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Caso Clínico 4

E.M., 24 anos, feminina, peso 42 Kg

Paciente refere ter sido internada 3 vezes em hospitais por crises de dispneia, sendo que
foi intubada em uma destas internações. Há 2 semanas, após ter sido iniciada reforma
em sua casa, as crises são diárias. Hoje procurou hospital onde recebeu como medicação
(segundo carta de encaminhamento): aminofilina 1 amp EV em bolo; inalação com
Berotec com 5 gt + SF 15 ml; Fenergan 1 amp IM para combater a ansiedade, sendo
instalada máscara facial com fluxo de O2 a 6l/min. Ao exame físico: torporosa,
cianótica, dispnéica ++, FR 40 PA 150/70 P 120, com tiragem intercostal e
supraclavicular. Ausculta cardíaca normal. Pulmões: MV diminuído bilateralmente,
poucos sibilos. O quadro foi agravando progressivamente.

Gasometria:

pH 7,20
PCO2 55 mmHg
PO2 50 mmHg
HCO3 26 mEq/dl
BE +4 mEq/dl
StO2 82%

O que sugere a história clínica em termos de suspeita diagnóstica?


Por que não houve melhora do quadro?
Qual a análise gasométrica?
Caso Clínico 5

J.M.B., paciente do sexo feminino, 36 anos, jornalista, tabagista desde os 16 anos, com
consumo diário de 10 cigarros. Apresentava tosse seca associada a desconforto
respiratório e febre nos quatro dias anteriores à internação. Alegou sentir dores no peito,
com maior intensidade em região infraescapular direita, agravando ao movimento
respiratório, astenia e redução do apetite há três dias. Na admissão relatou que a urina
apresentava coloração escura e informou, também, dificuldade de concentração e
irritabilidade. Paciente alega apresentar rinossinusite crônica há alguns anos, tendo
realizado tratamento com vários antibióticos, dos quais não se recorda o nome.
Consome moderadamente bebida alcoólica durante os finais de semana. Negou a
existência de outras patologias e não apresentou outros sintomas clínicos. Respondeu às
perguntas formuladas com coerência e localizadas no tempo e no espaço.

Exames Físico e Radiográfico


Estado geral abatido, com temperatura de 38,80 C, saturação periférica de oxigênio de
92%, FC de 110 bpm, FR de 26 ipm, TA de 110/60 mmHg. Pulsos palpáveis, boa
perfusão capilar, acianótica. Ritmo cardíaco regular, bulhas normofonéticas. Dispnéia
com presença de estertores crepitantes audíveis em pulmão direito, frêmito torácico
normal. Sem visceromegalias à palpação do abdome. Radiografia de tórax revelou
imagem densa e bem delimitada em lobo inferior direito.

O que sugere a história clínica em termos de suspeita diagnóstica?


Qual seria a conduta diante do quadro apresentado?
Caso Clínico 6

Homem de 46 anos teve quadro de IAM há três dias, evoluindo com falta de ar
progressiva e ausculta respiratória ruidosa. O quadro se agravou na última hora com
piora dos parâmetros oxihemodinamicos. No exame físico são auscultados em ambos
pulmões estertores difusos. A PaO2 é de 68mmHg e PaCO2 é de 59 mmHg. A
radiografia de tórax revela extensa infiltração bilateral.

Explique o quadro atual e que cuidados foram necessários.

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