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Aula 11
73659240206 - Ritiomar
Brunno Lima, Guilherme Neves
Aula 11
1. Ângulos ....................................................................................................................... 3
1.1 Ângulo reto, agudo e obtuso ................................................................................................ 3
1.2 Bissetriz de um ângulo .......................................................................................................... 5
1.3 Ângulos complementares, suplementares e replementares................................................. 5
1.4 Ângulos opostos pelo vértice ................................................................................................ 6
2. Paralelismo ............................................................................................................... 10
2.1 Lei angular de Tales ............................................................................................................ 13
3. Polígonos .................................................................................................................. 16
3.1 Polígono regular ................................................................................................................. 18
1310259
3.2 Número de diagonais de um polígono de n lados .............................................................. 20
3.3 Soma dos ângulos internos de um polígono convexo ......................................................... 26
4. Classificação dos triângulos ....................................................................................... 35
4.1 Síntese de Clairaut .............................................................................................................. 37
5. Teorema de Tales ...................................................................................................... 42
6. Teorema de Pitágoras e suas aplicações .................................................................... 47
6.1 Diagonal do quadrado ........................................................................................................ 48
6.2 Altura do triângulo equilátero ............................................................................................ 49
7. Semelhança de Triângulos......................................................................................... 61
8. Quadriláteros ............................................................................................................ 69
8.1 Trapézios ............................................................................................................................ 69
8.2 Paralelogramo .................................................................................................................... 72
8.3 Losango .............................................................................................................................. 72
8.4 Retângulo ........................................................................................................................... 74
8.5 Quadrado............................................................................................................................ 74
9. Circunferência e círculo ............................................................................................. 84
9.1 Corda, diâmetros e tangentes ............................................................................................ 97
9.2 Relações entre cordas e secantes ..................................................................................... 106
10. Triângulos, circunferências e áreas .......................................................................... 108
11. Lista de Questões de Concursos Anteriores ............................................................. 120
12. Gabaritos ................................................................................................................ 133
Oi, pessoal.
1. ÂNGULOS
Ângulo é a reunião de duas semirretas de mesma origem. Essas semirretas são os lados do ângulo
e a origem comum das semirretas é o vértice do ângulo.
Os ângulos são medidos em graus ou em radianos. Nesta aula trabalharemos apenas com graus.
Quando as semirretas que formam o ângulo são opostas, dizemos que o ângulo é raso e sua
medida é, por definição, 180o (180 graus).
Pois bem, a partir da figura anterior, vamos traçar uma semirreta que divida exatamente o ângulo
ao meio. Teremos dois ângulos de 90o que são chamados de ângulos retos.
Ângulo obtuso é um ângulo maior que um ângulo reto e menor que um ângulo raso.
Podemos dizer que o ângulo de 1 grau (1o) é um ângulo reto dividido em 90 partes iguais.
Existem ainda submúltiplos do grau. Dizemos que um grau (1o) é igual a um ângulo de 60 minutos
(60’).
1° = 60′
Podemos ainda dizer que o ângulo de um minuto (1’) é igual a um ângulo de 60 segundos (60’’).
1' = 60′′
Considere um ângulo de vértice O. A bissetriz deste ângulo é uma semirreta interna ao ângulo e
que o divide em dois ângulos congruentes.
Dois ângulos são complementares se e somente se a soma de suas medidas é 90o. Um deles é o
complemento do outro.
Dois ângulos são suplementares se e somente se a soma de suas medidas é 180o. Um deles é o
suplemento do outro.
Dois ângulos são replementares se e somente se a soma de suas medidas é 360o. Um deles é o
replemento do outro.
Dois ângulos são opostos pelo vértice quando os lados de um são as semirretas opostas dos lados
do outro.
Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes (têm a mesma medida).
Se dois ângulos são suplementares e a medida do maior é 35o inferior ao quádruplo do menor,
assinale a alternativa que indica a medida do menor desses dois ângulos:
a) 25º
b) 36º
c) 43º
d) 65º
e) 137º
Resolução
Dois ângulos são suplementares se a soma de suas medidas é 180º. Em tempo, dois ângulos são
complementares se a soma de suas medidas é 90º e dois ângulos são replementares se a soma de
suas medidas é 360º.
Se um ângulo mede xº, o seu suplemento é denotado por sup (𝑥), o seu complemento é denotado
por 𝑐𝑜𝑚𝑝(𝑥) e o seu replemento é denotado por 𝑟𝑒𝑝(𝑥 ).
sup(𝑥) = 180= − 𝑥
comp(𝑥 ) = 90= − 𝑥
rep(𝑥 ) = 360= − 𝑥
Voltemos ao enunciado: Dois ângulos são suplementares. Digamos que o maior meça x graus.
Assim, o menor medirá (180 – x) graus.
𝑥 = 4 ∙ (180 − 𝑥) − 35
𝑥 = 720 − 4𝑥 − 35
5𝑥 = 685
𝑥 = 137=
Atenção!!! A resposta não é a letra E!!! O problema pede o menor dos ângulos. Como os ângulos
são suplementares, o menor ângulo será 180= − 137= = 43= .
Gabarito: C
Na figura abaixo, as duas aberturas angulares apresentadas são suplementares. Qual o valor da medida do
ângulo X?
Resolução
Vimos na questão passada que dois ângulos são suplementares se a soma de suas medidas é 180o. Se um
ângulo mede xo, o seu suplemento é denotado por sup (𝑥) e
sup(𝑥) = 180= − 𝑥
Lembremos que 1o é o mesmo que 60’ (60 minutos). Assim, 180o = 179o 60’ e 72o 83’=73o 23’
Gabarito: B
Resolução
Vamos considerar que o ângulo mede 𝑥 graus. Desta forma, seu complemento é igual a 90° − 𝑥.
𝑥 − (90° − 𝑥) = 58°
𝑥 − 90° + 𝑥 = 58°
2𝑥 = 148°
𝑥 = 74°
Resolução
𝑥 = 3 ∙ (180° − 𝑥)
𝑥 = 540° − 3𝑥
4𝑥 = 540°
𝑥 = 135°
2. PARALELISMO
Duas retas são paralelas se são coincidentes (iguais) ou se são coplanares (pertencem ao mesmo
plano) e não possuem pontos comuns.
Para os nossos objetivos, vamos trabalhar apenas com retas paralelas distintas.
Escolhendo-se um ângulo qualquer do grupo I e um ângulo qualquer do grupo II, certamente eles
serão suplementares (a soma é igual a 180o).
Vamos considerar que a reta t é concorrente obliqua. Então dos oito ângulos
determinados, 4 são agudos e 4 são obtusos.
Escolhendo-se 2 ângulos dentre os agudos, então eles são congruentes (têm a mesma
medida).
Escolhendo-se 2 ângulos dentre os obtusos, então eles são congruentes (têm a mesma
medida).
Escolhendo-se 1 ângulo agudo e 1 ângulo obtuso, então eles são suplementares (a soma
é igual a 180o).
a) 100°.
b) 55°30’.
c) 60°.
d) 44°30”.
e) 80°.
Resolução
Tracemos uma reta paralela às retas “r” e “s” pelo ponto de interseção dos segmentos inclinados.
O ângulo que fica acima da reta vermelha é igual a 𝛼 e o ângulo que fica abaixo da reta vermelha é
igual a 𝜃. Isso é verdade pois quando temos duas retas paralelas cortadas por uma transversal, os
ângulos agudos são congruentes.
Assim, 𝛽 = 𝛼 + 𝜃
Gabarito: A
(ESAF 2003/CGU)
a) 40°
b) 70°
c) 75°
d) 80°
e) 90°
Resolução
Assim, 2𝑥 + 3𝑥 + 4𝑥 = 180=
9𝑥 = 180=
𝑥 = 20=
Gabarito: D
Num triângulo ABC, o ângulo interno de vértice A mede 60o. O maior ângulo formado pelas
bissetrizes dos ângulos internos de vértices B e C mede:
a) 45º
b) 60º
c) 90º
d) 120º
e) 150º
Resolução
60° + 𝐵 + 𝐶 = 180°
𝐵 + 𝐶 = 120°
Vamos traçar as bissetrizes dos ângulos B e C. Lembre-se que uma bissetriz é uma semirreta
interna ao ângulo que o divide em duas partes de mesma medida. A bissetriz do ângulo B o divide
em dois ângulos de medida B/2. A bissetriz do ângulo C o divide em dois ângulos de medida C/2.
𝐵 𝐶
𝑋+ + = 180°
2 2
𝐵+𝐶
𝑋+ = 180°
2
Como 𝐵 + 𝐶 = 120°:
120°
𝑋+ = 180°
2
𝑋 + 60° = 180°
𝑋 = 120°
Gabarito: D
3. POLÍGONOS
3 Triângulo ou Trilátero
4 Quadrilátero
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Undecágono
12 Dodecágono
15 Pentadecágono
20 Icoságono
O perímetro de um polígono é a soma dos seus lados. Temos o costume de indicar o perímetro de
um polígono por 𝟐𝒑 e o seu semiperímetro (metade do perímetro) por 𝒑.
(A) 320 m
(B) 280 m
(C) 260 m
(D) 270 m
(E) 300 m
Resolução
Temos o costume de denotar o perímetro (soma das medidas de todos os lados de um polígono) por 2p.
Assim, 2𝑝 = 94 + 94 + 36 + 36 = 260𝑚.
Letra C
(A) 12 m por 36 m.
(B) 25 m por 50 m.
(C) 1 km por 12 km.
(D) 15 m por 32 m.
(E) 18 m por 36 m.
Resolução
Assim, 𝑥 + 𝑥 + 3𝑥 + 3𝑥 = 96
8𝑥 = 96
𝑥 = 12𝑚
Letra A
Um polígono que possui todos os lados congruentes (com mesma medida) é dito equilátero.
Um polígono que possui todos os ângulos congruentes (com mesma medida) é dito equiângulo.
Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180o, podemos concluir que cada ângulo
interno de um triângulo equilátero mede:
180°
= 60°
3
Vamos deduzir a fórmula que fornece o número de diagonais de um polígono de duas maneiras:
i) Argumento combinatório
Um polígono de 𝑛 lados possui 𝑛 vértices. Para determinar uma diagonal devemos escolher dois
dos 𝑛 vértices. Observe que uma diagonal AB é igual a uma diagonal BA.
Portanto, não é relevante a ordem dos vértices. A priori, o número de diagonais seria igual a 𝐶_` .
Destas 𝐶_` há alguns segmentos que são “pseudo-diagonais”. São os lados do polígono. Devemos
das 𝐶_` “pseudo-diagonais” retirar os 𝑛 lados. Portanto, o número de diagonais é igual a:
𝐷 = 𝐶_` − 𝑛
𝑛 ∙ (𝑛 − 1)
𝐷= −𝑛
2∙1
𝑛` − 𝑛 𝑛` − 𝑛 − 2𝑛 𝑛` − 3𝑛
𝐷= −𝑛 = =
2 2 2
𝑛 ∙ (𝑛 − 3)
𝐷=
2
Vamos ver, por exemplo, um heptágono (polígono de 7 lados). Observe que cada vértice “manda”
4 diagonais (7 – 3).
Pois bem, então de cada vértice partem 𝒏 − 𝟑 diagonais. Isso é importantíssimo e já foi
perguntado em prova!!
Porém, nesta conta cada diagonal é contada duas vezes, pois tem extremidades em 2 vértices.
Portanto, o número de diagonais é igual a:
𝒏 ∙ (𝒏 − 𝟑)
𝑫=
𝟐
a) 340
b) 190.
c) 170.
d) 380.
e) 95.
Resolução
Número de
Nome do polígono
Lados
3 Triângulo ou Trilátero
4 Quadrilátero
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Undecágono
12 Dodecágono
15 Pentadecágono
20 Icoságono
𝑛 ∙ (𝑛 − 3)
𝐷=
2
20 ∙ (20 − 3)
𝐷= = 170 𝑑𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠.
2
Gabarito: C
(ESAF 2006/AFT)
a) 11
b) 12
c) 10
d) 15
e) 18
Resolução
𝑛 ∙ (𝑛 − 3)
𝐷=
2
De cada vértice partem (n – 3) diagonais. Isso porque não podemos traçar diagonais para o próprio
vértice nem para os vértices adjacentes.
Um hexágono possui
6 ∙ (6 − 3)
𝐷= = 9 𝑑𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠.
2
Assim, se o polígono possui n lados, de cada vértice partem n – 3 diagonais. Dessa forma,
𝑛−3=9
𝑛 = 12
Gabarito: B
Um joalheiro recebe uma encomenda para uma joia poligonal. O comprador exige que o número
de lados seja igual ao número de diagonais. Sendo assim, o joalheiro deve produzir uma joia
(A) triangular.
(B) quadrangular.
(C) pentagonal.
(D) hexagonal.
(E) decagonal.
Resolução
𝐷 = 𝑛
𝑛 ∙ (𝑛 − 3)
=𝑛
2
𝑛 ∙ (𝑛 − 3) = 2𝑛
𝑛−3=2
𝑛=5
Gabarito: C
𝑺𝒊 = 𝟏𝟖𝟎° ∙ (𝒏 − 𝟐)
Quem sabe que a soma dos ângulos internos de um triângulo é de 180° pode facilmente entender
a fórmula acima. Em outras palavras, saber o valor da soma dos ângulos internos de um triângulo
permite calcular a soma dos ângulos de qualquer outro polígono convexo.
Tomemos como exemplo um polígono de 7 lados (heptágono).
Vamos escolher um vértice qualquer e traçar diagonais. A partir de um vértice, quantas diagonais
podemos traçar?
Diagonal é qualquer segmento de reta que une dois vértices não adjacentes de um polígono.
Digamos que eu vou traçar diagonais a partir do vértice A. Assim, não posso traçar uma diagonal
de A para A (pois eu teria um ponto) nem posso traçar diagonais AB e AG (pois não seriam
diagonais e sim lados).
Assim, são 7 − 3 = 4 diagonais, a saber: 𝐴𝐶, 𝐴𝐷, 𝐴𝐸, 𝐴𝐹.
Como a soma dos ângulos de cada triângulo é 180o, então a soma dos ângulos dos 5 triângulos
será:
5 × 180° = 900°
De uma forma geral. Temos um polígono de n lados. Escolhemos um vértice e traçamos (n – 3)
diagonais a partir deste vértice. Com isso, o polígono ficará dividido em (n – 2) triângulos. Portanto,
a soma dos ângulos internos do polígono será igual à soma dos ângulos internos dos (n – 2)
triângulos. Como a soma dos ângulos de cada triângulo é 180o, então a soma dos ângulos do
polígono será:
𝑆_ = (𝑛 − 2) ∙ 180°
Observe que quando um polígono é regular, todos os seus ângulos têm a mesma medida.
Portanto, a medida de cada ângulo interno de um polígono convexo de 𝑛 lados é igual a:
𝟏𝟖𝟎° ∙ (𝒏 − 𝟐)
𝑨𝒊 =
𝒏
Vamos determinar a soma dos ângulos internos de alguns polígonos para exercitar.
𝑛 = 3 → 𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜
𝑛 = 4 → 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑖𝑙á𝑡𝑒𝑟𝑜
𝑛 = 5 → 𝑝𝑒𝑛𝑡á𝑔𝑜𝑛𝑜
(ESAF 2010/SUSEP)
A soma S1 dos ângulos internos de um polígono convexo de n lados, com n ≥ 3, é dada por Si=(n-
2).1800. O número de lados de três polígonos convexos, P1 , P2 , e P3, são representados,
respectivamente, por (x-3), x e (x+3). Sabendo-se que a soma de todos os ângulos internos dos três
polígonos é igual a 32400, então o número de lados do polígono P2 e o total de diagonais do
polígono P3 são, respectivamente, iguais a:
a) 5 e 5
b) 5 e 44
c) 11 e 44
d) 5 e 11
e) 11 e 5
Resolução
O enunciado foi muito generoso já fornecendo a fórmula da soma dos ângulos internos de um
polígono. O primeiro polígono tem (x – 3) lados. Assim, na fórmula devemos substituir o “n” por “x
– 3” obtendo (𝑥 − 3 − 2) ∙ 180= . O segundo polígono tem “x” lados, e, portanto, devemos
substituir o “n” por “x” obtendo (𝑥 − 2) ∙ 180= . Por fim, o terceiro polígono tem (x+3) lados e a
soma dos seus ângulos internos será (𝑥 + 3 − 2) ∙ 180= . Já que a soma de todos os ângulos
internos é 3240º, temos a seguinte equação:
540= ∙ 𝑥 = 4.320=
𝑥=8
O polígono P3 possui 8+3 = 11 lados. O número de diagonais de um polígono de n lados é dado por
𝑛 ∙ (𝑛 − 3)
𝐷=
2
11 ∙ (11 − 3)
𝐷= = 44
2
(ESAF 2008/APO-MPOG)
Dois polígonos regulares, X e Y, possuem, respectivamente, (n+1) lados e n lados. Sabe-se que o
ângulo interno do polígono A excede o ângulo interno do polígono B em 5º (cinco graus). Desse
modo, o número de lados dos polígonos X e Y são, respectivamente, iguais a:
a) 9 e 8
b) 8 e 9
c) 9 e 10
d) 10 e 11
e) 10 e 12
Resolução
Esta questão foi anulada porque no início falava-se em polígonos X e Y e em seguida falava-se em
polígonos A e B. Mas não vamos perder uma questão aqui só por causa disso. Vamos considerar
que o polígono X é o polígono A e o polígono Y é o polígono B (esta era a intenção da ESAF).
Vimos anteriormente que quando um polígono é regular, todos os seus ângulos têm a mesma
medida. Portanto, a medida de cada ângulo interno de um polígono convexo de 𝑛 lados é igual a:
180° ∙ (𝑛 − 2)
𝐴v =
𝑛
O enunciado diz que o ângulo interno do polígono A excede o ângulo interno do polígono B em 5º
(cinco graus).
𝐴vw = 𝐴vx + 5°
180° ∙ (𝑛 + 1 − 2) 180° ∙ (𝑛 − 2)
= + 5°
𝑛+1 𝑛
180° ∙ (𝑛 − 1) 180° ∙ (𝑛 − 2)
= + 5°
𝑛+1 𝑛
180° ∙ (𝑛 − 1) 180° ∙ (𝑛 − 2) + 5° ∙ 𝑛
=
𝑛+1 𝑛
Para evitar uma poluição visual, vamos deixar de escrever o símbolo do grau.
5𝑛` + 5𝑛 − 360 = 0
𝑛` + 𝑛 − 72 = 0
−𝑏 ± √𝑏 ` − 4𝑎𝑐
𝑛=
2𝑎
−1 ± ~1` − 4 ∙ 1 ∙ (−72)
𝑛=
2∙1
−1 ± √289 −1 ± 17
𝑛= =
2 2
−1 + 17 16
𝑛= = =8
2 2
Letra A
Questão anulada
A) 18o
B) 20o
C) 22o
D) 24o
E) 26o
Resolução
Para calcular a soma dos ângulos internos de um polígono com 𝑛 lados utilizamos a fórmula:
𝑆_ = 180° ∙ (𝑛 − 2)
𝑆u = 180° ∙ (5 − 2) = 180° ∙ 3
𝑆u = 540°
Como os pentágonos do problema são regulares, então os pentágonos são equiângulos (têm todos
os ângulos com as mesmas medidas).
Para calcular a medida de cada ângulo dos pentágonos, devemos dividir 540° por 5.
540°
𝐴= = 108°
5
𝑥 + 216° = 360°
𝑥 = 144°
𝑦 + 𝑦 + 𝑥 = 180°
2𝑦 + 144° = 180°
2𝑦 = 36°
𝑦 = 18°
Letra A
Observe que todo triângulo equilátero é isósceles, mas nem todo triângulo isósceles é equilátero.
Um triângulo com dois lados congruentes é isósceles; o outro lado é chamado base e o ângulo
oposto à base é o ângulo do vértice.
Os ângulos da base de um triângulo isósceles são congruentes (este teorema é conhecido como
Pons Asinorum).
O triângulo equilátero também é equiângulo (possui os três ângulos congruentes) e seus ângulos
medem 60o.
Como classificar um triângulo quanto aos lados sabendo apenas os valores dos ângulos?
Se apenas dois ângulos forem congruentes, então ele é isósceles (Pons Asinorum).
E como classificar um triângulo quanto aos ângulos, sabendo a medida de seus lados?
Em geometria, nós consideramos que o lado a é oposto ao ângulo A, o lado b é oposto ao ângulo B
e o lado c é oposto ao ângulo C.
(Prefeitura de São José 2009/FEPESE) Relacione as colunas 1 e 2. Cada número pode ser usado
apenas uma vez.
Coluna 1
1. Triângulo retângulo
2. Triângulo acutângulo
3. Triângulo obtusângulo
Coluna 2
( ) Triângulo cujos lados medem 6, 12 e 13
( ) Triângulo cujos lados medem 5, 12 e 13
( ) Triângulo cujos lados medem 6, 10 e 12
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, assinalada de cima para baixo.
a) 1, 2, 3
b) 3, 2, 1
c) 2, 3, 1
d) 3, 1, 2
e) 2, 1, 3
Resolução
Foram dados os lados de três triângulos e devemos classificá-los quanto aos ângulos.
Para resolver esse problema utilizaremos a conhecida Síntese de Clairaut.
Seja um triângulo de lados “a”, “b” e “c”. Consideraremos “a” como o maior lado.
Coluna 1
1. Triângulo retângulo
2. Triângulo acutângulo
3. Triângulo obtusângulo
Coluna 2
( ) Triângulo cujos lados medem 6, 12 e 13
13` ? 6` + 12`
169 ? 36 + 144
13` ? 5` + 12`
169 ? 25 + 144
169 = 169
O triângulo é retângulo (1).
12` ? 6` + 10`
144 ? 36 + 100
Gabarito: E
Resolução
Vimos no resumo anterior que um triângulo equilátero possui os três lados com medidas iguais. O
gabarito oficial é a letra C.
Por outro lado, quem possui três lados com medidas iguais também possui dois lados com medidas
iguais. Ou seja, todo triângulo equilátero também é isósceles. A banca também deveria aceitar a
letra B.
Obviamente, o objetivo nosso é passar no concurso e não brigar com a banca organizadora.
Facilmente se percebe que o objetivo da banca é fazer com que o candidato marque a alternativa
C.
Gabarito: C
Um triângulo que possui os três lados com a mesma medida, é chamado de triângulo
(A) isósceles
(B) retângulo
(C) equilátero
(D) normal
(E) escaleno
Resolução
Gabarito: C
a) 𝑦 = −2𝑥
‡
b) 𝑦 = †3ˆ ‰ 2𝑥
‡
c) 𝑦 = 3ˆ 𝑥
d) 𝑦 = 𝑥
e) 𝑦 = 2𝑥
Resolução
O triângulo é retângulo e um dos ângulos agudos mede 45o. Vamos considerar que a medida do
terceiro ângulo é x. Pela Lei Angular de Tales,
𝑥 = 45°
Como o triângulo possui dois ângulos congruentes, então ele é isósceles (também possui dois lados
congruentes). Como a hipotenusa é o maior lado de um triângulo retângulo, podemos concluir que
os catetos são iguais.
𝑎 + 𝑥 = 𝑎 + 𝑦
𝑥 = 𝑦
Gabarito: D
5. TEOREMA DE TALES
Antes de enunciar o Teorema de Tales propriamente dito, vamos definir algumas coisas...
Feixe de retas paralelas é um conjunto de retas paralelas (em um mesmo plano) entre si. Uma reta
é transversal a este feixe se concorre com todas as retas do feixe.
Pois bem, o Teorema de Tales afirma que se duas retas são transversais de um feixe de retas
paralelas, então a razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre os
respectivos segmentos correspondentes da outra.
𝑎 𝑐
=
𝑏 𝑑
(A) 6
(B) 5
(C) 3
(D) 4
(E) 2
Resolução
O Teorema de Tales diz que se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então a
razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre os respectivos segmentos
correspondentes da outra.
Assim,
4 2𝑥 + 2
=
8 5𝑥 − 1
4 ∙ (5𝑥 − 1) = 8 ∙ (2𝑥 + 2)
20𝑥 − 4 = 16𝑥 + 16
4𝑥 = 20
𝑥=5
Gabarito: B
Tales de Mileto foi um grande matemático grego que conseguia calcular a altura de pirâmides. O
famoso Teorema de Tales poderá ajudar você a encontrar as medidas indicadas na figura, sendo
que as retas r, s e t são paralelas e a distância entre os pontos A e B é igual a 21.
a) 36.
b) 42.
c) 49.
d) 96.
e) 98.
Resolução
O Teorema de Tales diz que se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então a
razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre os respectivos segmentos
correspondentes da outra.
10 𝑦
=
30 21
Em toda proporção, o produto dos meios (30 e y) é igual ao produto dos extremos (10 e 21).
30 ∙ 𝑦 = 10 ∙ 21
30 ∙ 𝑦 = 210
𝑦=7
Como o segmento AB mede 21 e y=7, então o segmento de comprimento 2x+2 mede 14.
2𝑥 + 2 = 14
2𝑥 = 12
𝑥=6
Letra B
(ESAF 2005/AFC)
Um feixe de 4 retas paralelas determina sobre uma reta transversal, A, segmentos que medem 2
cm, 10 cm e 18 cm, respectivamente. Esse mesmo feixe de retas paralelas determina sobre uma
reta transversal, B, outros três segmentos. Sabe-se que o segmento da transversal B,
compreendido entre a primeira e a quarta paralela, mede 90 cm. Desse modo, as medidas, em
centímetros, dos segmentos sobre a transversal B são iguais a:
a) 6, 30 e 54
b) 6, 34 e 50
c) 10, 30 e 50
d) 14, 26 e 50
e) 14, 20 e 56
Resolução
O Teorema de Tales diz que se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então a
razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre os respectivos segmentos
correspondentes da outra.
Observe que, na reta A, o segmento compreendido entre a primeira e a quarta reta paralela do
feixe mede 2 + 10 + 18 = 30. O seu segmento correspondente na reta B mede 90 cm
(exatamente o triplo). Então os segmentos correspondentes na reta B de 2, 10 e 18 serão
exatamente o triplo.
𝑎 =3∙2=6
𝑏 = 3 ∙ 10 = 30
𝑐 = 3 ∙ 18 = 54
Gabarito: A
Simon Singh
O Último Teorema de Fermat – Editora Record
O maior lado de um triângulo retângulo sempre fica oposto ao ângulo reto e é chamado de
hipotenusa. Na figura acima, a hipotenusa é o lado a. Os outros lados são chamados de catetos.
Vamos ver duas aplicações imediatas do Teorema de Pitágoras e em seguida resolver alguns
problemas envolvendo diretamente este assunto.
Um quadrado, por definição, é um quadrilátero regular, ou seja, possui todos os lados congruentes
e todos os ângulos congruentes (retos).
𝑑 ` = 2ℓ`
𝒅 = 𝓵√𝟐
É importante notar que ao dividir um quadrado em dois polígonos congruentes usando a sua
diagonal, obtemos na verdade dois triângulos retângulos isósceles.
Assim, se temos um triângulo retângulo de catetos de medida ℓ, sua hipotenusa será:
𝑑 = ℓ√2
Há uma propriedade que diz que a altura de um triângulo equilátero divide o lado oposto em dois
segmentos de mesmo comprimento. Então se considerarmos que o lado do triângulo equilátero é
igual a ℓ, então o lado oposto fica dividido em dois segmentos de comprimento ℓ/2.
`
ℓ ` `
ℓ =ℎ +• •
2
`
ℓ` `
ℓ =ℎ +
4
4ℓ` = 4ℎ` + ℓ`
3ℓ` = 4ℎ`
3ℓ`
`
ℎ =
4
𝓵√𝟑
𝒉=
𝟐
4√3
ℎ= = 2√3 𝑐𝑚
2
a) 36 cm
b) 38 cm
c) 40 cm
d) 42 cm
e) 44 cm
Resolução
O teorema de Pitágoras nos diz que em todo triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma
dos quadrados dos catetos. Vamos decodificar esta frase.
A hipotenusa de um triângulo retângulo é o lado oposto ao ângulo reto. É sempre o maior lado do triângulo
retângulo. No nosso exemplo, é o lado de medida a. Os outros lados, adjacentes ao ângulo reto, são
chamados de catetos. O teorema de Pitágoras afirma que:
𝑎` = 𝑏` + 𝑐 `
Os catetos do problema medem 9 cm e 12 cm. Podemos calcular a hipotenusa com o auxílio do teorema de
Pitágoras.
𝑎` = 9` + 12`
𝑎` = 81 + 144
𝑎` = 225
𝑎 = 15
O perímetro de um polígono é a soma das medidas dos seus lados. É comum em geometria plana indicar o
perímetro por 2𝑝 (desta forma o semiperímetro é indicado por 𝑝).
2𝑝 = 9 + 12 + 15 = 36 𝑐𝑚
Gabarito: A
(ESAF 2009/ATRFB)
Duas estradas retas se cruzam formando um ângulo de 90o uma com a outra. Qual é o valor mais
próximo da distância cartesiana entre um carro que se encontra na primeira estrada, a 3 km do
cruzamento, com outro que se encontra na segunda estrada, a 4 km do cruzamento?
a) 5 km
b) 4 km
c) 4 2 km
d) 3 km
e) 5 2 km
Resolução.
𝑥 ` = 3` + 4`
𝑥 ` = 25
𝑥=5
Gabarito: A
(A) 6
(B) 5
(C) 4
(D) 3
(E) 2
Resolução
O poste quebrado está mais espesso no desenho. Se o segmento vertical medir x metros, então o
segmento inclinado medirá 18 – x, já que a soma dos dois segmentos deve ser 18 m (altura do
poste).
36𝑥 = 180
𝑥=5
Gabarito: B
(ESAF 2006/ENAP)
A base de um triângulo isósceles é 2 metros menor do que a altura relativa à base. Sabendo-se
que o perímetro deste triângulo é igual a 36 metros, então a altura e a base medem,
respectivamente
a) 8 m e 10 m.
b) 12 m e 10 m.
c) 6 m e 8 m.
d) 14 m e 12 m.
e) 16 m e 14 m.
Resolução
Todo triângulo isósceles possui dois lados congruentes. O lado não-congruente é chamado de
base. A altura relativa à base divide-a em dois segmentos de mesmo comprimento: chamemo-los
de x. Assim, a base mede 2x. Como a base de um triângulo isósceles é 2 metros menor do que a
altura relativa à base, então essa altura mede 2x+2. Chamaremos os lados congruentes de y.
𝑦 + 𝑦 + 2𝑥 = 36
2𝑦 + 2𝑥 = 36
𝑦 + 𝑥 = 18
𝑦 = 18 − 𝑥 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝐼 )
Ao traçarmos a altura relativa a base, obtemos dois triângulos retângulos que podemos aplicar o
Teorema de Pitágoras.
Como a altura é maior que a base (informação dada no próprio enunciado), já podemos descartar
algumas alternativas:
a) 8 m e 10 m.
b) 12 m e 10 m.
c) 6 m e 8 m.
d) 14 m e 12 m.
e) 16 m e 14 m.
x=5
Da equação I, temos:
y = 18 - x Þ y = 13
Vamos substituir estes valores de x e y na equação II, para ver se ela é obedecida.
y 2 = (2 x + 2) 2 + x 2
13 2 = (2 ´ 5 + 2) 2 + 5 2
169 = 144 + 25
169 = 169
𝑦 = 18 − 𝑥 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝐼 )
Como 𝑦 = 18 − 𝑥,
𝑥 ` + 4𝑥 ` + 8𝑥 + 4 = 324 − 36𝑥 + 𝑥 `
4𝑥 ` + 44𝑥 − 320 = 0
𝑥 ` + 11𝑥 − 80 = 0
−𝑏 ± √𝑏 ` − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−11 ± √441
𝑥=
2
−11 ± 21
𝑥=
2
−11 + 21
𝑥= =5
2
𝑏 = 2𝑥 = 2 ∙ 5 = 10
ℎ = 2 ∙ 5 + 2 = 12
Gabarito: B
(CEPERJ 2010/RIOPREVIDENCIA)
Então, entre as alternativas abaixo, a que mais se aproxima da distância entre os pontos A e D é:
a) 15m
b) 16m
c) 17m
d) 19m
e) 21m
Resolução
Vamos também prolongar o segmento AB para a direita até o ponto E, de forma que BE = CD.
Vamos aplicar o Teorema de Pitágoras que diz que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos.
(𝐴𝐷)` = 290
O problema pede o valor mais próximo da medida de AD. Observe que 17` = 289, portanto:
𝐴𝐷 ≅ 17
Gabarito: C
(CEPERJ 2010/SEE-RJ)
O terreno de uma grande fazenda é muito plano. Certo dia, o fazendeiro saiu de casa com seu jipe
e andou 11 km para o norte. Em seguida, andou 6 km para o leste, 3 km para o sul e 2 km para
oeste. Neste ponto, a distância do fazendeiro à sua casa é de, aproximadamente:
a) 7 km
b) 8 km
c) 9 km
d) 10 km
e) 11 km
Resolução
O trajeto feito pelo fazendeiro é o seguinte:
Para calcular a distância do fazendeiro até sua casa, devemos ligar o ponto inicial e o ponto final do
trajeto. Podemos formar um triângulo retângulo como é feito na figura abaixo.
𝑥 ` = 8` + 4`
𝑥 ` = 80
7. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Observem os dois triângulos da figura abaixo:
Eles são muito parecidos. Pegamos o triângulo menor, da direita, e demos um zoom. Com isso,
chegamos ao triângulo da direita. Quando isso acontece, dizemos que os triângulos são
semelhantes. Um é o outro “aumentado”. Explicação meio “grosseira” esta que nós demos, né?
Bom, melhorando um pouquinho a definição, dizemos que dois triângulos são semelhantes se e
somente se possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados homólogos
(correspondentes) proporcionais.
𝒂 𝒃 𝒄
= = =𝒌
𝒂′ 𝒃′ 𝒄′
Esta constante indica em quantas vezes precisamos aumentar o triângulo menor para chegar no
maior. Ou seja, ela nos diz de quantas vezes foi o “zoom”.
Exemplo: se a razão de semelhança é 3, isto significa que pegamos cada lado do triângulo pequeno
e triplicamos. Com isso, obteremos o triângulo grande.
Isto significa que se multiplicamos os lados de um triângulo por 4, então a área será multiplicada
por 16 = 4².
Em um terreno plano, a sombra de um prédio, em determinada hora do dia, mede 15m. Próximo
ao prédio, e no mesmo instante, um poste de 5m. de altura, produz uma sombra que mede 3m. A
altura do prédio, em metros, é:
(A) 75
(B) 45
(C) 30
(D) 29
(E) 25
Resolução
𝑥 5
=
15 3
3𝑥 = 75
𝑥 = 25𝑚
Gabarito: E
Uma criança está ao lado de um poste. Sabe-se que ela mede 80cm e que a medida da sombra do
poste é de 5,4 metros. Se a sombra da criança mede 60cm, então, a altura do poste é de
Resolução
𝑥 80
=
5,4 60
60𝑥 = 432
𝑥 = 7,2
Gabarito: E
Um poste de 8m de altura tem no alto uma forte lâmpada. Certa noite, uma criança de 1,60m de
altura ficou parada a uma distância de 6m do poste. O comprimento da sombra dessa criança no
chão era de:
a) 1,5m
b) 1,6m
c) 1,75m
d) 1,92m
e) 2,00m
Resolução
𝑥+6 8
=
𝑥 1,6
𝑥+6
=5
𝑥
5𝑥 = 𝑥 + 6
4𝑥 = 6
𝑥 = 1,5 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
Gabarito: A
(ESAS 2006/ENAP)
A razão de semelhança entre dois triângulos, T1, e T2, é igual a 8. Sabe-se que a área do triângulo T1
é igual a 128 m2. Assim, a área do triângulo T2 é igual a
a) 4 m2.
b) 16 m2.
c) 32 m2.
d) 64 m2.
e) 2 m2.
Resolução
Relembremos uma propriedade importantíssima:
Assim,
128
= 8`
𝐴 —`
128
= 64
𝐴 —`
64 ∙ 𝐴 —` = 128
𝐴 —` = 2
Gabarito: E
(CEPERJ 2010/SEE-RJ)
O triângulo retângulo ABC da figura abaixo tem catetos AB = 8 e AC = 6. Pelo ponto M, médio da
hipotenusa, traçou-se o segmento MN perpendicular a BC. O segmento AN mede:
a) 7/4
b) 2
c) 9/4
d) 5/2
e) 11/4
Resolução
(𝐵𝐶)` = 8` + 6`
(𝐵𝐶)` = 100
𝐵𝐶 = 10
Observe que os triângulos ABC e MNB são semelhantes: ambos são triângulos retângulos e têm um
ângulo em comum B. Vamos chamar o ângulo B de 𝛽. O outro ângulo agudo do triângulo ABC e o
outro ângulo agudo do triângulo MNB serão chamados de 𝛼.
𝐵𝑁 𝑀𝐵
=
𝐵𝐶 𝐴𝐵
𝐵𝑁 5
=
10 8
8 ∙ 𝐵𝑁 = 5 ∙ 10
50
𝐵𝑁 = = 6,25
8
𝐴𝑁 + 𝐵𝑁 = 𝐴𝐵
𝐴𝑁 + 6,25 = 8
175 7
𝐴𝑁 = 1,75 = =
100 4
Gabarito: A
8. QUADRILÁTEROS
De acordo com a teoria já vista, os quadriláteros (polígonos com 4 lados) possuem 2 diagonais a
soma dos ângulos internos é igual a 360o. Os quadriláteros notáveis são os trapézios, os
paralelogramos, os retângulos, os losangos e os quadrados.
8.1 TRAPÉZIOS
- trapézio escaleno (como o da figura acima), se estes lados não são congruentes.
O segmento que une os pontos médios dos lados não paralelos de um trapézio é chamado de
base média e a sua medida é igual à média aritmética das bases.
(𝑩 + 𝒃) ∙ 𝒉
𝑨=
𝟐
8.2 PARALELOGRAMO
A área do paralelogramo é o produto da base pela altura. A altura é a distância entre as bases.
𝑨=𝒃∙𝒉
8.3 LOSANGO
𝑫×𝒅
𝑨=
𝟐
8.4 RETÂNGULO
As diagonais do retângulo são congruentes e podem ser calculadas com o auxílio do Teorema de
Pitágoras.
𝒅𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐
A área de um retângulo é igual ao produto dos lados (base vezes altura).
𝑨=𝒂×𝒃
8.5 QUADRADO
𝑨 = 𝓵𝟐
2𝑥 + 2𝑦 = 26
𝑥 + 𝑦 = 13
Devemos pensar em dois números cuja soma é 13 e o produto é 36. Podemos testar as alternativas
ou resolver o sistema. Rapidamente verificamos que a alternativa C satisfaz as condições do
problema.
𝑥 + 𝑦 = 13
𝑦 = 13 − 𝑥
𝑥 ∙ 𝑦 = 36 (𝐼 )
𝑥 ∙ (13 − 𝑥 ) = 36
13 ∙ 𝑥 − 𝑥 ` = 36
𝑥 ` − 13𝑥 + 36 = 0
−𝑏 ± √𝑏 ` − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−(−13) ± ~(−13)` − 4 ∙ 1 ∙ 36
𝑥=
2∙1
13 ± √169 − 144
𝑥=
2
13 ± 5
𝑥=
2
Assim, 𝑥 = 9 ⇒ 𝑦 = 13 − 9 = 4
Ou 𝑥 = 4 ⇒ 𝑦 = 13 − 4 = 9.
Gabarito: C
A soma das áreas de dois quadrados é de 25 m2 e a soma dos seus perímetros é igual a 28m.
Portanto, as medidas dos lados x e y desses quadrados são, respectivamente:
(A) 3m e 4m
(B) 3,5m e 3,5m
(C) 5m e 2m
(D) 7m e 7m
(E) 20m e 8m
Resolução
𝑥 ` + 𝑦 ` = 25
Os quatro lados de um quadrado têm a mesma medida. Assim, o perímetro do primeiro quadrado
é 4x e o perímetro do segundo quadrado é 4y. Como a soma dos perímetros é 28m, temos que
4𝑥 + 4𝑦 = 28
𝑥+𝑦 =7
Isolando o y:
𝑦 =7−𝑥
Devemos agora substituir na primeira equação para encontrarmos os valores das incógnitas:
𝑥 ` + 𝑦 ` = 25
𝑥 ` + (7 − 𝑥)` = 25
𝑥 ` + 49 − 14𝑥 + 𝑥 ` = 25
2𝑥 ` − 14𝑥 + 24 = 0
𝑥 ` − 7𝑥 + 12 = 0
−𝑏 ± √𝑏 ` − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−(−7) ± ~(−7)` − 4 ∙ 1 ∙ 12
𝑥=
2∙1
7±1
𝑥=
2
Assim, 𝑥 = 4 ⇒ 𝑦 = 3
Ou 𝑥 = 3 ⇒ 𝑦 = 4
Gabarito: A
Seja ABCD o paralelogramo abaixo, e seja E um ponto no segmento AD, conforme descrito na
figura abaixo:
a) 15.
b) 24.
c) 30.
d) 32.
e) 40.
Resolução
A área de um paralelogramo é o produto do comprimento da base pelo comprimento da altura. O
comprimento da base AD já foi fornecido: 8.
𝑥 ` + 3` = 5`
𝑥 ` + 9 = 25
𝑥 ` = 16
𝑥=4
Em um trapézio, os lados paralelos medem 16m e 44m, e os lados não paralelos, 17m e 25m. A
área do trapézio, em m2, é:
(A) 600.
(B) 550.
(C) 500.
(D) 450.
(E) 400
Resolução
Um quadrilátero plano convexo é um trapézio se e somente se possui dois lados paralelos.
(𝐵 + 𝑏) ∙ ℎ
𝐴=
2
Onde B é a base maior, b é a base menor e h é a altura. Para calcularmos a altura, devemos
projetar a base menor sobre a base maior.
A base maior ficou dividida em três segmentos. O da esquerda foi chamado de x. O do meio é igual
à base menor: 16. Já que a base maior mede 44, então o segmento da esquerda mede 44 – x – 16 =
28 – x.
Apliquemos o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo da esquerda:
𝑥 ` + ℎ` = 17`
𝑥 ` + ℎ` = 289 (𝐼)
Assim,
56𝑥 = 448
𝑥=8
𝑥 ` + ℎ` = 289 (𝐼)
8` + ℎ` = 289
ℎ` = 289 − 64
ℎ` = 225
ℎ = 15 𝑚
(𝐵 + 𝑏) ∙ ℎ
𝐴=
2
(44 + 16) ∙ 15 60 ∙ 15
𝐴= = = 450 𝑚`
2 2
Gabarito: D
9. CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
Circunferência é um conjunto dos pontos de um plano cuja distância a um ponto dado (centro)
desse plano é igual a uma distância dada (raio).
O dobro do raio é denominado diâmetro. Portanto, um diâmetro é um segmento que tem as duas
extremidades no círculo e que passa pelo seu centro.
Círculo é a reunião da circunferência com o seu interior. Portanto, o círculo é uma região do plano
e a circunferência é apenas a linha que delimita o círculo.
Existe um número muito famoso em matemática chamado 𝜋 (pi). Este é um número irracional e
suas primeiras casas decimais são:
𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒𝟏𝟓𝟗𝟐𝟔𝟓𝟑𝟓 …
𝑪 = 𝟐𝝅𝒓
𝑨 = 𝝅𝒓𝟐
A figura a seguir mostra três circunferências com centros em A,B e C, tangentes entre si duas a duas.
a) 24
b) 23
c) 22
d) 21
e) 20
Resolução
AB = 34, BC = 18 e CA = 30
𝑎 + 𝑏 = 34
𝑏 + 𝑐 = 18
𝑎 + 𝑐 = 30
Nosso objetivo é calcular o raio da circunferência de centro A. Logo, queremos calcular o valor de 𝑎.
O termo 𝑎 não aparece na segunda equação. Portanto, multiplicaremos os dois membros da segunda
equação por -1. Em seguida somaremos as três equações. Desta forma, 𝑏 𝑒 𝑐 serão cancelados.
𝑎 + 𝑏 = 34
−𝑏 − 𝑐 = −18
𝑎 + 𝑐 = 30
𝑎 + 𝑎 = 34 − 18 + 30
2𝑎 = 46
𝑎 = 23
Gabarito: B
(FEPESE 2005/TRT-SC)
𝜋𝑟 ` = 16𝜋
𝑟 ` = 16
𝑟=4
Assim, ℓ = 2 ∙ 4 = 8.
2𝑝 = ℓ + ℓ + ℓ + ℓ = 4 ∙ ℓ = 4 ∙ 8 = 32
Gabarito: A
(CETRO 2008/LIQUIGÁS)
A figura abaixo é formada por um quadrado de lado 6m “cortado” por um arco de circunferência.
(A) 7,74m²
(B) 7,98m²
(C) 8,42m²
(D) 8,86m²
(E) 9,12m²
Resolução
A área de um quadrado de lado ℓ é igual a ℓ` . A área de uma circunferência de raio 𝑟 é igual a 𝜋𝑟 ` .
Observe que a região branca é um quarto de círculo. Portanto, a área da região pintada de preto é
igual à área do quadrado menos a área branca. Lembrando que a área branca é igual à área do
círculo dividida por 4.
𝜋𝑟 ` 3,14 ∙ 6`
𝐴 = 𝐴§¨©ª«©ª= − 𝐴¬í«¬¨®=/t = ℓ` − = 6` − = 7,74
4 4
Gabarito: A
Um ladrilho branco quadrado com 8 cm de lado tem no seu interior um círculo cinza de 2 cm de
raio.
a) 11%
b) 14%
c) 17%
d) 20%
e) 24%
Resolução
Para calcular a porcentagem da superfície do ladrilho que está pintada de cinza devemos dividir a
área do círculo pela área do quadrado e multiplicar por 100%.
12,56 1256
∙ 100% = % = 19,625%
64 64
Letra D
(FGV 2010/BADESC)
I. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do que a metade da área total do
quadrado.
II. A distância de A até O é menor do que a metade da medida do lado do quadrado.
III. O percurso PRQ, quando feito por cima da circunferência, é mais curto do que o feito por sobre
os lados do quadrado. Assinale:
Resolução
Área do círculo: 𝐴¬ = 𝜋𝑟 `
I. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do que a metade da área total do
quadrado.
Para calcular a área interior ao quadrado e exterior à circunferência, devemos calcular a diferença
entre a área do quadrado e a área do círculo.
𝐴°±²vã= = 𝐴§ − 𝐴¬
𝐴°±²vã= = 4𝑟 ` − 𝜋𝑟 `
Portanto, a área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do que a metade da área
total do quadrado.
0,86𝑟 ` < 2𝑟 `
O item I é verdadeiro.
´´´´)` = 𝑟 ` + 𝑟 `
(𝐴𝑂
(´´´´
𝐴𝑂)` = 2𝑟 `
´´´´
𝐴𝑂 = 𝑟√2
Portanto, a distância de A até O é maior do que a metade da medida do lado do quadrado. Isto
porque a metade da medida do lado do quadrado é igual ao raio da circunferência e 𝑟√2 > 𝑟.
O item é falso.
III. O percurso PRQ, quando feito por cima da circunferência, é mais curto do que o feito por sobre
os lados do quadrado.
O percurso PRQ feito por cima da circunferência equivale a 1/2 do comprimento da circunferência.
1 2𝜋𝑟
∙ 2𝜋𝑟 = ≅ 3,14 ∙ 𝑟
2 2
(CEPERJ 2007/SEE-RJ)
A) 0,5
B) 0,6
C) 0,8
D) 1
E) 1,2
Resolução
Seu diâmetro AB mede 2, portanto seu raio mede 1. A área de uma semicircunferência é a metade
da área de uma circunferência.
𝜋𝑟¶` 𝜋 ∙ 1`
𝑅= =
2 2
𝜋
𝑅=
2
𝐴𝐵 + 𝐵𝐶 = 2 + 1 = 3
Como o raio é a metade do diâmetro, então o raio da semicircunferência maior é igual a 3/2.
𝜋𝑟``
𝑆= −𝑅
2
3 ` 9
𝜋 ∙ †2‰ 𝜋 𝜋∙4 𝜋
𝑆= − = −
2 2 2 2
9𝜋 𝜋 9𝜋 − 4𝜋
𝑆= − =
8 2 8
5𝜋
𝑆=
8
𝜋
𝑅 𝜋 8 8
= 2 = ∙ = = 0,8
𝑆 5𝜋 2 5𝜋 10
8
Gabarito: C
O diâmetro de uma circunferência é uma corda que passa pelo seu centro (ver segmento em azul
na figura acima). O comprimento do diâmetro é o dobro do comprimento do raio.
Uma reta tangente a uma circunferência é uma reta que intercepta a circunferência em um único
ponto. A reta “toca” a circunferência.
Considere uma circunferência qualquer e marque um ponto P fora dela. A partir deste ponto P,
trace duas retas tangentes à circunferência.
Pois bem, estas duas retas tangentes tocam a circunferência em dois pontos distintos A e B. O
teorema afirma que PA é igual a PB, ou seja, a distância de P até A é igual à distância de P até B.
Pois bem, a partir deste teorema, podemos inferir outro teorema (corolário) que é imediato.
Vamos traçar uma circunferência. A partir desta circunferência vamos desenhar um quadrilátero
de forma que todos os lados do quadrilátero sejam tangentes à circunferência. Dizemos que o
quadrilátero é circunscrito à circunferência. Da mesma forma, podemos dizer que a circunferência
é inscrita ao quadrilátero.
Bom, a figura fica assim:
Os segmentos tangentes que forem congruentes, vamos colocar com cores iguais.
Lembre-se que os segmentos de mesma cor são congruentes, ou seja, têm a mesma medida.
Portanto,
𝑨𝑩 + 𝑪𝑫 = 𝑨𝑫 + 𝑩𝑪
(ESAF 2005/MPOG)
Se de um ponto P qualquer forem traçados dois segmentos tangentes a uma circunferência, então
as medidas dos segmentos determinados pelo ponto P e os respectivos pontos de tangência serão
iguais. Sabe-se que o raio de um círculo inscrito em um triângulo retângulo mede 1 cm. Se a
hipotenusa desse triângulo for igual a 20 cm, então seu perímetro será igual a:
a) 40 cm
b) 35 cm
c) 23 cm
d) 42 cm
e) 45 cm
Resolução
Uma circunferência é inscrita a um triângulo quando todos os lados do triângulo são tangentes à
circunferência.
Nesta questão, o triângulo é retângulo e sua hipotenusa mede 20 cm.
O raio da circunferência mede 1. Lembre-se que o raio é sempre perpendicular à reta tangente no
ponto de tangência.
Como a soma dos ângulos de um quadrilátero é 360o, o ângulo que falta também é de 90o.
= 2𝑥 + 2𝑦 + 2
= 2 ∙ (𝑥 + 𝑦 + 1)
¹º»
`¼
= 2 ∙ (20 + 1)
= 42
Gabarito: D
(ESAF 2006/ENAP)
Considere um triângulo ABC cujos lados, AB, AC e BC medem, em metros, c, b e a,
respectivamente. Uma circunferência inscrita neste triângulo é tangenciada pelos lados BC, AC e
AB nos pontos P, Q e R, respectivamente. Sabe-se que os segmentos AR , BP e CQ medem x, y e z
metros, respectivamente. Sabe-se, também, que o perímetro do triângulo ABC é igual a 36 metros.
Assim, a medida do segmento CQ, em metros, é igual a
a) 18 - c.
b) 18 - x.
c) 36 - a.
d) 36 - c.
e) 36 - x.
Resolução
A figura abaixo representa a situação dada.
( y + x) + ( x + z ) + ( z + y ) = 36
2( x + y + z ) = 36
x + y + z = 18
z = 18 - ( x + y )
x+ y =c
Deste modo:
z = 18 - ( x + y )
z = 18 - c
Gabarito: A
(ESAF 2008/CGU)
Um quadrilátero convexo circunscrito a uma circunferência possui os lados a, b, c e d, medindo (4 x
- 9), (3 x + 3), 3 x e 2 x, respectivamente. Sabendo-se que os lados a e b são lados opostos, então o
perímetro do quadrilátero é igual a:
a) 25
b) 30
c) 35
d) 40
e) 50
Resolução
Em outras palavras: sempre que um quadrilátero for circunscrito a uma circunferência, as somas
de seus lados opostos serão iguais entre si. Nesta questão, os lados que medem a e b são opostos
entre si. Consequentemente, c e d também são opostos entre si. Vamos somar os lados opostos.
a + b = (4 x - 9) + (3x + 3) = 7 x - 6
c + d = 3x + 2 x = 5 x
Como este quadrilátero está circunscrito a uma circunferência, as duas somas acima são iguais
entre si (Teorema de Pitot)
7 x - 6 = 5x Þ x = 3
Gabarito: B
Vejamos a relação entre cordas que existe em uma circunferência e a relação que existe entre os
segmentos que cortam uma circunferência a partir de um ponto exterior.
“Se duas cordas de uma mesma circunferência se interceptam, então o produto das medidas das
duas partes de uma é igual ao produto das medidas das duas partes da outra”.
Em suma, 𝑥𝑦 = 𝑎𝑏.
“Se por um ponto (P) exterior a uma circunferência conduzimos dois “segmentos secantes” (PB e
PD), então o produto da medida do primeiro (PB) pela de sua parte exterior (PA) é igual ao produto
do segundo (PD) pela de sua parte exterior (PD).”
Em suma, 𝑃𝐵 ∙ 𝑃𝐴 = 𝑃𝐷 ∙ 𝑃𝐶.
Na circunferência abaixo:
Resolução
Pela teoria exposta,
6 ∙ 𝑥 = 5 ∙ (𝑥 + 2)
6𝑥 = 5𝑥 + 10
𝑥 = 10
Gabarito: D
Já falamos sobre as áreas dos quadriláteros e do círculo. Neste tópico, vamos falar sobre área de
triângulos.
Podemos expressar a área do triângulo em função dos lados e suas respectivas alturas (os
segmentos tracejados na figura abaixo são as alturas do triângulo).
𝒂 ∙ 𝒉𝒂
𝑨=
𝟐
A área do triângulo é igual à metade do produto do lado tomado como base pela altura referente a
esta base.
Há uma fórmula conhecida como Fórmula de Heron (ou Herão) que fornece a área de um triângulo
conhecendo-se apenas os seus lados.
No início da aula, falamos que o perímetro de um polígono, em geometria, é representado por 2𝑝.
O semi-perímetro, ou seja, a soma dos lados dividido por 2 é representado por 𝑝.
𝑎+𝑏+𝑐
𝑝=
2
𝑨 = ~𝒑 ∙ (𝒑 − 𝒂) ∙ (𝒑 − 𝒃) ∙ (𝒑 − 𝒄)
Há também uma importante fórmula da área do triângulo que expressa a sua área em função do
raio da circunferência inscrita. E o que é uma circunferência inscrita?
É uma circunferência que fica dentro do triângulo de forma que os lados do triângulo sejam
tangentes à circunferência. Bem parecido com aquele quadrilátero que mostramos anteriormente.
Pois bem, a fórmula da área do triângulo em função do raio da circunferência inscrita é a seguinte:
𝑨=𝒑∙𝒓
Um terreno tem a forma triangular, e seus lados medem 40 m, 90 m e 110 m. A área desse
terreno, em metros quadrados, é:
a) 1800√2
b) 2200
c) 1950
d) 1200√2
e) 240
Resolução
Existem diversas formas para calcular a área de um triângulo, a depender dos dados fornecidos. Já
vimos duas:
i) A metade do produto da base pela altura.
ii) Produto do semiperímetro pelo raio da circunferência inscrita. Vejamos outra maneira: quando
forem dados os três lados, calculamos a área utilizando a fórmula de Heron. Denotemos por “p” o
semiperímetro. A área é dada por:
𝐴 = ~𝑝 ∙ (𝑝 − 𝑎 ) ∙ (𝑝 − 𝑏) ∙ (𝑝 − 𝑐)
40 + 90 + 110
𝑝= = 120
2
A área é igual a
𝐴 = √120 ∙ 80 ∙ 30 ∙ 10
𝐴 = √12 ∙ 8 ∙ 3 ∙ 10000
𝐴 = √288 ∙ 10000
𝐴 = √2 ∙ 144 ∙ 10000
𝐴 = 12 ∙ 100√2
𝐴 = 1200√2
Gabarito: D
Se em um triângulo os lados medem 12 cm, 16 cm e 20 cm, então a altura relativa ao maior lado
mede:
a) 10,3 cm.
b) 6,0 cm.
c) 7,2 cm.
d) 5,6 cm.
e) 9,6 cm.
Resolução
Sabemos que quando são dados os três lados de um triângulo, podemos calcular a área pela
fórmula de Heron. Sabemos também que a área é a metade do produto da base pela altura
(qualquer lado pode ser a base, e utilizamos a altura relativa a esse lado). O semiperímetro é dado
por
12 + 16 + 20
𝑝= = 24
2
A área é igual a
𝐴 = √24 ∙ 12 ∙ 8 ∙ 4
Como 24 = 12 x 2,
𝐴 = √12 ∙ 2 ∙ 12 ∙ 8 ∙ 4
E 2 x 8 = 16,
𝐴 = √12 ∙ 12 ∙ 16 ∙ 4
𝐴 = √144 ∙ 16 ∙ 4
𝐴 = 12 ∙ 4 ∙ 2 = 96
A área é igual a 96 e pode ser calculada como a metade do produto da base pela altura. Como
queremos calcular a altura relativa ao maior lado, tomaremos o lado de comprimento 20 como
base.
𝑏∙ℎ
= 96
2
20 ∙ ℎ
= 96
2
10 ∙ ℎ = 96
ℎ = 9,6
Gabarito E
(ESAF 2010/SUSEP)
Um círculo está inscrito em um triângulo isósceles de base 6 e altura 4. Calcule o raio desse
círculo.
a) 1,50
b) 1,25
c) 1,00
d) 1,75
e) 2,00
Resolução
𝑥 ` = 3` + 4`
𝑥 ` = 25
𝑥=5
Assim,
𝑏∙ℎ 6∙4
𝐴= = = 12
2 2
A área do triângulo pode ser expressa como o produto do semiperímetro (p) pelo raio da
circunferência inscrita ao triângulo. Assim,
𝑝 ∙ 𝑟 = 12
5+5+6
∙ 𝑟 = 12
2
8 ∙ 𝑟 = 12 ⇔ 𝑟 = 1,50
Letra A
a) 58º
b) 60º
c) 62º
d) 64º
e) 66º
Resolução
Vamos marcar na figura os segmentos congruentes (mesma medida).
A Lei Angular de Tales afirma que a soma dos ângulos internos de um triângulo qualquer é 180º.
𝑥 + 𝑦 + 𝑦 = 180°
𝑥 + 2𝑦 = 180°
𝑥 = 180° − 2𝑦
𝑥 + 𝑥 + 𝑦 + 18° = 180°
2𝑥 + 𝑦 = 162°
360° − 4𝑦 + 𝑦 = 162
−3𝑦 = −198°
𝑦 = 66°
Letra E
A órbita da Terra em torno do Sol é quase circular com raio aproximado de 150 milhões de
quilômetros. A velocidade do nosso planeta em seu eterno percurso em volta do Sol é cerca de:
(A) 2.000km/h.
(B) 10.000km/h.
(C) 50.000km/h.
(D) 100.000km/h.
(E) 200.000km/h.
Resolução
Para calcular tal velocidade, basta dividir a distância percorrida pelo tempo gasto.
A velocidade é aproximadamente:
942.000.000 𝑘𝑚
≅ 107.000 𝑘𝑚/ℎ
8.760 ℎ
Gabarito: D
Sabendo que a área do quadrilátero OABC é de 108 m², que OA =15 m e que AA’ = 5m, a área de
grama nova (parte sombreada da figura que será plantada) é de:
a) 36 m²
b) 48 m²
c) 58 m²
d) 76 m²
e) 84 m²
Resolução
15 3
=
20 4
3 ` 9
• • =
4 16
108 9
=
𝑥 16
9𝑥 = 108 ∙ 16
𝑥 = 192
Esta é a área do quadrilátero maior. A área da região sombreada é a diferença entre a área do
quadrilátero maior e a área do quadrilátero menor.
Gabarito: E
1. (VUNESP 2018/PM-SP)
Um terreno retangular cujas medidas, em metros, estão indicadas na figura, foi totalmente
cercado com um muro.
Sabendo que o perímetro desse terreno é 106 metros, então o seu maior lado mede
(A) 31 m.
(B) 22 m.
(C) 27 m.
(D) 18 m.
(E) 35 m.
2. (VUNESP 2018/PM-SP)
Um terreno retangular foi dividido em dois lotes, Ι e ΙΙ, conforme mostra a figura, sendo que as
medidas indicadas estão em metros.
Sabendo que o lote Ι tem a forma de um quadrado com 900 m2 de área, então a área total desse
terreno é
(A) 1400 𝑚` .
(B) 1500 𝑚` .
(C) 1200 𝑚` .
(D) 1100 𝑚` .
(E) 1300 𝑚` .
3. (CESGRANRIO 2015/Liquigás)
Se o perímetro de um quadrado é 20 cm, sua área, em cm2, será
(A) 16
(B) 20
(C) 25
(D) 100
(E) 400
4. (CESGRANRIO 2015/Liquigás)
Dois quadrados idênticos de lado 12 cm, ABCD e PQRS são sobrepostos de modo a formar um
retângulo de dimensões 12 cm por 20 cm, conforme a Figura a seguir.
A área, em cm2, do retângulo formado pela sobreposição dos quadrados, representado pela parte
sombreada PBCS da Figura, vale
(A) 24
(B) 36
(C) 48
(D) 72
(E) 96
5. (CESGRANRIO 2014/IBGE)
Três herdeiros, Arnaldo, Bruno e Paulo, dividiram um terreno quadrado de 42 metros de lado em
três terrenos retangulares de áreas iguais. A Figura abaixo mostra a divisão e a parte que coube a
cada um.
(A) 588
(B) 105
(C) 147
(D) 112
(E) 126
Para fazer uma pequena horta, Pedro dividiu uma área retangular de 3,0 m de comprimento por
3,6 m de largura em seis partes iguais, como mostra a Figura abaixo.
(A) 0,3
(B) 0,6
(C) 1,2
(D) 1,8
(E) 3,0
7. (CESGRANRIO 2012/DECEA)
Uma costureira cortou, de uma peça retangular de tecido com 1,0 m de comprimento e 1,2 m de
largura, seis quadrados iguais, todos com 0,3 m de lado.
(A) 0,42
(B) 0,66
(C) 0,74
(D) 0,84
(E) 1,11
8. (CESGRANRIO 2014/Petrobras)
Para separar o consultório propriamente dito da recepção, será́ construída uma parede, paralela à
menor parede da sala, de modo que a recepção ocupe uma área de 13,8 m2.
b) 1 + √2
c) 2 + √2
q√`
d)
`
√`
e)
`
Considere a torre posicionada perpendicularmente ao solo e admita que o cabo tensionado fixado
no solo a uma distância de 75 m da base da torre esteja preso à torre em um determinado ponto,
cuja altura, em relação ao solo, seja igual a 100 m. Nesse caso, é correto afirmar que o
comprimento desse cabo é igual a
a) 110 m.
b) 125 m.
c) 135 m.
d) 150 m.
e) 130 m.
14. (VUNESP 2018/Pref. de Barretos)
Para ir de sua casa, localizada no ponto C, até a escola onde trabalha, localizada no ponto E, a
professora Claudia faz o percurso 𝐶 → 𝐴 → 𝐵 → 𝐸 indicado na figura, sendo 𝐶𝐴 ´´´´ = 0,6 𝑘𝑚, 𝐴𝐵
´´´´ =
1,2 𝑘𝑚, e ´´´´
𝐵𝐸 = 0,3 𝑘𝑚.
Se fosse possível ir diretamente da sua casa para a escola, conforme indicado pela linha tracejada
na figura, o seu percurso seria reduzido em
a) 1,1 km.
b) 1,0 km.
c) 0,8 km.
d) 0,6 km.
e) 0,5 km.
Com referência ao azulejo mostrado no texto 11A2BBB, a área do trapézio ACFE, em cm², é
a) superior a 75.
b) inferior a 60.
c) superior a 60 e inferior a 65.
d) superior a 65 e inferior a 70.
e) superior a 70 e inferior a 75.
A área do trapézio apresentado, em que a altura é igual a 80 m, a base maior mede 200 m e a base
menor, 150 m, é igual a
a) 8.000 m²,
b) 6.000 m².
c) 23.000 m².
d) 21.000 m².
e) 14.000 m².
(CESPE 2011/CBM-DF)
A figura acima ilustra parte da planta de um bairro, entre as ruas São Joaquim e São Simão. As
divisas dos lotes são segmentos de retas paralelas e perpendiculares à reta que determina a rua
São Simão. São destacados os lotes 1, 2, 3 e uma praça, bem como os comprimentos, em metros,
das frentes dos lotes 1, 2 e 3 para a rua São Simão e o comprimento, em metros, da frente do lote
3 para a rua São Joaquim. A respeito desses lotes, julgue os itens a seguir.
18. O comprimento da frente da praça que dá para a rua São Simão é igual a dois terços do
comprimento da frente da praça que dá para a rua São Joaquim.
Com referência à situação acima descrita, admitindo que o balão seja uma circunferência de raio
igual a 100 m, que o acidente tenha ocorrido na interseção do balão com o semieixo positivo Ox,
que tenha sido encontrada uma vítima do acidente no ponto P de coordenadas (84, 35), e
desprezando a largura das vias, julgue o próximo item.
Considerando 3,14 como valor aproximado para π, é correto afirmar que, se caminhar ao redor do
balão, dando uma volta completa, à procura de evidências do acidente, o perito percorrerá mais
de 600 m.
A figura possui cinco ângulos internos iguais a 90 graus e um igual a 270 graus. Os lados da figura
não estão em escala e os valores listados estão em metros. De acordo com essas informações, a
área dessa sala é igual a
a) 18 metros quadrados.
b) 16 metros quadrados.
c) 22 metros quadrados.
d) 20 metros quadrados.
e) 24 metros quadrados.
O lado BC mede
a) 8,5 cm.
b) 9,5 cm.
c) 11,0 cm.
d) 12,5 cm.
e) 13,0 cm.
24. (VUNESP 2018/CM de São José dos Campos)
A figura representa a planta de um sítio que foi dividido em duas partes, por meio de uma cerca
medindo 1,3 quilômetros.
Da parte em formato de triângulo retângulo, sabe-se que um dos lados mede 700 metros mais que
o outro.
Logo, a área dessa parte do sítio, em metros quadrados, é igual a
a) 5 000.
b) 30 000.
c) 50 000.
d) 300 000.
e) 500 000.
O triângulo retângulo FCE é isósceles e sua hipotenusa mede 2√2 cm. A área do quadrilátero ABFE,
em cm2, é
a) 26
b) 27
c) 28
d) 29
e) 30
12. GABARITOS
01. E
02. B
03. C
04. C
05. D
06. D
07. B
08. A
09. D
10. A
11. C
12. E
13. B
14. D
15. E
16. C
17. E
18. C
19. C
20. C
21. A
22. C
23. E
24. D
25. A
1. (VUNESP 2018/PM-SP)
Um terreno retangular cujas medidas, em metros, estão indicadas na figura, foi totalmente
cercado com um muro.
Sabendo que o perímetro desse terreno é 106 metros, então o seu maior lado mede
(A) 31 m.
(B) 22 m.
(C) 27 m.
(D) 18 m.
(E) 35 m.
Resolução
4𝑥 + 34 = 106
4𝑥 = 72
𝑥 = 18
Gabarito: E
2. (VUNESP 2018/PM-SP)
Um terreno retangular foi dividido em dois lotes, Ι e ΙΙ, conforme mostra a figura, sendo que as
medidas indicadas estão em metros.
Sabendo que o lote Ι tem a forma de um quadrado com 900 m2 de área, então a área total desse
terreno é
(A) 1400 𝑚` .
(B) 1500 𝑚` .
(C) 1200 𝑚` .
(D) 1100 𝑚` .
(E) 1300 𝑚` .
Resolução
A área do quadrado é de 900 metros quadrados. Portanto,
𝑥 ` = 900
𝑥 = 30 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
3. (CESGRANRIO 2015/Liquigás)
Se o perímetro de um quadrado é 20 cm, sua área, em cm2, será
(A) 16
(B) 20
(C) 25
(D) 100
(E) 400
Resolução
4. (CESGRANRIO 2015/Liquigás)
Dois quadrados idênticos de lado 12 cm, ABCD e PQRS são sobrepostos de modo a formar um
retângulo de dimensões 12 cm por 20 cm, conforme a Figura a seguir.
A área, em cm2, do retângulo formado pela sobreposição dos quadrados, representado pela parte
sombreada PBCS da Figura, vale
(A) 24
(B) 36
(C) 48
(D) 72
(E) 96
Resolução
Se os quadrados fossem colocados lado a lado, a base deveria ter 12 + 12 = 24 cm. Como foi
colocado um quadrado por cima do outro, a base foi reduzida para 20 cm. Assim, a base SC do
retângulo SCBP mede 4 centímetros.
Portanto, a área do retângulo sombreado será a sua base 4 cm multiplicado pela sua altura de 12
cm.
𝐴 = 4 × 12 = 48 𝑐𝑚`
Se este raciocínio não ficou muito claro, vou detalhar ainda mais.
Portanto, 𝑥 + 𝑦 = 12.
𝑥 + 𝑦 + 𝑥 = 20
𝑥 + 𝑦 + 𝑥 = 20
¹º»
¶`
12 + 𝑥 = 20
𝑥=8
𝑥 + 𝑦 = 12
8 + 𝑦 = 12
𝑦=4
𝐴 = 4 × 12 = 48 𝑐𝑚`
Gabarito: C
5. (CESGRANRIO 2014/IBGE)
Três herdeiros, Arnaldo, Bruno e Paulo, dividiram um terreno quadrado de 42 metros de lado em
três terrenos retangulares de áreas iguais. A Figura abaixo mostra a divisão e a parte que coube a
cada um.
(A) 588
(B) 105
(C) 147
(D) 112
(E) 126
Resolução
𝐴 = 42` = 1.764 𝑚`
Este quadrado foi dividido em três retângulos de mesma área. Assim, a área de cada retângulo é:
1.764
= 588 𝑚`
3
Observe o retângulo referente a bruno. Um de seus lados é o próprio lado do quadrado. Este lado
mede 42 m. O outro lado é desconhecido. Digamos que a medida do outro lado seja x.
42 ∙ 𝑥 = 588
588
𝑥= = 14 𝑚
42
2𝑝 = 14 + 14 + 42 + 42 = 112𝑚
Gabarito: D
Para fazer uma pequena horta, Pedro dividiu uma área retangular de 3,0 m de comprimento por
3,6 m de largura em seis partes iguais, como mostra a Figura abaixo.
(A) 0,3
(B) 0,6
(C) 1,2
(D) 1,8
(E) 3,0
Resolução
7. (CESGRANRIO 2012/DECEA)
Uma costureira cortou, de uma peça retangular de tecido com 1,0 m de comprimento e 1,2 m de
largura, seis quadrados iguais, todos com 0,3 m de lado.
(A) 0,42
(B) 0,66
(C) 0,74
(D) 0,84
(E) 1,11
Resolução
Gabarito: B
8. (CESGRANRIO 2014/Petrobras)
Para separar o consultório propriamente dito da recepção, será́ construída uma parede, paralela à
menor parede da sala, de modo que a recepção ocupe uma área de 13,8 m2.
Resolução
Somando a área da recepção com a área do banheiro, teremos a área do retângulo da esquerda.
Assim, a área do retângulo da esquerda é 13,8 + 2,4 = 16,2 m2.
A área deste retângulo é o produto da base (que não conhecemos e diremos que mede x metros)
pela altura de 6 metros.
𝑥 ∙ 6 = 16,2
𝑥 = 2,7
Assim, a base do retângulo da esquerda mede 2,7 metros. Como o comprimento total da sala é de
10 metros, a outra parede do consultório medirá 10 – 2,7 = 7,3 metros.
Gabarito: A
d) 60%
e) 70%
Resolução
Vamos supor que o comprimento do terreno mede 30 m e que a largura mede 50 m. Assim, a área
total do terreno será de 30 × 50 = 1.500 𝑚` .
Você poderia resolver o problema com quaisquer valores cujo produto fosse 1.500. Depois vou
resolver o problema de forma literal, sem atribuir valores.
Pois bem, o comprimento do jardim mede 2/3 do comprimento do terreno.
2 2
𝐶Á©«ªv =
𝑑𝑒 30 = × 30 = 20𝑚
3 3
A largura do jardim mede 3/5 da largura do terreno.
3
𝐿Á©«ªv = 𝑑𝑒 50 = 30𝑚
5
Portanto, a área do jardim é:
20𝑚 × 30𝑚 = 600𝑚`
A área do terreno que sobrará é:
1.500 𝑚` − 600 𝑚` = 900 𝑚`
Queremos saber qual percentual esta área representa do total. Basta dividir a parte pelo todo.
900 9
= = 0,6 = 60%
1.500 15
Vamos agora resolver literalmente. Digamos que o comprimento do terreno seja de 𝐶 metros e sua
largura seja de 𝐿 metros. Como a área do terreno é de 1.500 metros quadrados, então:
𝐶 ∙ 𝐿 = 1.500
O comprimento do jardim é:
2
𝐶Á©«ªv = ∙𝐶
3
A largura do jardim é:
3
𝐿Á©«ªv = ∙𝐿
5
Portanto, a área do jardim é:
𝐶Á©«ªv ∙ 𝐿Á©«ªv =
2 3
= ∙𝐶∙ ∙𝐿
3 5
2
= ∙𝐶∙𝐿
5
2
= ∙ 1.500 = 600 𝑚`
5
A área do terreno que sobrará é:
1.500 𝑚` − 600 𝑚` = 900 𝑚`
Queremos saber qual percentual esta área representa do total. Basta dividir a parte pelo todo.
900 9
= = 0,6 = 60%
1.500 15
Gabarito: D
b) 1 + √2
c) 2 + √2
q√`
d)
`
√`
e)
`
Resolução
A figura dada é formada por vários triângulos retângulos isósceles. Para calcular BF, precisamos
calcular os valores de x e q.
O primeiro triângulo ABG tem catetos de medida 1/2. Sua hipotenusa será:
1 √2
𝑥= ∙ √2 = 𝑐𝑚
2 2
Vamos agora calcular o valor de y, que é a hipotenusa do triângulo BCG.
𝑦 = 𝑥√2
Não vou fazer a conta efetivamente, pois não me interessa o valor de y.
Em seguida, vamos calcular o valor de z, que é a hipotenusa do triângulo CDG.
𝑧= ⏟
𝑦 √2
Ä√`
𝑧 = 𝑥√2 ∙ √2
𝑧 = 2𝑥
𝑤 = 2𝑥√2
Finalmente, vamos calcular o valor de q, que é a hipotenusa do triângulo EFG.
𝑞= 𝑤
⏟ √2
`Ä√`
𝑞 = 4𝑥
Queremos calcular o valor de BF.
𝐵𝐹 = 𝑥 + 𝑞
𝐵𝐹 = 𝑥 + 4𝑥 = 5𝑥
√2
𝐵𝐹 = 5 ∙
2
Gabarito: A
(𝑥 − 20)` = 2.500
𝑥 − 20 = √2.500
𝑥 − 20 = 50
𝑥 = 70 𝑚
Assim, os lados do terreno são 𝑥 = 70 e 3𝑥 = 3 ∙ 70 = 210 𝑚.
O perímetro do terreno é a soma dos 4 lados.
2𝑝 = 70 + 70 + 210 + 210 = 560 𝑚
Gabarito: C
𝑥 ` = 625
𝑥 = 25𝑚
Os lados originais do retângulo ABCD mediam 𝑥 = 25 e 2𝑥 = 50. Portanto, o perímetro original do
retângulo ABCD era:
𝑥 + 𝑥 + 2𝑥 + 2𝑥 = 6𝑥 = 6 ∙ 25 = 150 𝑚
Houve uma desapropriação de uma região triangular. A região desapropriada é um triângulo
retângulo de catetos 9 e y, ou seja, a base é y e a altura é 9. A área deste triângulo é 54. Portanto,
𝑦∙9
= 54
2
𝑦 ∙ 9 = 108
𝑦 = 12
Seja 𝑚 a hipotenusa deste triângulo. Vamos aplicar o teorema de Pitágoras para calcular o valor de
𝑚.
𝑚` = 9` + 12`
𝑚` = 225
𝑚 = 15
Observe como ficou o terreno.
Considere a torre posicionada perpendicularmente ao solo e admita que o cabo tensionado fixado
no solo a uma distância de 75 m da base da torre esteja preso à torre em um determinado ponto,
cuja altura, em relação ao solo, seja igual a 100 m. Nesse caso, é correto afirmar que o
comprimento desse cabo é igual a
a) 110 m.
b) 125 m.
c) 135 m.
d) 150 m.
e) 130 m.
Resolução
Temos um triângulo retângulo em que um cateto mede 75 metros e o outro mede 100 metros. O
comprimento do cabo (x) será a hipotenusa do triângulo.
𝑥 ` = 10.000 + 5.625
𝑥 ` = 15.625
𝑥 = 125 𝑚
Gabarito: B
Se fosse possível ir diretamente da sua casa para a escola, conforme indicado pela linha tracejada
na figura, o seu percurso seria reduzido em
a) 1,1 km.
b) 1,0 km.
c) 0,8 km.
d) 0,6 km.
e) 0,5 km.
Resolução
Pelo percurso 𝐶 → 𝐴 → 𝐵 → 𝐸, a distância é:
´´´´ + 𝐴𝐵
𝐶𝐴 ´´´´ + ´´´´
𝐵𝐸 = 0,6 + 1,2 + 0,3 = 2,1 𝑘𝑚
Vamos agora calcular o trajeto direto CE.
Para tanto, vamos desenhar um triângulo retângulo.
𝑥 ` = 0,9` + 1,2`
𝑥 ` = 0,81 + 1,44
𝑥 ` = 2,25
225
𝑥` =
100
15
𝑥= = 1,5 𝑘𝑚
10
O seu percurso seria reduzido em:
2,1 𝑘𝑚 − 1,5 𝑘𝑚 = 0,6 𝑘𝑚
Gabarito: D
Com referência ao azulejo mostrado no texto 11A2BBB, a área do trapézio ACFE, em cm², é
a) superior a 75.
b) inferior a 60.
c) superior a 60 e inferior a 65.
d) superior a 65 e inferior a 70.
e) superior a 70 e inferior a 75.
Resolução
Para calcular a área do trapézio, podemos calcular a área total do azulejo e subtrair os dois
triângulos das pontas.
Vou dar um destaque aos triângulos para que fique mais claro.
A área do trapézio apresentado, em que a altura é igual a 80 m, a base maior mede 200 m e a base
menor, 150 m, é igual a
a) 8.000 m²,
b) 6.000 m².
c) 23.000 m².
d) 21.000 m².
e) 14.000 m².
Resolução
Aplicação direta da fórmula da área de um trapézio.
(𝐵 + 𝑏) ∙ ℎ
𝐴=
2
(200 + 150) ∙ 80
𝐴= = 14.000
2
Gabarito: E
(CESPE 2011/CBM-DF)
A figura acima ilustra parte da planta de um bairro, entre as ruas São Joaquim e São Simão. As
divisas dos lotes são segmentos de retas paralelas e perpendiculares à reta que determina a rua
São Simão. São destacados os lotes 1, 2, 3 e uma praça, bem como os comprimentos, em metros,
das frentes dos lotes 1, 2 e 3 para a rua São Simão e o comprimento, em metros, da frente do lote
3 para a rua São Joaquim. A respeito desses lotes, julgue os itens a seguir.
18. O comprimento da frente da praça que dá para a rua São Simão é igual a dois terços do
comprimento da frente da praça que dá para a rua São Joaquim.
Resolução
Vamos analisar o item I.
A praça tem formato triangular. Podemos formar no lote 3 um triângulo semelhante ao triângulo
descrito pela praça. Observe.
Os triângulos destacados são semelhantes porque seus lados são paralelos. Podemos armar a
proporção.
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑎ç𝑎 𝐻𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑎ç𝑎
=
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑜 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐻𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜
𝑦 𝑥
=
20 30
𝑥
𝑦 = 20 ∙
30
2
𝑦= ∙𝑥
3
Vejamos novamente o enunciado.
O comprimento da frente da praça que dá para a rua São Simão (y) é igual a dois terços do
comprimento da frente da praça que dá para a rua São Joaquim (x).
𝑚 30
=
30 20
20 ∙ 𝑚 = 30 ∙ 30
20𝑚 = 900
𝑚 = 45
O segundo item está certo.
Gabarito: Certo, certo
Com referência à situação acima descrita, admitindo que o balão seja uma circunferência de raio
igual a 100 m, que o acidente tenha ocorrido na interseção do balão com o semieixo positivo Ox,
que tenha sido encontrada uma vítima do acidente no ponto P de coordenadas (84, 35), e
desprezando a largura das vias, julgue o próximo item.
Considerando 3,14 como valor aproximado para π, é correto afirmar que, se caminhar ao redor do
balão, dando uma volta completa, à procura de evidências do acidente, o perito percorrerá mais
de 600 m.
Resolução
Queremos calcular o comprimento da circunferência.
𝐶 = 2𝜋𝑟
𝐶 = 2 ∙ 3,14 ∙ 100
𝐶 = 628 𝑚
Gabarito: Certo
A figura possui cinco ângulos internos iguais a 90 graus e um igual a 270 graus. Os lados da figura
não estão em escala e os valores listados estão em metros. De acordo com essas informações, a
área dessa sala é igual a
a) 18 metros quadrados.
b) 16 metros quadrados.
c) 22 metros quadrados.
d) 20 metros quadrados.
e) 24 metros quadrados.
Resolução
Podemos dividir a figura em um quadrado de lado 2 e um retângulo de base 6 e altura 3.
Gabarito: C
O lado BC mede
a) 8,5 cm.
b) 9,5 cm.
c) 11,0 cm.
d) 12,5 cm.
e) 13,0 cm.
Resolução
O perímetro é a soma dos lados.
𝑥 + 2𝑥 + 𝑥 + 3,5 = 29,5
4𝑥 = 26
𝑥 = 6,5
Queremos calcular o lado BC.
𝐵𝐶 = 2𝑥 = 2 ∙ 6,5 = 13 𝑐𝑚
Gabarito: E
A figura representa a planta de um sítio que foi dividido em duas partes, por meio de uma cerca
medindo 1,3 quilômetros.
Da parte em formato de triângulo retângulo, sabe-se que um dos lados mede 700 metros mais que
o outro.
2𝑥 ` + 1.400𝑥 − 1.200.000 = 0
Vamos dividir todos os termos por 2.
𝑥 ` + 700𝑥 − 600.000 = 0
Temos uma equação do segundo grau 𝑎𝑥 ` + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, em que 𝑎 = 1, 𝑏 = 700 e 𝑐 =
−600.000.
Vamos aplicar a fórmula.
−𝑏 ± √𝑏 ` − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−700 ± √2.890.000
𝑥=
2
−700 ± 1.700
𝑥=
2
Como x é a medida de um segmento, então x é positivo. Vamos utilizar apenas +.
−700 + 1.700
𝑥= = 500
2
Assim, o outro cateto mede 𝑥 + 700 = 500 + 700 = 1.200.
𝑏𝑎𝑠𝑒 × 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 500 ∙ 1.200
𝐴= = = 300.000 𝑚`
2 2
Gabarito: D
O triângulo retângulo FCE é isósceles e sua hipotenusa mede 2√2 cm. A área do quadrilátero ABFE,
em cm2, é
a) 26
b) 27
c) 28
d) 29
e) 30
Resolução
Se temos um triângulo retângulo de catetos de medida ℓ, sua hipotenusa será:
𝑑 = ℓ√2
Seja ℓ o cateto do triângulo retângulo isósceles FCE. Sua hipotenusa mede ℓ√2. Portanto,
ℓ√2 = 2√2
ℓ=2
Nossa figura ficará assim:
A área do quadrilátero sombreado ABFE é igual à área do retângulo ABCD menos as áreas dos
triângulos brancos FCE e ADE.
𝐴yzÉÈ = 𝐴yzÆÇ − 𝐴ÉÆÈ − 𝐴yÇÈ
2×2 3×8
𝐴yzÉÈ = 5 × 8 − −
2 2
𝐴yzÉÈ = 40 − 2 − 12
𝐴yzÉÈ = 26
Gabarito: A