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Direito Administrativo
Atos Adminitrativos
Livro Eletrônico
DIREITO ADMINISTRATIVO
Atos Administrativos
Prof. Diogo Surdi
SUMÁRIO
Cronograma das Aulas.................................................................................9
Metodologia Utilizada................................................................................. 10
Legislação Aplicável................................................................................... 10
Suporte.................................................................................................... 11
Atos Administrativos.................................................................................. 12
1. Conceito de Ato Administrativo................................................................ 12
2. Diferença entre Atos Administrativos, Atos Jurídicos, Fatos Administrativos
e Atos da Administração............................................................................. 15
3. O Silêncio Administrativo........................................................................ 18
4. Requisitos............................................................................................. 20
4.1. Competência...................................................................................... 22
4.1.1. Características ................................................................................ 23
4.1.2. Delegação e avocação....................................................................... 24
4.1.3. Usurpação de função e função de fato................................................. 26
4.2. Finalidade.......................................................................................... 28
4.3. Forma............................................................................................... 29
4.4. Motivo............................................................................................... 30
4.4.1. Teoria dos motivos determinantes...................................................... 32
4.4.2. Motivação....................................................................................... 33
4.5. Objeto............................................................................................... 35
5. Mérito Administrativo............................................................................. 36
6. Atributos do Ato Administrativo............................................................... 39
6.1. Presunção de legitimidade.................................................................... 40
6.2. Autoexecutoriedade............................................................................. 42
6.3. Imperatividade................................................................................... 45
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6.4. Tipicidade.......................................................................................... 46
7. Invalidação e controle judicial dos atos administrativos............................... 48
7.1. Anulação............................................................................................ 49
7.2. Revogação......................................................................................... 53
7.3. Convalidação...................................................................................... 55
7.4. Cassação........................................................................................... 60
7.5. Caducidade........................................................................................ 61
7.6. Contraposição..................................................................................... 61
7.7. Extinção natural.................................................................................. 62
7.8. Extinção objetiva................................................................................ 62
7.9. Extinção subjetiva............................................................................... 62
8. Espécies de atos Administrativos.............................................................. 63
8.1. Punitivos............................................................................................ 63
8.2. Enunciativos....................................................................................... 64
8.3. Ordinatórios....................................................................................... 65
8.4. Normativos........................................................................................ 66
8.5. Negociais........................................................................................... 67
9. Classificação dos Atos Administrativos...................................................... 70
9.1. Perfeição, validade e eficácia................................................................ 70
9.2. Atos vinculados e atos discricionários..................................................... 72
9.3. Atos de império, atos de gestão e atos de expediente.............................. 73
9.4. Atos simples, atos compostos e atos complexos...................................... 75
9.5. Atos gerais e atos individuais................................................................ 77
10. Resumão............................................................................................ 79
Questões de Concurso................................................................................ 84
Gabarito................................................................................................. 108
Questões Comentadas.............................................................................. 109
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DIOGO SURDI
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e professor de Direito
Administrativo em diversos cursos preparatórios para concursos. Ob-
teve diversas aprovações em concursos públicos, dentre as quais se
destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), Analista
Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-
-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.
Apresentação
–DF.
Os concursos para a ”área fiscal” se distinguem dos demais por diversos fatores.
Dentre eles, merece destaque a forma como as provas são elaboradas (normal-
É essencial, então, que o candidato tenha uma base nas disciplinas que sempre
são exigidas antes mesmo da divulgação do edital. Dentre essas disciplinas, sem
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Ainda não temos uma banca escolhida, tampouco uma organizadora específica
para tomarmos como base. Isso pelo fato de que o último concurso para a SEFAZ-
Em cada aula, dessa forma, serão resolvidas questões exclusivas dessas três
que o curso cubra todo o conteúdo exigido de Direito Administrativo, bem como os
Administrativo?
A resposta é SIM.
trário de diversos outros ramos do direito, não é codificado, grande parte de seu
administrativos e agentes públicos, por exemplo, não encontram uma norma que
regulamente todos os aspectos exigidos pelas bancas organizadoras, o que faz com
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que o aluno que está iniciando os seus estudos na disciplina tenha, muitas vezes,
como um todo.
Quer um exemplo?
Vamos imaginar a Administração Pública como uma grande construção, tal como
na figura abaixo.
Para que a construção seja resistente e não ofereça riscos à população, ela pre-
cisa estar fundamentada em uma base altamente sólida. Base essa que servirá de
desta.
hoje. Assim, é por meio dos Atos Administrativos que a Administração manifesta a
Sendo assim, é extremamente importante que você crie uma base sólida em
Bem... Um dos pilares que estará presente em todo o curso será o diálogo, pos-
E posso dizer que a sensação de conseguir ser aprovado para um cargo como
esse, que é um dos mais disputados do Brasil, é incrível: envolve amigos e familia-
Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRT-MS, TRE-SC, TRE-RS
e MPU.
as “adaptações” que tive que fazer em minha rotina para alcançar a aprovação:
Na época em que estudava para AFRFB, minha primeira filha tinha apenas 3
anos. Como não abria mão de vê-la, eu trabalhava no TRT-SC das 12h às 19h, ia
para casa, ficava com minha filha e esposa e, após elas dormirem, ia para um ho-
tel, localizado perto da nossa casa, para poder estudar durante toda a madrugada.
para o trabalho.
O que queria passar para você, com isso, é que absolutamente nada será
que vocês encontrarão pelo caminho... Poderá haver momentos em que você
tempo com a família e amigos, a necessidade de poder fazer algo de que gosta sem
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“Nunca deixem que te digam que não vale a pena acreditar no sonho
que se tem, ou que os seus planos nunca vão dar certo, ou que você
Pode contar comigo em tudo o que for preciso para alcançarmos esse objetivo.
Cronograma das Aulas
Aula Conteúdo
1 Atos Administrativos
2 Princípios Administrativos
3 Organização Administrativa
4 Terceiro Setor
5 Poderes Administrativos
6 Serviços Públicos
7 Licitações Públicas
8 Contrato Administrativos
9 Controle Administrativo
10 Responsabilidade Civil do Estado
11 Improbidade Administrativa
12 Processo Administrativo
13 Agentes Públicos
14 Bens Públicos
15 Intervenção do Estado na Propriedade Privada
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Metodologia Utilizada
A ideia do curso é que ele seja o seu único material de estudo na matéria
de Direito Administrativo. Para isso, cada detalhe do curso foi pensado de forma
Vejamos: na parte teórica, as aulas serão escritas de forma que você ape-
um RESUMÃO, material esse que será essencial para sedimentar tudo o que foi
aprendido.
Além disso, serão feitas muitas questões. Neste curso, resolveremos inúmeras
Legislação Aplicável
não é codificado, boa parte de seu conteúdo é formado por entendimentos, doutri-
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Quando estiver sendo tratado de assuntos que em sua maior parte sejam ex-
Suporte
Quando temos uma dúvida, é sinal de que nossa mente está procurando com-
que nunca mais esquecerá tal assunto e, o que é mais importante, não pensará
para as demais.
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Atos Administrativos
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ATOS ADMINISTRATIVOS
No âmbito das relações privadas, todas as pessoas, sejam elas físicas ou jurí-
dicas, podem manifestar a sua vontade de diversas formas, tal como ocorre com a
Dessa forma, os atos administrativos podem ser vistos como a forma por meio
Nesse ponto, o conceito que merece destaque é o do autor Hely Lopes Meirelles,
atos administrativos:
vontade dos particulares, uma vez que cabe ao Poder Público garantir o bem-estar
de toda a população.
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Aprendendo na prática
Situação diferente ocorre quando a Administração resolve construir uma ponte com
a população. Por isso mesmo, costuma-se mencionar que estamos diante de uma
conta.
Aprendendo na prática
Os atos praticados pelos mesários, no entanto, são atos administrativos, uma vez
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c) Direito Público: uma vez que os atos administrativos possuem como objeti-
E isso ocorre porque uma das partes envolvidas é a própria Administração Pú-
coletivo. Dessa forma, não seria viável que as relações entre a Administração Pú-
blica e os administrados fossem regidas pelo Direito Privado, uma vez que o Poder
Esclarecendo
coletividade.
Para alcançar esse bem-estar, a Administração deve manifestar sua vontade, opor-
tração goza de uma série de prerrogativas que não são estendidas aos particulares,
motivo pelo qual os atos devem ser regidos pelo Direito Público.
tração pública, mas que nem por isso deixam de qualificar-se como tais, como no
Certo.
responsável pela sua edição. Dessa forma, teremos um ato jurídico tanto na mani-
Aprendendo na prática
ato privado.
tos no universo jurídico. Logo, estamos diante de atos jurídicos, ainda que os res-
Com isso, verifica-se que os atos administrativos podem ser entendidos como
uma espécie do gênero atos jurídicos, conceito que abrange, como já mencionado,
Aprendendo na prática
Quando a Administração resolve editar um ato administrativo de construção de
uma escola pública, teremos, como consequência, um fato administrativo, que,
no caso, será a própria construção da escola. Isso porque o ato administrativo em
questão foi formalizado por meio de um documento, possuindo como “objeto” a
realização da construção.
Quando ocorre um desmoronamento, tendo como consequência a destruição de
uma série de residências, também estaremos diante de um fato administrativo,
uma vez que houve uma realização material, concreta. Nesse caso, no entanto,
o fato administrativo não foi decorrente de um ato administrativo, mas, sim, de
eventos alheios à vontade da Administração Pública.
Por fim, temos os atos da administração, expressão que deve ser utilizada em
seu sentido amplo, abrangendo todos os atos praticados pela Administração, ainda
que não regidos pelo Direito Público ou que se caracterizem pela manifestação bi-
lateral de vontades.
a) os atos administrativos;
b) os contratos administrativos;
d) os atos políticos, tal como ocorre com a edição de uma política pública;
e) os atos regidos pelo Direito Privado, tal como ocorre com os contratos
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3. O Silêncio Administrativo
efeitos jurídicos, deve-se salientar que tal medida não implica em manifestação de
vontade do Poder Público, não podendo ser classificado como ato administrativo.
quanto uma rejeição, produzindo, em ambos os casos, efeitos jurídicos. Nesse sen-
vação, e ocorrer o decurso de tal prazo, a situação é tida como aprovada, sem a
mas, nesse caso, tal comportamento deve ser motivado pela Administração.
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Aprendendo na prática
Caso uma lei estabeleça que a Administração Pública possui o prazo de 5 anos para
vontade do Poder Público, não pode ser considerado ato administrativo. A doutrina
majoritária, com base nesses entendimentos, identifica o silêncio como fato admi-
nistrativo.
sentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito
ambiental, absteve-se de emitir parecer. Nessa situação, a obra poderá ser ini-
Errado.
O silêncio da Administração Pública, ainda que possa vir a produzir efeitos jurídicos,
jamais será considerado um ato administrativo. No silêncio, não temos uma mani-
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dade das formas, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e publicado, não
da administração.
Certo.
O silêncio administrativo, ainda que possa produzir efeitos jurídicos perante ter-
Pública.
4. Requisitos
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agente público. Os atos discricionários, por sua vez, são aqueles em que ape-
alguma norma, de forma que o agente estatal pode, quando da prática do ato,
Aprendendo na prática
Forma: escrita, sendo que a nomeação será realizada com a publicação no Diário Oficial.
pessoa que ocupará o cargo em questão fica livre à autoridade competente, sendo
Forma: escrita, sendo que a nomeação será realizada com a publicação no Diário Oficial.
Nesse último exemplo, nota-se que a autoridade não precisa demonstrar a razão
pela qual resolveu nomear o servidor (motivo), tampouco o seu objeto. Percebe-
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-se, dessa forma, que a liberdade de atuação, nos atos discricionários, é bem mais
4.1. Competência
A competência pode ser conceituada como o poder, definido em lei, para que um
aos agentes públicos apenas é permitido fazer aquilo que a lei determine ou autorize.
Aprendendo na prática
sa a ser considerado servidor público. Com isso, ele passa a contar com uma série
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4.1.1. Características
sendo elas:
lhes tenham sido conferidas, uma vez que, em decorrência do princípio da indis-
seja, se determinado agente não exerce sua competência por um lapso de tempo,
isso não significa que sua competência prescreveu. Como a competência é definida
por lei, apenas outra lei de mesma hierarquia pode extinguir a competência ante-
riormente outorgada.
gatoriamente utilizar sua competência, sob pena de ser responsabilizado pela sua
omissão.
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Nos termos da Lei n. 9.784/1999, que é a norma que estabelece as regras relativas
possível, apenas não podendo ser realizada nas seguintes hipóteses (art. 13):
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Aprendendo na prática
Fernando, servidor público, delega parte de suas atribuições para Ulysses, servidor
hierarquicamente subordinado. Para tal, ele publica todas as competências que es-
tão sendo delegadas no meio oficial, bem como o prazo de duração da delegação.
A partir desse momento, todos os atos editados por Ulysses, ainda que resultantes
realização.
Delegação Avocação
Competência passa a ser exercida por um Competência passa a ser exercida por um
agente hierarquicamente inferior. agente hierarquicamente superior.
Ocorre apenas com parte da competência. Ocorre apenas com parte da competência.
Como regra, a delegação sempre é possível, Como regra, a avocação não é possível,
salvo nas hipóteses em que a lei proibir. apenas sendo possível nas hipóteses em
que a lei permitir.
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Tais conceitos são utilizados pela professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro para
um ato administrativo, privativo dos agentes públicos, por particular que não reúne
Aprendendo na prática
Caso um particular, sem nenhum vínculo com o Poder Público, expeça um ato ad-
Nesse caso, a conduta deverá, a depender da sua gravidade, ser tipificada como
cofres públicos.
item seguinte.
Errado.
Os atos praticados pelos usurpadores de função são considerados crimes, não che-
por não existirem, não há que se falar em irregularidade, uma vez que não houve,
praticados por sujeitos investidos na condição de agentes públicos, mas com irre-
cípio da segurança jurídica, são tidos como válidos em relação a terceiros. Em caso
Aprendendo na prática
Nesse caso, temos que analisar se os particulares beneficiados com os atos prati-
que todos os atos do servidor devem ser convalidados em sintonia com o princípio
da segurança jurídica.
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4.2. Finalidade
ção Pública em todas as suas atividades. Tal finalidade pode ser definida como a
não estando restrita a uma determinada manifestação ou ato, mas sim a todas as
deseja alcançar. Tal finalidade está diretamente relacionada com um ato específico
Aprendendo na prática
comum.
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4.3. Forma
Ainda que a imensa maioria dos atos administrativos sejam editados por meio
forma, tal como ocorre, por exemplo, com as ordens verbais de um superior hie-
placa de trânsito.
Salienta-se, no entanto, que parte da doutrina entende que a forma apenas será
oposto, os atos que possam ser editados de outra forma podem perfeitamente ser
feitos dessa maneira, não havendo que se falar em vício na sua formação.
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4.4. Motivo
za a sua prática. Trata-se, dessa forma, da causa do ato administrativo que está
sendo editado.
Como mencionado, tal requisito nem sempre está definido em lei, uma vez que,
nos atos discricionários, os requisitos motivo e objeto ficam a cargo do agente pú-
Aprendendo na prática
Digamos que uma lei reguladora dos direitos e obrigações de uma determinada ca-
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parte de qualquer um dos servidores regidos por tal diploma normativo, a autori-
ministrativa, não tem alternativa que não seja a demissão do servidor. Como tal ato
ção por parte da autoridade competente, que deve aplicar a penalidade ao agente
ímprobo.
Por outro lado, se estivéssemos diante de um ato discricionário, tal situação dei-
público.
Certo.
administrativo.
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estar de acordo com a sua causa, nada mais justo do que a vinculação de tal mo-
Assim é a teoria dos motivos determinantes, que afirma que, em caso de mo-
ministração, ainda que tenha margem de decisão para escolher entre motivar
apresentado.
Aprendendo na prática
Os cargos em comissão são considerados de livre nomeação e exoneração, de for-
ma que os seus ocupantes podem ser exonerados sem a necessidade de motivação
para a prática do ato.
Caso, entretanto, a autoridade superior exonere um servidor ocupante de cargo em
comissão motivando o ato com a alegação de contenção de despesas, ficará vincu-
lada ao motivo alegado.
Nessa hipótese, caso a Administração, em um curto espaço de tempo, nomeie
outra pessoa para ocupar o cargo em comissão, haverá dissonância com o motivo
alegado, devendo o ato de exoneração ser considerado nulo.
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4.4.2. Motivação
Importante distinção deve ser feita entre o motivo e a motivação do ato ad-
ministrativo. O motivo, conforme verificado, é a causa do ato administrativo, o
fundamento para a sua prática, consistindo em requisitos que podem ou não estar
presentes, a depender de estarmos, respectivamente, diante de atos administrati-
vos vinculados ou discricionários.
Aprendendo na prática
mento do filho do servidor X, bem como que a Lei Y assegura o direito à licen-
deve ser feita, conforme se verifica da análise do artigo 50. Dessa forma, os atos
administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos funda-
Ainda de acordo com a norma, a motivação ser deve ser explícita, clara e
ato administrativo, está ela ligada ao elemento forma (e não ao motivo) do ato ad-
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do ato.
Errado.
a sua prática.
4.5. Objeto
Aprendendo na prática
Se tomarmos como exemplo o ato administrativo de construção de uma escola
pública, o objeto do ato será a própria construção, ao passo que a finalidade será,
Nesse exemplo, nota-se que a construção (objeto) é o primeiro efeito a ser alcan-
çado. Com a escola já em funcionamento, verifica-se se o segundo efeito (finalida-
de) também foi alcançado.
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Podemos utilizar o mnemônico “OI-FM” para diferenciar os efeitos dos atos admi-
nistrativos:
Objeto – Imediato
Finalidade - Mediato
5. Mérito Administrativo
dos requisitos motivo e objeto. Como consequência, pode-se afirmar que o mérito
administrativo só existe nos atos discricionários, pois apenas nestes é que o agente
competente possui liberdade para escolher o motivo e o objeto que melhor aten-
não cabe ao Poder Judiciário, no exercício de sua função típica de julgar, adentrar
no mérito administrativo.
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Caso isso fosse possível, teríamos uma agressão ao princípio da separação dos
Poderes, uma vez que o Judiciário estaria julgando a própria escolha do agente pú-
blico, que, como mencionado, escolhera uma das hipóteses previstas em lei.
Aprendendo na prática
Observa-se que o STJ não admite que o Poder Judiciário exerça controle de le-
galidade sobre o mérito administrativo, mas sim afirmando que tal questão não
deve ser deixada completamente ao crivo da administração. Ao Poder Judici-
ário é válido apenas apreciar o mérito sob a ótica da compatibilidade da motivação
• Como regra geral, o Poder Judiciário não pode adentrar no mérito administra-
o ato.
tido de permitir que o Poder Judiciário examine o mérito dos atos adminis-
trativos, demonstrando que estes estão, aos poucos, perdendo espaço para a
completa legalização.
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série de prerrogativas para o alcance dos objetivos previstos quando da edição dos
atos administrativos.
ainda, a tipicidade.
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dispõe para a prática de seus atos. Por meio desse atributo, todos os atos editados
pela Administração Pública, até que se prove o contrário, são tidos como legítimos
e prontos para produzir todos os efeitos para os quais o ato foi editado.
rio. Por isso mesmo, costuma-se afirmar que se trata de uma presunção relativa,
também conhecida como juris tantum (que admite prova em contrário), e que,
ao particular que se sentir lesado provar à Administração que o ato editado causa
Aprendendo na prática
do estabelecimento.
nalidade.
Até que isso ocorra, o ato administrativo continua produzindo todos os efeitos para
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abrange os dois conceitos, sendo esta a forma como o atributo é comumente exi-
Errado.
ministrativos. Por meio dela, até que se prove o contrário, os atos são considerados
legais e aptos a produzir efeitos jurídicos. Tal presunção, contudo, não é absoluta,
mas sim relativa, podendo ser contestada pelos particulares que se sentirem lesados.
6.2. Autoexecutoriedade
inclusive, utilizar-se da força, quando tal medida se fizer necessário para que suas
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as normas sanitárias. A vigilância, por conta disso, faz uma diligência e constata
muitas pessoas poderiam ser intoxicadas, o que causaria um sério problema para
toda a coletividade.
toriedade.
bilidade e a executoriedade.
gência, pode adotar diversas medidas sem a necessidade de fazer uso de uma
pelo qual o atributo em questão está intimamente relacionado com o poder de polí-
a população.
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trução de uma calçada em frente à sua casa, sob pena de multa, teremos a exigi-
ticular não realize a construção, não poderá a Administração forçá-lo a adotar essa
conduta, motivo pelo qual o ato não é executório. Nessa situação, deve o Poder
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os atos administrativos, mas sim apenas naqueles em que seja possível a atuação
direta da Administração.
Exemplo clássico de situação em que a Administração não pode fazer uso de tal
ajuizar as medidas de execução cabíveis, não podendo utilizar-se da força para que
6.3. Imperatividade
mente, obrigações a terceiros, bem como impor restrições aos administrados inde-
Tal poder, por exemplo, é o contrário do atribuído aos particulares, que possuem
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as certidões e os atestados), uma vez que estes apenas declaram uma situação já
existente.
Errado.
apenas naqueles em que o Poder Público faz uso do seu poder de império. O atri-
6.4. Tipicidade
corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas
legalidade.
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Tal princípio é defendido por Maria Silvia Zanella Di Pietro. Segundo a autora,
a Administração deve respeitar uma forma específica, definida em lei, para cada
trado, pois impede, por exemplo, que a Administração pratique atos dotados de im-
Nota-se que a tipicidade está intimamente relacionada com a forma do ato ad-
ministrativo, de maneira que os atos apenas podem ser editados quando possuírem
Aprendendo na prática
houver previsão, em lei, da forma como o ato será editado. A mesma característica
de uma advertência.
Em cada um desses casos, deve-se ter uma forma, anteriormente prevista em lei,
como apta a garantir o controle, pela população, dos atos praticados pelo Poder
Público.
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Letra e.
Dos atributos, apenas a presunção de legitimidade está presente em todos os atos.
so jurídico.
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7.1. Anulação
Nesse sentido, merece destaque o teor da Súmula 473 do STF, que assim dispõe:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tor-
nam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de con-
veniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos
os casos, a apreciação judicial.
Aprendendo na prática
Antônio foi nomeado e entrou em exercício, produzindo uma série de atos admi-
nistrativos, dentre os quais uma certidão negativa de débitos para que o particular
débitos não poderia fazer uso da mesma, sendo invalidado, por consequência, sua
Para que isso não ocorra, e evitando assim que a anulação gere uma grave inse-
A anulação pode ser realizada tanto pela Administração Pública que pra-
ticou o ato quanto pelo Poder Judiciário, exigindo-se, nesse último caso, a
tabilidade de jurisdição.
Poder Executivo, de forma que os demais Poderes podem, no exercício de suas fun-
editado pelo Poder Legislativo pode perfeitamente ser anulado pelo mencionado
vo, está ela fazendo uso do princípio da autotutela, segundo o qual o ato adminis-
trativo pode ser tanto revogado quanto anulado pela própria Administração que o
praticou.
A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando estes forem ilegais. No
entanto, se a invalidação do ato administrativo repercute no campo de interesses indi-
viduais, faz-se necessária a instauração de procedimento administrativo que assegure
o devido processo legal e a ampla defesa. Assim, a prerrogativa de a Administração Pú-
blica controlar seus próprios atos não dispensa a observância do contraditório e ampla
defesa prévios em âmbito administrativo.
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Para que a autotutela seja exercida sem nenhum vício, faz-se necessário que
requisitos, sendo que o motivo e o objeto formam aquilo que a doutrina denomina
seguir:
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comercial sem, contudo, atentar para o fato de que não estavam presentes os re-
de incorrido.
c) anulação pela autoridade superior àquela que praticou o ato, com base no poder
de polícia administrativa.
d) revogação, pela via judicial, por ofensa aos princípios básicos da Administração
pública.
dade administrativa.
Letra b.
No caso narrado, o ato de concessão foi feito sem a observância dos requisitos le-
Nessa situação, poderá ocorrer a anulação tanto por parte da Administração Públi-
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7.2. Revogação
algum, mas que, por vontade da Administração Pública que o produziu, deve
jurídico e produzindo todos os efeitos para os quais foi editado. No entanto, a Admi-
nistração, por considerar que o ato é inconveniente ou inoportuno, opta por retirar
o ato do ordenamento.
Por isso mesmo, costuma-se afirmar que a revogação incide diretamente sobre
o ato, apenas esta pode realizar a revogação do ato administrativo, não sendo tal
deria ter deixado o ato em vigor, produzindo todos os seus efeitos, mas optou por
revogá-lo).
efeitos produzidos até a revogação são mantidos, após a qual o ato deixa de pro-
embora legal, tenha gerado controvérsia entre os servidores do órgão. Nessa situ-
Errado.
Entendimento Doutrinário
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nistrativo;
b) os atos já consumados, uma vez que se os efeitos para os quais o ato ad-
passado;
7.3. Convalidação
válidos ou eram nulos. Para essa corrente, não havia a possibilidade de o ato admi-
vícios existentes, o ato pode ser anulado ou, em algumas situações, convalidado.
Dos cinco requisitos do ato administrativo, apenas dois deles ensejam a convalida-
tência exclusiva.
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b) a forma, desde que esta não seja essencial para a prática do ato.
Nessas situações, dizemos que o ato administrativo possui um defeito sanável, po-
Aprendendo na prática
ção, fez-se necessário que um ato de sua competência fosse realizado. O Chefe do
Setor, sabendo que tal competência não era exclusiva e que, caso o ato não fosse
praticado, acarretaria sérios prejuízos aos administrados, não teve dúvidas em pra-
ticar o ato.
Caso ele opte pela anulação, mesmo que concorde com o efeito do ato praticado
pelo Chefe do Setor, terá ele que, primeiramente, anular o respectivo ato, para só
completo.
presentes. Nota-se, dessa forma, que apenas a revogação incide sobre o mérito
de legalidade.
efeitos ex tunc, retroagindo até a data de formação do ato. Caso não fosse assim
(ou seja, caso a convalidação apenas tivesse efeitos prospectivos, a partir de sua
edição), não faria nenhum sentido para a sua utilização, pois a Administração po-
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lhada análise de todo o procedimento, atestando a legalidade dos atos praticados, bem
como a conveniência de ser mantida a licitação. Ademais, o vício relativo ao sujeito —
competência — pode ser convalidado pela autoridade superior quando não se tratar de
competência exclusiva.
a) Contraposição.
b) Convalidação.
c) Revogação.
d) Cassação.
e) Anulação.
Letra b.
sentes. Nota-se, dessa forma, que apenas a revogação incide sobre o mérito admi-
legalidade.
ção podem ser mais bem visualizadas por meio da tabela a seguir:
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nistrativo produz efeitos retroativos à data em que ele tiver sido praticado.
Errado.
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7.4. Cassação
Aprendendo na prática
Uma pessoa física adquire a permissão para montar um quiosque em uma praça
pública, com a condição de não desmatar a plantação existente na praça.
Caso, posteriormente, seja verificado que o particular descumpriu os requisitos
para a manutenção da permissão, esta será cassada pela autoridade que anterior-
mente a concedeu.
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7.5. Caducidade
jurídico. Trata-se, assim, de uma legislação superveniente que deixa o ato sem a
Aprendendo na prática
uma praça pública. Posteriormente, o município edita uma lei proibindo a realização
caducidade do ato administrativo que concedeu a permissão, uma vez que legisla-
7.6. Contraposição
rior, ainda que não faça menção direta nesse sentido. Na contraposição, os
efeitos do ato posterior são diametralmente opostos aos efeitos do ato anterior.
Aprendendo na prática
não declare que o ato de nomeação estará extinto, trata-se tal efeito de uma con-
sequência lógica.
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nascimento, ele cumpre os seus efeitos e, por não ser mais utilizável, exaure-se.
Aprendendo na prática
Aqui, temos uma extinção semelhante à anterior, com a diferença de que quem
cargo público, por exemplo, deixa de existir quando a pessoa nomeada vem a óbito.
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mento da cada uma das espécies e dos principais atos que compõem cada uma delas.
a) punitivos;
b) enunciativos;
c) ordinatórios;
d) normativos;
e) negociais.
8.1. Punitivos
Atos administrativos punitivos são aqueles que contêm uma sanção aos
atuação interna.
Já os atos de atuação externa são aqueles direcionados para pessoas que não in-
minada norma.
pode ser tanto o exercício do poder disciplinar (quando os destinatários forem ser-
8.2. Enunciativos
seu enunciado”.
São atos que não contêm uma manifestação de vontade por parte da Ad-
situação de que tenha conhecimento por seus órgãos competente. O que diferencia
o atestado da certidão é que o primeiro atesta uma situação que, embora existente,
dade econômica.
8.3. Ordinatórios
to dos seus servidores. Por isso mesmo, tal espécie de ato não pode ser utilizada
tração.
a) punitivo.
b) normativo.
c) enunciativo.
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d) ordinatório.
e) negocial.
Letra d.
A portaria é um clássico exemplo de ato ordinatório, instrumento por meio do qual
a administração disciplina o comportamento dos seus servidores.
8.4. Normativos
dos decretos autônomos, que podem, nas estritas hipóteses previstas no texto
as leis.
De acordo com o artigo 84, VI, da CF/88, são as seguintes as hipóteses em que os
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Em todos os casos, os atos normativos não podem, como regra, ser impugna-
dos diretamente pelos administrados, uma vez que não se destinam a pro-
dução de efeitos concretos.
Tais atos, no entanto, podem ser atacados por meio de ação direta de incons-
titucionalidade, devendo, para isso, ser a ação proposta por um dos legitimados
e ter o ato normativo inovado, em algum aspecto, no ordenamento jurídico.
Dessa forma, os atos normativos são considerados atos administrativos apenas
em sentido formal, uma vez que, materialmente, se assemelham, em diversos as-
pectos, às leis.
8.5. Negociais
põe aos particulares a sua vontade. Nos atos negociais, contudo, a vontade do
ato administrativo.
lateralidade, uma vez que tal característica faria com que estes se assemelhas-
sem aos contratos administrativos, de caráter bilateral. O que está sendo afirmado
a licença e a autorização.
vo, cuja função é conferir direitos ao particular que preencheu todos os requisitos
legais.
Aprendendo na prática
Como principais exemplos, temos a licença para construir e a licença para dirigir.
o Poder Público conceder a licença (ato vinculado). Da mesma forma, não pode a
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vo, uma vez que tal condição já se incorporou ao patrimônio do administrado (ato
definitivo).
Aprendendo na prática
Um exemplo clássico é a autorização para porte de arma. Mesmo que o particular
satisfaça todos os requisitos, ainda assim a Administração não possui a obrigação
de conceder a autorização (ato discricionário).
Uma vez tendo sido a autorização concedida, pode a Administração, pautada no
interesse de toda a coletividade, revogá-la a qualquer momento (ato precário).
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Certo.
Assim, uma vez que o particular atenda às condições exigidas em lei, cabe ao Poder
Público consentir com o pedido (nos atos vinculados, tal como as licenças) ou es-
colher entre consentir ou não (nos atos discricionários, tal como as autorizações).
Inúmeras são as classificações dos atos administrativos, sendo que todas elas
Assim, ainda que não haja unanimidade, por parte dos autores administrativis-
tas, acerca das classificações existentes para os atos administrativos, iremos estu-
dar aquelas que são consideradas mais relevantes para o entendimento da matéria
Os atos administrativos podem ser visualizados por meio de três diferentes es-
teremos um ato perfeito. Caso, no entanto, falte algum elemento ou alguma das
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etapas de formação ainda não tenha sido observada, o ato será considerado im-
perfeito.
namento jurídico vigente. Caso o ato não contenha nenhum tipo de vício, será
considerado válido. Em sentido oposto, caso algum vício tenha sido encontrado no
ato administrativo, poderemos ter um ato nulo (quando os vícios forem impossíveis
convalidação).
administrativo produzir efeitos jurídicos perante terceiros. Caso o ato não dependa
dependa de alguma condição para poder produzir efeitos, será considerado um ato
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a) ato perfeito, válido e eficaz: trata-se de ato que completou o seu ciclo de
formação, que se encontra de acordo com o ordenamento jurídico e que está pro-
b) ato perfeito, válido e ineficaz: trata-se do ato que completou o seu ciclo
c) ato perfeito, inválido e eficaz: trata-se do ato que completou o seu ciclo
de formação e que está produzindo os efeitos para os quais foi editado. No entanto,
d) ato perfeito, inválido e ineficaz: trata-se do ato que completou o seu ciclo
de formação, mas que não observou o ordenamento jurídico e que não está produ-
Dos cinco requisitos do ato administrativo, três sempre estarão presentes, sen-
estatal, que deve optar, diante do caso concreto, por uma das hipóteses previstas
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conta a vontade do particular, que, caso não concorde com o ato, deve procurar os
Aprendendo na prática
lar se sinta lesado, deve buscar, judicialmente, uma forma de reparar os prejuízos
eventualmente sofridos.
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tica, se encontra em grau de igualdade com o particular, sem usar de sua supre-
macia. Tais atos possuem dentre as suas características o fato de estarem regidos,
em sua maioria, pelo direito privado, com algumas derrogações de direito público.
Aprendendo na prática
Caso não fosse dessa forma, poderia o Poder Público, alegando a necessidade de
obrigação, o que colocaria em risco a livre concorrência e geraria uma grande inse-
já existente. Parte da doutrina, por isso mesmo, costuma afirmar que os atos de
expediente apenas possuem a aparência de atos administrativos, uma vez que não
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Dessa forma, o ato simples pode ser realizado tanto com a manifestação de
vontade de apenas uma pessoa (ato simples singular) quanto pela manifestação
de mais de uma pessoa, como ocorre, por exemplo, nas decisões que são tomadas
O ato composto é aquele que, tal como ocorre com o ato simples, também
necessita de apenas uma manifestação de vontade para a sua formação. Nos atos
namento.
Dessa forma, temos, nos atos compostos, dois atos: um que é a própria ma-
Ressalta-se que esse segundo ato, instrumental, pode se dar de maneira prévia
Aprendendo na prática
Podemos citar como exemplos de atos compostos as nomeações para diversos car-
gos previstos na Constituição Federal, tal como ocorre com os Ministros do STF e
Nessas hipóteses, a nomeação apenas poderá ser feita após a aprovação prévia,
por parte da maioria absoluta do Senado Federal, do nome indicado pelo Presidente
da República.
Assim, ainda que estejamos diante de mais de um Poder para a realização do ato
administrativo, a manifestação de vontade é uma só, motivo pelo qual o ato é con-
siderado composto.
Os atos complexos são aqueles que necessitam, para a sua formação, da ma-
Assim, enquanto nos atos compostos é necessário apenas um órgão para que
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blico. Uma vez tendo o agente reunido todas as condições para se aposentar, pro-
tocola ele, junto à repartição onde desempenha suas atividades, o pedido de apo-
sentadoria.
apenas ocorrerá com a análise, por parte do Tribunal de Contas, acerca do atendi-
por não ter destinatários certos, sendo que o seu conteúdo se aplica a todas as
e, por isso mesmo, revogáveis a qualquer tempo pelo Poder Público. Além disso,
tais atos se assemelham, em muitos aspectos, às leis, com a ressalva de que não
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Aprendendo na prática
Pode-se citar como exemplo de ato geral o decreto que regulamenta o IPTU de um
determinado município. Nessa hipótese, o ato deve observar a lei, não podendo
determinados.
Aprendendo na prática
cargo público. Ao contrário dos atos gerais, os atos individuais podem ser discri-
As características dos atos gerais e individuais podem ser mais bem visualizadas
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10. Resumão
tumam utilizar o utilizado por Hely Lopes Meirelles, através do qual os atos
ministração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim ime-
• Ainda que a Administração Pública seja quem mais pratique atos administra-
Costuma-se dizer, por isso mesmo, que a presunção é juris tantum, ou seja,
atos administrativos;
deve obediência aos fatos alegados pelo Poder Público. De acordo com
como um todo.
utilizar-se da força;
tade a terceiros, que não possuem outra opção que não seja cumprir o ato.
mérito administrativo;
troagem até a data da prática do ato. Por isso mesmo, costuma-se dizer
duziu o ato (e apenas ela) retirar o mesmo do mundo jurídico por ra-
mesmos;
petência (em razão da pessoa) e da forma (quando esta não for in-
dispensável).
tos do anterior;
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• Os atos punitivos são aqueles que implicam sanções, que podem ser
cimentos (externamente);
te, sendo que muitos autores consideram os mesmos como atos ad-
ministrativos impróprios, uma vez que neles não ocorre uma manifestação
de vontade da Administração;
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as ordens de serviço.
(quando a administração não tem outra escolha que não seja conceder a
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QUESTÕES DE CONCURSO
O objeto do ato administrativo deve guardar estrita conformação com o que a lei
determina.
Quanto ao aspecto subjetivo, o sujeito poderá ser tanto a pessoa jurídica de direito
das razões de determinada prática adotada pela administração pública, o que evita
contrário.
ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem
revogue tal ato, para não prejudicar administrados, que sofreriam efeitos danosos
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III – Perfeito, válido e ineficaz – já completou o seu ciclo de formação, foi editado
conforme a lei e ainda não se encontra disponível para a fruição dos seus
b) I, II e III.
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c) II, IV e V.
d) II, III, IV e V.
e) Todos os itens estão corretos.
público cujo prazo já tenha expirado e os atos que integram um procedimento ad-
polícia.
de construção.
ofício.
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a) 1 / 1 / 2 / 2 / 2
b) 2 / 1 / 2 / 2 / 1
c) 2 / 1 / 2 / 2 / 2
d) 2 / 1 / 2 / 1 / 1
e) 2 / 2 / 1 / 2 / 2
de um órgão colegiado.
único órgão, somente poderá produzir efeitos com a posterior manifestação de ou-
tro órgão.
e) Aquele que, dada a sua complexidade, somente passa a existir a partir da ma-
afirmar:
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revogáveis, exceto:
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a) Atos vinculados.
c) Atos consumados.
do ato administrativo:
a) finalidade e objeto.
b) finalidade e motivo.
c) motivo e objeto.
d) finalidade, apenas.
e) motivo, apenas.
elementos desse mesmo ato. Assinale a opção que contemple os dois elementos do
a) Competência/forma.
b) Motivo/objeto.
c) Motivo/competência.
d) Forma/objeto.
e) Competência/objeto.
a) O objeto do ato administrativo, além de não poder contrariar a lei, deve ter com
a) imperatividade.
b) autoexecutoriedade.
c) exequibilidade.
d) tipicidade.
e) presunção de legitimidade.
34. (ESAF/ATENG (PREF RJ)/PREF RJ/2010) Um servidor público edita um ato ad-
ministrativo, o qual, não havendo condição suspensiva, opera efeitos desde já. Par-
ticular, posteriormente, pode contestar sua validade, sustentando que o ato padece
Assinale o item que contém o atributo do ato administrativo que ocasiona a trans-
a) Imperatividade
b) Poder regulamentar
c) Presunção de legitimidade
d) Autoexecutoriedade
e) Exigibilidade
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35. (ESAF/AG EXEC (CVM)/CVM/2010) Assinale a opção que contemple uma es-
pécie de ato em que é possível identificar o atributo da autoexecutoriedade do ato
administrativo.
a) Atos administrativos declaratórios.
b) Atos administrativos negociais.
c) Cobrança de multas de trânsito.
d) Atos administrativos punitivos.
e) Atos administrativos enunciativos.
dere:
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revogados.
a) III, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II, apenas.
a) I, II e IV, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) III, apenas.
e) II, apenas.
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vista conter nulidade relativa, suprindo, assim, vício existente no mencionado ato.
Já Ana, também servidora pública federal, revogou ato administrativo com vício de
sempre ex nunc.
a) IV.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) I, II e IV.
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vogou ato administrativo que já havia exaurido seus efeitos. No mesmo dia, anulou
ato administrativo que, embora válido, era inoportuno ao interesse público. Sobre
o tema,
os institutos.
chefe de determinado setor, emitiu ofício aos seus subordinados, em caráter oficial,
a) ordinatório.
b) enunciativo.
c) normativo.
d) negocial.
e) punitivo.
44. (FCC/JT TRT15/TRT 15/2015) Vários critérios e abordagens são utilizados pela
função das prerrogativas com as quais atua a Administração; de acordo com a for-
aos efeitos, entre outros. Considerando tais acepções, a certidão expedida por uma
to.
nistração.
Administração.
festa por meio de atos administrativos. No que concerne ao desfazimento dos atos
b) Pode ocorrer por atuação da própria administração, a qualquer tempo, por mo-
ráveis aos destinatários, sendo que a invalidação, nesse caso, produzirá efeitos ex
tunc.
o ato administrativo, dever este que encontra limite, sempre que, nos termos da
lei, tenha transcorrido prazo razoável e dos atos decorram efeitos favoráveis para
destinatários de boa-fé.
meiro caso, deve recorrer ao judiciário, porque não incide, na espécie, a autotutela.
questão
Administração pública.
vício de
a) motivo.
b) forma.
c) competência.
d) objeto.
e) mérito.
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narrado, há
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b) no elemento objeto, que é o que se pretende atingir com a edição do ato, ime-
ao princípio da moralidade.
validação.
a) Sim, porque o direito de propriedade deve ser respeitado, uma vez que a cons-
de e exigibilidade.
executoriedade e legitimidade.
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Poder Judiciário.
interesse social.
eficácia do ato administrativo são conceitos correlatos, porém distintos. Esses as-
videm a sucessivas reanálises sobre a validade dos atos cuja produção de efeitos
se perpetua no tempo.
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de conformidade à lei.
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gência. Passado algum tempo, a situação foi descoberta por auditoria realizada no
poder discricionário.
âmbito administrativo.
um órgão público, tenha aprovado escala de férias dos servidores do órgão, sem
c) uma vez aperfeiçoado, não pode mais ser modificado pela Administração.
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resse público.
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GABARITO
1. C 25. c 49. b
2. C 26. c 50. b
3. C 27. d 51. d
4. E 28. b 52. b
5. C 29. d 53. a
6. C 30. c 54. a
7. E 31. b 55. e
8. C 32. a 56. b
9. E 33. e 57. a
10. C 34. c
11. E 35. d
12. C 36. e
13. E 37. b
14. C 38. a
15. C 39. a
16. C 40. c
17. E 41. d
18. E 42. a
19. C 43. a
20. C 44. a
21. e 45. c
22. c 46. c
23. c 47. d
24. d 48. b
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QUESTÕES COMENTADAS
Certo.
O objeto do ato administrativo deve guardar estrita conformação com o que a lei
determina.
Certo.
O Objeto do ato administrativo, para não conter vício, deve ser lícito, perfeito e de
acordo com a lei. Caso, em sentido oposto, o objeto não guarde relação de subor-
dinação com a lei, será nulo, devendo ser anulado pela Administração Pública ou,
Quanto ao aspecto subjetivo, o sujeito poderá ser tanto a pessoa jurídica de direito
Certo.
do Poder Executivo, podendo ser executados por todos os órgãos e entidades que
compõem a Administração Pública e até mesmo por terceiros que realizem atribui-
de uma eleição.
Errado.
vos. Por meio dela, até que se prove o contrário, os atos são considerados legais e
aptos a produzir efeitos jurídicos. Tal presunção, contudo, não é absoluta, mas sim
das razões de determinada prática adotada pela administração pública, o que evita
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Certo.
Por meio da motivação, os particulares tomam conhecimento das razões que leva-
ram a Administração a editar o respectivo ato. Caso se sintam lesados, podem eles,
contrário.
Errado.
tiva de que os fatos alegados pela administração para a prática do ato administra-
que passa a ser obrigação do particular provar que o ato administrativo editado
Caso assim não proceda, o ato é tido como perfeito, continuando a produzir efeitos
jurídicos.
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ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem
eivados de vícios que os tornem ilegais.
Errado.
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo
Certo.
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revogue tal ato, para não prejudicar administrados, que sofreriam efeitos danosos
Errado.
Se houve uma ilegalidade, o servidor deve anular o ato (e não revogá-lo), uma vez
que é por meio da anulação que os atos são retirados do universo jurídico por vício
de legalidade.
Certo.
fundamento para a sua prática, fica ela automaticamente vinculada aos motivos
apresentados. Caso não haja correspondência entre o motivo alegado e o ato ad-
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Errado.
No caso, estamos diante do silêncio da administração, que, ainda que possa pro-
duzir efeitos jurídicos, não é um ato administrativo, uma vez que não decorre da
Certo.
podem ser praticados por todos aqueles que exerçam atribuições relacionadas com
quanto aqueles que exerçam atividades públicas em caráter transitório podem pra-
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Errado.
Nesse caso, estamos diante de um típico ato discricionário, que não exige que
Certo.
exemplo, que os administrados sejam lesados nas situações em que uma medida
Certo.
ato administrativo.
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Por meio da perfeição, o ato deve ter completado o seu ciclo de formação, algo que,
na questão, ocorre. Logo, estamos diante de um ato perfeito.
A eficácia diz respeito à capacidade do ato produzir efeitos jurídicos, algo que tam-
bém ocorre no caso narrado pela assertiva. Trata-se, dessa forma, de um ato eficaz.
Por meio, temos a validade, que diz respeito ao fato do ato estar em sintonia com o
ordenamento jurídico vigente. No caso, a administração verificou, após um tempo,
que o ato estava desconforme, ou seja, inválido.
Certo.
Quando um ato administrativo está produzindo efeitos e, posteriormente, entra em
vigor uma legislação incompatível com a sua prática, o ato é extinto por caducida-
de.
Errado.
A anulação, independente de ter sido promovida pela Administração ou pelo Poder
Judiciário, sempre terá eficácia retroativa e efeitos ex tunc. Assim, todos os efeitos
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Errado.
Certo.
Exatamente isso, pessoal. Conceito do único atributo que sempre está presente
Certo.
Na questão, temos que o agente que praticou o ato administrativo não possuía a
exclusividade na edição do ato, até mesmo porque a competência para sua edição
foi delegada a ele. Assim, nada mais natural do que a autoridade delegante avocar
III – Perfeito, válido e ineficaz – já completou o seu ciclo de formação, foi editado
conforme a lei e ainda não se encontra disponível para a fruição dos seus
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b) I, II e III.
c) II, IV e V.
d) II, III, IV e V.
Letra e.
Os atos administrativos podem ser visualizados por meio de três diferentes esferas,
um ato perfeito. Caso, no entanto, falte algum elemento ou alguma das etapas de
formação ainda não tenha sido observada, o ato será considerado imperfeito.
to jurídico vigente. Caso o ato não contenha nenhum tipo de vício, será conside-
rado válido. Em sentido oposto, caso algum vício tenha sido encontrado no ato
convalidação).
Por fim, temos a questão da eficácia, que refere-se à possibilidade do ato admi-
nistrativo produzir efeitos jurídicos perante terceiros. Caso o ato não dependa de
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nenhuma condição para a produção de efeitos, será considerado eficaz. Caso de-
penda de alguma condição para poder produzir efeitos, será considerado um ato
a) ato perfeito, válido e eficaz: Trata-se de ato que completou o seu ciclo de forma-
ção, que encontra-se de acordo com o ordenamento jurídico e que está produzindo
b) ato perfeito, válido e ineficaz: Trata-se do ato que completou o seu ciclo de for-
mação e que encontra-se de acordo com o ordenamento jurídico, mas que ainda
c) ato perfeito, inválido e eficaz: Trata-se do ato que completou o seu ciclo de for-
mação e que está produzindo os efeitos para os quais foi editado. No entanto, o
d) ato perfeito, inválido e ineficaz: Trata-se do ato que completou o seu ciclo de for-
mação, mas que não observou o ordenamento jurídico e que não está produzindo
Além disso, alguns autores fazem menção à exequibilidade dos atos administrati-
vos. Para estes, os atos eficazes seriam aqueles que estão prontos para produzir os
destes efeitos.
Com base nisso, observa-se que todos os itens estão corretos, apresentando situ-
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Letra c.
Letra a. Errada. Os atos normativos são aqueles que contêm comandos gerais
Letra b. Errada. Os atos de gestão (ius gestionis) são aqueles em que a adminis-
sem usar de sua supremacia. Tais atos possuem dentre as suas características o
fato de estarem regidos, em sua maioria, pelo direito privado, com algumas derro-
Logo, os atos em que não há vontade do particular para a sua prática são os atos
Atos Complexos.
cassação.
Letra c.
deve ser efetuada dentro dos limites estipulados em lei, sob pena do ato ser anu-
lado pelo Judiciário. Perceba que neste exemplo o Judiciário poderia perfeitamente
anular o ato, uma vez que o mesmo estaria contrário à legalidade (a lei que auto-
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de fato e de direito para a sua prática. Fato por ter que estar de acordo com a situa-
ção demonstrada pela Administração. Direito por ter que estar de acordo com a Lei.
público cujo prazo já tenha expirado e os atos que integram um procedimento ad-
Letra d.
Não são todos os atos administrativos, contudo, que são passíveis de revogação.
tivo;
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b) os atos já consumados, uma vez que se os efeitos para os quais o ato adminis-
trativo foi editado já se esgotaram, não há como revogar o que ocorreu no passado;
veis:
dade de revogação de apenas uma parte (um ato administrativo), uma vez
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ofício.
a) 1 / 1 / 2 / 2 / 2
b) 2 / 1 / 2 / 2 / 1
c) 2 / 1 / 2 / 2 / 2
d) 2 / 1 / 2 / 1 / 1
e) 2 / 2 / 1 / 2 / 2
Letra c.
trativos vinculados, sendo que o particular que reunir todos os requisitos legalmen-
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da administração”. Assim, trata-se de uma decisão que pode ou não ser tomada
sável decidir entre conceder ou não a licença, sendo o exemplo de ato administra-
tivo discricionário.
de um órgão colegiado.
único órgão, somente poderá produzir efeitos com a posterior manifestação de ou-
tro órgão.
e) Aquele que, dada a sua complexidade, somente passa a existir a partir da ma-
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Letra c.
Para respondermos à questão, vamos diferenciar os atos complexos dos atos com-
postos e simples:
de efeitos jurídicos.
mas que depende, para a produção de efeitos jurídicos, da manifestação (em mo-
tão faz menção à necessidade de manifestação de três diferentes órgãos para que
o ato passasse a existir. Tal assertiva deixou muitos candidatos confusos, ainda
mais pelo uso da expressão “somente” e por ser do conhecimento de muitos que
No entanto, nada impede que uma norma estabeleça que a existência de um ato
afirmar:
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Letra d.
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Letra b.
forma que apenas é considerado completo após a análise, por parte do TCU, da
legalidade da concessão. Logo, antes da análise do TCU, não temos um ato admi-
nistrativo completo, mas sim um ato que encontra-se, ainda, inacabado. Com o
Deve-se frisar que o prazo para que o Tribunal de Contas da União analise a le-
Tribunal de Contas pode decidir sem que haja a necessidade de garantir o contra-
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Frisa-se, no entanto, que o TCU pode apreciar a qualquer momento os atos que
do respectivo ato.
Tais regras são as vigentes para as situações em que o beneficiado não age com
má-fé. Caso, contudo, a autoridade verifique que houve má-fé, possuirá ela a prer-
No âmbito federal, por exemplo, a Lei n. 9.784/1999, em seu artigo 54, estabelece
que o prazo para que o Poder Público anule seus atos é de 5 anos:
tos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que
dos por agentes públicos que ingressaram no serviço público com algum vício em
Inconformado com a decisão, pode o agente estatal tanto acionar a esfera admi-
nistrativa (em grau de recurso) quando o Poder Judiciário, que, neste caso, possui
Tal possibilidade de atuação do Poder Judiciário reside no fato de que a ação da ad-
ministração foi ilegal, uma vez que a penalidade aplicada foi mais gravosa do que
rais, podendo ser revogadas a qualquer tempo pela autoridade superior (delegan-
te).
revogáveis, exceto:
a) Atos vinculados.
c) Atos consumados.
Letra d.
tivo;
b) os atos já consumados, uma vez que se os efeitos para os quais o ato adminis-
trativo foi editado já se esgotaram, não há como revogar o que ocorreu no passado;
que o ato administrativo tenha sido praticado pelo Poder Judiciário, cumpre salien-
tar que tal Poder pode exercer tanto a sua função típica (julgar) quanto funções
Poder Judiciário (que está atuando como Administração Pública), pode revogar os
Caso, entretanto, o mencionado Poder estivesse no uso de sua função típica de jul-
gar, a revogação não seria possível, uma vez que tal procedimento implica em um
o ato.
do ato administrativo:
a) finalidade e objeto.
b) finalidade e motivo.
c) motivo e objeto.
d) finalidade, apenas.
e) motivo, apenas.
Letra c.
O mérito administrativo pode ser conceituado como a liberdade que os atos dis-
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Por isso mesmo, costuma-se afirmar que o mérito administrativo assegura um juízo
elementos desse mesmo ato. Assinale a opção que contemple os dois elementos do
a) Competência/forma.
b) Motivo/objeto.
c) Motivo/competência.
d) Forma/objeto.
e) Competência/objeto.
Letra b.
do requisito finalidade.
Exemplificando
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um hospital público, estaremos diante de uma situação em que o objeto do ato ad-
novo servidor seja nomeado para a repartição, o motivo (redução de custos) foi
a) O objeto do ato administrativo, além de não poder contrariar a lei, deve ter com
Letra a.
jurídico.
A alternativa B está errada por incluir a motivação como elemento do Ato Adminis-
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Este entendimento deve ser levado para a prova, mas temos que cuidar para não
fazermos confusão.
Bizu
nadas situações, ser adotada a forma que melhor convir para a Administra-
ção.
Pode parecer controverso, mas a ESAF tem o hábito de mesclar suas questões com
diferentes posicionamentos.
A alternativa D está errada. Objeto e Conteúdo são o mesmo elemento, que, pela
a) imperatividade.
b) autoexecutoriedade.
c) exequibilidade.
d) tipicidade.
e) presunção de legitimidade.
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Letra e.
lesados.
Por isso mesmo, costuma-se afirmar que, como decorrência da presunção de legiti-
midade, ocorre a inversão do ônus de prova, de forma que, a partir de então, cabe
34. (ESAF/ATENG (PREF RJ)/PREF RJ/2010) Um servidor público edita um ato ad-
ministrativo, o qual, não havendo condição suspensiva, opera efeitos desde já. Par-
ticular, posteriormente, pode contestar sua validade, sustentando que o ato padece
Assinale o item que contém o atributo do ato administrativo que ocasiona a trans-
a) Imperatividade
b) Poder regulamentar
c) Presunção de legitimidade
d) Autoexecutoriedade
e) Exigibilidade
Letra c.
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35. (ESAF/AG EXEC (CVM)/CVM/2010) Assinale a opção que contemple uma es-
pécie de ato em que é possível identificar o atributo da autoexecutoriedade do ato
administrativo.
a) Atos administrativos declaratórios.
b) Atos administrativos negociais.
c) Cobrança de multas de trânsito.
d) Atos administrativos punitivos.
e) Atos administrativos enunciativos.
Letra d.
tração não precisar de autorização do Poder Judiciário para praticar seus próprios
atos.
Tal atributo é mais comumente encontrado nos atos onde a Administração precisa
Na Letra A, são os atos declaratórios aqueles que apenas reafirmam uma situação
preexistente e já constituída.
ficam em igualdade, tal como ocorre, por exemplo, com a assinatura de um che-
que pela autoridade pública. Em tais atos, temos a utilização de regras típicas do
Direito Privado, apenas sendo utilizado, naquilo que for possível, as características
de Direito Público.
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Na letra C, que poderia gerar dúvidas, temos que nos lembrar que a cobrança de
uma multa, por parte do Poder Público, apenas pode ser executada pela via Judi-
cial, não sendo possível a utilização, na esfera administrativa, dos meios coercitivos
de atuação.
determinado assunto, sem se vincular ao seu enunciado. São atos que não contem
uma manifestação de vontade por parte do Poder Público, que se limita, apenas,
Nas Letras A e D, estamos diante de atos que apenas atestam uma situação pree-
xistente.
Na Letra E, por sua vez, trata-se a autorização de uso de um bem público de um ato
que pode ser revogado pelo Poder Público, bastando para isso a análise, por parte
Letra b.
própria Administração quan- Apenas pode ser efetuada Apenas pode ser efetuada
quando provocado
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e discricionários, desde que Incide apenas sobre atos dis- e discricionários, desde que
lidade lidade
A anulação pode ser um ato
(quando o vício é sanável, ministração escolhe se deve tração pode escolher entre
pois nesse caso pode ela op- ou não retirá-lo do universo anular ou convalidar o ato
Naquelas em que os efeitos são prospectivos, todos os efeitos são mantidos até a
retroativos.
re:
revogados.
a) III, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II, apenas.
Letra a.
Item II: Errado. Os atos que integram um procedimento não podem ser revoga-
dos. Como o procedimento é composto de vários atos, a cada nova etapa ocorre a
de, tratando-se de competência que apenas pode ser exercida pela Administração
Pública que editou o ato. Para que a revogação possa ser feita por outra pessoa,
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a) I, II e IV, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) III, apenas.
e) II, apenas.
Letra a.
Item I: Correto. O ato administrativo nulo é aquele que apresenta vícios rela-
cionados com a validade. Tais atos devem ser anulados, não sendo passíveis de
revogação.
Item II: Correto. A convalidação ocorre quando há vício nos elementos forma
com a matéria.
Item III: Errado. A anulação possui, como regra, efeitos ex tunc, sendo que todos
vista conter nulidade relativa, suprindo, assim, vício existente no mencionado ato.
Já Ana, também servidora pública federal, revogou ato administrativo com vício de
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sempre ex nunc.
Letra c.
Na primeira situação, está correta a conduta de Marcílio, uma vez que a convalida-
Na segunda hipótese, não poderá Ana revogar um ato com vício de motivo, uma
vez que tal defeito acarreta, obrigatoriamente, a anulação dos atos administrativos.
Letra b. Errada. A revogação não é possível na situação descrita. Além disso, pos-
Letra d. Errada. A revogação não é possível no caso narrado, uma vez que o vício
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a) IV.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) I, II e IV.
Letra d.
Item II: Errado. Apenas os atos discricionários podem ser revogados, possibilida-
Item III: Errado. O ato discricionário pode perfeitamente ser anulado, uma vez
Item IV: Correto. Na revogação, temos a retirada de um ato válido, mas que se
ato administrativo que, embora válido, era inoportuno ao interesse público. Sobre
o tema,
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os institutos.
Letra a.
quais foi editado. Como exemplo, pode-se citar o ato de concessão de férias a um
servidor.
Logicamente que não, uma vez que não é possível a revogação de algo que não
inoportuno.
ato do universo jurídico, deve o Poder Público fazer uso do instituto da revogação.
Logo, ambas as condutas praticadas por Jonas estão incorretas, uma vez que não
de desfazimento.
chefe de determinado setor, emitiu ofício aos seus subordinados, em caráter oficial,
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a) ordinatório.
b) enunciativo.
c) normativo.
d) negocial.
e) punitivo.
Letra a.
44. (FCC/JT TRT15/TRT 15/2015) Vários critérios e abordagens são utilizados pela
função das prerrogativas com as quais atua a Administração; de acordo com a for-
aos efeitos, entre outros. Considerando tais acepções, a certidão expedida por uma
to.
nistração.
Administração.
Letra a.
festa por meio de atos administrativos. No que concerne ao desfazimento dos atos
b) Pode ocorrer por atuação da própria administração, a qualquer tempo, por mo-
ráveis aos destinatários, sendo que a invalidação, nesse caso, produzirá efeitos ex
tunc.
o ato administrativo, dever este que encontra limite, sempre que, nos termos da
lei, tenha transcorrido prazo razoável e dos atos decorram efeitos favoráveis para
destinatários de boa-fé.
meiro caso, deve recorrer ao judiciário, porque não incide, na espécie, a autotutela.
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Letra c.
Para responder à questão, temos que fazer uso das disposições da Súmula 473 do
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tor-
nam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de con-
veniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos
os casos, a apreciação judicial.
Nota-se, desta forma, que a administração pode tanto anular os atos por ela edi-
tados (quando o vício for de legalidade) quanto revogar (quando o ato de tornar
Letra a. Errada. A administração pode desfazer seus atos por motivo de conveni-
Letra b. Errada. Ainda que a anulação seja realizada, os efeitos produzidos peran-
segurança jurídica.
ato administrativo.
Contudo, deve ela observar dois fatores: os direitos já produzidos perante terceiros
A revogação, em sentido oposto, apenas pode ser feita pela própria Administração
questão
Administração pública.
Letra c.
No caso narrado, estamos diante de um ato editado com vício no elemento motivo.
E como esσe requisito não admite convalidação, deve o ato ser considerado nulo.
vício de
a) motivo.
b) forma.
c) competência.
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d) objeto.
e) mérito.
Letra d.
de construção de uma ponte tem com objeto a própria construção, o objeto do ato
na própria nomeação.
E como a nomeação foi feita para um cargo inexistente, o objeto do ato perde o seu
narrado, há
Letra b.
com a pena aplicada. Assim, como foi aplicada a penalidade incorreta (advertência
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Letra b.
blico alegando que a Administração necessitava daquele bem, não poderá ela, pos-
teriormente, permitir que outra pessoa faça uso do bem em questão. Nesta situa-
ção, o motivo alegado por Josefina é inválido, devendo o ato ser considerado nulo.
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Letra b.
administrativo. A motivação, por sua vez, consiste na explicitação dos motivos uti-
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todos os motivos que foram levados em conta para a edição do ato administrativo.
to do ato administrativo.
tivo. De acordo com a doutrina majoritária, são elementos dos atos a competência,
ato administrativo.
b) no elemento objeto, que é o que se pretende atingir com a edição do ato, ime-
ao princípio da moralidade.
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validação.
Letra d.
namento jurídico.
que a Administração deve, como regra geral, motivar os atos administrativos por
ela editados.
ato. Caso os motivos alegados não estejam em sintonia com o ordenamento jurídi-
ser anulados.
a) Sim, porque o direito de propriedade deve ser respeitado, uma vez que a cons-
de e exigibilidade.
executoriedade e legitimidade.
Poder Judiciário.
interesse social.
Letra b.
De acordo com a doutrina majoritária, três são os atributos dos atos administra-
toriedade (este último, para alguns autores, pode ser dividido em exigibilidade e
executoriedade).
E é justamente por meio deste último atributo que a Administração Pública pode,
to, uma vez eu este foi construído sem a observância das normas legais.
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Letra a.
trativa.
eficácia do ato administrativo são conceitos correlatos, porém distintos. Esses as-
videm a sucessivas reanálises sobre a validade dos atos cuja produção de efeitos
se perpetua no tempo.
b) existência é pressuposto dos demais aspectos, na medida em que é ela que
atesta a conformidade do ato ao ordenamento jurídico em vigor.
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c) eficácia precede o exame de validade, posto que somente pode ser válido o ato
que está apto a produzir efeitos.
d) edição de um ato administrativo apócrifo o predica como inválido, mas pode pro-
duzir efeitos jurídicos caso se demonstre que havia firme propósito em praticá-lo.
e) eficácia não é relevante para fins de análise da estrutura do ato administrativo,
tendo em vista que a análise da produção de efeitos é prescindível para exame dos
direitos que decorrem para os administrados.
Letra a.
Três são as diferentes esferas que os atos administrativos podem ser classificados,
vações realizadas. Em caso de violação de uma norma (ainda que esta tenha sido
anulado.
Letra c. Errada. Podemos perfeitamente ter atos inválidos e que produziram efei-
tos jurídicos. Tal situação ocorre, por exemplo, com um ato que produz regular-
mente efeitos perante terceiros, mas que posteriormente à sua edição é considera-
do inválido. Neste caso, a simples invalidade do ato não anula os efeitos até então
produzidos.
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Letra d. Errada. Os atos administrativos apócrifos são aqueles que não foram edi-
tados por uma pessoa. E como o requisito competência não está presente, o ato é
considerado inexistente.
Letra e. Errada. Ainda que a eficácia não seja importante para a verificação da es-
trutura do ato administrativo, ela é fundamental para a análise dos direitos produ-
zidos perante terceiros, uma vez que tais direitos apenas surgem com a produção
de conformidade à lei.
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Letra e.
trole por parte do Poder Judiciário. Tal controle incide sobre aspectos relacionados
Contudo, como os atos discricionários são aqueles que conferem ao agente estatal
uma maior margem de atuação (mérito administrativo), tais atos, por consequ-
ência, não sofrem um controle tão amplo do Poder Judiciário, uma vez tal Poder,
motivo e o objeto.
Letra b. Errada. Tanto os atos vinculados quanto os atos discricionários podem ser
convalidados. Para isso, contudo, o vício deve estar relacionado com os elementos
competência e forma.
é algo que apenas ocorre nos atos administrativos discricionários. Nos atos vincu-
escolha.
gência. Passado algum tempo, a situação foi descoberta por auditoria realizada no
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poder discricionário.
âmbito administrativo.
Letra b.
pectivos atos administrativos são considerados ilegais, devendo ser anulados pela
Administração Pública (no exercício da autotutela) ou, quando provocado, pelo Po-
der Judiciário.
Para que a anulação seja possível, deverá ela ser feita dentro de um prazo razoável
de tempo, que, de acordo com a doutrina majoritária (e com previsão na Lei 9.784)
é de 5 anos.
um órgão público, tenha aprovado escala de férias dos servidores do órgão, sem
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c) uma vez aperfeiçoado, não pode mais ser modificado pela Administração.
resse público.
Letra a
sua edição, que a sua aplicação traria prejuízos para a coletividade. Em outros ter-
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