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Ano Letivo 2012 / 2013

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A Curso Profissional de Técnico de Electrónica, Automação e Comando

U APONTAMENTOS
T
MÓDULO 1
O
M
AUTOMATISMOS
A ELECTROMECÂNICOS
Ç
Ã
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E
C
O
M
A
N
D
O 10º Ano – Turma 9

1. CONTACTORES: CONSTITUIÇÃO E MODO DE FUNCIONAMENTO

Definição: É um aparelho de corte e comando accionado em geral por meio de um electroíman,


concebido para executar um elevado número de manobras, em circuitos com correntes e potências que
podem atingir valores relativamente elevados.
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Vantagens adicionais: Podem se comandados à distância por meio de botões de pressão ou
automaticamente por meio de detectores como termóstatos interruptores de fim de curso, de bóia, etc.

Constituição.

Componentes principais:

- Contactos principais ou pólos: asseguram o fecho e a abertura das correntes principais (circuito de
potência)  parte fixa e parte móvel. Os contactos são equipados de pastilhas de materiais adequados
e substituíveis.

- Electroíman: é o órgão motor do contactor. Compreende um circuito magnético e uma bobina.

- Contactos Auxiliares: São de 2 tipos:

- Instantâneos – destinam-se a assegurar a auto-alimentação do contactor, os encravamentos, as


sinalizações, etc. e podem ser:

 Normalmente Abertos (NA) – os contactos estão abertos e fecham quando o electroíman é


alimentado.

 Normalmente Fechados (NF) – os contactos estão fechados e abrem logo que o electroíman é
alimentado. Cada contactor em concreto pode ter uma associação particular destes tipos de contactos
auxiliares.

- Temporizados - estabelecem ou abrem um circuito, algum tempo depois do fecho ou abertura do


contactor que acciona. a sua principal aplicação é no arranque automático de motores. Podem ser
Temporizados ao Trabalho ou Acção ou ao Repouso.

2. RELÉS: CONSTITUIÇÃO E MODO DE FUNCIONAMENTO

A história do relé começa em 1837 quando Samuel Morse, ao criar o telégrafo, usou um electroíman
inventado pouco antes (1824) por J. Henry. Estima-se que a produção anual de relés no mundo
ultrapasse os 25 bilhões de unidades, destinados as mais variadas aplicações.
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Vantagens da utilização dos relés:

• Um relé pode accionar mais de um circuito ao mesmo tempo com um único sinal;
• Os sinais de saída são completamente isolados e são independentes dos de entrada;
• A tensão de controlo (na bobina) pode ser consideravelmente menor que a dos contactos (saída);
• Um relé pode controlar sinais DC por meio de tensão AC e vice-versa.

RELÉ DE IMPULSO

Para compreender a lógica do relé de impulso, é necessário conhecer o relé electromagnético. Um relé
electromagnético (ou relé tudo ou nada) se compõe de um electroíman (ou bobina), uma base montada
e os contactos.

Funcionamento e aplicação:

O relé é composto por dois tipos de contactos (fixo e móvel) - pode efectuar diferentes sequências de
accionamento. Portanto, podemos controlar diversos circuitos ao mesmo tempo utilizando um conjunto
de botões de pressão e controlando a quantidade de impulsos. As instalações eléctricas tradicionais e
pequenas automações residenciais vêm sendo melhoradas com recursos tecnológicos com custos
acessíveis, proporcionando segurança, economia, versatilidade e simplicidade.

3. CONTACTOS PRINCIPAIS E AUXILIARES

Contactos principais – servem para realizar o fecho ou abertura do circuito principal


(circuito potência), pelo qual é fornecida a corrente ao circuito de utilização. Os contactos principais
de um contactor podem ser unipolares, bipolares, tripolares, etc. e são uns fixos e outros móveis.

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Asseguram a alimentação ou o corte da corrente aos receptores que fazem parte do circuito de
potência. Os contactos são geralmente fabricados com ligas metálicas e não com metais puros, a não
ser para fracas intensidades de corrente (cobre electrolítico).

Contactos auxiliares - são aqueles que servem para o comando e sinalização do contactor.
Asseguram a alimentação ou o corte da corrente em diferentes elementos do chamado circuito de
comando tais como: lâmpadas de sinalização, bobinas dos contactores e buzinas.

Quando o contactor se encontra em repouso, os contactos auxiliares podem estar abertos ou


fechados; e, como geralmente servem para dar passagem a correntes pouco intensas, costumam ser
de dimensões reduzidas.

O número de contactos auxiliares existentes num contactor depende dos tipos de manobra a realizar.

Contactos auxiliares instantâneos - Abrem e fecham imediatamente após a bobine do contactor


respectivo ser alimentado ou após perder a alimentação.

Contactos auxiliares temporizados - Só abrem ou fecham passado algum tempo (regulável pelo
temporizados) da bobine ser alimentada ou de perder a alimentação. Em geral, existem dois tipos de
contactos temporizados: contactos temporizados ao trabalho (ou à acção) e contactos temporizados ao
repouso.

Contactos temporizados ao trabalho - Quando a bobina é alimentada o contacto só abre ou fecha


passado algum tempo, quando a bobina perde a alimentação o contacto fecha ou abre
instantaneamente.

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Contactos temporizados ao repouso - Quando a bobina é alimentada o contacto abre ou fecha
instantaneamente, quando a bobina perde a alimentação o contacto só fecha ou abre passado algum
tempo este tempo será o tempo regulado pelo temporizador.

4. CONTROLO E ARRANQUE DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS

Botoneiras.
Geralmente as botoneiras possuem botões de marcha I (b1) e de paragem 0 (b0)
com duplo contacto
que podem ser utilizados quando se pretende fazer encravamentos eléctricos.

Interruptores de fim de curso.


O interruptor de fim de curso é accionado automaticamente pelo movimento de alguma máquina ou
dispositivo. Este dispositivo deve ter uma resposta instantânea e ser confiável. Em geral, a operação de
um fim de curso começa quando uma peça em movimento bate numa alavanca que actua um
interruptor. Quando accionado, a fim de curso muda o estado dos seus contactos.

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Arranque directo Inversor de marcha

Arranque estrela - triângulo

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5. SENSORES E DETECTORES

Sensores de proximidade indutivos

Princípio de funcionamento.

O princípio de funcionamento deste


sensor de proximidade é simples: sempre
que o campo electromagnético produzido
pela bobine do sensor for alterado pela
aproximação de um alvo metálico
(actuador), o sensor é accionado, dando ao
automatismo a que está ligado a
informação da aproximação de um objecto
metálico.

Este sensor só se aplica para a detecção


de objectos ferrosos, principalmente aço.

Aplicações dos sensores de proximidade indutivos.

Sensores de proximidade capacitivos


Aspecto geral.

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Princípio de funcionamento.

O princípio de funcionamento deste sensor de

proximidade é simples: sempre que o campo electrico

produzido pelo electrôdo do sensor for alterado pela

aproximação de um objecto, alterando assim a

espessura do dieléctrico, o sensor é accionado,

dando ao automatismo a que está ligado a

informação da aproximação de um objecto.

Principais características dos sensores de proximidade capacitivos.

6. SINALIZAÇÃO DE DEFEITO E FUNCIONAMENTO

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7. PROTECÇÃO TÉRMICA E MAGNETOTÉRMICA

Os fusíveis.
Os fusíveis proporcionam uma protecção fase a fase, com um poder de corte muito elevado e um
volume reduzido. Os fusíveis podem ser montados de duas maneiras:
– nos suportes específicos chamados porta-fusíveis;
– nos seccionadores - fusíveis.

O relé térmico.
Os relés térmicos de lâmina bimetálica são os equipamentos mais utilizados para proteger os motores
contra as sobrecargas débeis e prolongadas. Podem ser utilizados em corrente alternada ou contínua.
As suas características principais são:
– são tripolares;
– são insensíveis à mudanças da temperatura ambiente;
– são sensíveis a uma perda de fase, e assim evitam o funcionamento monofásico do motor;
– rearme automático ou manual.

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8. ESTRUTURA DE APOIO AO EQUIPAMENTO E CABLAGEM

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