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Série de Lições: Transformando Vidas

O teste de Jesus
Introdução
Perguntas para um quebra-gelo inicial:
1. Qual deve ter sido a prova mais difícil que você já teve que fazer em sua vida estudantil?
2. Qual é a prova mais difícil? A que tem várias questões ou a quem te apenas uma questão?
3. Qual o problema de uma prova com apenas uma questão?
Neste estudo, vamos conversar sobre as implicações de ser um discípulo de Jesus. Muitos dizem que
estão prontos para seguir a Jesus e para servi-lo por toda a vida. A igreja nos desafia a sermos lideres em
treinamento e depois nos tornarmos um líder de célula, uma posição de importância estratégica dentro da
igreja. Mas será que estamos preparados? Escolher um líder de célula implica em saber se ele está apto
ou não para liderar um grupo. Claro que deve haver critérios para isto. Em algumas igrejas o desejo de
multiplicar é tão grande que ignoram questões de caráter e maturidade espiritual. Aí o líder é levantado de
qualquer maneira e depois removido da posição por inaptidão, com graves conseqüências. Na outra ponta,
encontramos igrejas tão exigentes que não podem levantar novos lideres simplesmente porque ninguém
consegue se enquadrar no perfil estabelecido. Há igrejas que aplicam testes de conhecimento bíblico que
muitos bons pastores teriam dificuldades.
Precisamos mais que nunca aprender com o Mestre dos Mestres. Como aplicar um bom teste aos que
desejam servir a Deus e ingressar na liderança? E para todos os crentes de um modo geral, o que significa
dizer que amamos a Deus e que estamos dispostos a fazer a Sua vontade?

Leitura bíblica: João 21:15-18


Desenvolvimento
Desenvolvimento do ensino:
do ensino

Este texto revela que Jesus aplicou um teste de apenas uma questão para avaliar se Pedro estaria apto para
segui-lo e fazer a Sua vontade. Jesus aplicou uma só prova, de uma única questão. Uma mesma pergunta,
mas que exigia do candidato três respostas. E como o foco de Jesus era diferente do nosso hoje em dia!
Sua preocupação maior não era com o conhecimento teológico de Pedro, nem com o nível cultural (Pedro
era iletrado), nem com o nível social ou educacional (era rude e muito simples), ou outras características
pessoais. O que interessava a Jesus era o amor do líder.
Mas não podemos pensar que para Jesus basta dizermos “Eu te amo”. Jesus não está à procura de um
amor poético, mas um amor provado, que considere na pratica três premissas fundamentais:
Primeira Premissa: Não existe amor sem serviço!
Jesus disse a Pedro: “Se me amas, apascenta as minhas ovelhas”. Ou seja, se me amas, você irá me servir.
Lembre-se do contexto:
• A conversa aconteceu logo após a ressurreição.
• 3 dias antes Pedro o havia negado.
• Antes de seguir a Jesus, Pedro era um pescador e agora decidiu voltar ao velho negócio.
• Quando Jesus apareceu na praia, ele estava pescando.

Quantas vezes falhamos e o diabo nos induz a pensar que Deus não nos aceitará mais? Mas o texto mostra
que Jesus jamais desiste de um discípulo. Ele só precisa saber se realmente nós o amamos.
Ele quer se relacionar com filhos que o amam de todo o coração e que de fato sintam prazer em servi-lo. Até
que ponto você o ama? Como pensa em provar que o ama? Jesus já falou como: “Se me amas, apascenta
as minhas ovelhas”.
Não há como separar o nosso amor a Deus do nosso amor pela obra de Deus. Não existe fé sem obras.

Igreja Batista Central de Belo Horizonte 1


Segunda premissa: Não existe serviço sem compromisso
A insistência da pergunta de Jesus nos mostra que Ele queria ver o nível de compromisso de Pedro com
Jesus.
Em português, a pergunta é a mesma. Mas no original em grego ele usa palavras diferentes para designar
AMOR. Em português:
• Pedro, tu me amas com amor ágape?
• Sim, Senhor, eu gosto de Ti (com amor fileo = amor de amigos, natural)
• Mas é só este tipo de amor que tens para me dar?
• Sim, Senhor, Tu sabes de todas as coisas. Tu sabes que eu te amo e estou disposto a te amar do
teu jeito

O comprometimento incondicional de Pedro liberou uma aceitação incondicional de Pedro na obra de


Deus: “apascenta as minhas ovelhas”.Ainda que já tenhamos falhado, se hoje estivermos dispostos a nos
comprometer com Jesus, isto não importa.
Somos de uma geração de pouco compromisso, e esta mentalidade tem afetado a nós como crentes. Muitos
querem vir à igreja, mas não querem assumir compromisso. E Deus não aceita esta atitude. Ou o servimos
até o final ou então nem devemos começar.
Deus tem chamado homens e mulheres que não tenham limites para com Ele. Que queiram se relacionar
com base no compromisso, e não em mero sentimentalismo ou emoção. Onde não há compromisso, não
haverá mover de Deus.
Terceira premissa: Não existe comprometimento sem renúncia
Jesus adverte a Pedro que se prepare para uma vida de renúncia. No inicio da nossa vida cristã fazemos só
o que temos vontade. Quando amadurecemos, nossa vontade passa a ser a de Deus. Outros nos guiarão.
Às vezes não queremos, mas iremos, porque esta é a vontade de Deus.
Amar a Deus é renunciar a sua vida e submeter-se a Ele. Amar é abrir mão e viver para Ele. “Para mim o
viver é Cristo”.
Muitos dizem que querem servir a Deus, que são seus discípulos, e que até querem liderar, mas seu amor
não passa nem no teste de um jejum, de um tempo de oração, de uma simples tarefa prática muitas vezes
requerida.

Conclusão: e Desafios
Conclusão
1. Se dissermos que amamos a Deus devemos fazer a sua vontade.
2. Sua vontade já foi revelada: que todos nos envolvamos no pastoreia de suas ovelhinhas, ou seja,
ganhar almas e cuidar muito bem delas.
3. Amar a Deus implica em servi-Lo
4. Servi-Lo implica em ter um compromisso com Ele e sua obra
5. Ter um compromisso com Ele e sua obra sempre vai requerer renuncia pessoal.

Igreja Batista Central de Belo Horizonte 2

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