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C ATIVIDADES 1 ONLINE - Estrutura - e - Organizacao - Da - Educacao - Brasileira - 01 PDF
C ATIVIDADES 1 ONLINE - Estrutura - e - Organizacao - Da - Educacao - Brasileira - 01 PDF
Ed u c a ç ã o B r a s il e ira
r a e O rg a n iz a ç ã o da
Disciplina: Estrutu x to d a Pó s- M o d e r n id a de
c a ç ã o n o C o n t e
Tema 01: A Edu
Tema 01
A Educação no Contexto da Pós-Modernidade
seções
Como citar este material:
MARTELLI, Lindolfo Anderson. Estrutura e
Organização da Educação Brasileira: A Educação
no Contexto da Pós-Modernidade. Caderno de
Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
S e ç õ e s
Tema 01
A Educação no Contexto da Pós-Modernidade
Introdução ao Estudo da Disciplina
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Educação Escolar: Políticas,
Estrutura e Organização, dos autores José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira e
Mirza Seabra Toschi, editora Cortez, 2012, PLT 748.
Roteiro de Estudo:
Estrutura e Organização
Lindolfo Anderson Martelli
da Educação Brasileira
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará:
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CONTEÚDOSEHABILIDADES
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
LEITURAOBRIGATÓRIA
A Educação no Contexto da Pós-Modernidade
Para se pensar a escola que conhecemos é necessário compreendê-la dentro de um
determinado contexto histórico, considerando suas especificidades. Essa escola, alicerçada
em princípios caros à tradição da modernidade, encontra-se abalada pelo modo de viver
contemporâneo, em que novas formas de poder entram em jogo. Para o sociólogo Zygmunt
Bauman, a escola está inserida na dinâmica social e tal como a sociedade enfrenta uma
mudança na forma de compreender o espaço e o tempo, que outrora se configuravam
como predetermináveis e estagnados e hoje reconhecidos como processuais, mutáveis e
dinâmicos (BAUMAN, 2001, p. 131).
Desde o início da modernidade, a escola tem sido legitimada socialmente como a principal
instituição responsável pela transmissão de saberes acumulados. O modelo de escola
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LEITURAOBRIGATÓRIA
que a sociedade defende atualmente foi gestado no final do século XIX e se baseia na
construção de grupos homogêneos de alunos, que devem se orientar pelas mesmas regras
e métodos, que progridem por classes a partir de uma relação clara entre a idade e o saber
que lhes são pertinentes. O sistema de avaliação mantém a estrutura racionalista, pautado
em disciplinas fragmentadas que pouco se articulam com a realidade e a complexidade que
envolve a transdisciplinaridade.
Há pouco mais de meio século, a escola tem sido impactada substancialmente pelos
avanços tecnológicos da era cibernética, e de fato as transformações que atingiram as
sociedades como um todo foram tão grandes que é impossível defender que a escola
mantenha o mesmo modelo e representação social. No contexto das transformações da
sociedade contemporânea, a escola precisa ser concebida como parte de um amplo
sistema de mudanças que abrangem a chamada sociedade da informação. A sociedade
vem se transformando de modo acelerado, sobretudo nas últimas décadas com o advento
da computação, das redes de comunicação e de todas as novas tecnologias que alteraram
profundamente a maneira como as pessoas lidam com o conhecimento, tanto na sua
produção como na sua transmissão, crítica; e reformulação.
A tradicional aula com “lousa, giz e apagador”, há muito tempo, está condenada ao fracasso,
bem como a figura do professor considerado detentor e transmissor do conhecimento. A
escola tem se esforçado para acompanhar as metodologias próprias para o seu tempo e,
na opinião de Aranha (2006, p. 295), cada vez mais os pedagogos se convencem de que é
necessária uma inovação radical na escola. Não bastam reformas pontuais, já que o modelo
da escola tradicional não serve mais para as demandas sociais que temos. Essas mudanças
precisam estar em sintonia com as transformações no campo da ciência e da técnica, com
as novas tecnologias, com a mudança na concepção de espaço e tempo delas provenientes.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
A informatização do ponto de vista capitalista, constitui um bem econômico (ou
mercadoria). Sua produção, tratamento, circulação e mesmo aquisição tornam-
se fundamentais para a ampliação do poder e da competitividade no mundo
globalizado. Investir em informação ou adquirir informação qualificada passou
a ser, então, condição determinante para o aumento da eficácia e da eficiência
no mundo dos negócios (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 80).
Para Bauman (2001, passim), a sociedade está saindo da modernidade pesada, da era
do hardware para a modernidade leve da era do software, compreendida por ele como
tempos de modernidade líquida, em que novos arranjos de poder se constroem permitindo
maior interação entre culturas e populações heterogêneas, diversificando valores e
comportamentos e rompendo com estruturas tradicionais e rígidas.
As pessoas que se movem e agem como maior rapidez, que mais se aproximam
do momentâneo do movimento, são as pessoas que agora mandam. E são as
pessoas que não podem se mover tão rápido – e, de modo ainda mais claro, a
categoria das pessoas que não podem deixar seu lugar quando quiserem – as
que obedecem. A batalha contemporânea da dominação é travada entre forças
que empunham, respectivamente, as armas da aceleração e da procrastinação
(BAUMAN, 2001, p. 139).
Nos últimos anos, os educadores têm buscado superar a visão compartimentada do saber,
herança da modernidade, quando as ciências começaram a usar a metodologia que as
consagrou. Os educadores reconhecem que as contradições nos universos da vida social,
econômica, política e da construção da própria identidade fazem parte da vida e são marcadas
por ambivalências e ambiguidades múltiplas. Em contrapartida, a mudança no paradigma
da modernidade e seus reflexos na escola podem provocar perplexidade e desorientação
quanto aos valores até então vividos e aceitos, sobretudo entre pais e professores. Aranha
(2006) entende que nos casos em que a tradição é questionada é muito comum a reação
de tentar recompor a “velha ordem”, buscando culpados pela “desordem”. Neste caso
existe um reforço aos valores e paradigmas da modernidade, uma espécie de retrocesso
na construção de uma nova sociabilidade.
A apropriação desigual dos bens materiais e culturais também se reflete na educação, que não
é a mesma em todos os tempos. Nessa lógica, a educação acaba se vinculando a um projeto
de homem e de sociedade que se quer ver emergir. Assim, tanto a teoria quanto as práticas
educacionais desenvolvem-se, predominantemente, segundo os paradigmas dominantes
em dado momento histórico (SCHAFRANSKI, 2005). Daí o risco de uma escolarização
orientada apenas pelas necessidades de mercado, desprezando-se a educação geral e
crítica do educando. Essa crítica é endossada por Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) ao
afirmar que as políticas educacionais visam manter a hegemonia capitalista.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Nesse sentido, compete aos educadores compreender os desafios de uma sociedade cada
vez mais informacional e globalizada. Destaca-se, ainda, a impossibilidade de todos ao
acesso às novas tecnologias de informação e telecomunicação, principalmente nos países
considerados periféricos.
Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) destacam que a instituição escolar já não é considerada
o meio mais eficiente de socialização de conhecimentos técnico-científicos e de
desenvolvimento de habilidades e competências. À escola cabe o desafio de reestruturar
seus sistemas educativos, a fim de formar cidadãos mais bem preparados para um novo
tempo.
Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) afirmam que a escola deve ser entendida como fator de
promoção da cidadania na luta contra as desigualdades sociais. A escola deve ser agente
de mudanças, gerar conhecimentos e desenvolver ciência e tecnologia, trabalhar tradições
e valores, preparar cidadãos capazes de entender o mundo, seu país, sua realidade e de
transformá-lo positivamente.
Educadores como Demerval Saviani, José Carlos Libâneo, João F. Oliveira e Mirza S. Toschi
analisam a educação brasileira a partir do materialismo dialético marxista, daí a preocupação
em denunciar as contradições do capitalismo na educação. A chamada pedagogia histórico-
crítica, por eles defendida, considera que não há uma natureza humana dada de uma vez
por todos, porque o ser humano se constrói pelo trabalho, inserido na cultura em que vive.
Em outras palavras, o fazer não está separado da ideologia, da elaboração de conceitos
e valores. Segundo Saviani (apud ARANHA, 2006, p. 342-343) para a educação escolar a
pedagogia histórico-crítica se propõe a tarefa de:
- Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torna-lo assimilável pelos alunos
no espaço e tempo escolares.
- Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber
objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as
tendências de sua transformação.
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LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto?
Então:
Sites
Leia o artigo: VIEGA, Lílian Mara Dela Cruz; OSÓRI, Alda Maria do Nascimento. A
transformação da educação escolar e sua influência na sociedade contemporânea. InterMeio:
revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, Campo Grande, MS, v.13, n.26, p.
92-115, jul./dez. 2007.
Disponível em: <http://www.intermeio.ufms.br/revistas/26/Intermeio_v13_n26_Lilian%20
Mara.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014.
Esse artigo sinaliza a importância de se compreender a educação na dinâmica de transformações
da sociedade contemporânea exigindo dos atores sociais maior participação nas decisões políticas
relacionadas à educação.
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LINKSIMPORTANTES
Nessa entrevista, Bauman fala sobre a Modernidade Líquida como um momento em que
a sociabilidade humana experimenta uma transformação que pode ser sintetizada nos
seguintes processos: a metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, em indivíduo em busca
de afirmação no espaço social; a passagem de estruturas de solidariedade coletiva para as
de disputa e competição; o enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries
da vida, gerando um permanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade
por eventuais fracassos no plano individual; o fim da perspectiva do planejamento em longo
prazo; entre outros assuntos.
Leia o artigo: ENES, Eliene Nery Santana. Educação e economia no contexto das
transformações contemporâneas. Revista Eletrônica Multidisciplinar Pindorama do Instituto
Federal da Bahia – IFBA, Ano I, n. 1, ago. 2010.
Disponível em: <http://www.revistapindorama.ifba.edu.br/files/Eliene%20Nery%20
UNIVALE%20MG.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014.
Vídeos Importantes
Assista a entrevista do Filósofo Luiz Felipe Pondé para a CFPL Cultura: A Invenção do
Contemporâneo. O diagnóstico de Zygmunt Bauman para a Pós – Modernidade.
Disponível em: <http://youtu.be/58MMs5j3TjA>.
Pondé discute o pensamento de Zygmnt Bauman e procura mostrar que pós-modernidade
é antes de tudo um tipo de consciência diante dos fracassos da utopia da modernidade e
por isso somente ela pode estabelecer o diagnóstico de nossa época. Pondé faz um resumo
das grandes diferenças entre a modernidade e a pós-modernidade.
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AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
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AGORAÉASUAVEZ
Estão corretas as afirmações: d) A escola existe desde a Grécia Antiga,
porém é recente sua importância na vida
a) Apenas V. social da população, uma vez que foi
popularizada somente após a emergência
b) I, IV e VII.
do capitalismo.
c) I, IV, V e VI.
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AGORAÉASUAVEZ
( ) O movimento de globalização se conso- Questão 7:
lida a partir da década de 1970, impulsio-
A instituição escolar já não é considera-
nada pelo desenvolvimento tecnológico
da o único meio ou o meio mais eficiente
( ) A globalização se consolida logo após e ágil de socialização de conhecimentos
a Primeira Guerra Mundial, com um pro- técnico-científicos e de desenvolvimento
cesso intenso de transnacionalização das de habilidades cognitivas e de competên-
grandes empresas que passam a construir cias sociais requeridas para a vida prática.
filiais principalmente na América Latina, Destaque outros meios de socialização de
Ásia e África. conhecimentos.
( ) Uma das características da globalização
é o aprofundamento da integração econômi- Questão 8:
ca, social, cultural, política entre os países.
Leia o fragmento do poema “Operário em
( ) A globalização neoliberal contribuiu construção”, de Vinícius de Moraes, a se-
para o enfraquecimento dos movimentos guir:
sindicais e a organização dos trabalhado-
res, gerando perda de direitos conquista-
dos anteriormente. E foi assim que o operário
( ) O modelo neoliberal de globalização Do edifício em construção
defende a soberania dos governos nacio-
nais e a intervenção do poder público no Que sempre dizia sim Começou a dizer
controle sobre as relações de mercado. não.
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AGORAÉASUAVEZ
A divisão do trabalho é uma das caracterís- Questão 10:
ticas das sociedades modernas. Partindo
Em função das transformações científicas,
dessa premissa, análise o trecho desse po-
políticas, econômicas, culturais e sociais
ema e registre suas considerações sobre o
que ocorrem mundialmente, é necessário
operário descrito.
repensar a educação e as escolas. Dessa
forma, destaque quais seriam os grandes
Questão 9: desafios da educação atual.
FINALIZANDO
Neste tema, você aprendeu que as transformações vividas pela sociedade influenciam
decisivamente a educação escolar. Que em muitas situações a escola se mostra frágil
e ineficiente para atender as demandas impostas pela pós-modernidade. Você pôde
compreender que a escola não pode perder sua função de formadora, e por isso é preciso
que ocorra uma reforma na maneira como ela se prepara para enfrentar as ambivalências
e ambiguidades da pós-modernidade. Além disso, a escola também precisa repensar seu
papel social diante das contradições existentes no capitalismo e nos ideias neoliberais.
Você percebeu que é urgente a necessidade de mudanças na escola a fim de que prepare
cidadãos para cidadãos capazes de entender o mundo, seu país, sua realidade e de
transformá-lo positivamente.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
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REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação e da Pedagogia: geral e do Brasil. 3.
ed. rev. ampl. São Paulo: Moderna, 2006.
ENES, Eliene Nery Santana Enes. Globalização e educação. Disponível em: <http://www.
revistapindorama.ifba.edu.br/files/Eliene%20Nery%20UNIVALE%20MG.pdf>. Acesso em:
02 jan. 2014.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação
Escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2012.
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REFERÊNCIAS
SCHAFRANSKI, Márcia Derbli. A educação e as transformações da sociedade. Publ.
UEPG Ci. Hum., Ci. Soc. Apl., Ling., Letras e Artes, Ponta Grossa, v. 13, n. 2, p. 101-
112, dez. 2005. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/humanas/article/
viewFile/550/549>. Acesso em: 02 jan. 2014.
GLOSSÁRIO
Capitalismo: o capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e
distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; decisões sobre oferta,
demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo; os lucros são
distribuídos para os proprietários que investem em empresas; e os salários são pagos aos
trabalhadores pelas empresas. O termo capitalismo foi criado e utilizado por socialistas e
anarquistas (Karl Marx, Proudhon, Sombart), no final do século XIX e início do século XX,
para identificar o sistema político-econômico.
Estado: a palavra Estado, grafada com inicial maiúscula, é uma forma organizacional cujo
significado é de natureza política. É uma entidade com poder soberano para governar um
povo dentro de uma área territorial delimitada.
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GLOSSÁRIO
humano. Portanto, a educação é a ação que se realiza em múltiplos espaços nos processos
de interação entre diferentes sujeitos históricos (BRUEL, 2010,p. 16).
Indústria Cultural: o termo indústria cultural (em alemão Kulturindustrie) foi criado pelos
filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-
1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial. Em todos os
ramos da indústria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por
elas que as indústrias se orientam, tendo no consumidor não um sujeito, mas um objeto.
Esse termo define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das relações
capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, é por estes consumidas. A indústria
cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode
determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das
pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução
ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento. Indústria
cultural é explorada por empresas que trabalham com a produção de projetos, canais,
jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, baseadas na cultura, visando o
lucro. Sua origem se deu por meio da sociedade capitalista que transformou a cultura num
produto comercializado.
Modernidade Líquida: conceito criado pelo sociólogo Zygmunt Bauman que adota
o “líquido” como metáfora para traduzir a natureza da presente fase da história da
modernidade. Segundo Bauman (2011), os fluídos se movem facilmente, eles “fluem”,
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GLOSSÁRIO
“escorrem”, “esvaem-se”, “respingam”, “vazam”, “inundam”, “borrifam”, “pingam”, são
“filtrados”, “destilados”; diferentemente dos sólidos que são facilmente contidos – contornam
certos obstáculos, dissolvem outros e invadem ou inundam seu caminho. A extraordinária
mobilidade dos fluidos é o que os associa à ideia de “leveza”. Para Bauman (2001), são
características da Modernidade Líquida o desapego, a provisoriedade e o acelerado
processo da individualização; o tempo de liberdade, ao mesmo tempo, de insegurança.
(BAUMAN, 2001, p. 09-10).
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GLOSSÁRIO
e a atuação a partir de valores comuns. Nesse sentido, uma crise de paradigma se define
pela mudança conceitual dos modelos que satisfazem essa comunidade, ao mesmo tempo
que a caracterizavam (ARANHA, 2006, p. 359).
GABARITO
Questão 1
Questão 2
Resposta: Alternativa C.
Questão 3
Resposta: Alternativa C.
A escola surgiu em função do novo sistema de produção capitalista, que necessitava de mão
de obra qualificada para ampliar a capacidade de produção e consequentemente de consumo.
Questão 4
23
GABARITO
Questão 5
Resposta: Alternativa A.
Questão 6
Questão 7
Questão 8
Questão 9
Questão 10
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