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ESTEATOSE HEPÁTICA | Dr.

Marcellus Costa Rodrigues

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Dr. Marcellus Costa Rodrigues

Sobre o autor

Dr. Marcellus Costa Rodrigues


Médico Nutrólogo
CRM-GO 9793 - RQE 8772

Título de especialista em Nutrologia ABRAN/AMB/CFM


Fellowship in Clinical Nutricional-BARM
Pós graduação em Nutrologia-ABRAN
Pós-graduação em Nutriendocrinologia Funcional- UNINGÁ
Pós-graduação em Medicina Integrativa - UNIUBE
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Dr. Marcellus Costa Rodrigues

Boa leitura!
Índice de Conteúdo

INTRODUÇÃO ....................................................... Pág. 06

O QUE É A ESTEATOSE HEPÁTICA .................. Pág. 10

TIPOS E CAUSAS DA ESTEATOSE .................... Pág. 14

SINTOMAS E DIAGNÓSTICO .............................. Pág. 21

TRATAMENTO DA ESTEATOSE ......................... Pág. 27

NUTROLOGIA FUNCIONAL NO TRATAMENTO DA

ESTEATOSE HEPÁTICA ..................................... Pág. 32


INTRODUÇÃO
Noções básicas sobre o que
é a Esteatose Hepática, qual
o papel do especialista em
Nutrologia e como pode
ajudar nesse problema de
saúde.
ESTEATOSE HEPÁTICA | Introdução
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Você já ouviu falar sobre Fígado Gorduroso?


Conhece alguém que tem essa doença hepática? Pois
bem, saiba que esse é um problema de saúde cada vez
mais alarmante e pouco conhecido pela maioria das
pessoas.
A Sociedade Brasileira de Hepatologia,
considera a Esteatose Hepática como sendo a doença
de fígado mais frequente ultimamente e conforme a
Revista Saúde Abril, acomete cerca de 30% da
população brasileira, sendo reflexo, principalmente, do
estilo de vida que os brasileiros têm adotado.
Dentre os fatores que contribuem para a
incidência desse problema de saúde, pode-se citar o
sobrepeso, diabetes, hepatite C, alcoolismo e uso de
diversos medicamentos que atacam o fígado. Esses
fatores são decorrentes dos maus hábitos de
alimentação e da menor qualidade de vida, cada vez
mais recorrente em todo o mundo.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Introdução
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Nesse cenário, mesmo sendo uma doença


silenciosa, é preciso estar sempre atento, visto que
pode evoluir para doenças mais graves, como, por
exemplo, cirrose hepática e câncer de fígado (Portal do
Ministério da Saúde).
Mas fique tranquilo, pois essa doença é
benigna, ou seja, possui tratamento, como afirma o
hepatologista João Marcello de Araújo Neto, do Instituto
Nacional de Câncer, ao conceder uma entrevista para a
Revista Saúde Abril.
Dessa forma, a boa notícia é que o tratamento
da Esteatose Hepática, mesmo não sendo específico, é
facilmente determinado. Esse, pode ser estabelecido
conforme a causa da doença e baseia-se em três
pilares:
 Estilo de vida saudável;
 Alimentação equilibrada;
 Prática regular de exercícios físicos.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Introdução
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Nesse sentido, um médico especialista na


área da Nutrologia é fundamental. Esse profissional,
segundo a Associação Brasileira de Nutrologia
(ABRAN), estuda, pesquisa e avalia os benefícios e
malefícios causados pela ingestão de nutrientes,
visando a redução dos riscos com doenças
relacionadas à isso.
A Nutrologia Funcional, é responsável então
por tratar as manifestações clínicas de excessos ou
deficiências no organismo, que é o caso da Esteatose
Hepática.
Por isso, apresento neste e-Book mais
informações sobre a doença do Fígado Gorduroso,
como causas, diagnóstico, tratamento e muito mais,
mostrando a você como um Nutrólogo pode ser muito
útil nesses casos.
Vamos começar?!

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O QUE É A ESTEATOSE HEPÁTICA

Aprenda mais sobre o que é


a Esteatose Hepática e como
ela pode prejudicar o
funcionamento adequado do
seu fígado.
ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 1
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

O fígado é um órgão do sistema digestório, de


coloração marrom-avermelhada e peso aproximado de
1 kg, sendo considerado a maior glândula do nosso
organismo.
Esse órgão está situado o lado direito do
abdômen, região que circula grande quantidade de
sangue, no qual é responsável por mais de 500 funções
essenciais (TATIANA ZANIN, 2019), como:
 Armazenamento e liberação de glicose;
 Síntese do colesterol e de proteínas do plasma;
 Produção de precursores de plaquetas;
 Desintoxicação de diversas toxinas;
 Armazenamento de vitaminas e sais minerais;
 Entre outras.
De acordo com o Ministério da Saúde, é
comum o fígado humano apresentar gordura em sua
estrutura, porém quando o percentual ultrapassa o valor
de 5%, o quadro deve ser tratado o mais breve possível.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 1
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Sendo assim, a Esteatose Hepática, também


conhecida como doença hepática gordurosa ou fígado
gorduroso, por definição, caracteriza-se como sendo um
distúrbio provocado pelo acúmulo excessivo de gordura
(lipídeos) no citoplasma dos hepatócitos (células do
fígado) (SHERLOCK e DOOLEY, 1997)
O excesso de gordura nesse órgão, acaba
fazendo com que o tecido hepático saudável é
parcialmente substituído, onde suas células e espaços
vazios são preenchidos pela gordura, conforme
mostram as figuras abaixo.

Esse efeito provoca o aumento do tamanho do


órgão hepático, assim como o deixa mais pesado e com
aparência amarelada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019).

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 1
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Por isso, para que você diminua suas chances


de desenvolver a Esteatose Hepática, confira quais são
os principais inimigos do fígado e, na medida do
possível, evite-os.

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TIPOS E CAUSAS DA ESTEATOSE

Descubra quais são os tipos


e causas que desencadeiam
a Esteatose Hepática.
ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 2
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

As doenças do fígado gorduroso podem se


classificar em dois grupos:
 Esteatose Hepática Alcoólica:
Causada pelo consumo excessivo de bebidas
alcoólicas.
 Esteatose Hepática Não Alcoólica
Causada por outros fatores de risco, decorrentes de
hábitos e estilo de vida inadequados.
O mais comum é o segundo grupo, uma vez
que por ser uma doença que não apresenta sinais
visíveis, a grande parte das pessoas do primeiro grupo
acabam desenvolvendo outras doenças, como a cirrose,
fazendo com que a doença evolua antes de ser
detectada.
Assim, vou dar um enfoque maior para a
Esteatose Hepática Não Alcoólica, também denominada
como Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica
(DHGNA).

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 2
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

As principais causas da DHGNA estão


relacionadas à malefícios causados por síndrome
metabólica, ou seja, problemas de alteração no
colesterol, hipertensão e diabetes, conforme afirma o
gastroenterologista Fernando Wolff em entrevista a
Revista Saúde Abril.
A seguir apresento a classificação dos
principais fatores de risco que levam à DHGNA.
 FATORES PRIMÁRIOS:
 Obesidade e sobrepeso com obesidade central;
 Diabetes mellitus;
 Dislipidemia (aumento do colesterol e/ou
triglicérides);
 Hipertensão arterial.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 2
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

 FATORES SECUNDÁRIOS:
 Medicamentos: amiodarona, corticosteroides,
estrógenos, tamoxifeno;
 Toxinas ambientais: produtos químicos;
 Esteroides anabolizantes;
 Cirurgias abdominais: bypass jejunoileal,
derivações bilio-digestivas.

A causa secundária mais expressiva está


relacionada ao uso abusivo de medicamentos,
especialmente esteroides e anabolizantes, além de
vários medicamentos empregados no combate do
câncer e no tratamento das arritmias cardíacas
(Associação Brasileira do Fígado – ABRAFIG, 2019).

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 2
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

 DOENÇAS QUE PODEM TER DHGNA


ASSOCIADA:
 Hepatite crônica pelo vírus B e C;
 Síndrome de ovários policísticos;
 Hipotireoidismo;
 Síndrome de apneia do sono;
 Hipogonadismo;
 Lipodistrofia, abetalipoproteina, deficiência de lipase
ácida.

Segundo a Sociedade Brasileira de


Hepatologia, os fatores de risco mais frequentes da
Esteatose Hepática, cerca de 70%, são a obesidade,
diabetes mellitus e dislipidemia (alterações das
gorduras no sangue, triglicérides e colesterol).

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 2
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Os três principais fatores de risco citados, se


desenvolvem, principalmente, a partir de causas como a
má nutrição, gravidez, sedentarismo e perda brusca de
peso. Assim, pressão alta, resistência a insulina,
aumento de colesterol e obesidade abdominal são
fatores que estão diretamente associados ao
aparecimento da gordura no fígado, comprometendo o
funcionamento adequado do mesmo.
Nesse cenário, segundo a ABRAFIG (2019),
cerca de 25% das pessoas com Esteatose Hepática,
podem vir a evoluir a doença para a Esteato Hepatite
Não Alcoólica (NASH), que é a inflamação pela gordura
presente no fígado. Quando não tratada a tempo, pode
evoluir para cirrose ou câncer de fígado, por exemplo.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 2
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Para melhor compreensão das causas do


Fígado Gorduroso, acompanhe o fluxograma a seguir
de como surge a Esteatose Hepática Não Alcoólica.

Má qualidade de vida leva ao aumento de


glicose (açúcar) no sangue

A sobrecarga de glicose se acumula no


fígado, se transformando em gordura

Com o tempo, os hepatócitos gordurosos


perdem sua eficiência e parte do
funcionamento

A falta de células hepáticas saudáveis gera


estresse no fígado, que resulta em
inflamação

Hepatócitos morrem, surgindo tecido fibroso,


que tende a originar câncer ou cirrose

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SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

Conheça quais são os


sintomas recorrentes e como
realizar o diagnóstico da
Esteatose Hepática.
ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 3
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Como já mencionado, a Esteatose Hepática é


uma doença, na maioria dos casos, assintomática
(cerca de 80% dos casos), ou seja, não há sintomas
visíveis e característicos, o que torna o diagnóstico bem
mais complicado.
Contudo, mesmo que nos graus leves da
doença os sintomas não sejam aparentes, ao evoluir
para grau intermediário, há queixas que devem ser
avaliadas, como:
 Dores na região abdominal;
 Cansaço;
 Fraqueza;
 Perda de apetite;
 Aumento do fígado;
 Barriga inchada;
 Dor de cabeça constante;

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 3
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Nos casos mais elevados (Esteato-hepatite),


ocorre a inflamação e fibrose do fígado (ROBERTS,
2007), resultando em sintomas perceptíveis, devido à
insuficiência hepática (Ministério da Saúde, 2019).
Sendo assim, os sintomas mais frequentes
nos casos mais sérios são:
 Ascite (acúmulo de líquido fora do normal no
abdômen);
 Encefalopatia (doenças no encéfalo);
 Confusão mental;
 Fadiga;
 Hemorragias;
 Queda no número de plaquetas no sangue;
 Mudanças na coagulação;
 Icterícia (pele e olhos amarelados);
 Fezes sem cor;
 Inchaço dos membros inferiores;
 Aumento rápido do volume abdominal.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 3
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Assim, o que se sabe é que a maioria das


descobertas clínicas do Fígado Gorduroso são
realizadas de modo acidental, através de exames de
rotina, por meio de elevações nas enzimas hepáticas.
Desse percentual, a maioria das pessoas que
desenvolvem Esteatose Hepática e são diagnosticadas
são:
 Mulheres;
 Pessoas obesas;
 Diabéticas;
 Hiperlipêmicos.
Esse diagnóstico só pode ser dado por médico
especialista, como clínico geral, gastroenterologista ou
hepatologista, na qual irá avaliar primeiramente as
possíveis causas da doença (Ministério da Saúde,
2019).
Mas, você sabe como é feito o diagnóstico da
Esteatose Hepática? Veja a seguir!

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 3
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

 Diagnóstico Do Fígado Gorduroso, segundo a


Sociedade Brasileira de Hepatologia (2019):
1) Exame físico: palpação do fígado, a fim de verificar
se o órgão aumentou de tamanho mais que o
normal, complementado com exames de pressão
arterial, peso e altura, para examinar o Índice de
Massa Corpórea (IMC);
2) Exames laboratoriais: exames de sangue para a
determinação dos níveis das enzimas hepáticas
ALT, AST, GGT e fosfatase alcalina, assim como
exames de colesterol total e frações triglicérides,
exame de glicemia, insulina e outros
complementares que forem necessários;
3) Exames de Imagem: Ultrassom de abdômen,
tomografia computadorizada, ressonância
magnética e/ou elastografia hepática, para a
avaliação do estado da glândula (fígado) e assim
saber o percentual de gordura presente;

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 3
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

4) Biópsia: análise de uma amostra do fígado, sendo o


único exame capaz de determinar a gravidade e a
extensão do quadro.
Dessa forma, o ideal é ter o diagnóstico
precoce da doença Esteatose Hepática. Por isso,
pessoas com fatores de risco devem fazer consultas
médicas periódicas para avaliar a necessidade de
monitorar a quantidade de gordura no fígado, assim
como ter um panorama geral de toda a saúde do corpo.
Esse conjunto de exames irá indicar o grau de
gordura presente no fígado, sendo eles:
 Grau 1: quando há apenas um pequeno acúmulo de
gordura;
 Grau 2: quando há um nível moderado de gordura
acumulada no fígado;
 Grau 3: quando há um grave acúmulo de gordura.
Conhecendo essas informações, é possível
então dar início ao tratamento médico, vamos conferir?!

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TRATAMENTO DA ESTEATOSE

Confira qual o tratamento


adotado para os casos
diagnosticados de Esteatose
Hepática.
ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 4
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Não existe um tratamento específico para


Esteatose Hepática, ele vai variar conforme cada caso,
grau e causas da doença. Nesse sentido, o tratamento
adotado para a DHGNA visa eliminar ou reduzir a
Esteatose Hepática e as inflamações (quando
existirem), de forma a impedir a progressão da fibrose e
doenças mais graves. Assim, pode ser dividido em:
 Medidas gerais; busca-se a perda gradual de peso
(perda rápida pode agravar o caso), onde em obesos
é recomendado a perca de 10% do peso basal. O
emagrecimento pode trazer bons resultados,
principalmente quando associados à atividades
físicas, pois aumentam a sensibilidade muscular à
insulina.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 4
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

 Tratamento medicamentoso: o tratamento com


remédios é recomendado para obesos, diabéticos e
hiperlipêmicos. Contudo, o ideal seria indicar esse
tipo de tratamento apenas quando é conhecido o
aspecto histológico dessa hepatopatia (se apenas
Esteatose ou associada com inflamação, necrose e
tendência à formação de septos fibrosos).

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 4
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

 Transplante hepático: o tratamento via transplante


de fígado é indicado apenas em casos gravíssimos,
como os de doença hepática terminal.

De modo geral, a Esteatose Hepática pode ser


resolvida com a correção do agente causal, dos fatores
primários e secundários e quando nos casos da
DHGNA, os tratamentos com remédios são bem eficaz.
Sendo assim, as mudanças no estilo de vida
são fundamentais, na qual o tratamento tem três pilares:
1) Estilo de vida saudável;
2) Alimentação equilibrada e saudável;
3) Prática regular de exercícios físicos.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 4
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Mas, você deve estar se perguntando:


“Esteatose Hepática tem cura”?
Saiba que seguindo o tratamento adequado, o
paciente tem altas chances de regredir o quadro de
gordura no fígado ou ao menos estabilizá-lo. Mesmos
os casos em que a doença já evoluiu para cirrose
podem ser controlados antes que o fígado seja
completamente atacado, uma vez que é um órgão que
se regenera.
Nesse sentido, segundo a Sociedade
Brasileira de Hepatologia (2019), o prognóstico pode ser
bom, desde que controlados os fatores de risco da
doença, na qual a Esteatose Hepática pode permanecer
estável em aproximadamente 80% dos pacientes. Os
outros 25% podem evoluir para Esteato-hepatite, mas
pode ser controlada com o tratamento correto.

31
NUTROLOGIA FUNCIONAL NO
TRATAMENTO DA ESTEATOSE

Saiba como um profissional


da área da Nutrologia pode
ajudar no tratamento da
Esteatose Hepática.
ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 5
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Conforme o comentado anteriormente, o


tratamento da gordura no fígado se dá majoritariamente
através da mudança de hábitos no estilo de vida.
O Nutrólogo então pode ser muito útil para
isso, uma vez que é um profissional da medicina que
aplica seus conhecimentos sobre a ingestão de
nutrientes para proporcionar aos seus pacientes o
diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças, como
as nutroneurometabólicas (hipertensão, diabetes, e
obesidade).
Assim, a Nutrologia Funcional é importante
para a promoção da longevidade, contribuindo para a
melhor qualidade de vida.
Sendo assim, confira algumas dicas para
cuidar melhor do seu fígado, mas lembre-se que
somente um acompanhamento médico pode gerar
resultados mis efetivos e especializados para cada
caso.

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 5
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

1) Escolha uma dieta saudável: mantenha uma


alimentação rica fibras, frutas e vegetais, sendo
imprescindível reduzir a quantidade de gorduras e
carboidratos, especialmente os carboidratos simples
(doces, açúcar, pão, arroz, massa e etc.);
2) Exercite-se: a prática de exercícios físicos é
fundamental para regular o organismo e por isso,
procure se exercitar pelo menos 30 minutos ao dia,
mas lembre-se de ir no seu ritmo e sem fazer
atividades que possam vir a lhe prejudicar;
3) Controle o diabetes: controlar os fatores de risco é
essencial e se você for diabético, siga as instruções
de seu médico, tomando sua medicação
corretamente e monitorando seus níveis de glicose;
4) Baixe seu colesterol: Uma dieta saudável baseada
em frutas e verduras, exercícios físicos e
medicações ajudam a manter seus colesterol e
triglicerídeos em níveis saudáveis;

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 5
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

5) Perca peso: Caso você esteja com sobrepeso ou


obeso, reduza o número de calorias ingeridas
diariamente e aumente as atividades físicas para
auxiliar nessa tarefa. É importante que você entenda
que a perda de 10% do seu peso corporal já é
suficiente para melhorar sensivelmente a Esteatose
e as alterações metabólicas e hepáticas;
6) Proteja seu fígado: Evite substâncias que causem
mais dano ao seu fígado. Não beba álcool e tome
cuidado com medicações e chás comprados sem
receita médica, assim como a alimentação.
Viu só como a Esteatose Hepática pode ser
uma doença perigosa? Mas fique tranquilo, pois, na
maioria dos casos, é resolvida apenas com a mudança
de hábitos. Não deixe para amanhã o diagnóstico que
você pode ter hoje, afinal o tratamento é mais eficaz
quando a doença é descoberta precocemente!

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ESTEATOSE HEPÁTICA | Capítulo 5
PLANO DE NEGÓCIOS | A importância dessa ferramenta no sucesso da sua empresa

Restou alguma dúvida


sobre a Esteatose
Hepática?

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Funcional pode ajudar!

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