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DIAGNÓSTICO DA LVC
Ocorre em 20/27
Estados do
Brasil!
Mais de 90% dos casos de Leishmaniose
Visceral das Américas ocorrem no Brasil
LVC – Etiologia e Vetor
Este protozoário necessita de 2 hospedeiros, sendo
um hospedeiro vertebrado (homem, canídeos, etc.)
e um hospedeiro invertebrado (mosquito palha)
LVC –Vetor
Importante ressaltar que flebotomíneos não
são mosquitos pois não tem fase larval na
água e sim na matéria orgânica;
Não tem preferência pelo interior das
residências: 84% está no Peridomicílio.
No hospedeiro vertebrado ele
penetra através da picada do
mosquito infectado, as promastigotas
se transformam em amastigotas,são
fagocitadas, se dividem – rompem os
macrófagos e são novamente
fagocitadas- e pelo sistema hémato-
linfocitário alcançam os órgãos do
sistema mononuclear fagocitário
(medula óssea, baço, fígado, sistema
linfático, etc) onde se reproduzem
mais por fissão binária na forma
amastigota. JÁ NAS 1ª HORAS.
LVC - Patogenia
• Tempo de incubação bastante variado que vai de 2 meses
até 6 anos. Em geral os primeiros anticorpos são
observados após 45 dias da infecção.
Resistência
•Resposta imune celular
•Resposta
• Th1
•Aumento nos níveis de IFN-γ
•Aumento dos níveis IL- 2 e IL-12
• Aumento dos níveis de IgG2
Susceptibilidade
Fase Crônica
Linfadenomegalia • Onicogrifose
Caquexia • Anemia
Alopecia • Hepatoesplenomegalia
Úlceras cutâneas • Disfunção renal
Dermatites esfoliativa • Trombose
LVC – Sinais Clínicos
Dermatológicos:
• Reação no local da infecção = associado à picada do
mosquito vetor. “Cancro de inoculação”; cerca de 20
dias após a infecção.
• dermatite seborréica
• alopecia periorbital
• hiperqueratoses
• nódulos subcutâneos
• Onicogrifose ( unhas grandes )
• ausência de prurido
• erosões e úlceras (pontas de orelha/focinho)
LVC – Sinais Clínicos
• linfadenomegalia
• emagrecimento
• abatimento, fadiga, prostração
• febre
• anemia
• nefrite
• hepatoesplenomegalia
• hemorragias (melenas, epistaxe)
• poliartrites
• lesões oculares (blefaroconjuntivites/ceratoconjuntivite/hemor-ragias
retinianas)
• Controle do meio
ambiente
Controle – Vetor
• Controle com Inseticida:
Leish-tec®
Leishmune®
Canileish ® - Europa
Impedem a transmissão
Educação
Em condições naturais 60% dos cães infectados
são assintomáticos ou seja sem sinais clínicos!!
Para isto contamos com o apoio
laboratorial. Exames Laboratoriais são
uma importante fonte de informações,
indispensáveis para tomada de decisões
na busca de soluções para cada situação.
Achados Laboratoriais
Parâmetro Frequência (%)
Hipergamaglobulinemia 70 – 100
Anemia Normocítica/cromica 21 – 94
Leucopenia 22
Leucocitose 8 – 24
Trombocitopenia 29 – 50
Hiperazotemia e Creatininemia 38 – 45
Proteinúria 29 – 91
http://www.managingdesire.org
KIT ELISA BIOGENE
•Especificidade MEDIA de 94,3% (pode alcançar 100%)
•Sensibilidade MEDIA de 89% (pode alcançar 96,4%)
120
100
Cut-off: 0,100
Frequency
80
60
40
20
0
-0,05 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7
S/P
Kits ELISA Bio-Manguinhos
ELISA (triagem) e RIFI (confirmação)– rede pública: Ag total de Leishmania major.
SEGUNDO PASSO
• Reteste nova amostra após 30 ou 60 dias
• Parasitologico = IHQ = PCR = Pesquisa do
agente
Alterações na detecção Sorológica:
-Fase de Pré-soroconversão
-Animal antes de 4 meses de idade
-Após 2 anos de infecção
-Animais em Tratamento
-Uso contínuo de Corticosteróides
-Hemólise acentudada
-Leishmaniose Tegumentar
Exames
confirmatórios
Parasitológicos:
Pesquisa Direta
Imunohistoquímica.
Moleculares:
PCR
Microbiológicos:
Cultura
Imunohistoquímica
AUMENTA A SENSIBILIDADE DO TESTE
PARASITOLÓGICO .
ESPECIFICIDADE: 100%
SENSIBILIDADE: 80% Poli-sintomáticos
Depende do grau de parasitemia , do tipo de
material biológico coletado e do Profissional que
fará a leitura da lâmina.
Em todos os estudos apresentados a maior carga
parasitária foi encontrada em LINF. Reativos.
<= Aspirado de linfonodo
IHQ 70 - 80%
PCR 38 – 76%
Pesquisa O – 60
agente
Cães PCR positivos apenas diz que o
animal está infectado mas não doente –
títulos altos de IgG comprovam a Doença.
Deu resultado inconsistente, o que
pode ser?
1- Pode ser pessoal mal treinado em RIFI ou com
pouca experiência
2- ou algum problema sério na conservação desta
amostra – por exemplo amostra congelada
3- contaminação bacteriana.
Confirma LVC
• Exames Sorológicos de animais vacinados.
www.tecsa.com.br
tecsa@tecsa.com.br
Palestra disponível no site a
partir da semana que vem –
página CURSOS e
EVENTOS.
www.tecsa.com.br