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Curso de Pedagogia

Disciplina: Projeto de Ação Pedagógica


Professora: Ana Paula Legey De Siqueira
Acadêmico: Vinicius Santos Costa – Matricula: 2015102759
Data da entrega: 24/09/2015

FICHAMENTO DE CONTEÚDO OU DE LEITURA

Título do Artigo ou Capítulo do Livro


A Lei 10.639/03 e a Educação Étnico-Cultural/Racial: Reflexões sobre novos sentidos na
escola
Referência
Valentim, Rute Martins; Backes, José Licídio. A Lei 10.639/03 e a Educação Étnico-
Cultural/Racial: Reflexões sobre novos sentidos na escola. Revista Web Linguagem e
memoria. Mato Grosso do Sul. n. 01. 2011. Disponível em:
http://www.giacon.pro.br/lem/EDICOES/01/Arquivos/valentim.pdf
1ª parte: Informações sobre o autor e suas ideias.
1. Informações sobre o autor:
Rute Martins Valentin - É graduada em Pedagogia pelas Faculdades Unidas Católicas de
Mato Grosso - FUCMT (1989), com especialização em Metodologia do Ensino Superior
nesta mesma instituição e Mestrado em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco -
UCDB (2007), com ênfase nos temas: educação, cultura, identidade/diferença e relações
étnico-raciais na escola. Tem experiência na área de Educação, com atuação na Coordenação
Pedagógica e nas discussões e acompanhamento da aplicabilidade das Leis 10.639/2003 e
11.645/2008 que se referem ao ensino da cultura e história afro-brasileiras, africanas e
indígenas nas escolas.
José Licínio Backes - Possui graduação em Licenciatura Plena Em Filosofia pela Faculdade
de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (1991), mestrado em Educação Básica
pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999) e doutorado em Educação pela
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005). Atualmente é professor da Universidade
Católica Dom Bosco no curso de Serviço Social e do Mestrado e Doutorado em Educação.
Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas:
currículo, cultura, identidade, diferença e formação de professores para contextos
multiculturais. É orientador de mestrado e Doutorado em Educação. Bolsista Produtividade -
CNPq
2. Resumo
A diversidade étnico-cultural está presente diariamente no contexto brasileiro, expressando-
se na música, na dança, na culinária, na nossa língua portuguesa e entre inúmeras atividades
em nosso cotidiano.

Processo educativo emanado pela escola é algo que a sociedade não pode prescindir. Ao
Contrário, a educação é fundamental no processo de aprendizagem e na compreensão
necessária para que se possa ver o “diferente” em sua complexidade de formas de relações
humanas e suas afirmações e significações/ressignificações.

As relações existentes no processo de construção e significação das diferenças na sociedade


precisam ser muito bem compreendidas. A necessária valorização da diferença se dá no
sentido de reconhecer e afirmar positivamente a pluralidade e singularidade de cada
diferente cultura e da não aceitação das desigualdades, muitas vezes, justificadas
equivocadamente pela diferença cultural/racial e que resultam na inferioridade dos seres
humanos.

Mesmo hoje, tempos de heterogeneidade, sabemos que a escola ainda move-se pelos antigos
moldes educacionais de acordo com regras e normas sociais universalistas. Mesmo que a
escola perceba que está tratando com sujeitos que possuem em suas afetividades
particulares, valores e demais constructos sociais diferentes, o que prevalece é a prática
monocultural. Portanto, o sistema educacional escolar é baseado numa visão eurocêntrica,
que reproduz preconceitos na sala de aula e no espaço escolar. Por essa razão, a escola se
defronta com pontos de tensão entre diversidade e homogeneidade e precisa pensar na
necessária abordagem e articulação entre educação e a perspectiva multicultural, para que os
educadores possam assumir a responsabilidade de descontruir às atitudes e posturas
discriminatórias e preconceituosas do pensamento hegemônico.

Neste contexto, faz-se necessário ressaltar a Lei Nº. 10.639/03, que constitui-se em
elementos essencial no processo de construção/reconstrução, conhecimento/reconhecimento
e valorização de diferentes perspectivas e compreensões concernentes a formação e às
configurações da sociedade brasileira contemporânea, no sentido de descontruir as
significações e representações preconceituosas e racistas que tem se configurado nos
conteúdos didáticos e no espaço da escola.

Lei Nº. 10.639/03: Perspectiva e Possibilidades


A atual implementação da Lei Federal Nº 10.639/03, nas unidades escolares Oficiais e
particulares nos níveis de ensino fundamental e médio, instituindo a obrigatoriedade de
ensino da história da África e dos africanos bem como, o estudo do processo de efetiva
participação e contribuição do povo Negro brasileiro no contexto da história do Brasil, tem
provocado inquietação no sistema escolar.

Os Professores utilizam-se do argumento da não preparação, da não formação em


questões referentes à diversidade étnico-racial. Embora seja real em parte, isso não pode
servir para justificar a opção pelo silenciamento e o não questionamento das questões de
exclusão, preconceito e discriminação racial presentes na sociedade, que atribuem ás
diferenças da população negra descendentes de africanos representações e sentidos que os
desqualificam e os inferiorizam.

Que estes não fiquem apenas a esperar que se façam antes as grandes transformações e
mudanças, pois acreditar unicamente nesta opção pode representar a manutenção e a
continuidade do sistema de exclusão sócio-racial. Nunca é demais lembrar que a sociedade
traz consigo de forma muitas vezes velada, os anacrônicos maléficos do racismo, que têm
provocado disparidades sociais nas quais os índices mais baixos têm sido destinados aos
negros, quando comparados aos brancos. O modelo econômico social existente tem sido
muito injusto com a população menos favorecida economicamente e que em grande parte os
mais alijados do processo social encontram-se os negros.

A educação multicultural tem por objetivo contribuir para a desconstrução desse sistema. A
escola não pode compactuar com os ditames sociais sedimentados na seletividade, na
discriminação racial e na injustiça.

Ao longo da história da educação, desenvolveram-se na sociedade processos de


naturalização do racismo. A escola não tem conseguido desfazer essa naturalização e por
vezes opta pela afirmação e manutenção dos preconceitos raciais quando não propõe
contínuos diálogos, debates e reflexões sobre as posturas e práticas dos seres humanos a esse
respeito.

Se além da escola, na sociedade existem práticas sociais e culturais que mantém a cultura
hegemônica e atribuem á população negra uma visão inferiorizada, como a escola pode se
contrapor e oferecer possibilidades para que crianças, adolescentes e jovens negros
construam uma justa imagem de si mesmo e do outro?
Com decorrência desse caminho a ser percorrido pela escola e por demais instituições
educativas da sociedade, não se pode deixar de destacar as lutas e reivindicações que há
tempos vêm sendo realizadas por meio do Movimento Social Negro no sentido de
transformar os mecanismos e desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e
preconceituosas que regem a organização social em que vivemos.

Neste sentido, é que ressaltamos a necessidade de se dispersar novos olhares sobre a


africanidade brasileira por meio da Lei Nº 10.639/03 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, incluindo no currículo do ensino fundamental e médio das escolas
públicas e particulares, a temática da História e Cultura da África e dos Negros no Brasil,
entendendo ser imprescindível tal propositura para se construir novas concepções de
educações que possam ser inteiramente comprometidas no combate a todas as formas de
preconceito e discriminação.

Vale lembrar que no Brasil costuma-se dizer que há uma grande mestiçagem humanas; que
basicamente todos somos mestiços, portanto somos todos iguais. Essa afirmativa é
repetidamente reforçada na sociedade desenvolvendo a crença de que está tudo bem e que
não há preconceito ou discriminação racial no Brasil, pois aqui não há e jamais houve
intolerância, segregacionismo ou discriminação racial ao menos de forma ostensiva e
sistemática.

Ainda envolto por essa ideologia do mito de igualdade racial, admite-se que a discriminação
e o preconceito raciais são atribuídos às pessoas negras, unicamente devido a sua classe
social (baixo poder aquisitivo), argumentando-se que não há relação com a raça/cor.

Lei Nº. 10.639/03: A população Negra e a Educação Escolar

É oportuno lembrar que em um determinado período na história do Brasil os negros


escravizados eram proibidos de frequentar a escola, havia o impedimento na forma de lei
que proibia que os negros/escravos estudassem.

Quando refletimos seguindo uma perspectiva multicultural, observamos que ainda nos dias
atuais há uma invisibilidade em relação às pessoas negras no que se refere á permanência e
ao sucesso escolar e quase não as vemos exercendo as profissões consideradas de “ponta”
como, por exemplo, nas funções de juízes, promotores, desembargadores, diplomatas,
médicos, cientistas, astronautas entre outras.
Por tudo isso, apostamos que as possibilidades e perspectivas emanadas por meio da Lei
10.639/03 podem estabelecer novos marcos de reflexão na educação escolar brasileira. A
educação voltada para relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e africana, pode promover a igualdade étnico-racial/social e a não discriminação
das pessoas negras.

Para tratar das questões da diversidade étnico-cultural/racial, é pertinente destacar que a


escravidão sofrida pelos negros no Brasil foi uma ação criminosa, indesculpável e
injustificável. Ademais, as concepções e informações de caráter preconceituoso, não podem
dificultar ou impedir que sejam colocados na história da humanidade, novos conhecimentos
e descobrimentos sobre o continente africano.

A escola precisa considerar outras imagens que se mostrem diferentes das imagens históricas
e habituais que sempre foram atribuídas aos negros, através das representações destes, como
meros seres humanos marcados pela inferioridade, miserabilidade e doenças no continente
africano.

Partindo dessas considerações, afirmamos que não existe explicação cabível para escravidão
e que esta, alicerçada pelo poder econômico, mostrou a que ponto pode chegar à decadência
dos princípios humanos se fundados num horizonte etnocêntrico.

Considerações

A forte marca inscrita no passado histórico de escravização sofrido por milhares de homens
negros, mulheres e crianças negras, sequestrados na África e destituídos de sua humanidade
para serem aqui vendidos como se fossem mercadorias, animais ou objetos, deixou para os
seres humanos uma herança que em nada pode servir para dignificar a sociedade e a
humanidade.

Procurava-se justificar as muitas atrocidades praticadas, atribuindo assim aos negros


estigmas inferiorizastes para condená-los a condição de escravos e manter dessa forma, a
supremacia das pessoas brancas.

Entendemos que a estratégia utilizada para inferiorizar o outro, está articulada a criação de
estereótipos. Este é validado pela ambivalência através da qual o criador do estereótipo
controla as atribuições negativas inerentes a este processo por meio de estratégias
discursivas e subjetivas, justificando a opressão e a discriminação. Os estereótipos servem
para definir as fronteiras representativas entre o normal e o anormal, entre os que seguem as
regras sociais e aqueles, a que a regra excluem.

É necessário compreender que o processo de escravização se deu fortemente sustentado pelo


uso de estereótipos negativos e sempre alicerçado em particular, pelo racismo e pelas
relações etnocêntricas e de poder.

Inserida pela necessidade de novas perspectivas que visem a desconstrução dos preconceitos
e discriminações raciais na educação, e na sociedade brasileira temos a Lei Nº. 10.639/03
regulamentada por meio das diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações
Étnico-Raciais e para o ensino da História e cultura Afro-Brasileira e Africana que
certamente podem subsidiar as ações pedagógicas no sentido de nos libertarmos dos
paradigmas de silenciamento diante da postura, atitudes e concepções preconceituosas e
racistas.

3. Citações (entre aspas e indicação de páginas)

“A diversidade étnico-cultural está presente diariamente no contexto brasileiro, expressando-


se na música, na dança, na culinária, na nossa língua portuguesa e entre inúmeras atividades
em nosso cotidiano.” (p.01)

“As relações existentes no processo de construção e significação das diferenças na sociedade


precisam ser muito bem compreendidas. A necessária valorização da diferença se dá no
sentido de reconhecer e afirmar positivamente a pluralidade e singularidade de cada
diferente cultura e da não aceitação das desigualdades, muitas vezes, justificadas
equivocadamente pela diferença cultural/racial e que resultam na inferioridade dos seres
humanos.”(p.01)

“Mesmo hoje, tempos de heterogeneidade, sabemos que a escola ainda move-se pelos
antigos moldes educacionais de acordo com regras e normas sociais universalistas” (p.02)

“Portanto, o sistema educacional escolar é baseado numa visão eurocêntrica, que reproduz
preconceitos na sala de aula e no espaço escolar.” (p.02)

“Faz-se necessário ressaltar a Lei Nº. 10.639/03, que constitui-se em elementos essencial no
processo de construção/reconstrução, conhecimento/reconhecimento e valorização de
diferentes perspectivas e compreensões concernentes a formação e às configurações da
sociedade brasileira contemporânea, no sentido de descontruir as significações e
representações preconceituosas e racistas que tem se configurado nos conteúdos didáticos e
no espaço da escola.” (p.03)

“Nunca é demais lembrar que a sociedade traz consigo de forma muitas vezes velada, os
anacrônicos maléficos do racismo, que têm provocado disparidades sociais nas quais os
índices mais baixos têm sido destinados aos negros, quando comparados aos brancos.”(p.03)

“Ao longo da história da educação, desenvolveram-se na sociedade processos de


naturalização do racismo. A escola não tem conseguido desfazer essa naturalização e por
vezes opta pela afirmação e manutenção dos preconceitos raciais quando não propõe
contínuos diálogos, debates e reflexões sobre as posturas e práticas dos seres humanos a esse
respeito.” (p.04)

“Se além da escola, na sociedade existem práticas sociais e culturais que mantém a cultura
hegemônica e atribuem á população negra uma visão inferiorizada, como a escola pode se
contrapor e oferecer possibilidades para que crianças, adolescentes e jovens negros
construam uma justa imagem de si mesmo e do outro?” (p.04)

“Ainda envolto por essa ideologia do mito de igualdade racial, admite-se que a
discriminação e o preconceito raciais são atribuídos às pessoas negras, unicamente devido a
sua classe social (baixo poder aquisitivo), argumentando-se que não há relação com a
raça/cor.” (p.06)

“É oportuno lembrar que em um determinado período na história do Brasil os negros


escravizados eram proibidos de frequentar a escola, havia o impedimento na forma de lei
que proibia que os negros/escravos estudassem.” (p.06)

“A educação voltada para relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e africana, pode promover a igualdade étnico-racial/social e a não discriminação
das pessoas negras.” (p.07)

“Para tratar das questões da diversidade étnico-cultural/racial, é pertinente destacar que a


escravidão sofrida pelos negros no Brasil foi uma ação criminosa, indesculpável e
injustificável.” (p.07)

“A escola precisa considerar outras imagens que se mostrem diferentes das imagens
históricas e habituais que sempre foram atribuídas aos negros, através das representações
destes, como meros seres humanos marcados pela inferioridade, miserabilidade e doenças
no continente africano.” (p.08)

“Afirmamos que não existe explicação cabível para escravidão e que esta, alicerçada pelo
poder econômico, mostrou a que ponto pode chegar à decadência dos princípios humanos se
fundados num horizonte etnocêntrico.” (p.08)

“É necessário compreender que o processo de escravização se deu fortemente sustentado


pelo uso de estereótipos negativos e sempre alicerçado em particular, pelo racismo e pelas
relações etnocêntricas e de poder.”(p.10)

2ª parte: elaboração pessoal (fichador).

1. Comentários (parecer e crítica)


O Autor nos leva a refletir sobre a aplicação da Lei 10.639/03 e o papel da escola nesse
processo, sendo a escola um lugar para transmissão do conhecimento, nada mais juto que ela
ocupe a função de reorganizar as questões que envolvem as relações Étnicos-racias, de
modo que os alunos possam construir uma identidade onde reconheçam o legado deixa a
nosso sociedade pelo negro.

A Lei surge como forma de reparação e desconstrução social do preconceito e


discriminação, assim como as representações sócias negativas atribuídas a população negra,
por meio de estigmas e estereótipo. O sistema educacional é excludente, e muitas vezes
reforçando práticas racistas.

As reflexões do texto abre o horizonte para um novo olhar a respeito da multiculturalidade e


o quanto é importante o educador respeitar as diferenças culturais. A formação do educador
tem que estar alinhada com o que determina a Lei 10.639/03, de modo que possa ser
desconstruído esse modelo eurocêntrico vigente.

2. Ideias e novas perspectivas.

O Brasil se constitui culturalmente através de grandes vertentes culturais: negros, brancos,


índios, asiáticos e outros que dão jus ao conceito de miscigenação. Podemos observar tais
influencias diariamente em nossa cultura, na culinária, nas artes, na linguagem, nas danças
etc... Estas influências constituem a identidade nacional, porém, o Brasil tem como base o
modelo eurocêntrico, no qual qualquer cultura diferente deste modelo e subjugada e
inferiorizada, portanto, pouco se valoriza a Cultura afro-Brasileira. Segundo dados do MEC,
o Brasil está em segundo lugar no que diz respeito a grandes populações afro-descendentes
(47%), perdendo apenas para a Nigéria.

Sabemos através da história que o negro veio para o Brasil como escravo servindo para
mão-de-obra, para a construção e atividades agrícolas que o Brasil Colônia e Império
exerciam. Ao negro em condições de escravo, eram negados quaisquer direitos, o tratamento
era desumano, e justificavam tais atrocidades simplesmente pela cor de sua pele, com isso
foram atribuídos aos negros vários estereótipos e sua cultura subjugada.

Com “Abolição da Escravatura”, ao negro mais uma vez foi negado qualquer direito,
ficando à margem da sociedade brasileira, impedido ter acesso aos serviços oferecidos à
população. Essa situação reflete nos dias atuais, onde o negro encontra grande dificuldade
de ascensão, seja no campo profissional ou acadêmico.

Passado vários anos o Brasil ainda reproduz o conceito eurocêntrico, onde a cultura
“branca” sempre se sobre põem a cultura negra, ficando essa ultima relegada a inferioridade.

Diante das transformações no qual a sociedade vem sofrendo, a escola ocupa uma função
importante na reconstrução/construção da história e da contribuição do negro em nossa
cultura.

Com a finalidade de reparar essa distorção histórica, surge a Lei 10.639/03 que possibilita
outro olhar do educador frente à pluralidade cultural. O objetivo principal para inserção da
Lei é o de divulgar e produzir conhecimentos, posturas e valores que eduquem cidadãos
quanto à pluralidade étnico-racial, desconstruindo o preconceito e a discriminação racial que
são atribuídas ao negro, garantindo a valorização de identidade cultural brasileira e africana,
como outras que direta ou indiretamente contribuíram/contribuem para a formação da
identidade cultural brasileira.

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