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TESTE GLOBAL DE QUÍMICA

©AREAL EDITORES
ESCOLA:

TESTE GLOBAL DE QUÍMICA

10.º Ano de Escolaridade

DURAÇÃO DO TESTE: 90 minutos

DATA:

VERSÃO 2

Indique de forma legível a versão da prova.

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

É permitida a utilização de régua, esquadro, transferidor e calculadora gráfica.

Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.

Apresente as suas respostas de forma legível.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado do teste.

Pode consultar uma tabela de constantes, um formulário e uma tabela periódica.

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens em que é pedida a apresentação de todas as etapas de resolução, explicite todos
os cálculos efetuados e apresente todas as justificações ou conclusões solicitadas.

Utilize unicamente valores numéricos das grandezas referidas no teste (no enunciado dos itens) na
tabela de constantes e na tabela periódica.

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GRUPO I

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Os espetros das estrelas, que se esperavam contínuos, são, na realidade, atravessados por inúmeras
linhas verticais negras cuja natureza é agora explicada com base no modelo de Bohr para o átomo de
hidrogénio.
A figura seguinte mostra o espetro de um corpo estelar em comparação com os espetros de diferen-
tes elementos químicos obtidos no laboratório.

Amostra
Elemento A
Elemento B
Elemento C

1. Nas estrelas ocorrem reações de espontâneas, em que se grandes


quantidades de energia.

(A) fissão nuclear … absorvem


(B) fissão nuclear … libertam
(C) fusão nuclear … absorvem
(D) fusão nuclear … libertam

2. Explique a origem das riscas negras no espetro estelar.

3. Que elementos químicos estão presentes nesta estrela?

4. A figura seguinte esquematiza algumas das transições eletrónicas que podem ocorrer no átomo
de hidrogénio e que são responsáveis pelas riscas brilhantes no espetro de emissão desse átomo.
As letras a, b, c e d representam diferentes séries espetrais.

+
Núcleo

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4.1. A série espetral na qual ocorre emissão de radiação na zona do visível é a e a emis-

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são de radiação mais energética pertence à série espetral , designada série de
.

(A) a … b … Lyman
(B) a … b … Balmer
(C) b … a … Lyman
(D) b … a … Balmer

1
4.2. De acordo com o modelo de Bohr, a expressão En = - 2,18 ¥ 10-18 ¥ ( n2 ) (J), onde n representa o
nível de energia do eletrão e toma valores inteiros de 1 a∞+•, permite determinar os valores de
energia possíveis para o eletrão do átomo de hidrogénio.
Aplicando essa expressão, determine a energia do fotão emitido quando o eletrão do átomo de
hidrogénio transita do nível n = 4 para o nível n = 1.

GRUPO II

Os diagramas, a seguir, representam distribuições eletrónicas para o átomo de um determinado ele-


mento químico X.

I II III IV
2p
2s
1s

1. Atendendo às regras ou princípios de preenchimento das orbitais, pode afirmar-se que


(A) I e II não obedecem à regra de Hund e ao princípio de exclusão de Pauli.
(B) II e III não obedecem ao princípio da energia mínima.
(C) III não obedece ao princípio da energia mínima.
(D) III e IV não obedecem à regra de Hund.

2. O conjunto de números quânticos que caracteriza um dos eletrões de valência do átomo do ele-
mento X é
1
(A) (2, 0, +1, + 2 )
1
(B) (2, 0, 0, + 2 )
(C) (2, 1, -1, +1)
1
(D) (2, 2, -1, + 2 )

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3. Indique, justificando com base na configuração eletrónica, o grupo e o período da Tabela

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Periódica a que o elemento pertence.

4. Um elemento situado no mesmo grupo do elemento X, mas que pertence ao período seguinte,
tem raio atómico e energia de ionização.

(A) maior ... maior


(B) menor ... maior
(C) maior ... menor
(D) menor ... menor

GRUPO III

Desde os primórdios da sua formação, a atmosfera terrestre sofreu muitas alterações, resultantes da
interação com outros sistemas, como a biosfera, a hidrosfera e a geosfera e, fundamentalmente, devido
ao aparecimento da vida.
Supõe-se que a atmosfera primitiva da Terra seria muito rica em CO 2, tal como ainda sucede nas
atmosferas de Vénus e de Marte. No entanto, ao contrário do que aconteceu nestes dois planetas, a
atmosfera terrestre não se manteve estável, evoluindo até uma situação em que o nitrogénio e o oxigé-
nio representam quase 100% da sua composição.
O gráfico que se segue traduz a variação do nível de oxigénio na atmosfera terrestre, em função do
tempo em milhares de milhões de anos.
Nível de O2 na atmosfera (%)

20

10

4,6 3,6 2,6 1,6 0,6 Atualidade

Formação dos A B
oceanos e
continentes
milhares de milhões de anos

1. Identifique um fenómeno que tenha contribuído para o aumento de oxigénio na atmosfera, que
se começou a evidenciar no momento B.

2. Uma amostra de ar, com o volume de 448 dm3, em condições PTN, foi recolhida por uma sonda
atmosférica. A análise dessa amostra permitiu identificar a presença de 5,04 ¥ 1024 átomos de
oxigénio.
Determine a %(V/V) de oxigénio na amostra de ar.

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3. O dióxido de carbono, CO2, apesar de ser um dos componentes minoritários da atmosfera terrestre

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atual, desempenha um papel relevante para a existência da vida na Terra. É um gás de efeito de estufa,
um fenómeno fundamental para que a temperatura média à superfície da Terra ronde os 15 ∞C.

3.1 A molécula de dióxido de carbono possui pares de eletrões ligantes e


pares de eletrões não ligantes em torno do átomo central.
(A) dois … possui
(B) dois … não possui
(C) quatro … possui
(D)
quatro … não possui

3.2 Indique a geometria que confere maior estabilidade à molécula de dióxido de carbono.

GRUPO IV

A interação da radiação UV com as moléculas de oxigénio, na estratosfera, dá origem à formação de radi-


cais de oxigénio. Estes radicais, reagindo com outras moléculas de oxigénio, formam o ozono. No entanto,
na mesma camada as moléculas de ozono também interagem com a radiação UV dissociando-se.

1. 
Explique porque é que as moléculas de oxigénio e de ozono constituem filtros da radiação UV na
estratosfera.

2. 
A reação dos radicais de oxigénio com as moléculas de oxigénio, na estratosfera, envolve a liber-
tação de cerca de 105 kJ de energia por cada mole de moléculas de ozono que se formam.
O valor absoluto da variação de energia, em joule (J), associada à formação de uma molécula de
ozono, poderá ser traduzido pela expressão:
(A) 1,05 ¥ 105 ¥ 6,02 ¥ 1023 J
1,05 ¥ 105
(B) 6,02 ¥ 1023
J
105
(C) 6,02 ¥ 1023
J
(D) 1,05 ¥ 6,02 ¥ 1023 J

3. A interação da radiação com as moléculas da atmosfera ocorre não só na estratosfera como tam-
bém na termosfera e é responsável pelas variações de temperatura que se verificam nessas
camadas. As moléculas frequentemente envolvidas nesses processos são as mais abundantes, o
nitrogénio e o oxigénio. Represente a estrutura de Lewis para as moléculas referidas e, com base
no tipo de ligação entre os átomos, compare a energia da ligação de ambas as moléculas.

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GRUPO V

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O soro caseiro, usado para prevenir a desidratação resultante de situações de vómitos e diarreias,
contém 3,5 g de sal (NaC‘) e 40,0 g de açúcar (sacarose C12H22O11, M = 342 g mol-1) por 1,0 L de água. Um
erro na concentração de sal e açúcar pode provocar convulsão numa criança desidratada.

1. Para evitar erros na preparação do soro caseiro pode recorrer-se ao material de laboratório:

Funil Conta-gotas
Espátula Tubo de ensaio
3
Pipeta volumétrica de 50,00 cm Pompete
Termómetro Esguicho com água destilada
Vareta Pipeta volumétrica de 100,0 cm3
Balão volumétrico de 500,0 cm3 Gobelé de 500 cm3
Vidro de relógio Balão de Erlenmeyer de 500 cm3
Balão de Erlenmeyer de 1000 cm3 Balão volumétrico de 1000,0 cm3

Entre os elementos da lista anterior encontram-se vários que são necessários à preparação, com
rigor, da solução de soro caseiro. Selecione quatro desses instrumentos.

2. Se na medição das massas for usada uma balança digital semianalítica com sensibilidade ao mili-
grama, qual seria a incerteza de leitura associada às medições?

3. A expressão que permite determinar o número total de iões presentes na solução de soro caseiro é

(A) 58,44 ¥ 6,02 ¥ 1023


3,5
(B) 2 ¥ 58,44 ¥ 6,02 ¥ 1023
3,5
(C) 3,5 ¥ 6,02 ¥ 1023
58,44
(D) 2 ¥ 3,5 ¥ 6,02 ¥ 1023
58,44

4. O soro caseiro deve ser administrado em pequenas quantidades, para evitar o vómito, em interva-
los de vinte minutos. Que quantidade de matéria de moléculas de açúcar é ingerida numa colher
de 7,0 mL de soro caseiro?

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COTAÇÕES
GRUPO I GRUPO IV

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1. 8 pontos 1. 12 pontos

2. 12 pontos 2. 8 pontos

3. 8 pontos 3. 16 pontos

4.1. 8 pontos
36 pontos
4.2. 16 pontos

GRUPO V
52 pontos
1. 8 pontos

GRUPO II 2. 8 pontos

1. 8 pontos 3. 8 pontos

2. 8 pontos 4. 12 pontos

3. 12 pontos
36 pontos
4. 8 pontos


36 pontos
Total 200 pontos
GRUPO III

1. 8 pontos

2. 16 pontos

3.1. 8 pontos

3.2. 8 pontos


40 pontos

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