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Igreja Batista Regular Renascer Turma: Juniores e Adolescentes Prof: Glória Brasil

HISTÓRIA DO POVO DE ISRAEL


No princípio não havia nada. Só escuridão e trevas. Não havia a terra,
não havia o homem ou planta ou animal. NADA!

Só havia Deus. Ele sempre existiu.

Então disse Deus: haja luz! E apareceu a luz, e depois todo o mundo
que conhecemos.

Então o Senhor Deus criou o homem a Sua imagem e semelhança.


Também criou a mulher.
O primeiro casal.

A primeira família. E eles tiveram filhos e filhas.

Um de seus filhos, chamado SETE, creu nas histórias que seu pai Adão
contou e começou a servir ao único Deus verdadeiro.

E assim foram passando os anos. A população do mundo crescendo.


Mas, em todas as gerações houve alguns que criam e continuavam
contando a seus filhos, que contavam a seus filhos... as maravilhas
sobre Deus.
Dessa forma, esses homens contavam às próximas gerações sobre a
história da criação do mundo, da criação do homem e de seu
relacionamento com Deus.

Então, um dia, o Deus da glória apareceu a um homem chamado


Abraão.

Este homem morava numa grande cidade chamada "Ur dos Caldeus".
Seus moradores eram homens idólatras, que adoravam ídolos de pedra
e madeira. Eles não queriam saber de Deus.

Então Deus disse a Abraão: Sai da tua terra e do meio dos teus parentes
e mude-se para a terra que eu te mostrarei, pois ela será toda sua.

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Abraão creu na Palavra de Deus e obedeceu. Saiu daquela cidade, com


sua esposa Sara e todos os seus bens: animais, gado e servos. E partiu
para a terra que Deus lhe mandara..

Dali, Deus o guiou até a terra que havia prometido e habitou ali.

Porém, Deus não lhe deu a terra imediatamente. Mas prometeu que
ela seria toda sua, e depois dele seria de seus filhos, não tendo ele
ainda filho.

Depois desses dias, apareceu Deus a Abraão e prometeu que ele teria
um filho.

Prometeu também Deus a Abraão dar-lhe toda aquela terra. A ele e


depois dele a seu filho e aos filhos de seus filhos, para sempre.

Prometeu que através de um de seus descendentes, todas as famílias


da terra seriam abençoadas.

Também Deus prometeu a Abraão que seus filhos seriam tão


numerosos como as estrelas do céu ou como os grãos de areia do mar.

Também disse que eles seriam uma grande nação.

Porém, Deus disse que a sua descendência, ou seja, todos os filhos que
nascessem dele, seriam peregrinos em terra estrangeira e que seriam
escravizados e maltratados por quatrocentos anos.

Mas eu castigarei a nação que os tiver escravizado, disse Deus.

E eles serão punidos por lhes ter feito mal.

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E disse Deus: depois que se cumprirem essas coisas, todos as pessoas


serão libertadas da escravidão e sairão daquele país e voltarão para
esta terra que tenho prometido, e me servirão neste lugar.

E Abraão creu em todas as palavras que o Senhor Deus falou.


Creu nas Suas promessas e aguardava o cumprimento das mesmas.
Porém, o tempo foi passando... e passando... e ele e sua esposa não
tinham filhos.
Sara estava muito triste por não ter um bebê em seus braços.

Muitos anos mais se passaram... Até que um dia aconteceu um milagre


maravilhoso: eles tiveram um filho.

Porque foi um milagre? Porque Abraão tinha 100 anos e Sara 90 anos.
Eram bem idosos, certo? Mas para Deus não há nada que seja
impossível.

Deus fez um pacto com Abraão e repetiu que, se todos os seus filhos e
os filhos de seus filhos O obedecessem, eles seriam o povo exclusivo
de Deus.
Assim, então, gerou Abraão a Isaque. Eles ficaram muito felizes. Com
certeza eles contavam para o menino todas as promessas que Deus
havia feito.
Olhavam para o céu e diziam que quando ele crescesse ele seria o pai
de uma multidão de filhos, tão numerosa como as estrelas do céu.
Isaque cresceu crendo nas promessas de Deus. Quem sabe, ele olhava
para o céu algumas noites e lembrava do seu pai havia lhe dito: “serás
pai de uma multidão de filhos, tão numerosa como as estrelas do céu”.
Casou com uma linda moça chamada Rebeca. Eles tiveram filhos
gêmeos. Um se chamava Esaú e o outro Jacó.

Também Isaque contava aos filhos sobre as promessas que Deus havia
feito a seu pai Abraão.
Talves à noitinha, em volta da fogueira, ele contava aos meninos de
como o avô deles havia saído de uma terra idólatra e vindo para a terra
que Deus havia mostrado.
Contava do milagre de terem tido um filho (ele próprio, Isaque) já bem
idosos.
Dos dois meninos, apenas Jacó cria nas história que seu pai contava e
nas promessas de Deus.

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Um dia Jacó estava viajando para longe de casa e quando foi dormir, à
noite, teve um sonho.
Ela sonhou que havia uma escada dali daquele lugar que ele estava e
que subia até o céu. E por essa escada os anjos de Deus subiam e
desciam. E o próprio Deus estava no topo da escada.
Então Deus lhe falou: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão teu avó e o
Deus de Isaque, teu pai. Esta terra em que estás deitado, eu a darei a ti
e à tua descendência.
E a tua descendência será como o pó da terra.
E por meio de ti e da tua descendência serão benditas todas as famílias
da terra.
Eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei
tornar a esta terra; pois não te deixarei até que haja cumprido aquilo
de que te tenho falado.
JÁ NÃO TE CHAMARÁS JOCÓ, MAS SIM, ISRAEL.
(Gn 28:13-15)

Jacob casou e foi pai de doze filhos.

Porém Jacó amava mais ao seu filho José, pois ele era obediente,
correto em tudo o que fazia e cria nas promessas de Deus.

Seus irmãos, porém, não gostavam de José porque ele contava ao seu
pai todas as coisas erradas que eles praticavam.

Então seus irmãos, um dia viram a oportunidade de se livrarem de José.

Cheios de inveja, venderam José como escravo, para uns homens que
iam para a terra do Egito.

Mas Deus estava ao lado de José para o proteger. O livrou de todos os


seus problemas, e lhe deu simpatia e sabedoria perante Faraó, rei do
Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.

Sobreveio então uma fome em toda a terra do Egito e tambem por


todas as terras vizinhas.
A família de José, seu pai Jacó e irmãos viviam na terra de Canaã e
passavam por grande fome, pois não achavam alimentos para comprar
e a terra já não produzia mais nada.
Mas tendo ouvido Jacó que no Egito havia alimentos, enviou ali seus
filhos para comprarem alimentos.
José, quando viu os seus irmãos ficou muito emocionado e cuidou de
saber se eles ainda eram aqueles homens maus que o tinham vendido
como escravo.

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Percebendo que eles tinham verdadeiramente se arrependido de


tamanha maldade, deu-se José a conhecer a seus irmãos, e contou toda
a sua história a Faraó, rei do Egito.

Então José mandou chamar a seu pai Jaco, e a todos os seus parentes.

Jaco, pois, desceu ao Egito, e muito se alegrou em rever José.

Já bem idoso, Jacó chamou todos os seus 12 filhos e os abençoou,


relembrando as promessas que Deus fizera a seu avô e pai, que eles
seriam uma grande nação, um povo muito numeroso.

Também lhes lembrou de que Deus falara que eles seriam escravizados
por 400 anos, mas que ao final desse tempo Deus os livraria e eles
voltariam para a terra prometida.
E o povo foi se multiplicando e multiplicando... E a cada criança que
nascia, com certeza seus pais lhes falavam das promessas de
Deus.Assim, se cumpria a promessa de que os filhos de Abraão seriam
muito numerosos, pois cada um dos 12 filhos de Jacó geraram muitos
filhos, que geraram filhos, que geravam mais outros filhos e filhas.

Enquanto se aproximava o tempo do cumprimento das promessas que


Deus tinha feito a Abraão, mais o povo crescia e se multiplicava no
Egito.

Toda uma nação gerada a partir de um único homem: Abraão. Como


Deus prometera.

Muitos anos se passaram....


Porém, se levantou ali outro rei, que não tinha conhecimento de José,
de sua história e de como trouxera o seu povo para ali a convite do
próprio rei do Egito.

Vendo que era cada vez mais numeroso o povo de Israel, o Faraó ficou
com medo de que, se viesse um povo fazer guerra contra o Egito,
aqueles homens de Israel se unissem ao invasor e lutassem contra o
Egito.

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Usando esse de astúcia contra o povo de Israel, escravisou e maltratou


muito o povo.

Pois pensou que se trabalhassem forçado e sofressem maus tratos,


muitos deles morreriam.

Por fim, vendo que mesmo sendo maltratado o povo cada dia se
multiplicava mais, Faraó mandou que fossem jogados todos os bebês
do sexo masculino dentro do grande rio Nilo.

Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado por três
meses em casa de seu pai, escondido.

Porém, vendo que já não era mais possível ocultá-lo em casa, pois se os
oficiais descobrissem o matariam, sua mãe preparou uma cestinha e o
colocou dentro e deixou que a correnteza do rio o levasse.

Deus, no entanto, o estava protegendo e guardando, pois a cestinha foi


parar bem aonde a filha do faraó se banhava.

Como o menino era muito formoso, a filha de Faraó o recolheu e o


criou como seu próprio filho.

Assim Moisés foi criado no palácio e instruído em toda a sabedoria dos


egípcios. Tornou-se um grande general e era muito poderoso.

Porém, ele sabia que não era egípcio.

Quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração o desejo de


visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
Ao visitar o seu povo, viu um deles sofrer injustamente, sendo
espancado por um oficial egípcio.
Defendeu-o, vingou o oprimido, matando o egípcio.
Cuidava que seus irmãos entenderiam que por mão dele Deus lhes
havia de dar a liberdade; mas eles não entenderam.
No dia seguinte apareceu-lhes quando brigavam, e quis levá-los à paz,
dizendo: Homens, sois irmãos; por que vos maltratais um ao outro?
Mas o que fazia injustiça ao seu próximo o repeliu, dizendo: Quem te
constituiu senhor e juiz sobre nós? Acaso queres tu matar-me como
ontem mataste o egípcio?
Percebendo que fora descoberto o seu crime, fugiu Moisés, e foi morar
nas Montanhas (Midian).

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E passados mais quarenta anos, apareceu-lhe Deus no deserto do


monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça.
Moisés, vendo isto, admirou-se da visão; e, aproximando-se ele para
observar, soou a voz do Senhor:
Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacob. E
Moisés ficou trémulo e não ousava olhar.
Vi, com efeito, a aflição do meu povo no Egito, ouvi os seus gemidos, e
desci para livrá-lo. Agora pois vem, e enviar-te-ei ao Egito.
A este Moisés que eles haviam repelido, dizendo: Quem te constituiu
senhor e juiz? A este enviou Deus como senhor e libertador, dando-lhe
poder vindo do próprio Deus.

Moisés foi à presença de Faraó e disse todas as palavras que O Senhor


Deus mandara. Porém, Faraó não deu ouvidos e disse que não libertaria
os escravos.

Então Deus começou a julgar a nação do Egito (lembra que Ele disse
que faria isso?).

Deus mandou pragas que afligiram e maltrataram os egípcios, assim


como eles tinham maltratado o Povo de Israel.

Mas nem assim Faraó deixava o povo sair.

Então Deus mandou que o povo de Israel se preparasse para a última


praga que Deus mandaria.

TOMAR O CORDEIRO (DÉCIMO DIA DO PRIMEIRO MÊS)

E o Senhor Deus deu as seguintes instruções, por intermédio de Moisés


(Êxodo 12:1-14). Em cada uma das casas do povo de Israel foram
ouvidas as instruções.
Deus disse que estava para enviar a última praga sobre o povo do Egito
e que os israelitas seriam protegidos somente se obedescessem.

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A MORTE DO CORDEIRO (APÓS 4 DIAS DE CONVÍVIO)

Cada familia deve selecionar um cordeiro de um ano que não tenha


nenhum machucado, corte ou defeito de qualquer tipo e ficará com ele
por três dias observando se realmente é assim.
Mas, se a família for pequena para comer um cordeiro, então,
convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das
pessoas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis
quantos bastem para o cordeiro.
Ao final dos 3 dias todo o povo israelita matará os seus animais.

O SANGUE DO CORDEIRO – PASSAR NOS PORTAIS

É para juntar o sangue do cordeiro numa bacia, então, pegarão um


pouco do sangue e um molho de hissopo e o passarão nos batentes dos
lados e de cima das portas das casas onde os animais vão ser comidos.

Com certeza houve muito alvoroço no meio dos israelitas.


Talves as crianças perguntassem se o sangue nas portas seria suficiente,
ou se elas poderiam ajudar em alguma coisa, pois não queriam correr o
risco de morrer.

O CORPO DO CORDEIRO - ASSAR, COMER E O QUE SOBRAR QUEIMAR

Naquela mesma noite, deverão assar ao fogo todo o cordeiro, e


preparar uma refeição. Com esta refeição comerão pão sem fermento
e ervas amargas também. Não devem deixar sobrar nada para o dia
seguinte. Caso sobre algo, deverão queimá-lo.
Devem comer em pé, já vestidos, calçados e segurando o bastão,
comam depressa o animal, pois não há tempo a perder. Ninguém deve
sair de casa até pela manhã."
Esta é a Páscoa de Deus, o Senhor.

O LIVRAMENTO

Moisés explicou detalhadamente e disse: Hoje, à meia-noite o Senhor


passará pela terra do Egito e matará todos os primogênitos dos filhos
dos egípcios, bem como todo primogênito macho dos animais. Deus
executará um grande e terrível juízo sobre esse povo que oprimiu e
escravisou o Seu povo.
Mas as manchas de sangue que todos vocês tiverem colocado nos
umbrais e vergas das portas servirá de sinal e mostrará que naquela
casa mora uma família que crê em Deus.
Deus estava dizendo: “O sangue nos batentes das portas será um sinal
para marcar as casas onde vocês moram. Quando estiver castigando o
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Egito, eu verei o sangue e então passarei por vocês sem parar, para que
não sejam destruídos por essa praga.”
ESPERAR A PASSAGEM DO ANJO
À meia-noite, o Senhor Deus passou e matou os filhos mais velhos de
todas as famílias do Egito, desde o filho do rei, que era o herdeiro do
trono, até o filho do prisioneiro que estava na cadeia; e matou também
a primeira cria dos animais.

Naquela noite o rei, os seus funcionários e todos os outros egípcios


saíram da cama. É que em todo o Egito havia gente chorando e
gritando, pois em todas as casas havia um filho morto.

Assim, na manhã seguinte, em cada casa do povo egípcio, havia um


filho morto. Grande era o pranto.

Nessa mesma noite o rei mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse:
— Saiam daqui, vocês e todos os outros israelitas! Deixem o meu país.
Vão adorar a Deus, o Senhor, como vocês pediram. Peguem as suas
ovelhas e cabras e o seu gado e vão embora. E peçam a Deus que me
abençoe.

E assim, faraó deixou sair livre a nação de Israel, conforme Deus havia
prometido 400 anos atrás.
A NAÇÃO DE ISRAEL. OS FILHOS DE ABRAÃO.
Este é o Moisés que disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre
vossos irmãos um profeta como eu.

N`Ele, em Jesus, seriam abençoadas todas as famílias da terra.

Produzido por Glória Brasil


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