30/01/20

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Segunda Parte: MAR PORTUGUÊS

Duas estrofes — divisão lógica
X. Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal! Enumeração dos sacrifícios
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, por que passou o povo
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram! português na expansão
Quantos filhos em vão rezaram! marítima:
Quantas noivas ficaram por casar
Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! morte, sofrimento, dor
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena.
Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Justificação
Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. do sacrifício heroico
Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
Mas nele é que espelhou o céu.

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1.ª estrofe / 1.ª parte 2.ª estrofe / 2.ª parte

Imensa quantidade de lágrimas Justificação do sacrifício,
derramadas — Hipérbole do sofrimento, das provações
Ó mar salgado, quanto do teu sal Enfatiza o grande sofrimento Valeu a pena? Tudo vale a pena A grande ambição justifica
dos Portugueses a dimensão do sofrimento
São lágrimas de Portugal! Se a alma não é pequena. enfrentado

Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quem quer passar além do Bojador Passar além da dor —
O sacrifício é a condição
Pessoas afetadas pela necessária para a realização
Quantos filhos em vão rezaram! Tem que passar além da dor. maior do ser humano
expansão marítima — Enumeração

Quantas noivas ficaram por casar Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Enfatiza a ideia
Para que fosses nosso, ó mar! de que a totalidade Mas nele é que espelhou o céu.
dos Portugueses
sofreu com a Expansão
Conjunção Sofrimento/adversidade/provação
Apóstrofe Mar
adversativa
Glória
Relação próxima entre
os portugueses e o mar — nosso

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