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Preparação | Revisões 12.º ano | 2.

º Período

Nome: _________________________________________________ Data: ___/___/___

NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,


Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer,


Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a hora!

1. Depois de leres atentamente o poema Nevoeiro, responde às questões que lhe são
colocadas:

a. Identifica tema deste poema e contextualiza-o.

b. O poema aborda, particularmente, três sentimentos. Quais são?

c. Integra este poema na estrutura formal da Mensagem e justifica a tua resposta.

d. Faz o levantamento dos recursos estilísticos mais evidentes neste poema,


explicando o seu significado.

2. Entre 90 e 120 palavras, comenta a seguinte afirmação, num texto expositivo-


argumentativo bem estruturado, fundamentando a tua resposta com poemas estudados:
Criar um novo Portugal, ou melhor, ressuscitar a Pátria Portuguesa, arrancando-a do
túmulo onde a sepultaram alguns séculos de obscuridade (…). E isto leva a crer que deve
estar para breve o inevitável aparecimento de um poeta supremo que este movimento
gerará, deslocando a figura de Camões para segundo plano.

3. Lê agora o poema, D. Filipa de Lencastre. Depois procede à sua análise, recorrendo a,


aproximadamente 150-180 palavras.

D. Filipa de Lencastre

Que enigma havia em teu seio


Que só génios concebia?
Que arcanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?

Volve a nós o teu rosto sério,


Princesa do Santo Gral,
Humano ventre do Império,
Madrinha de Portugal!

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