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UNIVERSIDADE FERERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

Campus de Angicos
DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES
Semestre 2013.2

CARACTERIZAÇÃO DE REVESTIMENTO INTERNO/EXTERNO DE UMA


OBRA NA CIDADE DE ANGICOS/RN
ADELINO, Emerson Talles P.(1); GINÂNI, Thalis Paulino (2); MOURA FILHO, Joaquim de
Souza(3); RIBEIRO, Gilvan Francisco(4);
(1) Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, e-mail: talespessoa@hotmail.com
(2) Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, e-mail: paulinothalis@yahoo.com.br
(3) Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, e-mail: jfilhoufersa@gmail.com
(4) Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, e-mail: gilvanfr@gmail.com

1 INTRODUÇÃO
Atualmente, a construção civil é um dos segmentos mais importante para economia brasileira e tem
sido um dos carros-chefes do crescimento atual, impulsionada pela disponibilidade de crédito,
recuperação dos investimentos e prorrogação da isenção do Imposto sobre Produto Industrializado-
IPI para material de construção.
As esquadrias são uma parte constituinte do vedo, sendo de suma importância para manter o
desempenho da edificação bem como seu designe. É a partir das esquadrias que as edificações são
iluminadas com luz natural e arejado. Hoje no mercado dispõe de vários tipos de esquadrias, das
mais variadas formas, e dos mais diversos materiais, com por exemplo, alumínio, PVC, madeira,
entre outros.
Desses materiais se destaca as esquadrias de alumínio e de madeira laminada, devido sua leveza,
fácil trabalhabilidade pois como são feitas em escala industrial tem um maior controle de qualidade,
versatilidade e boa aparência. O alumínio apresenta-se como um material de grande relevância na
construção civil, sendo seu uso cada vez mais difundido. Notou-se que a obra que serviu como
estudo de caso para esse trabalho faz uso desta tecnologia sendo um ponto discutido neste trabalho.

2 METODOLOGIA
O presente trabalho consiste em um estudo de caso de uma obra na cidade de Angicos/RN. A
referida obra é um edifício multifuncional de dois pavimentos à Rua Gamaliel Martins Bezerra,
Bairro Alto da Alegria. A fim de realizar um estudo a cerca dos tipos de esquadrias apresentadas na
edificação, seu desempenho, aplicação e apresentar outras alternativas para seu uso. Para tal estudo
foi feito uma visita in loco, bem como um levantamento fotográfico. De posse dos dados e das
fotografias foi feito uma confrontação entre as técnicas e materiais usados na obra e os citados na
literatura.

3 REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Dicionário Aurélio esquadrias pode ser definido como um conjunto de peças de madeira,
metal ou outro material que forma moldura que se ajustam as folhas de portas e janelas. A esquadria
é parte constituinte do vedo de uma edificação proporcionando mobilidade e conforto.
A esquadria nada mais é do que o fechamento da alvenaria que proporciona iluminação e acesso ao

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interior da edificação, sendo desta forma um complemento essencial para o projeto arquitetônico da
edificação. O bom funcionamento do conjunto de esquadrias e seu desempenho em relação à
permeabilidade, resistência a vento depende de um projeto bem resolvido, instalações cuidadosas e
a boa qualidade do material (IIZUKA, 2001).
As esquadrias são analisadas de duas formas: a primeira referente à atividade do pedreiro e a outra
referente ao do marceneiro; um executado o vão e o outro guarnecendo este vão.
Os materiais utilizados para a confecção de esquadrias são dos mais variados gêneros que vão desde
madeiras, metais e materiais poliméricos. Segundo Iizuka (2001), a madeira foi o primeiro material
usado para a confecção de esquadria devida sua trabalhabilidade e sua disposição no meio.
Esquadria de Madeira
Segundo Borges (2009), incidem um vasto e importante no que diz respeito às construções, em que
se compreendem todo e qualquer trabalho destacado pelas marcenarias: portas, janelas, portões,
gradís, portinholas para abrigos etc.
De acordo com Azeredo (2011), as esquadrias dividem-se em portas, janelas e persianas.
Portas
Para Borges (2009) compõe-se basicamente das seguintes peças: batente, folha, guarnição e sócolo.
O primeiro será pendurado à folha da porta através de dobradiças. Já a segunda é a parte móvel,
aquela que permite ou não a passagem. A terceira emprega-se com o intuito de compor a arremate
entre o batente e a parede, ou seja, inibi falhas e imperfeições que por ventura venha existe entre a
parede e o batente. Já o quarto consiste em uma peça de madeira utilizada na parte inferior quando a
guarnição se encontra com o rodapé.

http://professor.ucg.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/15680/material/Aula%206%20-
%20Esquadrias.pdf

Janelas
São formadas pelas seguintes peças: Primeiro caxilho que são as vidraças na qual a luz penetra.
Segundo escuro ou venezianas, objetivo de proporcionar entrada de ventilação e dificultar a entrada

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de luz. Terceiro batente peça que fixa o claro e o escuro é a vidraça e a veneziana. Quarto guarnição
que cobre a fresta entre o batente e a alvenaria. O quinto é a ferragem (BORGES, 2009).

http://www.uepg.br/denge/aulas/esquadrias/Esquadrias.pdfPersianas
De acordo com Borges (2009), consistem em venezianas de enrolar. Apresenta como qualidade
principal o fato de ser manobrada no interior sem abrir a janela. Outra vantagem e de servir de
toldo. As desvantagens são oriundas da má escolha de madeira que com as intempéries pode
comprometê-la (empenamento, enrolamento dificultoso, etc.).
Esquadria metálica
Segundo Azeredo (2011), poderão ser confeccionadas em ferros cantoneiras, alumínio em
cantoneiras tubulares o chapa de ferro dobrada; todos quadros fixos serão corretamente
esquadriados e justaposto; e terão os ângulos bem delimitados.
Conforme Borges (2009) tem-se os seguintes produtos fabricados pelas serralherias:
A- Janelas (fixas basculantes, de abrir, de correr, mistas e persianas de projeção).
B- Portas (de abrir, de correr e de garagem e lojas).
C- Portões
D- Gradís (de muretas de balcão de escadas).
E- Grades de proteção (fixas pantográficas).
F- Portinholas (para abrigos de água e gás, armários sobre pias e alçapões de forro e de poço).
Vidros
Consiste no produto que é resultado de uma massa em fusão pelo calor, de óxidos, tendo como
componente principal a sílica. Os vidros são classificados com o processo de fabricação: recozido,
temperado, e laminado. Os primeiros denominados de vidros comuns são conseguidos pela fusão, a
1500 °C, da matéria prima que o constitui e a sua forma, em laminas é obtido pelo resfriamento do
vidro, que já saí do forno na espessura desejada. O segundo tipo de vidro, os temperados são
obtidos com o aquecimento da chapa de vidro a uma temperatura próxima a fusão. Seguindo de um
rápido resfriamento da superfície por meio de jatos de ar. Já o terceiro tipo no que diz aos
laminados, são fabricados através da implantação de um filme de material designado como Butiral
Polivinil, no qual apresenta as características de um plástico fino, entre duas chapas de vidro
comum (BORGES, 2009).

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http://magosil.com.br/servicos/aluminio/
Resultados e discussões
A obra em discussão apresenta vários tipos de esquadrias. O primeiro diagnosticado foi o que
permite o deslocamento de pessoas entre os cômodos da edificação. Na parte interna desta última
foram utilizadas esquadrias de madeira tais como janelas e portas (Figura 1 e 2 – janela e porta,
respectivamente)

Inicialmente, tinha-se o propósito de utilizar folhas em madeira maciça do tipo jatobá. Todavia
quando foi assentar no local devido apresentava empenos . Isso deve-se provavelmente ter origem
no armazenamento e/ou grau de secagem insuficiente das peças (madeira no estado “verde” – figura
3).

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Devido ao problema mencionado anteriormente, o proprietário do empreendimento em meio aos


problemas com o fornecedor das peças resolveu substituir as portas de madeira maciça por madeira
laminada (figura 4). Estas últimas, além de ser mais econômica financeiramente, quando
comparada com a porta de madeira maciça, apresentavam melhores condições de uso e acabamento.

Partindo para a parte externa do empreendimento encontrou-se outro tipo de esquadria empregado.
Estes últimos são de vidro e alumínio (figura 5). Optou-se por esse tipo de esquadria devido à
estética e suas características tais como resistentes, não oxidam, facilidade na manutenção. Em meio
aos problemas apresentados com as portas maciças, decidiu-se optar por esse tipo de janela que por
sua vez são mais resistentes as intempéries e também o fato de está localizado na parte exterior
desta edificação.

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Considerações Finais
Podemos concluir que a presente obra apresenta algumas inovações no contexto regional tais como
a utilização de esquadrias de vidro e alumínio que proporcionam algumas vantagens em relação as
que são utilizadas no município. Tais vantagens são facilidade na manutenção, boa durabilidade,
não perde o brilho, evita futura patologias, dentre outras. Outro aspecto relevante foi o emprego de
portas laminadas que proporcionam rapidez na instalação. Todavia, na mesma usam-se esquadrias
tradicionais como é caso de janelas de madeira.

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