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Caro(a) Associado(a) – Professor(a) Contratado(a),

A ANVPC – Associação Nacional dos Professores Contratados, tem requerido, junto do


Ministério da Educação, uma revisão do diploma que regulamenta o concurso de
professores. Nessa medida, e na perspetiva de, atempadamente, esta organização poder
desenvolver um novo dossier de trabalho nesta matéria (para posterior apresentação à
tutela), vimos requerer que nos sejam remetidos os vossos contributos (propostas de
alteração à legislação vigente, acompanhadas da sua devida fundamentação), até ao
próximo dia 5 de julho (sexta-feira).

As propostas deverão ser enviadas para o e-mail geral@anvpc.org , colocando no assunto


da mensagem “ENVIO DE PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO AO DIPLOMA DE
CONCURSOS”.

Apelamos à vossa massiva participação e divulgação junto dos vossos contactos.

Destacamos, que, nos últimos encontros de trabalho com a tutela, esta organização,
apresentou, entre outras, as seguintes propostas (das mais diversas matérias):

– Realização de um Concurso de Vinculação que tenha como clara linha de orientação o


cumprimento da Resolução da Assembleia da República n.º 35/2010 de 4 de maio,
criando uma diferenciação positiva, em sede de concursos, para os professores que têm
exercido funções no ensino público em escolas diretamente tuteladas pelo Ministério da
Educação;

– Definição clara do conceito de necessidades permanentes do sistema;

– Redefinição do conceito de sucessividade contratual;

– Aplicação, aos professores contratados, do disposto no art.º 79º do ECD;

– Colocação de um fim ao tratamento diferenciado entre Professores e Técnicos


Especializados / Docentes de Técnicas Especiais;

– Criação de um regime especial de aposentação que vise a promoção do


rejuvenescimento do quadro dos professores ao serviço do ME, nomeadamente através
da saída antecipada de professores com longas carreiras docentes e contributivas;

– Alteração dos intervalos de horários para a manifestação de preferências para a


contratação de docentes, passando a configurar os seguintes limites: Horário Completo
(22 horas); 18 a 21 horas; 12 a 17 horas; 8 a 11 horas;

– Permissão para um candidato poder retirar, ou acrescentar, preferências concursais, no


âmbito da colocação em reservas de recrutamento, pelo menos a meio e no final do 1.º
período, consoante o desenrolar das colocações;

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– Possibilidade, por parte do candidato, em sede de realização do concurso na plataforma


SIGRHE, acionar a repetição de códigos de preferências para contratação, acabados de
inserir na slot de horários completos anuais, para outros intervalos de horários e de
duração do contrato;

– Eliminação da necessidade de um docente, na manifestação de preferências para


contratação, ter de concorrer primeiro a um horário completo antes de concorrer a um
horário incompleto;

– Extensão da aplicação das prioridades de ordenação estabelecidas no concurso


nacional de contratação de docentes ao modelo de concursos no âmbito da figura da
Contratação de Escola;

– Extensão do contrato até 31 de agosto a todos os docentes que a 31 de maio estejam a


exercer funções em regime de substituição de um outro professor;

– Alteração da figura da renovação de um contrato a termo, considerando que um


docente não deverá poder renovar o seu contrato caso algum professor mais graduado
seja opositor a esse mesmo horário;

– O tempo de lecionação que qualquer professor realize para além do tempo semanal a
que se refere um horário completo, deverá ser convertido em dias de serviço a
contabilizar, de forma retroativa, nesse mesmo ano letivo, de modo a compensar os dias
de serviço perdidos pelo antes da sua colocação;

– No caso dos professores contratados colocados em Reservas de Recrutamento após o


arranque do ano letivo, em que devem cumprir todo o serviço letivo e não letivo previsto
para esse ano (recuperação de conteúdos letivos, desenvolvimento de todos os
procedimentos de direção de turma, etc.), o seu horário deve ser contabilizado como
anual, uma vez que, no final do ano letivo, cumpriram todo o serviço como se tivessem
sido colocados no âmbito da Contratação Inicial. Esta questão toma também especial
relevância em todos aqueles que lecionam conteúdos de âmbito modular;

– Aumento da penalização a atribuir a todos os docentes que optem pela não aceitação
do horário atribuído, no âmbito da CI, RR´s e CE. Veja-se que o mecanismo de não
aceitação é abusivamente utilizado por muitos candidatos (nomeadamente “exteriores”
ao sistema educativo público, por nada terem “a perder”, uma vez que durante esse ano
estão a desenvolver funções num outro estabelecimento de ensino), criando uma imensa
onda de ultrapassagens concursais posteriores, prejudicando o normal funcionamento do
concurso de professores, assim como o regular funcionamento do ano letivo nas escolas,
advindo do decorrente atraso na colocação do docente (prejudicando gravemente os
alunos implicados);

– Impossibilidade de atribuição de serviço de correção de exames nacionais a todos os


professores contratados colocados em horários inferiores a 14 horas letivas.

A Direção da ANVPC

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