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Posicionamento remuneratório de docentes contratados

Perguntas Frequentes
1. A partir de que ano escolar se aplica o previsto no artigo 44.º do Decreto-Lei n.º
32-A/2023, de 8 de maio?
O disposto no artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio, aplica-se a partir do
início do ano escolar 2023/2024, conforme n.º 7 do artigo 54.º do referido diploma.

2. A que docentes se aplica o previsto nos n.ºs 1 a 6 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º
32-A/2023, de 8 de maio?
O disposto nos n.ºs 1 a 6 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio, aplica-se
a docentes com vínculo contratual a termo resolutivo e a docentes que ingressaram na carreira
a partir do ano escolar 2023/2024, inclusive, que se encontrem a cumprir o Período Probatório,
i.e., em nomeação provisória, nos termos do art.º 30.º do ECD.

3. Aos docentes recrutados nas regiões autónomas aplica-se o disposto no artigo


44.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio?
Não.
O Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio, aplica-se apenas ao território de Portugal
continental, conforme previsto no n.º 1 do artigo 4.º.

4. Os técnicos especializados estão abrangidos pelo previsto nos n.ºs 1 a 6 do artigo


44.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio?
Não.
A estes profissionais é aplicada a tabela constante do anexo II do Decreto-Lei n.º 32-A/2023,
de 8 maio, conforme definido no n.º 7 do artigo 44.º.
A remuneração mensal é calculada na proporção do período normal de trabalho semanal.

5. Aos docentes recrutados para o ensino português no estrangeiro, agentes de


cooperação e instituições de educação especial abrangidas pela Portaria n.º
1102/97, de 3 de novembro, na sua redação atual, aplica-se o disposto no artigo
44.º do DL n.º 32-A/2023, de 8 de maio?
Não.
Estes docentes não se encontram abrangidos pelo âmbito material do Decreto-Lei n.º 32-
A/2023, de 8 de maio, conforme previsto no n.º 2 do artigo 3.º.

6. Quais as condições para transição remuneratória do índice 167 para o índice 188?
Os docentes contratados, bem como os de nomeação provisória, passam a ser remunerados
pelo índice 188 quando cumpridos, cumulativamente:
 1460 dias de serviço;
 Avaliação de desempenho com a menção mínima de Bom obtida nos dois últimos anos
escolares;
 Frequência, com aproveitamento, de formação contínua no mínimo de 50 horas.

7. Quais as condições para transição remuneratória do índice 188 para o índice 205?
Os docentes contratados, bem como os de nomeação provisória, passam a ser remunerados
pelo índice 205 quando cumpridos, cumulativamente:
 1460 dias de serviço, cumpridos no índice 188;
 Avaliação de desempenho com a menção mínima de Bom obtida nos dois últimos anos
escolares;
 Observação de aulas (180 minutos);
 Frequência, com aproveitamento, de formação contínua no mínimo de 50 horas,
cumprida enquanto posicionados no índice 188.

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8. Quais as condições para transição remuneratória do índice 167 para o índice 205?
Os docentes contratados, bem como os de nomeação provisória passam a ser remunerados
pelo índice 205 quando cumpridos, cumulativamente:
 2920 dias de serviço;
 Avaliação de desempenho com a menção mínima de Bom obtida nos dois últimos anos
escolares;
 Observação de aulas (180 minutos);
 Frequência, com aproveitamento, de formação contínua no mínimo de 100 horas.

9. A que data produz efeito a transição de índice?


A transição de índice opera-se na data em que o docente cumpre o último requisito para
posicionamento no índice 188 ou 205, respetivamente, sendo devido o direito à remuneração
correspondente ao novo índice a partir do 1.º dia do mês subsequente a esse momento e
reportando-se também a essa data.

10. Como se processa a contagem do tempo de serviço para efeitos do n.º 2 e n.º 4
do artigo 44.º?
A contagem do tempo de serviço para efeitos de posicionamento remuneratório é sujeita às
regras gerais aplicadas à Administração Pública em matéria de contagem de tempo para
efeitos de progressão na carreira, conforme previsto no n.º 6 do art.º 44.º do Decreto-Lei 32-
A/2023, de 8 de maio.
Assim, releva para efeitos do n.º 2 e n.º 4 do artigo 44.º o tempo de serviço considerado para
efeito de Concurso de Educadores de Infância e de Professores dos Ensinos Básico e
Secundário, avaliado com menção mínima de Bom, se aplicável, com exceção do tempo de
serviço cuja não contagem foi determinada pela Lei n.º 43/2005, de 29 de agosto, prorrogada
pela Lei n.º 53-C/2006, de 29 de dezembro e pelas sucessivas leis de Orçamento do Estado de
2011 a 2017, bem como o prestado no ensino superior.
O tempo de serviço prestado no Ensino Particular ou Cooperativo, nas Atividades de
Enriquecimento Curricular (AEC), bem como o prestado por Formadores e por Técnicos
Especializados nas áreas de natureza profissional, tecnológica, vocacional e artística nos
ensinos básico e secundário pode ser contabilizado para efeitos de posicionamento
remuneratório se devidamente certificado/declarado, descontado, em qualquer das
circunstâncias, o tempo de serviço cuja não contagem foi determinada pela Lei n.º 43/2005,
de 29 de agosto, prorrogada pela Lei n.º 53-C/2006, de 29 de dezembro e pelas sucessivas
leis de Orçamento do Estado de 2011 a 2017, ou seja o tempo compreendido de:
• 30.08.2005 a 31.12.2007 (inclusive)
• 01.01.2011 a 31.12.2017 (inclusive).

11. No caso de horários incompletos, acumulações e aditamentos ao contrato, como


se processa a contagem do tempo de serviço?
Para o apuramento de tempo de serviço prestado nos horários referidos, com base no horário
semanal completo correspondente a 22 horas ou 25 horas letivas, aplica-se a fórmula da
proporcionalidade:
 a períodos de um ano (que não pode ultrapassar 365/366 dias);
 a períodos de um mês (que não pode ultrapassar 30/31 ou 28/29 dias);
 ao período semanal (que não pode exceder 7 dias).
O resultado apurado será sempre arredondado à unidade.
Recomenda-se a consulta do Manual de Tempo de Serviço Docente publicado em
https://www.dgae.medu.pt/download/gestrechumanos/manuais-3/2018-4/20180109-grh-man-temposervico.pdf

12. A frequência, com aproveitamento, de formação contínua é obrigatória para


transição aos níveis remuneratórios 188 e 205?
Sim.
A transição aos níveis remuneratórios 188 e 205 é sujeita à verificação do requisito de
formação. Relevam para o cômputo do número de horas de formação exigido, as ações de
formação previstas no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014, de 11 de fevereiro - Regime
Jurídico da Formação Contínua (RJFC) e/ou cursos de formação especializada, devidamente

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acreditados, nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 95/97, de 23 de abril, não se
aplicando o determinado no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 22/2014 no que respeita ao requisito
de, pelo menos, 50% da formação ter de incidir na dimensão científica e pedagógica.
Podem ser mobilizadas horas de ações de curta duração, desde que certificadas/reconhecidas,
nos termos do Despacho n.º 5741/2015, de 29 de maio, até um quinto da formação exigida,
nos termos do artigo 8.º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 22/2014.
Os docentes em nomeação provisória podem utilizar a formação realizada no âmbito do
Período Probatório.
Considera-se a data do cumprimento deste requisito a da conclusão, com aproveitamento, da
ação de formação. Se esta data não constar do certificado, deve ser considerada a data de
emissão do mesmo.

13. O requisito de observação de aulas é obrigatório para transição ao nível


remuneratório 205?
Sim.
É obrigatório o requisito de observação de aulas, no total de 180 minutos, para
posicionamento no índice 205.
Para o efeito do cumprimento deste requisito deverão os docentes requerer, junto dos AE/EnA,
a observação de aulas. O mesmo produzirá efeitos à data da entrega do requerimento,
concluído o procedimento e após preenchimento do Anexo II do Despacho n.º 13981/2012, de
26 de outubro.
No caso de os docentes completarem o tempo de serviço exigido para a transição ao nível
remuneratório 205 no decurso do presente ano escolar 2023/2024, a data para cumprimento
do requisito retroagirá excecionalmente, concluído o procedimento e após preenchimento do
Anexo II do Despacho n.º 13981/2012, de 26 de outubro, à data de início do primeiro
contrato, não dispensando a entrega no AE/EnA do respetivo requerimento.
Excetuam-se do anteriormente referido, os docentes que já detenham, independentemente da
duração e do grupo de recrutamento, aulas observadas realizadas nos anos letivos 2007/2008
e 2008/2009, nos termos do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de janeiro, e nos anos
letivos 2009/2010 e 2010/2011, nos termos do Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de
junho, as quais podem ser utilizadas para a transição ao nível remuneratório 205.

14. O disposto na Circular da DGAE n.º B18002577F, de 09/02/2018, aplica-se aos


docentes com vínculo contratual a termo resolutivo e aos docentes em nomeação
provisória?
Não.
A Circular n.º B18002577F, de 09/02/2018, não se aplica aos docentes com vínculo contratual
a termo resolutivo nem aos docentes em nomeação provisória.

15. O requisito da avaliação de desempenho, com a menção mínima de Bom, obtida


nos dois últimos anos escolares pode ser cumprido ao abrigo dos n.ºs 6 e 7 do art.º
40.º do ECD, na sua redação atual?
Não.
Para efeitos do cumprimento do requisito da avaliação de desempenho apenas são
consideradas as avaliações realizadas nos termos do definido no n.º 6 do artigo 42.º do ECD,
na sua redação atual.

16. O requisito da avaliação de desempenho pode ser cumprido com avaliações de


desempenho docente realizadas em estabelecimentos do ensino particular e
cooperativo?
Não.
Apenas relevam as avaliações do desempenho realizadas nos dois últimos anos escolares,
avaliadas com menção mínima de Bom, nos termos do ECD e válidas para os efeitos nele
previstos.

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17. A denúncia de contrato, no decurso ou fora do período experimental, obsta à
mudança de índice remuneratório nos termos previstos nos n.ºs 2 e 4 do artigo 44.º?
Sim.
A denúncia de um contrato de trabalho, no decurso ou fora do período experimental, obsta à
mudança de índice remuneratório, nesse mesmo ano escolar, conforme n.º 3 do artigo 45.º do
Decreto-Lei 32-A/2023, de 8 de maio.

Página eletrónica da DGAE, 12 de dezembro de 2023

https://www.dgae.medu.pt/gestao-de-recursos-humanos/pessoal-docente/perguntas-frequentes-PD-RH

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