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AÇÃO DANOS MORAIS CONTRA EMPRESA AÉREA POR

ATRASO DE VOO

DOUTO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE


(CIDADE – ESTADO).

(pular 5 linhas)

NOME, (QUALIFICAÇÃO COMPLETA), vem, respeitosamente a


presença de Vossa Excelência por meio de seu advogado legalmente
constituído, procuração em anexo, com fulcro no Código de Defesa do
Consumidor propor:

AÇÃO DE DANOS MORAIS

em face de EMPRESA AÉREA, empresa de transporte aéreo, CNPJ


09.296.295/0001-60, podendo ser citada no seu guichê, localizado na Avenida
Marcos § de U. Rodrigues, 939 Edif. C. Branco Office Park – Torre Jatobá -9°
andar CEP.: 06460-040 Alphaville Industrial – Barueri-SP.

I. DOS FATOS

A autora contratou a empresa de transporte aéreo de passageiros, que por


sinal cobra um elevadíssimo preço para o serviço, adquirindo para si uma
passagem aérea com saída de (...) e destino a (...).

O itinerário deveria ser o seguinte: saída de Cascavel (PR) no dia 10 de


dezembro de 2015 (quinta-feira), no voo 5020, as 10:45hs, alcançando o
destino Campinas 12:44, bem como no voo 4032, as 14:49 hs, alcançando o
destino final Rio de Janeiro as 15:51hs.

A programação, no entanto, não aconteceu como prevista, por culpa


exclusiva da requerida, sendo que chegou em seu destino final apenas 22:00
hs.
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ATRASO DE VOO

Em primeiro lugar, ao chegar no aeroporto da Comarca de Cascavel (PR), a


requerente foi surpreendida com a informação que simplesmente não tinha
previsão para sair, sendo cancelado provisoriamente o voo. Ressalta-se que
houve o atraso de mais de duas horas, embarcando apenas depois das
13:00 hs, sendo que além de a empresa aérea não disponibilizou vale-
alimentação, o Aeroporto estava lotado, razão pela qual a requente foi
obrigada a esperar de pé.

Posteriormente, ao chegar em Campinas-SP as 15:01 hs, a requerente, que


já encontrava-se exausta com a situação anterior, após esperar mais de uma
hora, foi surpreendida, novamente, sem maiores explicações, com a
informação que o voo previsto para sair 14:49 e chegar no Rio de Janeiro as
15:51 simplesmente não tinha previsão de sair.

Ato contínuo, a empresa aérea disponibilizou um voo para o Rio de Janeiro,


entretanto quando já estava nas proximidades do aeroporto informou que o
“tráfego aéreo estava confuso”, causando indignação em todos os passageiros.
Em seguida, após uns minutos, os passageiros foram informados pelo piloto
que não tinha lugar disponível no Aeroporto para o avião aterrizar e, POR
FALTA DE COMBUSTÍVEL, tinham que retornar para Campinas.

No momento em que os passageiros retornaram para o Aeroporto de


Campinas (SP), por volta 19:50 hs, a empresa aérea disponibilizou um cartão
de reembarque (conforme anexado) e informou que não tinha previsão para
embarcar, o que causou indignação inestimável no autor e demais
passageiros.

É relevante destacar que o voo (previsto para sair as 14:49) apenas saiu
perto das 21:00 e chegou 21:43 no Aeroporto do Rio de Janeiro, isto é,
NOVAMENTE houver atraso de 6 horas, e para piorar a situação, a empresa
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aérea também NÃO DISPONIBILIZOU VALE-ALIMENTAÇÃO e sequer


prestou maiores informações.

Ora, Excelência, no total a requerente foi obrigada a esperar 8 horas


apenas em um dia e em nenhum momento foi disponibilizado vale-
alimentação, acomodação e tampouco informações concretas acerca do
atraso, destacando-se o demasiado desprezo e desrespeito com o cliente
da empresa aérea.

Esses acontecimentos causaram um prejuízo demasiado e imenso estresse


para a parte autora, uma vez que a requerente tinha compromisso no Rio de
Janeiro as 19:00 hs (pois chegaria 15:51 hs e justamente por isso pagou
R$810,00 – oitocentos e dez reais – para chegar mais rápido, pois daria para
ter ido de ônibus que gastaria o mesmo tempo) e apenas chegou perto das
22:00 hs no Aeroporto do Rio de Janeiro, extremamente desgastada.

Se não bastasse tanto transtorno até o presente momento, é relevante


mencionar que no caminho de Campinas (São Paulo) para o Rio de Janeiro, no
voo que “efetivamente chegou no Rio de Janeiro”, o ar condicionado estava
com problema e a requerente foi obrigada a fazer todo o trajeto com gotas
de água fria, o que é inadmissível, sobretudo pelo valor da passagem.
Ressalta-se, ainda, que em que pese tenha sido chamado diversas vezes a
aeromoça informando-a, não foi tomada nenhuma providência.

Desse modo, o atendimento aos clientes foi um calvário, nenhuma


assistência foi prestada ao consumidor, muito pelo contrário, a ré conseguiu
dificultar ainda mais a delicada situação, filas quilométricas se formavam no
balcão de atendimento, clientes indignados, um clima de guerra, e falta de
informações.
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Diante do absurdo, do excessivo estresse e incomodação sofrido, não


restou outro caminho a não ser o poder judiciário, aplicando-se, assim, a justiça
necessária ao caso.
II. DO DIREITO

Primeiramente, cabe ressaltar que a relação jurídica entre as partes é de


consumo, uma vez que a autora enquadra-se no conceito do consumidor
previsto no art. 2º, caput, do Código de Defesa do Consumidor e a ré na
definição de fornecedor, constante no art. 3º do Código de Defesa do
Consumidor:

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica


que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,


pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.

Os Tribunais Pátrios, em unanimidade, reconhecem a aplicação do


Código Consumerista em se tratando de responsabilidade civil das empresas
aéreas. No caso de transporte aéreo não se tem como negar a inserção das
partes, o passageiro e a empresa aérea, no conceito legal de consumidor e de
fornecedor (TJSC Apelação Cível n. 2000.010485-0, Des. Sérgio Roberto
Baasch Luz).

Os serviços prestados pela empresa requerida, portanto, são


perfeitamente enquadráveis nos termos da legislação mencionada, razão pela
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qual as normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e


interesse social, devem ser reconhecidas em favor do requerente.

Os direitos básicos do consumidor estão elencados no artigo 6º do


Código de Defesa do Consumidor:

(…) III – a informação adequada e clara sobre os


diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição,
qualidade e preço, bem como sobre os riscos que
apresentem (…);
VI – a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difusos;
VII – o acesso aos órgãos judiciários e
administrativos com vistas à prevenção ou reparação
de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos
ou difusos, assegurada a proteção Jurídica,
administrativa e técnica aos necessitados;
VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;

A responsabilidade dos prestadores de serviços é OBJETIVA (art.


14 do CDC), razão pela qual, independentemente da existência de culpa, cabe
ao prestador de serviço reparar os danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde
independentemente da existência de culpa, pela
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reparação dos danos causados aos consumidores


por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos.

Tal artigo, assim com os demais do CDC, visa proteger a parte mais
fraca na relação jurídica, obstruindo abusos praticados pelos comerciantes,
fabricantes, ou prestadores de serviços, estes visivelmente mais fortes.

No presente caso, a autora contratou os serviços empresa ré, que por


sinal, cobra um alto preço pela prestação, esperando no mínimo chegar ao
seu destino no horário programado, o que não ocorreu.

Ora excelência, quem contrata o serviço de transporte aéreo, tem a


expectativa de que os horários sejam cumpridos, o que de fato não aconteceu
no caso em tela, causando grave dano moral a parte autora.

No caso concreto houve cancelamento de voo duas vezes (totalizando


oito horas de espera!!), não foi disponibilizado vale-alimentação no almoço e na
janta, acomodação e tampouco informações concretas acerca do
cancelamento do voo, que acarretou a chegada no destino final seis horas
após o contratado, além do medo e apreensão causado no autor, não pode
ser considerado um dissabor, o dano moral aqui é presumido.

Dentre tantos outros julgados, a jurisprudência atual tem entendido que


está caracterizado os danos morais no presente caso. Vejamos:

DIREITO CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR.


AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
ATRASO DE VÔO INTERNACIONAL POR MAIS DE
6 (SEIS) HORAS. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. AERONAVE COM PROBLEMAS
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TÉCNICOS. CASO FORTUITO. HIPÓTESE


AFASTADA. VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO
EM R$ 6.000,00 (SEIS MIL REAIS).
RAZOABILIDADE. APELAÇÃO IMPROVIDA.

É assente o entendimento da jurisprudência no


sentido de que o CDC se aplica aos danos ocorridos
na relação oriunda de transporte aéreo de
passageiros; - No que pertine ao mérito do recurso,
é sabido que a responsabilidade suportada pelas
companhias áreas é de natureza objetiva; Os
fatos narrados na peça vestibular foram todos
corroborados pela Apelante, que reconhece o atraso
do vôo em 6 horas e 35 minutos; Ademais, não é
possível invocar a ocorrência de caso fortuito como
hipótese de exclusão da responsabilidade, eis que
problemas de ordem técnica são previsíveis,
cabendo à empresa de transporte aéreo acomodar
os passageiros em outros voos; Com relação ao
quantum fixado a título de danos morais, o valor
arbitrado de R$ 6.000,00 (seis mil reais) é razoável,
atendendo ao caráter pedagógico que a medida
deve ter. Recurso improvido.

EMPRESA AÉREA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO


SERVIÇO. ATRASO NO VOO. RECLAMANTES
ALEGAM QUE ADQUIRIRAM PASSAGENS
AÉREAS DA EMPRESA RECLAMADA, TRECHO
CURITIBA/PORTO ALEGRE, CUJO VOO TINHA
PREVISÃO DE SAÍDA ÀS 07:30H E CHEGADA ÀS
08:30H, NO DIA 23/05/2014. SUSTENTAM QUE NO
MOMENTO DO CHECK-IN INFORMARAM QUE
HAVERIA ATRASO DO EMBARQUE EM VIRTUDE
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ATRASO DE VOO

DAS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE


LONDRINA, CIDADE DE ORIGEM DO VOO.
TODAVIA, POSTERIORMENTE, INFORMARAM
NOVO ATRASO EM RAZÃO DA AERONAVE
ENTRAR EM MANUTENÇÃO E, POR FIM, O
CANCELAMENTO DO VOO EM FACE DE
IMPEDIMENTOS OPERACIONAIS. ADUZEM QUE
PERMANECERAM NO AEROPORTO POR MAIS
DE 7 HORAS, RAZÃO PELA QUAL DESISTIRAM
DA VIAGEM E SOLICITARAM O REEMBOLSO DAS
PASSAGENS. PLEITEIAM INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. SENTENÇA PROCEDENTE
CONDENOU A RECLAMADA AO PAGAMENTO DE
R$ 4.000,00, PARA CADA UMA DAS
RECLAMANTES, A TÍTULO DE DANOS MORAIS.
INSURGE-SE A RECLAMADA ADUZ AUSÊNCIA
DE RESPONSABILIDADE PELO ATRASO NO
VOO, POSTO QUE A AERONAVE FICOU
IMPOSSIBILITADA DE DECOLAR EM RAZÃO DO
MAU TEMPO QUE ASSOLAVA A REGIÃO DE
LONDRINA, OCASIONANDO O FECHAMENTO DO
AEROPORTO E DESESTRUTURANDO A MALHA
AÉREA DE TODO O PAÍS. PUGNA PELO
AFASTAMENTO DA CONDENAÇÃO OU,
SUBSIDIARIAMENTE, PELA REDUÇÃO DO
VALOR INDENIZATÓRIO. INCIDÊNCIA
DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
INCUMBIA À RECLAMADA COMPROVAR O
MOTIVO QUE ENSEJOU O ATRASO DE VOO
(ART. 6, VIII DOCDC). RECLAMADA ALEGOU QUE
O ATRASO SE DEU EM VIRTUDE DE CONDIÇÕES
CLIMÁTICAS, FATO QUE NÃO CARACTERIZA A
AÇÃO DANOS MORAIS CONTRA EMPRESA AÉREA POR
ATRASO DE VOO

EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE
(ART. 14, § 3º DO CDC). FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇO CARACTERIZADA, GERANDO O
DEVER DE INDENIZAR, ESTE QUE
DECORRE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
COM FULCRO NO ART. 14 DOCDC. PARA TANTO,
BASTA ESTAR PRESENTE O DANO E O NEXO
CAUSAL, SENDO INEXIGÍVEL A COMPROVAÇÃO
DE CULPA. TEORIA DO RISCO EMPRESARIAL.
SITUAÇÃO QUE, ALIADA AO DESCASO E
DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, CONFIGURAM
DANO MORAL. INTELIGÊNCIA DO ENUNCIADO
N.º 4.1 DAS TRS/PR. “O CANCELAMENTO E/OU
ATRASO DE VOO, SOMADO AO DESCASO E
RELAPSIA DA COMPANHIA AÉREA QUANTO À
DEMONSTRAÇÃO DA CAUSA E FORMA DE
ADMINISTRAÇÃO DO INCIDENTE, ENSEJA
REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS”. PORTANTO,
HAVENDO O INJUSTIFICADO ATRASO DE VOO E
NÃO SENDO PELA COMPANHIA AÉREA
PRESTADA A ASSISTÊNCIA DEVIDA AOS
PASSAGEIROS, IMPÕE-SE A INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. A INDENIZAÇÃO TEM CARÁTER
PEDAGÓGICO E SANCIONATÓRIO, E VISA
ESTIMULAR AS EMPRESAS PARA QUE
APRIMOREM SEUS SERVIÇOS AO
CONSUMIDOR, E DESESTIMULAR AQUELAS
CONDUTAS QUE VEM REPETINDO-SE
COTIDIANAMENTE NO CAMPO DAS EMPRESAS
AÉREAS. MINORAÇÃO NÃO ACOLHIDA.
SENTENÇA MANTIDA, POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, SERVINDO A EMENTA COMO
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ATRASO DE VOO

VOTO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.


CONDENAÇÃO DA RECORRENTE AO
PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, FIXADOS EM
20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO.
UNÂNIME, COM DETERMINAÇÃO DE EXPEDIÇÃO
DE OFÍCIO À PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE
DEFESA DO CONSUMIDOR DO ESTADO
PARANÁ, PARA OS DEVIDOS FINS.

O nobre jurista Rui Stoco em sua magnífica obra Tratado de


Responsabilidade Civil, assim ensina quanto ao caráter pedagógico do dano
moral:

Segundo nosso entendimento a indenização da dor


moral, sem descurar desse critério e circunstancia
que o caso concreto exigir, há de buscar, como
regra, duplo objetivo. Caráter compensatório e
função punitiva da sanção (prevenção e repressão),
ou seja, a) condenar o agente causador do dano ao
pagamento de certa importância em dinheiro, de
movo a puni-lo e desestimulá-lo da prática futura de
atos semelhantes, b) compensar a vítima com uma
importância mais ou menos aleatória, em valor fixo e
pago de uma só vez, pela perda que se mostrar
irreparável, ou pela dor e humilhação imposta.

Logo, demonstrado o dano, independentemente da prova da sua


materialidade, porque se trata de dano presumido, cuja caracterização
brota do próprio fato, a parte autora está a merecer a chancela do
Judiciário para se refazer da ofensa moral experimentada, seja para
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compensar a dor e o sofrimento que lhe foram infligidos, seja para punir e
educar a empresa ré.

III. DOS PEDIDOS

Ante o exposto, se requer:

a) a inversão do ônus da prova;

b) a citação da empresa requerida, por AR-MP, para querendo, apresentar


defesa;

c) O julgamento da procedência do pedido, condenado a empresa ré no


pagamento dos danos morais sofridos pelo autor em razão dos fatos
narrados na anteriormente, na importância de 10.000,00 (dez mil reais),
com juros de 1% ao mês, a partir do evento danoso, ou, sucessivamente
no montante que Vossa Excelência arbitrar;
d) Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos;

Nesses Termos,
Pede Deferimento.

Local, datado eletronicamente.

ADVOGADO
OAB/...

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