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Através de uma profunda analise das respostas fornecidas pelos entrevistados demonstram
que a cada cinco famílias, quatro crianças ficam doentes mensalmente. As principais
doenças apontadas pelas famílias entrevistadas incluem malária e diarreia. Os entrevistados,
ficaram equivocados em repondero a questão dos factores que contribuem para a ocorrência
dessas doenças, o gráfico que a seguir é apresentado ilustra as respostas em termos das
origens das doenças.
Desleixo dos encarregados das crianças em deixar seus educandos brincar nas águas
negras que escoam;
Falta de higiene por parte de alguns moradores, pois tem deixado alimentos sem
tapar, permitindo que vectores de doenças posem nos mesmos;
Desleixo no uso dos utensílios como panelas copos, pois alguns moradores lavam e
deixam a secar ao sol próximo as lamas
Deixar os seus filhos andar descalço
32%
Crianças
10% 10% Adultos
Velhos
58%
Conforme o gráfico acima, nota-se que a maioria de pacientes tem sido crianças. A
pesquisa documental demonstrou que a cada 200 crianças morrem 3. O número total de
óbitos ocorridos durante os meses de Janeiro á Novembro foi 35 crianças.
9% 8%
9% 10%
8%
7%
37%
10%
9%
9%
9%
12%
Segundo Moreira & Dutra (2010), a mortalidade infantil do ponto de vista epidemiológico é
um dos principais indicadores de saúde e de desenvolvimento social, pois está vinculada as
condições socioeconómicas e sanitárias da população. Quanto mais baixa for a taxa de
mortalidade infantil, melhor será a condição de saúde daquela população, porque isso
significa que menos crianças com idade inferior a um ano de vida estão morrendo.
Com isso, este estudo focalizou-se mais em analisar a ocorrência de doenças na faixa de
crianças porque estes não apenas são os mais afectados mas também por constituírem um
indicador para a saúde pública do ponto de vista epidemiológico.
Segundo Lazzaretti (2012) citado por Melo, Filho, Andrade & Vieira (2017), o lançamento
de esgotos a céu aberto constitui uma grave ameaça à saúde da população, visto que esses
esgotos possuem uma grande quantidade de matéria orgânica e microrganismos, uma vez
que os quais podem atingir corpos hídricos transmitindo doenças de veiculação hídrica,
além de favorecer a proliferação de insectos, roedores entre outros.
Os residentes mais próximos da drenagem de esgoto a céu aberto estão expondo suas vidas
a grandes riscos de saúde. Estes riscos acabam por abranger não apenas aos moradores mais
próximos mais também as populações que estão distantes na zona onde o esgoto é lançado
no rio.
O principal risco que a população está exposta é de contagiar vários tipos de doenças de
veiculação hídrica dentre estas incluem: Diarreia infecciosa, Cólera, Leptospirose, Hepatite,
Esquistossomose dentre outras doenças, isso poderá implicar em custos pelo estado em
aquisição de fármacos para tratar as pessoas doentes.
Segundo a OMS cada unidade monetária investida em obras de saneamento, faz com que se
economize em até cinco unidades monetárias com tratamento de doenças que tenham
origem na falta desse serviço.
Através do inquérito aos moradores do Bairro em estudo, foi possível avaliar a realidade
local da situação da saúde pública dos moradores em detrimento da problemática do
deficiente sistema de esgoto sanitário.
O estudo comprovou que a população está em risco de saúde. Dentre os 70 residentes do
bairro inqueridos, cerca de 84% afirmaram que o deficiente sistema de esgoto sanitário tem
provocado problemas á saúde pública, 9% desconhecem e apenas 7% afirmam que não
existe o problema de esgoto sanitário. O gráfico a seguir apresenta a situação de esgoto
sanitário no bairro em função da saúde pública
Gráfico 4: Situação de esgoto em função da saúde pública
O esgoto provoca
9% problema a saude
O esgoto não provoca
7% 7%
problema a saude
84%
Desconhecem
SUPER BREACK
IV.3.2.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Analise de risco
As Ciências Sociais vêm estudando o risco na perspectiva daquele que o percebe: como o
indivíduo percebe as situações de risco, seja como cidadão, seja como trabalhador. Para os
cientistas sociais, as avaliações de risco não podem deixar de lado factores subjectivos
(éticos, morais, culturais) que direccionam as opções dos indivíduos (Guilam, 1996).
Existem diversas técnicas para a análise de risco, diferenciando-as por seus objectivos,
benefícios, custos e limitações. Como cada técnica aborda os riscos de maneira diferente,
existem certas vantagens no uso de determinadas técnicas para um específico processo ou
projeto. Os métodos de análise de risco podem ser classificados em qualitativos ou
quantitativos (Santos, 2011).
Segundo o mesmo autor as análises de risco qualitativas utilizam ferramentas que servem
basicamente para identificação de condições perigosas e de eventos indesejados.
Pelos estudos de Barretto (2008); Ferreira (2008); Raposo (2004), citados por Santos
(2011) os principais métodos para análise de riscos qualitativos e quantitativos são:
Análise Preliminar de Perigos/Riscos (Preliminary Hazard Analysis);
Lista de Verificação (Checklist Analysis);
Priorização Relativa (Relative Ranking);
Análise de Perigos e Operabilidade (Hazard and Operability Analysis);
Análise por Árvore de Eventos (Event Tree Analysis);
Análise por Árvore de Falhas (Fault Tree Analysis);
Análise de Causa e Conseqüência (Cause-Consequence Analysis);
Análise da Confiabilidade Humana (Human Reliability Analysis);
Análise Histórica;
Análise de Vulnerabilidade (Vulnerability Models);
Análise de Custo-Benefício;
Análise das Causas-Raiz de falhas (Root Cause Failure Analysis);
Análise Quantitativa de Riscos;
Entre as metodologias mais utilizadas para análise de risco, consta a Análise Preliminar de
Riscos, mais conhecida como APR. A APR é também conhecida como Análise Preliminar
de Perigo – APP (santos, 2011).
A função da APR é de realizar uma revisão dos principais riscos de uma área, atividade,
operação ou equipamento, na qual, para cada risco identificado, são buscadas as causas, os
efeitos da materialização do risco, e definidas medidas preventivas ou corretivas. É uma
técnica voltada à identificação dos riscos de forma tabulada em planilhas, em que se
detalham, para cada risco levantado, as causas, conseqüências, categoria de freqüência e
severidade e medidas de controle (Dupont, 2009)
Bibliografia
Leinfelder, R. (2016). Análise de riscos para redução dos riscos de segurança em uma
pedreira paulista. [Dissertação]. Mestre em ciências. São Paulo