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Ferro

Ferro...
Que alimenta o mundo,
Que alimenta as indústrias,
Que alimenta países de primeiro mundo onde não há
E não alimenta cá.

Que alimenta emprego e subemprego,


Que alimenta vida farta e futuro seguro de meia dúzia com suas ações
“online”,
Que alimenta o progresso social desigual;

Que alimenta a perspectiva de um grande país contra o “grande capital”,


Que alimenta a sorte de hoje
E a incerteza do amanhã, quando Lá acabar.

Que alimenta a agressão ao meio


sem medidas a demarcar.
Que alimenta sonhos frustrados
Por ideologias que deixaram de ser,
Pelas mazelas do país,
De grupos que chegaram ao poder.

Que alimenta milhões de sonhadores


Que continuam a sonhar...
Que alimentou a saída
Ou o fundo do poço?

Como alimenta aqueles que


Venderam os bens da nação
Riquezas de quatro séculos e
Desenvolvimento em vão.
Adilson Motta 09/2007

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