os leigos como
igualmente qualificados para recebê-la juntamente com os candidatos ao ministério
pastoral ordenado. Foi introduzida e desenvolvida a extensão da educação teológica
aos lugares onde se encontravam os candidatos à formação teológica.
Contudo, estas teologias contextuais eram produzidas em conjunto com movimentos
sociais e políticos de vanguarda, deixando para trás as igrejas nacionais e suas
necessidades próprias. Desse modo, não foi incomum que esta produção teológica se
tornasse elitizada, distante das preocupações ministeriais e práticas das igrejas locais,
nada tendo a lhes dizer na medida em que assumia a sociedade secular como o seu
contexto. Uma dicotomia, um rompimento, um afastamento aconteceu entre estas
teologias contextuais e as igrejas nacionais, de modo que estas não se sentiam
contextualmente representadas e teologicamente desafiadas por seus contextos. Para
elas, o contexto das Teologias contextuais não era o seu contexto.
Uma explicação para isto se encontra em um fenômeno que era ignorado, tanto nos
meios institucionais do WCC quanto entre os teólogos do Terceiro Mundo. Em toda
parte, lideranças nacionais se separavam das igrejas fundadas pelas missões
ocidentais e constituíam novos agrupamentos de igrejas, para as quais estabeleciam
uma educação teológica própria por meio dos institutos bíblicos e seminários
Identificando as tensões
O objetivo de uma teologia contextual é fazer teologia para e a partir do povo
(BRANDT, p. 167). Afinal, é em busca de relevância e eficácia para o povo que a
Segundo Bryant, as expressões orais e escritas da “Teologia Negra” que tem aparecido nos anos recentes
tanto nos Estados Unidos quanto na África do Sul são importantes exemplos de esforços de indivíduos e
grupos negros para interpretar os motivos bíblicos e cristãos no contexto de sua própria experiência
africana ou afro-americana.
As teorias
De início é preciso uma teoria do contexto. Para Cervera Conte (p. 152-154), contexto
sugere quatro possibilidades: 1) as características comuns de um agrupamento
humano, como língua, geografia, história, que geram uma forma comum de viver a
vida, por exemplo, o contexto rural em oposição ao urbano; 2) as questões sociais,
econômicas, políticas não integradas ou contraditórias quanto à forma comum de viver
a vida, por exemplo, o contexto de mulheres ou de idosos; 3) cada etapa da vida e
seus sentidos adequados, como o contexto infantil ou adolescente; 4) a situação total
da existência humana, o contexto humano.
Delimitado o contexto, é preciso estabelecer o diálogo com ele. S. Wesley Ariarajah
definiu a Teologia contextual como uma teologia que dialoga desde e a partir de
diversos contextos (ARIARAJAH, 1977). Toda teologia nasce da experiência de fé e
compromisso com Jesus Cristo em uma realidade concreta na qual a igreja se
encontra no mundo.
Para Ariarajah, o diálogo entre ambos requer três condições: 1) nova postura para
com a teologia, na qual se adota um modelo narrativo que possibilita o diálogo com
as demais religiões e crenças; 2) novo entendimento das Escrituras cristãs, no qual se
abre mão da sua exclusividade que possibilita o diálogo com as tradições religiosas
orais e escritas de outras religiões; 3) novo entendimento da comunidade cristã, no
cada cultura torna possível uma certa abordagem ao Evangelho que destaca
certos aspectos salientes que em outras culturas permanecem menos visíveis
ou até ocultas. Visto desta perspectiva, as mesmas diferenças culturais que
encobrem a comunicação intercultural podem servir para afirmar o
entendimento da pluralidade da sabedoria de Deus; eles servem como canais
de expressão de aspectos da verdade do Evangelho, aspectos que a teologia
ligada a uma cultura particular dificilmente consegue abranger (PADILLA, p. 6).
As metodologias
Uma teoria da contextualização requer uma prática para aplicá-la. Neste aspecto, a
variedade é imensa, e cedo foi sentida a necessidade de classificá-las e agrupá-las
em modelos (BEVANS, p. 187). Usando-os acriticamente, corre-se o risco de imaginar
que a atividade de contextualização é mecânica, bastando simples aplicação de
modelos. Desconhece-se que ela é muito mais dinâmica e existencial, pois acontece
em todo o tempo em que uma igreja local interage com seu próprio contexto toda
vez que se dirige a ele em missão. Por outro lado, os modelos não são apenas
métodos para realizar a contextualização da Teologia, mas envolvem princípios e
interesses que estão por trás do empreendimento, mostrando como a atividade
acontece e permitindo a análise e avaliação dos procedimentos.
Normalmente, os modelos funcionam a partir de dois pólos: o pólo do texto, que varia
entre as Escrituras, a tradição e a mensagem cristã, e o pólo do contexto, comumente
definido como a cultura local. A distribuição dos modelos se dá conforme a
predominância da abordagem de um pólo sobre o outro. Um dos esforços mais
antigos de selecionar e ordenar as práticas em modelos coube a Stephen Bevans, nos
anos 80.
Ele demonstrou como certa prática de contextualização se concentra no texto,
procurando reproduzí-lo no contexto, como os modelos de tradução. Estes buscam a
correspondência entre os elementos culturais do texto com elementos culturais,
sociais, simbólicos e imaginários locais. Sua atividade consiste em dois passos
(SCHREITER, p. 6-16): libertar a mensagem cristã dos seus acréscimos culturais e
traduzi-la no novo contexto cultural. Schreiter os avalia muito úteis para as questões
pastorais, como a liturgia, a catequese, a tradução da Bíblia, de textos e de termos
teológicos.
Outras práticas de contextualização se concentram no contexto, procurando adaptar o
texto ao mesmo, como os modelos antropológicos, que buscam a substituição dos
Conforme Nichols, uma definição de fator supracultural, da parte dos evangélicos, seria: “... a noção de
que a essência do Cristianismo é supracultural, no sentido de que há certo conteúdo nele que deve ser
sustentado ainda que de sua preservação vá contra e signifique destruir uma cultura particular”. Coube a
Donald McGavran falar deste conteúdo supracultural como sendo: (1) crença e fidelidade ao Deus Trino; (2)
crença na Bíblia como a Palavra inspirada de Deus; (3) crença nos grandes fatos centrais, mandamentos,
ordenanças e doutrinas claramente estabelecidas na Bíblia; (4). Em segundo lugar, uma mensagem supra-
cultural pode, com algum esforço, ser separada da linguagem e dos conceitos culturalmente condicionados
nos quais ela é apresentada. In: BEVANS, Op.cit., p. 190.
Conclusão
Fizemos um longo percurso até aqui, abordando os conceitos, a história, as tensões, a
construção teórica e metodológica, as possibilidades para hoje acerca da prática de
contextualização da Teologia.
Algumas impressões devem ser registradas, ao final. Primeiro, toda teologia é
contextual, na medida em que pode ser remetida a um contexto que lhe é próprio.
Mesmo aquelas que hoje são consideradas perenes ou universais, apenas o são
porque alcançaram tal divulgação e penetração que se impuseram em toda parte
onde a fé cristã é refletida e vivida por igrejas locais. E isto se deve à capacidade
que elas possuem de, em alguma medida, responder às questões fundamentais destas
comunidades. Contudo, elas são continuamente julgadas pela capacidade de continuar
a responder às novas questões. Quando elas não correspondem mais, surge a
necessidade de ajustá-las, adaptá-las, corrigi-las e, no limite, substituí-las. E assim
aconteceu, de fato, com a emergência da Teologia contextual.
Segundo, as teologias contextuais variam na medida em que os contextos se
distinguem significativamente uns dos outros, o que para muitos parece uma
Abstract
This article aims to describe the modern phenomenon of contextualization of Theology,
approaching their concepts, history, tensions, metodological and theorical construction,
and possibilities for today. Introduce many perspectives of different theologians and
Christian movements about this phenomenon, in order to make possible a wide, but
deep, understanding of this. The purpose is justify the contextualization of Theology,
especially indicated to the task of all evangelical theologian in Latin American at 21
century.
Resúmen
Este artigo tiene por meta describir o fenómeno moderno de la contextualización de la
Teologia, abordando los conceptos, la história, las tensiones, la construcción teórica y
metodológica, e las possibilidades para hoy. Presenta as várias perspectivas de
diferentes teólogos e movimientos cristianos acerca deste fenômeno, para permitir uma
compreensión ampla, pero profunda. O resultado anhelado é justificar la
contextualización de la Teologia, principalmente como quehacer de todo
teólogo/teológica evangélico/a en la América Latina neste siglo 21.
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ALVES Rubem A. Educação Teológica para a Liberdade. Simpósio III/5 (1970) 10-20.
ARIARAJAH S. Wesley. Towards a Theology of Dialogue. The Ecumenical Review 29/1
(1977) 3-11.
BERGQUIST James. TEF and the uncertain future of third world theological education.
Theological Education 9/4 (1973) 244-253.
BONINO José Miguez. Universalidad e contextualidad en teología. Cuadernos de
Teologia XVI (1997) 87-97.
BOSCH David J. Missão Transformadora. São Leopoldo: Sinodal, 2002.