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Historia de Florianópolis

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Florianópolis, cidade brasileira capital do Estado de Santa Catarina, conhecida também como "Ilha da
Magia". Situa-se no litoral catarinense, e conta com uma parte insular (ilha de Santa Catarina) e outra parte
continental incorporado à cidade em 1927, com a construção da ponte pênsil Hercílio Luz - 820 m de
comprimento - que ligou a ilha ao continente, encontra-se aproximadamente entre 20 e 40 metros de
altitude.
Varrida por ventos muito variáveis, possui um clima subtropical úmido, que se caracteriza pela
alternância de verões e invernos, e farta distribuição anual de chuvas. Isto em conjunto com suas 42 praias,
contribuiu para que ela se tornar-se a capital turística do mercosul, pois possui um intenso movimento
turístico durante todo o verão, principalmente com argentinos, gaúchos e paulistas.
Da mata subtropical, que a revestia originalmente, resta muito pouco, devido à pequena lavoura de
subsistência e culturas permanentes, promiscuamente associadas pela população rural, que tem na pesca
parcela importante de sua atividade.
O plano da cidade originou-se a partir da Praça 15 de Novembro, que se estende até o pé da colina
onde se eleva a catedral. A articulação dos bairros e subúrbios faz-se através de ruas ou avenidas, de longo
e sinuoso traçado, entre o mar e as encostas dos morros. Apesar das sensíveis modificações, que
construções modernas introduziram, a paisagem urbana guarda ainda muito do aspecto arquitetônico
colonial.
Florianópolis é uma das três capitais insulares do Brasil. Vem se firmando cada vez mais como
centro de turismo, graças às praias (Jurerê, Canasvieiras, Ingleses, Armação, e outras) que circundam a ilha
e à beleza da Lagoa da Conceição, a 13 Km de distância do centro. Nos arredores da lagoa, são
características as rendas de bilros, de tradição açoriana. Entre os monumentos históricos da cidade,
destacam-se a casa de Vitor Meireles, os fortes e a catedral metropolitana.
Além da função político-administrativa estadual, Florianópolis é o maior centro cultural catarinense.
Ali se instalou, em 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Fundada por bandeirantes paulistas na segunda metade do séc. XVII, a antiga N. Sa do Desterro não
teve vida urbana antes da colonização açoriana. Sede da capitania de Santa Catarina desde 1739, fora
destinada pela coroa portuguesa a suprir de alimentos e manufaturas, trazidas do Rio de Janeiro, o Rio
Grande do Sul. Sua população cresceu rapidamente depois da efêmera ocupação espanhola, passando, entre
1785 e 1824 de 1000 a 6000 hab. Declinou, em meados do séc. XIX, a sua produção agrícola e comércio,
revivendo este na sua segunda metade, no continente catarinense, com a colonização européia. Sua
denominação atual, em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, deve-se à iniciativa do governador
Hercílio Luz em 1895.

Biblioteca pública de Florianópolis.

História

Os primeiros habitantes da região de Florianópolis foram os índios tupis-guaranis. Praticavam a agricultura,


mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.

Os indícios de sua presença encontram-se nos sambaquis e sítios arqueológicos cujos registros mais antigos
datam de 4.800 A.C.

Já no início do século XVI, embarcações que demandavam à Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa
Catarina para abastecerem-se de água e víveres. Entretanto, somente por volta de 1675 é que Francisco
Dias Velho, junto com sua família e agregados, dá início a povoação da ilha com a fundação de Nossa
Senhora do Desterro (atual Florianópolis) - segundo núcleo de povoamento mais antigo do Estado, ainda
fazendo parte da vila de Laguna - desempenhando importante papel político na colonização da região.

A partir desta data intensifica-se o fluxo de paulistas e vicentistas que ocupam vários outros pontos do
litoral. Em 1726, Nossa Senhora do Desterro é elevada a categoria de vila, a partir de seu desmembramento
de Laguna.

A ilha de Santa Catarina, por sua invejável posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses
no Brasil meridional, passa a ser ocupada militarmente a partir de 1737, quando começam a ser erigidas as
fortalezas necessárias à defesa do seu território. Esse fato resultou num importante passo na ocupação da
ilha.

Com a ocupação, tiveram prosperidade a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho,


permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado no que se refere à confecção artesanal da farinha de
mandioca e das rendas de bilro.

Nesta época, meados do século XVIII, verifica-se a implantação das "armações" para pesca da baleia, em
Armação da Piedade (Governador Celso Ramos) e Armação do Pântano do Sul (Florianópolis), cujo óleo
era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, não trazendo benefício econômico à região.

No século XIX, Desterro foi elevada à categoria de cidade; tornou-se Capital da Província de Santa
Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais.
Projetou-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A
modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive
os preparativos para a recepção ao Imperador D. Pedro II (1845).

Com o advento da República (1889), as resistências locais ao novo governo provocaram um distanciamento
do governo central e a diminuição dos seus investimentos. A vitória das forças comandadas pelo Marechal
Floriano Peixoto determinaram em 1894 a mudança do nome da cidade para Florianópolis, em homenagem
a este oficial.

A cidade, ao entrar no século XX, passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi
um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do
sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somaram-se à construção da Ponte Governador
Hercílio Luz, como marcos do processo de desenvolvimento urbano.

Hoje, a área do município, compreendendo a parte continental e a ilha, encampa 436,5 km2 , com uma
população de 341.781 habitantes em 2000/IBGE. Fazem parte do Município de Florianópolis os seguintes
distritos: Sede, Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio
Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e São
João do Rio Vermelho.

Florianópolis tem sua economia alicerçada nas atividades do comércio, prestação de serviços públicos,
indústria de transformação e turismo. Recentemente a indústria do vestuário e a informática vem se
tornando também setores de grande desenvolvimento.

Dentre os atrativos turísticos da capital salientam-se hoje, além das magníficas praias, as localidades onde
se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, como o Ribeirão da Ilha, a Lagoa da
Conceição, Santo Antônio de Lisboa e o próprio centro histórico da cidade de Florianópolis.

Fonte: Guia de Florianópolis- IPUF, 1993

Guia Turístico Florianópolis - Outras Palavras, Editora Ltda., 1995

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