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Grupo I
1.
Um sinal eletromagnético apresenta, no vácuo, uma velocidade que se representa por c:
8 -1
c = 3,00×10 m s
Como se trata de uma velocidade constante, sabemos que o seu valor é igual ao valor da velocidade média, o
que significa que podemos escrever:
Temos, portanto:
Assim:
(A)
F.
(B)
V.
(C)
F.
(D)
F.
2.
4
Para verificarmos que um satélite a 3,6×10 km de altitude demora um dia a dar a volta à Terra, vamos
calcular o período do movimento do satélite para comprovar que é igual a 24 horas.
Fres = ma
Considera-se que o satélite está sujeito apenas à força da gravidade da Terra, pelo que, aplicando a lei da
gravitação universal:
m
ma a a ms
Recordemos que o satélite apresenta movimento circular uniforme, pelo que a aceleração é igual à
aceleração normal (ou centrípeta):
v
a an
Conhecendo o valor da aceleração e o raio, r, da órbita do satélite, podemos calcular o valor da sua
velocidade:
v √a v ms
Por outro lado, o valor da velocidade de um corpo que apresente movimento circular uniforme é sempre dado
por:
3.
3.1.
O painel terá que estar orientado segundo um plano perpendicular à direção da radiação incidente, de modo a
que essa mesma radiação atinja a maior área possível de painel.
A intensidade média da radiação incidente corresponde à radiação que atinge, em média, cada metro
2
quadrado de painel, mas, evidentemente, o painel poderá ter uma área diferente de 1 m .
(A)
V.
(B)
F.
(C)
F.
(D)
F.
3.2.
Podemos começar por calcular a potência da radiação solar que atinge os painéis, a partir da intensidade
média de radiação solar incidente, I, e da área total, A:
4
P=I×A P = 1,56×10 W
Desta radiação incidente, apenas 20% é transformada em corrente elétrica, pelo que a potência elétrica média
produzida pelo conjunto de painéis fotovoltaicos (que podemos designar potência útil, Pu) será:
3
Pu = 15600 × 0,2 P = 3,12×10 W = 3,12 kW
Fazemos a conversão para quilowatt, kW, porque queremos obter a energia em quilowatt-hora, kW h.
Agora, resta-nos calcular a energia elétrica média produzida pelo conjunto de painéis fotovoltaicos durante um
dia (24 horas):
4.
A) As radiações micro-ondas são pouco absorvidas pela atmosfera.
B) As radiações micro-ondas não se difratam apreciavelmente na atmosfera.
C) As radiações micro-ondas não se refletem apreciavelmente na atmosfera.
OU
Grupo II
1.
1.1.
O principal processo de transferência de energia, como calor, que permite o aquecimento de todo o ar contido
no balão é a convecção.
O ar que se encontra na base do balão aquece, tornando-se menos denso, o que dá origem a uma corrente
quente ascendente. Simultaneamente, o ar mais frio no topo do balão desce por ser mais denso, o que dá
origem a uma corrente fria descendente.
1.2.
Sabemos que a quantidade, n, de um gás está relacionada com o respetivo volume, V, através da seguinte
expressão:
n
m
onde Vm é o volume molar de gás nas condições de pressão e de temperatura em que se encontra.
3
Neste caso, temos oxigénio, cujo volume, V, é 21% do volume total de ar contido no balão (800 m ). Logo, em
unidades coerentes, temos:
3 3
V = 800×10 × 0,21 dm
E, consequentemente:
n
m
Assim:
(A)
F.
(B)
F.
(C)
V.
(D)
F.
2.
Ocorreu uma variação na pressão de 0,4 atm. Ora, se, por cada 10 m de altitude subidos há uma variação de
-3
1,32×10 atm, bastar-nos-á aplicar uma regra de três simples para resolvermos o problema:
-3
10 m 1,32×10 atm
x 0,4 atm
x = 3030 m
(A)
F.
(B)
V.
(C)
F.
(D)
F.
3.
O trabalho do peso, W p, pode ser calculado a partir de:
p m i m
Verifica-se, portanto, que o trabalho do peso só depende das alturas final e inicial e que o desvio horizontal
provocado pelo vento não terá qualquer influência no seu valor:
3
W p = - 2,0×10 m g
(A)
V.
(B)
F.
(C)
F.
(D)
F.
4.
A temperatura do ar na troposfera decresce sempre à medida que a altitude aumenta.
(A)
F.
(B)
F.
(C)
V.
(D)
F.
Grupo III
1.
Podemos aplicar a Lei das Posições, ao longo do eixo Oy, para o movimento de queda livre, partindo, com v o
= 0, de uma posição yo = 0:
y = 0,2 m e y = 0,8 m
Assim:
(A)
F.
(B)
F.
(C)
F.
(D)
V.
2.
Quando o corpo se encontra em queda, com velocidade igual à velocidade terminal, verifica-se que o peso e a
força de resistência do ar apresentam o mesmo módulo. É por esse motivo que a velocidade de queda
permanece constante e a energia cinética não varia. Partindo do teorema da energia cinética, podemos
escrever:
es
Ora, o trabalho da força resultante é igual à soma do trabalho do peso, W P, com o trabalho da resistência do
ar (força exterior), e
. Por isso:
E como:
Concluímos que:
e
m m i e e
É sabido que o trabalho de uma força corresponde à energia que essa força fornece ou retira ao corpo sobre
o qual atua. Neste caso, como o trabalho é negativo, isso significa que a resistência do ar retira energia à
bola. Podemos assim dizer que essa energia foi dissipada pelo sistema bola + Terra. Temos:
Ed = 0,02 J
3.
3.1.
A bola sobe o plano com movimento uniformemente retardado.
(A)
V.
(B)
F.
(C)
F.
(D)
F.
3.2.
Se as forças dissipativas forem desprezáveis, a altura máxima atingida pela bola sobre o plano pode ser
calculada a partir da lei da conservação da energia mecânica:
m m mv m mv m
Sendo A o ponto de lançamento (hA = 0) e B o ponto de altura máxima (vB = 0), obtemos:
(A)
F.
(B)
F.
(C)
F.
(D)
V.
3.3.
Obtemos o gráfico da parábola correspondente à equação do movimento da bola. O instante em que a bola
inverteu o sentido do movimento é o mínimo da função que pode, igualmente, ser obtido com a calculadora
gráfica:
Grupo IV
1.
1.1.
Quando temos um sistema que tende para um estado de equilíbrio químico, é boa ideia fazer um esquema
que nos ajude a compreender a evolução das quantidades (ou concentrações) de cada uma das substâncias
presentes:
Verifica-se que o au de de omposição α de SO3(g) é igual a 40%, pelo que podemos escrever:
α mol dm
Substituindo:
Agora, já temos os dados que nos permitem calcular a constante de equilíbrio, Kc:
1.2.
Se, por cada mole de SO3(g) é absorvida uma dada quantidade de energia, então, é evidente que duas moles
obrigarão a uma absorção do dobro da energia.
Por outro lado, é importante recordar que uma absorção corresponde a uma variação positiva da energia.
(A)
F.
(B)
F.
(C)
V.
(D)
F.
2.
densidade ρ de qualque subs ân ia ela iona-se com a massa, m, da amostra e com o respetivo volume,
V:
m
ρ
Utilizando as expressões que relacionam a massa e o volume com a quantidade de matéria de gases,
podemos escrever:
m n
ρ ρ ρ
n m m
Para comparar a densidade de SO3(g) com a densidade de SO2(g) bastar-nos-á dividir uma pela outra:
(SO )
ρSO ρSO (SO )
m
ρSO (SO ) ρSO (SO )
m
Precisamos apenas de substituir as massas molares, que podemos calcular recorrendo à Tabela Periódica:
ρSO
ρSO
3.
Como conhecemos a densidade e o volume de solução, podemos determinar a respetiva massa, utilizando
unidades coerentes:
m
ρ m m
m SO
Grupo V
1.
A configuração eletrónica do oxigénio, no estado fundamental, é:
2 2 4
8O - 1s 2s 2p
Trata-se de um elemento químico cujos átomos apresentam 6 eletrões de valência, necessitando, por isso, de
mais 2 eletrões para atingirem o estado de maior estabilidade. Significa isto que cada átomo de oxigénio na
molécula de O2 vai ter que partilhar 2 eletrões de valência. Teremos, pois, a seguinte fórmula de estrutura:
A molécula possui, portanto, dois pares de eletrões não ligantes em cada átomo de oxigénio.
(A)
F.
(B)
V.
(C)
F.
(D)
F.
2.
Os eletrões de valência menos energéticos de um átomo de oxigénio, no estado fundamental, são os eletrões
da orbital 2s. Esta orbital apresenta n = 2 e l = 0. Com l = 0 só podemos ter m l = 0.
Assim:
(A)
F.
(B)
V.
(C)
F.
(D)
F.
3.
A energia de ionização é a energia mínima para que o átomo perca um eletrão e se transforme num catião.
(A)
F.
(B)
F.
(C)
V.
(D)
F.
4.
As riscas do espectro de absorção de qualquer elemento químico estão sempre na mesma posição que as
riscas do espectro de emissão.
Grupo VI
1.
1.1.
Quanto maior for o estado de divisão do sólido e mais forte for a agitação da solução menor será o intervalo
de tempo para que ocorra dissolução completa de uma dada quantidade de sal.
(A)
F.
(B)
F.
(C)
V.
(D)
F.
1.2.
A solubilidade, S, é o valor da concentração da solução saturada, ou seja, é o valor da concentração dos iões
no equilíbrio químico:
+ -
KNO3(s) K (aq) + NO3 (aq)
eq | | S S
s | |eq | O |eq
(A)
F.
(B)
F.
(C)
F.
(D)
V.
2.
2.1.
Consultando o gráfico, ficamos a conhecer a massa de sal que é possível dissolver em 100 g de água, à
temperatura de 40 ºC:
2.2.
O valor da solubilidade do sal à temperatura de 30 ºC, obtido a partir do gráfico, é igual a 46 g por cada 100 g
de água.
el
2.3.
Verifica-se, a partir do gráfico, que a solubilidade do KNO 3(s) em água aumenta à medida que a temperatura
aumenta.
OU
Verifica-se, a partir do gráfico, que a dissolução do KNO 3(s) em água é favorecida pelo aumento da
temperatura.