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—__——#® GEOGRAFIA CULTURAL' No SECULO PASSADO 05 GEOGRAFOS ABANDONARAM UMA TRADICAO DE CONHECIMENTO DDE CARATER ENCICLOPEDICO, NO QUAL MANIFESTAVAM PREFERENCIAS APENAS EM FUNCAO DO INTERESSE PESSOAL E TRABALHAVAM NAQUILO QUE QUISESSEM INVESTIGAR, AS TENDENCIAS CIENTIFICAS DA EPOCA DERAM LUGAR A CRITICAS EXTERNAS E A PRESSOES INTERNAS DE TAL FORMA QUE UMA VASTA LITERATURA METODOLOGICA FOI COLOCANDO EM EVIDENCIA 0 PROCESSO DE DESDOBRAMENTO NO AMBITO DE UM DOMINIO RECONHECIVEL. 0S PRIMEIROS VOLUMES DE GEOGRAPHISCHE JAHRBUCHER (GOTHA, 1866. —— ), EM ESPECIAL 0S ARTIGOS DE HERMANN WAGNER, TRATAM EM GRANDE PARTE DE TEMAS SOBRE OBJETO E METODO. A EPISTEMOLOGIA MAIS COMPLETA E A DE ALFRED HETTNER. NESTAS CONTROVERSIAS NAO SE ALCANCOU A UNIDADE INDISPENSAVEL €, ATE © MOMENTO, EXISTEM CAMPOS IRRECONCILIAVEIS. POR ESTE [MOTIVO, DEVE-SE CONTINUAR PERGUNTANDO 0 QUE A GEOGRAFIA, JA QUE A RESPOSTA DETERMINA AS PREMISSAS SOB AS QUAIS OS DADOS DEVEM SER REUNIDOS. Bi aproximacio a geogratia se dé de diversas formas € com diversas finalidades. De um lado, existe 0 objetivo de limitar-se ao estudo de uma relagio causal particular entre o homem ¢ a natureza, de outro, 0 esforgo se dirige em definir o material de observagio. Essadivisio foi aumentando tem suas dimensGes ano apés ano € ameaga levar 3 formagio de um fosso através do qual € impossivel manter umaunidade de interesses, Asituagio data dos primérdios da geografia moderna, mas tem se intensificado sobretudo no século atual. © primeiro grupo mantém seu interesse pre- ferencial pelo homem: quer dizer, pela relagio do homem com seu meio, habitualmente no sentido de adaptagdo do homem ao meio fisico. O. segundo grupo, se € que se aceita dividir os gedarafos mediante meras classificagées, dirige sua atengio para aqueles elementos da cultura ma terial que conferem carater especifico & drea, Para simplificar, chamare- mos a primeira postura de geografia humana ¢ a segunda de geografia cultural, A denominacio € usual, todavia nao € exclusiva ‘Orginal cm Colual Geography Erevclopeda he Socal ‘Wagner PL e Skee W Readings in Cultural Gropp, Chins A arroxsacto A GEOGRAFIA SE DA DE DIVERSAS FORMAS E COM DIVERSAS FINALIDADES, DE UM LADO, EXISTE 0 OBIETIVO DE LIMITAR-SE AO ESTUDO DE UMA RELAGAO CAUSAL PARTICULAR ENTRE O HOMEM EA NATUREZA; DE OUTRO, O ESFORCO SE DIRIGE EM DEFINIR (© MATERIAL DE OBSERVACAO ences wolame VI New York MacMillan 192, p,62-€23 Reprod em “The Univeraty of Chi Carl Ritter, que ocupou a primeira cétedra académica de ‘gcografia, deu énfase as condi- es fisicas da atividade huma- na. A tese de que a civilizagao se ajusta a0 meio é evidente- ‘mente muito antiga, porém re cebcu especial atencéo desde o Avpanentemenre Ratzev NAO CONSIDERAVA SUA. ANTROPOGEOGRAPHIE MAIS QUE UM ESTIMULO E UMA INTRODUGAO A UMA Vidal de Ia Blache do deter: minismo original pelo “possi- bilismo’. Na Inglaterra nos Estados Unidos, porém, oes tudo do meio fisico como ob- jeto da Geografia se conver- teu em sinal de identidade GEOGRAFIA HUMANA QUE quase exclusivo do gedgrato DEVIA FUNDAMENTAR-SE racionalismo do século XIX e encontrou porta-vozes compe- tentes em Herder, Montes quicu e, mais tarde, em Buckle A postura de Ritter foi duramente atacada por Frocbel e Peschel, que a taxaram de impressionis- taenio cientifica, Inclusive em meados do sécu Jo passado existiu uma literatura polémica relativa a0 meio fisico como campo do estudo geografico. Friedrich Ratzel em sua Antropageagraphie edi- ficou a base conceitual na qual se tem estrutura- do desde entéo a Geografia Humana em seu sentido restrito, um conjunto de categorias do meio fisico - ordenadas a partir de conceitos abstratos de posigio € espaco até os de clima e litoral -e sua influéncia sobre o homem. Ape- nas com este trabalho ele se converteu em grande apéstolo do ambientalismo € seus se- guidores desconsideraram em muito os seus estudos culturais posteriores, nos quais se refe- ria a mobilidade populacional, as condigies de assentamento humano e a difusdo da cultura através das vias principais de comunicagio. O feito das categorias ambientalistas de Ratzel no foi consideravel em seu proprio pais; na Franga, foi suavizado pela substituic3o feita por HER crocewria cuvrurat EM UM ESTUDO DA CULTURA Aparentemente Ratzel nio ‘considerava sua Antropagtogra- hie mais que um estimulo e uma introdugao a uma geo. grafia humana que devia fundamentar-se em um estudo da cultura. Enquanto os antropélogos utilizaram amplamente suas anélises de difusio da cultura, os gedgrafos ocidentais considera ram Ratzel somente como um ambientalista Nos Estados Unidos, os Annals ofthe Association of American Geographers (publicados desde 1911) mostram 0 répido desenvolvimento da geogra- fia humana, Até agora o ponto culminante deste movimento foi o discurso, em 1923, de H. H Barrows como presidente da Association of American Geographers, que defende claramen- te a claboragéo de uma disciplina baseada ex- clusivamente na adaptagao do homem ao meio’ Este ponto de vista tem predominado nos pat ses de lingua inglesa, mas a diferenga de objeti- vos da comunidade continental de gedgrafos leva a que ambos os. grupos ignorem mutua- mente seus trabalhos. A reagio a postura ambientalista na Geogra- fia ndo se baseia na negacio da importancia do estudo do meio, mas simplesmente nas seguin: “Tarase dc “Geography as Human Ecology” Anal ofthe Asacatin of American Geographer, 18(11928 (oot do Conssho Edna tes causas metodolégicas: 1) nenhum campo ientifico se expressa através. de uma relagio causal particular, 2) a investigacao ambienta- lista carece de fatos como objetos de estudo, na medida em que no hé selegio de fendmenos mas somente de relagées, © uma ciéncia que no tem categorias de objetos de estudo sé pode ter, nas pa- lavras de Hettner, uma “exis 0 ULTIMO AGENTE QUE pitulo da geografia no seu sentido amplo e sem- pre o iltimo capitulo. A linha de sucessao vai de Alexander von Humboldt a Oskar Peschel ¢ de Ferdinand von Richthofen até aos atuais ze- 6grafos do continente europeu. Parte de uma descrigio das caracteristicas da superficie ter restre para chegar, mediante uma andlise de sua génese, a uma classificagao comparada MODIFICA A SUPERFICIE téncia parasitéria’, 3) nem tampouco se salva com um método que possa reclamar como proprio; 4) é dificil escapar das argumen- tacées falaciosas devido ao éxito obtido, apa- rentemente ou pelo menos mais fécilmente, na demonstragio da adaptagio a0 meio. Teorica- mente a tltima objegdo & a menos séria; na pré- tica tem ocorrido exatamente assim, como de- monstra a quantidade de argumentagoes pouco consistentes, no sentido de que certas insttui- {GBes sio o resultado de determinadas condigies ambientais. Deste ponto de vista aqueles estu: diosos que menos se tém inquietado por adqui- rir conhecimentos so 0s que conseguiram os maiores éxitos aparentes. A polémica contra a concepgio da geografia como estudo das rela- goes com o meio tem recebido suas mais fortes contribuigGes por parte de Schliter, Michotte e Febvre A outra escola continua a tradicdo principal da disciplina. Por conseguinte, ndo pretende representar uma nova ciéncia, mas apenas atua- lizar as idéia tradicionais, Nao € antropocén- trica, mas tem demonstrado em determinados momentos tendéncias excessivas em sentido contrério. A geografia cultural é apenas um ca- DA TERRA £ O HOMEM das regides. Desde Richtho- fen écostume utilizar também © termo “corologia’, ciéncia das regides. Durante a segunda metade do sé- culo passado o trabalho realizado foi essencial mente fisico ou geomoforlégico, nio porque a maior parte dos gedgrafos pensasse que o estu- do da génese das forma fisicas do relevo esgo- tava o campo, mas porque se considerava ne- cessério desenvolver primeiro uma disciplina a qual se incorporasse depois a diferenciacao fisi ada superficie terrestre. Os gesarafos dispoem agora de um método capaz de determinar a ori ‘gem € 0 agrupamento das reas fisicas € como se identifica as sucessivas etapas de seu de- senvolvimento, Os processos tém sido identifi ccados, as medidas da intensidade ¢ duragao da sua atividade tém sido determinadas assim como cesté avancada a classificagéo das formas de rele- ‘vo em conjuntos que constituem éreas unitéri as comparaveis segundo um ponto de vista ge- nético, iltimo agente que modifica a superficie da terra éo homem, O homem deve ser consi- derado diretamente como um agente geomor- folbgico,jé que vem alterando cada vez mais as condigdes de denudacdo e de colmatagao da FSIACOF CUITURAS N82 + ANERODE o> EE superficie da terra, e muitos erros tém ocorrido na geografiafisica por esta nao ter_reconheci- do suficientemente que os principais processos de modelagem da terra ndo podem ser inferidos com seguranga com base nos processos atual- mente vigentes a partir da ocupagao do homem. Na realidade os tipos de fatos que Brunhes * qua- lificou de “fatos de ocupagdo destrutiva’, tais como a erosio do solo, constituem expressées literais da geomorfose humana. Toda a ques- tao dos cada vez mais restritos_ limites de sub- sistncia que o homem enfrenta em muitas par- tes do mundo, além do tema do grande ntimero de situagdes humanas nas quais a subsisténcia deve ser dividi- da, corresponde diretamente a0 homem como agente mo- dificador. Os gedgrafos fisicos ‘mais radicais se véem, inclust A CEOGRAFIA CULTURAL SE INTERESSA, PORTANTO, PELAS OBRAS HUMANAS. QUE SE INSCREVEM NA por si mesmo, € objeto indireto da investigagao geografica, confere expressio fisica 4 érea com suas moradias, seu lugar de trabalho, mercados, campos ¢ vias de comunicagio. A geografia cul tural se interessa, portanto, pelas obras huma nas que se inscrevem na superficie terrestre € imprimem uma expressio caracteristica, A area cultural constitui assim um conjunto de formas interdependentes e se diferencia funcionalmente de outras éreas. Camile Vallaux considera que 0 objeto da investigagio € a transformagio das paisagens naturais ¢ sua substituigao por paisa- gens inteiramente novas ou profundamente mo dificadas. Considera as novas paisagens criadas pelas obras Jhumanas como modificadoras, fem maior ou menor grau, das paisagens naturais ¢ estima que 0 grau de sua tranforma- SUPERFICIE TERRESTRE E ve, forgados, neste sentido, a examinar a atividade humana Nunca se produziu, no en: tanto, nenhuma tentativa séria de climinar as atividades do homem do estudo geogréfico. Os alemaes tém repetido durante ‘muito tempo uma frase: “a transformagao da pai- sagem natural em paisagem cultural’, expresso ue proporciona um programa de trabalho sa- tisfatdrio no qual o conjunto das formas cultu- rais em uma érea merece a mesma atencdo que © das formas fisicas, Toda geografia é, com pro- priedade e segundo este ponto de vista, geogra- fia fisica, no porque o trabalho humano esteja condicionado pelo meio, mas porque o homem, Swr eres vob “La Geograph Humaine de en ance, Pane (nota do Cone Editor MEE cee currunan IMPRIMEM UMA EXPRESSAO CARACTERISTICA nes, palieada em 3 volumes entre 1910 ¢ ‘cdo constitui a verdadeira me- dida do poder das sociedades humanas. Neste sentido, che ‘22 A conclusdo de que 0s fatos fisicos se expressam através de dois tipos de modalidades: as que limitam e as que ajudam aos esforgos do grupo. A busca continua pelo significado do meio natural ndo implica ne nhuma obrigagao de ressaltar a importancia do mesmo. Os fatos da érea cultural devem ser explicados por qualquer causa que tenha contribuido para crié-los e nenhum tipo de cau salidade tem preferéncia sobre outro Este método de aproximagao € totalmente adequado para 0 gedgrafo. Ele esta acostuma. pea Preset Universities de doa considerar a génese das dreas fisicas, razao pela qual pode estender 0 mesmo tipo de ob- servagGes rea cultural, que tem uma configu- ragio mais simples ¢ mais exata que a area de cultura do antropélogo. A érea cultural do ge- grafo consiste unicamente nas expressies do aproveitamento humano da terra, 0 conjunto cultural que registra a medida integral do uso humano da superficie ou, seguindo Schilter, as marcas visiveis, realmente extensivas ¢ expres sivas da presenga do homem. O gedgrafo mapeia a distribuicio destas marcas, agrupa-as «em associagdes genéticas, descreve-as desde a origem ¢ sintetiza-as em sistemas comparativos de areas culturais. A experincia da investiga- cio geomoforligica fornece a técnica necessé- ria de observagio e uma base para avaliar as modalidades apontadas por Vallaux. Uma eografia deste tipo é, portanto, ciéncia de ob- servagio que utiliza a habilidade na observa- gio de campo e na representacio cartogratica €, no entanto, é também geografica tanto nos seus métodos como em seus objetivos. O desenvolvimento da geografia cultural pro: cede necessariamente da reconstrugio das su- cessivas culturas de uma drea, comegando pela cultura original e continuando até o presente © trabalho mais rigoroso realizado até a pre- sente data se refere menos as dreas culturas atu ais do que as anteriores, jé que estas constitu- ‘em o fundamento do presente e sua combina- «Go fornece a tinica base de uma visio dinamica da drea cultural, Se a geografia cultural, engen- drada pela geomortologia, tem um atributo fixo, ‘este & precisamente a orientaao evolucionista do tema, Um lema do tipo “a Geografia é a His. t6ria do presente" carece de significado, Intro duz-se, portanto, necessariamente, um método adicional, o especificamente histérico, com 0 ual se utiliza os dados histdricos disponiveis, via de regra diretamente no campo, para a re construgio das condigoes anteriores de povoa mento, do.uso do solo ¢ de comunicagio, quer se trate de testemunhos escritos como de teste munhos arqueolégicos ou filolégicos. O nome de Sidlungskunde fot dado pelos ale- ies a este tipo de estudos hist6ricos e foi es- pecialmente difundido por Robert Gradman, editor de Forscbungen zur deutschen Landes - und Volkskurde, © por Otto Schliiter. Uma ampla visio desses estudos ¢ dos problemas foi for necida pelo primeiro em “Arbeitsweise der Siedlungsgeographie’, August Meitzen confe- riu grande impulso aos estudos agrérios ao des tacar a extraordinéria persisténcia do sistema de parcelamento da terra (Flurformen) e dos pla nos de aldeias € povoados com reliquias cultu rais, Mesmo que muitas das suas conclusdes es tejam desatualizadas, a inércia das formas de pro priedade tem demonstrado ser de inestimavel ajuda para a determinagio das condigées her- dadas. Enquanto que muito se tem conseguido na reconstrugéo das éreas culturais rurais, a ana- tomia ea filogenia da cidade como estrutura e- ‘ogratica estdo menos avangadas até a presente data. Até o momento se tem realizado numero- S05 estudos pioneiros, em particular proceden- tes da Franca e Suécia. No entanto, ainda nio apareceram generalizagies importantes, mas as técnicas de anilises estao surgindo. Também esté se realizando um desenvolvi- mento logicamente integrado da geogratia eco- ESPACOE CULTURA # 3 » JANEIRO DE némica como parte do progra- ma de geografia cultural. A lo- calizagio da produgio e da in- duistria jé ndo € o principal objetivo como ocorria na geo: grafia econémica corrente, que estabelecia as distribuigées dos produtos comerciais ¢ os ana- lisava. A localizagio passa a ser um instrumento para a sin- tese, ndo um objetivo em st mesmo. A geografia econémi- ca que se est fazendo nao é Seu METODO E EVOLUTIVO, HISTORICO ATE ONDE A DOCUMENTAGAO PERMITE E, POR DE DETERMINAR AS SUCESSOES DE CULTURA QUE OCORRERAM do em grande parte observa fo dircta de campo baseada ra técnica de anilise morfo: ESPECIFICAMENTE Jogica desenvolvida em pri- meiro lugar na geogratia fist ca, Seu método ¢ evolutivo, especificamente hist6rico até onde a documentagio permi CONSEGUINTE, TRATA tee, por conseguinte, trata de determinar as sucessdes de cultura que ocorreram numa rea. Conseqiientemente, a geogratia historica © geogra- NUMA AREA ‘outra sendo a geografia cultu- ral levada até o momento atu- al, ja que a drea cultural € essencialmente eco- ndmica ¢ sua estrutura é determinada tanto pelo crescimento hist6rico como pelos recursos na- turais, A este respeito 0 mérito de pioneiro cabe a Eduard Hahn‘ que rompeu com as fases cul- turais meramente especulativas de coleta, no- madismo, agricultura € industria estabele- ceu um conjunto de formas associativas eco- ndmicas, das quais o sistema de cultivo com arado tornou-se o mais conhecido. Também refutou uma sucessao geral de fases culturais e demonstrou o carter tardio do nomadismo como forma cultural A geogratia cultural implica, portanto, um programa que esté integrado com 0 objetivo geral da geografia, isto é, um entendimento da diferenciagao da Terra em areas. Continua sen- fia econémica se fundem numa s6 disciplina, interes- sando-se a segunda pela areas culturais presen- tes que procedem das anteriores. Nao reivindi- ‘ca.uma filosofia social como faz a geografia do meio fisico, mas direciona seus principais pro blemas metodol6gicos para a estrutura da érea Seus objetivos imediatos sao dados pela descri- io explicativa dos fatos de ocupagio da érea considerada. Os problemas principais da geo- sgrafia cultural consistirao no descobrimento do contetido e significado dos agregados geogrsti- cos que reconhecemos de forma imprecisa como reas culturais, em estabelecer quais sio as eta- pas normais de seu desenvolvimento, em inves tigar as fases de apogeu e de decadéncia e, des ta forma, alcangar um conhecimento mais pre- ciso da relagdo da cultura ¢ dos recursos que sio postos a sua disposigdo Trans do to Die Winschalsormen der Er publicado em Petermanns Niteungen 38,1892 p.8-2(ota do Conselho Ettoral HBG ccoceain currurat NOTA BIBLIOGRAFICA ORGANIZADA PELO ‘ConseLHo EDiToriAt. (a) BibtiocRara pésica DE Cart Oarwin Sauer 1. The Morphology of Landscape. In J. Leighly (or) Land and Life =A Selection From the Watings of Carl Orowin Sauer. Berkeley, The Unversity of California Pres,1963, (onginal de 1925) 2 Recent Developments in Cultural Geography. In EC Hayes (org) Recent Developments in the Socal Scien ces. New York, Lippineot,1927 2 Foreword to Histoncal Geography. Annals ofthe Asoc ation of American Geographers, 31(1)1941 4 The Education of a Geographer. Annals ofthe Associa tion of Amencan Geographers 46(3), 1936 5 - The Agency of Man on the Earth. In WL. Thomas Jr (org) Mans Role in Changing the Face of the Earth, Chicago, The University of Chicago Press 1956. 6 Seeds, Spades, Hearths and Herds. The Domest: Cation of Animals and Foodstutfs, Cambridge. The MIT Press, 1969, Em ‘Land and Life- A Selection From the Writings ‘of Carl Orewin Sauer (referéncia 1 acima) encon tramssc numerosas © importantes artigos de Sauer. (6) BieLiocRaria BAsica soaRe Carl OxTWIN SAUER 1 Jonh Leighly » Carl Ortwin Sauer, 1889-1975, An. nals of the Association of American Geographers, 6613), 1976, 2 James Parsons - Carl Orewin Sauer, 1889:1975. The Geo. ‘graphical Review, 6(1) 1976. 3. Michael Willams - The Apple of My Eyes: Carl Saver and istoncal Geography. Journal of Histoneal Geography. 911), 1983. 4 Maran S. Kenzer (org) - Cat O. Sauer A Tribute. Coe walls, Oregon State University Press, 1987, ESPAGOE CULTURA # N*3 « JANEIRO DE

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