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Aos diretos de quarta dimensão refere -se muitos doutrinadores, mesmo não
havendo um consenso, defendem sua existência Bobbio (1992, p.6 fala que essa
dimensão diz respeito aos diretos relacionados á Engenharia Genética em
consonância Bonavides (2006, p.571/572) também coincide com a existência da
quarta geração, porém diz que está dimensão está relacionada à informação, à
democracia e ao pluralismo político. Esses direitos tem ligação direta com o futuro
da humanidade.
Devido à sua relevância eles entendem que esse direito deve ser tratado
como dimensão autônoma.
A vida deve ser interrompida apenas por causas naturais, restando proibido
que uma pessoa tire a vida de outra. O direito à vida também é um direito à saúde, à
alimentação, à educação, e todas as formas que garantam a dignidade da pessoa
humana. Consequentemente, o Estado deve assegurar tais garantias a todas as
pessoas para garantir, ao mesmo tempo, o próprio direito à vida.
"A dignidade humana não é um direito, porque ela não é um ordenamento jurídico, não é a
Constituição que nos da dignidade. Todos os seres humanos possuem dignidade... A
Constituição diz que cabe ao ordenamento jurídico proteger esta dignidade e promover os
meios necessários a uma existência digna." (NOVELINO, 2010).
O Direito à Vida, pode não ter utilidade se o Direito à Liberdade não for
assegurado a todos os cidadãos, visto que uma vida sem liberdade não é uma vida
digna. A Liberdade entra de forma vital na Constituição assegurando desta forma a
Liberdade a ter uma vida e consequentemente uma manutenção da dignidade.
Todo ser humano já nasce com direitos e garantias, não podendo estes ser
considerados como uma concessão do Estado, pois, alguns estes direitos são
criados pelos ordenamentos jurídicos, outros são criados através de certa
manifestação de vontade, e outros apenas são reconhecidos nas cartas legislativas.
Os direitos humanos têm uma posição bidimensional, pois por um lado tem
um ideal a atingir, que é a conciliação entre os direitos do indivíduo e os da
sociedade; e por outro lado, assegurar um campo legítimo para a democracia.
Ao fazer uma análise da nossa Constituição Federal, vemos que o papel dos
princípios é singularíssimo, vinculado à própria consciência nacional os quais foram
recepcionados pela nossa Carta Magna.
Bastos e Martins (2004) ensinam que os princípios exercem função tanto
negativa quanto positiva, tornando-os importante no Estado de Direito e de não
Direito, senão vejamos o entendimento autor:
“são princípios que exercem uma função tanto no seu aspecto positivo quanto no
negativo, o que torna particularmente relevantes nos ‘casos limites” (BASTOS; MARTINS,
2004, p. 342).