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TESTE SEU CONHECIMENTO!


Prezado aluno, após desenvolver todo o estudo dessa aula, espero que você tenha absorvido
o conhecimento necessário para sua aprovação. Em função disso, vamos testar seu conhecimento
e classificar seu desempenho. Para isso, o ALFACON propõe um desafio para você e, conforme seu
desempenho, recomendamos um direcionamento específico para os seus estudos. As condições do
desafio são as seguintes:

Vamos fazer um minissimulado objetivo com 10 questões sobre o conteúdo desse bloco;

Afaste de você qualquer material de consulta, teste seu conhecimento apenas com o
conhecimento na sua mente;

Cronometre 8 minutos para resolver todas as questões, após o prazo encerre o


minissimulado, você não pontuará as questões não resolvidas;

Responda as 10 questões sem conferir o gabarito durante o estudo;

Após resolver as 10 questões ou finalizar o tempo, confira o resultado no gabarito.

Cada questão certa correta contabiliza um ponto!

Agora, conforme seu desempenho, sugerimos o seguinte direcionamento no seu estudo:


Se você fez até 4 pontos, recomendamos que revise as aulas de todo o encontro e faça uma
revisão de todo conteúdo visto na disciplina até agora. Somente após essa revisão, recomendamos
que você continuidade ao próximo bloco.

Se você fez de 5 a 7 pontos, revise os principais tópicos e ideias trabalhadas nesse bloco. De
preferência refaça os esquemas de aula para melhorar sua memorização. Após isso, siga para o
próximo bloco.

Se você fez de 8 a 10 pontos, o seu conhecimento está bem estável e apto por mais
informações, siga para o próximo bloco e faça o próximo teste.

MUDE SUA VIDA!


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MINISSIMULADO
1. IBADE - 2018 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Auxiliar Administrativo

A ERA DO DESCARTÁVEL: SEU LIXO DIZ MUITO SOBRE VOCÊ

Imagine se um dia todos os lixeiros de sua cidade decidirem não trabalhar. O caos será
generalizado, se a greve se prolongar e, talvez só assim, esses profissionais serão valorizados
pela população. O serviço social da limpeza urbana é imensurável: trata-se de saúde, segurança
e conforto público.
De uns anos para cá, o poder aquisitivo das famílias brasileiras tem aumentado. Ao
consumir mais, produzimos mais. Fato! Em 2013, foram três milhões de toneladas a mais em
relação ao ano anterior – o que significa um aumento de 4,1%. O Brasil é o quinto país que mais
produz lixo no mundo.
Frequentemente vejo – no trabalho, na faculdade, na rua – pessoas jogando embalagens
descartáveis com a maior naturalidade. Já faz parte do cotidiano: ficou com sede? Passa lá na
copa do escritório, saca um copo descartável, toma um gole de água e… LIXO! Daqui uma hora
a história se repete. A naturalidade destes hábitos e a quantidade de lixo que produzimos dizem
muito sobre nós.
Somos seres que vivem em uma correria louca, onde a comida rápida e pronta é
praticamente essencial, onde sobra pouco tempo para refletir e até mesmo para colocar em
prática aquilo que acreditamos, onde o consumo é muito valorizado e lavar um copo é
desnecessário.
Conheci, há dois anos, uma mulher na faixa dos trinta que morava sozinha. Ela
trabalhava durante o dia e frequentava a academia três vezes por semana. Quando fui à casa
dela, logo me alertou: não tem pratos, talheres ou copos. “É tudo de plástico, para eu não
precisar lavar!”, explicou. Fiquei um tanto quanto chocada.
Com a mesma naturalidade e nesta mesma época, descartei por alguns meses os copos
do café que comprava diariamente ao lado da faculdade, no Starbucks. “O copo é feito de papel
e pode ser facilmente reciclado”, pensava eu. Depois de um período, o hábito começou a me
incomodar – e não foi pouco. Até tentei levar uma caneca, mas era muito pesada e ocupava
muito espaço em minha bolsa. Minha presença na lojinha passou a ser evento mais raro.
Este ano resolvi experimentar uma composteira caseira. Aqueles minhocários práticos,
pensados para quem vive como nós: na correria, sem espaço e etc. Estou adorando a
experiência. Tudo que é lixo orgânico jogo lá. Tenho um professor que jura que suas minhocas
comem até carne. Eu nunca tentei. Mas parece mágica: nada de cheiro ruim ou de demora. Em
alguns meses seu adubo está pronto. Como matéria seca, que é preciso colocar em proporção
aos orgânicos, recorto a caixa de pizza em pedacinhos – e, assim, reciclo sua embalagem em
casa mesmo. Então, se é para pedir comida em casa, eu já sei: pizza do restaurante ao lado.
Alguns podem pensar: “Besteira, a prefeitura recolhe o lixo, recicla e dá destino correto.
Por que iria me esforçar tanto para reduzir meu lixo?”. Aí, meu amigo, vai de cada um. Mas a
reflexão é importante (...).

PS: os três famosos “Rs” da sustentabilidade são claros: reduza, reutilize, recicle. A opção da
reciclagem é ótima, mas é a última medida a ser tomada.
Jéssica Miwa (Disponível em: thegreensestpost.com) Acesso em 14/03/2018.

A oração reduzida destacada em: “AO CONSUMIR MAIS, produzimos mais lixo. Fato!”
pode ser desenvolvida como:

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a) Apesar de consumirmos mais.


b) Embora consumíssemos mais.
c) Já que consumiríamos mais.
d) Para que consumíssemos mais.
e) Quando consumimos mais.

2. Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ – Contador

(Adaptado de justificando.com?2019/09/18/quando-prisioneiros-olharam-para-um- juiz-sem-esbocar-emoção/, em 18 de


setembro de 2019)

As orações reduzidas não se iniciam por relativo nem por conjunção, contudo são
repletas de significado em relação à principal. No período abaixo, “espalhadas em várias galerias
e galpões” é uma oração reduzida, que possui em relação à oração principal valor:

“Havia cerca de 6.000 pessoas presas no local, espalhadas em várias galerias e galpões.” (linhas 1 e 2)

a) Explicativo

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b) Causal
c) Consecutivo
d) Temporal
e) Substantivo

3. FGV - 2019 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ - Docente II - Arte

“Um erro de cálculo pode explicar o desabamento de um edifício.


Mas por que não pensar também na rebelião das paredes contra o que se passa entre elas?”

Se substituíssemos o termo sublinhado por uma oração desenvolvida, a forma adequada


seria

a) “o desabar de um edifício”.
b) “que um edifício desabe”.
c) “que desabou um edifício”.
d) “um edifício desabar”.
e) “que um edifício desabasse”.

4. IBADE - 2018 - Câmara de Cacoal - RO - Telefonista

UMA ANDORINHA NÃO FAZ VERÃO

No domingo de sol anterior ao Dia de Finados, evitei a praia lotada e subi para um
refresco nas Paineiras. Morei dez anos em São Conrado e, na época, costumava fazer o trajeto
com frequência, mas desisti do programa, depois de dar com dois corpos desovados pelo
caminho. Agora só arrisco a visita nos feriados, quando o parque se enche de gente.
A beleza do Rio é comparável à sua barbárie. No último mirante, depois da terceira queda
d'água, o vento soprava forte, anunciando a virada de tempo na Guanabara. Dezenas de
andorinhas aproveitavam a corrente de ar ascendente, impulsionando o voo num vertiginoso
balé. Eu, conformada com as pernas, invejei a farra dos que nascem com asas. O espetáculo
pontuou o fim do passeio.
Uma semana depois, esperando o sinal abrir no cruzamento da Lagoa, ao lado do Clube
do Flamengo, fui surpreendida por uma andorinha solitária, que cruzou o para-brisa do carro a
toda. Depois de driblar o trânsito, arriscando a vida num rasante pela via expressa, ela se meteu
no vão entre o verde e o vermelho do sinal de pedestres do outro lado da rua.
Surpresa, percebi um resto de capim seco saindo da fresta do poste. Era um ninho em
plena Avenida Epitácio Pessoa. Com tanta mata, tantas árvores e prédios altos na cidade, por
que criar filhos num lugar tão desolado? Neurose urbana? Só pode ser.
Chocar ovos requer um planejamento requintado. É preciso encontrar um parceiro
disposto, um endereço seguro e esmerar-se para juntar a palha. Não é algo que pega uma ave
de surpresa, como uma contração fora de hora que te obriga a parir na estrada.
Que anomalia era aquela que fazia um casal de andorinhas trocar o êxtase das Paineiras
pela tensão do asfalto? A solidão de uma esquina feia?
O delírio da passarinhada do alto da Tijuca não tinha nada de humano. Era um estado
natural, como o das plantas e o das pedras, sem consciência ou sentido em si. Mas o ser do sinal
de pedestres da esquina na Rodrigo de Freitas era um indivíduo escarrado, um quase parente.
Ao vê-lo, eu me reconheci na sofreguidão de seu retorno para casa, no esforço de criar os filhos
num ambiente inóspito, no risco e na ansiedade. A andorinha aculturada sou eu.

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Neste mês, o Brasil assassinou um rio e o El aterrorizou Paris. O mundo não anda nada
hospitaleiro. Mesmo assim, ainda creio nos ninhos e nas revoadas.
Fernanda Torres. In: fernandatorresvejariol @gmail.com

A oração reduzida destacada em: “AO VÊ-LO, eu me reconheci na sofreguidão de seu


retorno para casa..." pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, da seguinte forma:

a) Apesar de lê-lo visto.


b) Se o visse.
c) Ainda que o tenha visto
d) Quando o vi
e) Como o vi

5. FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Sapucaia do Sul - RS - Professor – Área I

No último quadrinho, a oração “para a gente ficar desperdiçando dentes” pode ser
classificada como uma oração adverbial reduzida de infinitivo:

a) Concessiva.
b) Consecutiva.
c) Proporcional.
d) Final.
e) Causal.

6. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFRB - Assistente em Administração

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MENTALIDADE SELF-SERVICE E A ILUSÃO DE LIBERDADE

Simone Ribeiro Cabral Fuzaro

Hoje, gostaria de refletir sobre uma ideia que foi entrando em nosso cotidiano, foi se
enraizando em nossas vidas e transformando nosso modo de ver o mundo e as coisas: a
mentalidade “self-service”. Essa expressão da língua inglesa, traduzida livremente ao
Português, significa “serviço próprio” ou “autosserviço”. O self-service é um sistema de
atendimento adotado principalmente em restaurantes, pelo qual o cliente tem a possibilidade
de servir o seu próprio prato, de acordo com as opções disponibilizadas pelo estabelecimento.
Apesar de ter tido seu início em restaurantes, esse tipo de serviço foi se expandindo a
diversos outros estabelecimentos, em que é possível que o próprio cliente execute integral ou
parcialmente o atendimento (lavanderias, postos de combustível, caixas eletrônicos...).
Apesar dos benefícios e facilidades inegáveis trazidas por esse tipo de serviço, é
importante olharmos para os demais efeitos que causa em nosso modo de ver as coisas e,
consequentemente, em nossas vidas. Essa possibilidade de autosserviço, no qual se paga por
exatamente aquilo que se deseja consumir, foi aos poucos contribuindo na transformação das
relações, uma vez que foi fomentando a possibilidade de que cada um atenda efetivamente aos
seus próprios desejos e interesses sem restrições relativas ao grupo que o acompanha ou
àquele que presta o serviço. Já não há mais a necessidade de se escolher em família (ou em
grupo) que prato pedir no restaurante e, com isso, de se negociar desejos, gostos, preferências.
Mesmo que não percebamos com muita clareza, está implícito aí um engrandecimento do eu
em detrimento do nós.
Já não se faz mais necessário abrir mão de um gosto, de comer um pouco do que não
aprecio tanto para satisfazer alguém com quem me importo. Pouco a pouco, sem percebermos,
vamos vivendo cada vez mais um modo autocentrado de ver os serviços que utilizamos, as
pessoas que nos rodeiam.... o mundo. Vai ficando forte a ideia de que pago somente pelo que
quero consumir, consumo somente aquilo que me interessa do serviço oferecido, ganhando o
direito de “recortá-lo” segundo meus interesses e sem considerar os interesses daqueles que
prestam o serviço e, às vezes, até mesmo se o serviço prestado será de qualidade se for adaptado
ao meu querer.
Se olharmos a realidade, por exemplo, das escolas infantis, veremos uma quantidade
cada vez maior de pais que querem escolher livremente o horário de entrada e saída dos filhos
sem levar em conta os períodos escolares que são importantíssimos por vários motivos:
contemplam uma rotina necessária para as crianças pequenas, asseguram um mesmo grupo de
colegas e professores, o que transmite segurança e conforto afetivo, possibilitam que
participem das atividades planejadas à fase escolar em que se encontram etc. O que os pais
estão buscando, no entanto, é uma “escola self-service” e não percebem que acabam por
prejudicar o próprio filho, que terá um serviço que não garantirá o atendimento às suas
necessidades básicas para um desenvolvimento saudável.
Reina uma ideia de que temos o direito de ser “livres” para escolher segundo nossos
desejos e nossas necessidades. Questiono, porém: podemos considerar essa possibilidade de
escolha como liberdade? Parece-me haver um equívoco claro nessa ideia, afinal, a liberdade nos
leva a escolher o bem. O que há hoje são pessoas absolutamente escravizadas, em primeiro
lugar, pelos seus próprios desejos de satisfação, conforto, facilidade. Depois, escravizadas ao ter
– é preciso muito para viver nessa gana de satisfações, e, então, escravizamo-nos às rotinas
malucas de trabalho que roubam o direito de atendermos às necessidades reais de nossa saúde,
de nossa família, de uma vida mais equilibrada.

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Vale refletirmos: em que situações estamos nos deixando levar por essa “mentalidade
self-service” exagerada? Vamos olhar de modo crítico as facilidades, afinal, já sabemos: as
grandes e fundamentais aprendizagens acontecem quando enfrentamos as dificuldades e não
quando nos desviamos delas.
Disponível em: <http://www.osaopaulo.org.br/colunas/mentalidade-self-service-e-a-ilusao-de-liberdade>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa
com a sequência correta.

( ) Em “...gostaria de refletir sobre uma ideia...”, o verbo em destaque é transitivo indireto por
exigir um complemento precedido de preposição.
( ) Em “...é importante olharmos para os demais efeitos...”, a oração destacada é reduzida de
infinitivo, devido ao uso da forma nominal “olharmos”.
( ) Em “Já não há mais a necessidade de se escolher em família (ou em grupo) que prato pedir
no restaurante...”, há apenas uma oração.
( ) Em “O que há hoje são pessoas absolutamente escravizadas...”, o termo destacado funciona
como sujeito da oração.

a) V – F – F – V.
b) V – F – V – F.
c) V – V – F – F.
d) F – F – V – V.

7. Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Barra Velha - SC - Engenheiro Civil

Assinale a alternativa CORRETA para a classificação da seguinte oração: "Sem limparem


a casa, não iremos ao shopping".

a) Oração subordinada adverbial final reduzida.


b) Oração subordinada adverbial condicional reduzida.
c) Oração subordinada adverbial consecutiva reduzida.
d) Nenhuma das alternativas.

8. FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Professor - Português

“- Esterco – respondeu Oscar, farejando aborrecimento: - Por quê? Não lhe cheira bem?”

A oração reduzida “farejando aborrecimento” pode ser adequadamente substituída por


uma oração desenvolvida, na seguinte estrutura:

a) “enquanto farejava aborrecimento”.


b) “quando farejou aborrecimento”.
c) “após farejar aborrecimento”.
d) “sem deixar de farejar aborrecimento”.
e) “ao farejar aborrecimento”.

9. CETREDE - 2017 - Prefeitura de Aquiraz - CE - Agente Administrativo


Marque a opção em que há oração reduzida de particípio.

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a) A prevalecer essa política, estaremos arruinados.
b) Temendo a reação do pai, não contou a verdade.
c) Chipre, tornada independente em 1960, pertencia à Inglaterra.
d) Elisabete é bastante inteligente para acreditar nisso.
e) Dizendo isso, saiu.

10. FAFIPA - 2017 - Fundação Araucária - PR - Técnico Nível Superior

Considere a oração “Tendo chegado tarde demais, não puderam entrar na sala.” e
marque a alternativa com a classificação de “Tendo chegado tarde demais”.

a) Oração reduzida de infinitivo.


b) Oração subordinada substantiva subjetiva.
c) Oração reduzida de particípio.
d) Oração reduzida de gerúndio.

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GABARITO
1. E
2. A
3. B
4. D
5. D
6. C
7. B
8. A
9. C
10. D

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