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TUMORES ÓSSEOS

Radiografia do joelho D AP: Lesão expansiva, osteolítica, insuflante e bem


delimitada ocupando o colo e cabeça da fíbula associado a afilamento da
cortical, sem sua destruição. A cortical geralmente encontra-se preservada,
uma vez que não há reação periosteal significativa. Isto indica que, a lesão,
apesar de expansiva, não demonstra sinais de agressividade.

Corte axial da RM T2: fíbula insuflada com cortical preservada associada a


nível líquido-líquido, na qual a porção sobrenadante, de hiperssinal,
representa o soro e a porção que sofreu decantação, apresenta hipossinal
devido sua composição de elementos figurados do sangue, como os
glóbulos brancos e vermelhos.

O cisto ósseo aneurismático pode


ser subdividido em primário e
secundário. O primário é definido
como cavitações de conteúdo
hemorrágico com fluxo
sanguíneo lento, levando à
hemossedimentação. O
secundário é aquele associado a
outros tumores ósseos, seja
benigno ou maligno,
frequentemente o TGC,
condroblastoma ou
osteossarcoma teleangiectásico.
Neste caso, as cavitações
hemorrágicas estarão associadas
a lesões de componente sólido. A lesão é
predominantemente metafisária, porém pode se
estender para a epífise e diáfise. Pela TC, ocasionalmente visualiza-se o componente líquido,
melhor definido no corte axial devido seu aspecto gravitacional- dependente.
DEFEITO CORTICAL FIBROSO- FIBROMA NÃO OSSIFICANTE

Se maior que 2 cm é definido como fibroma não


ossificante. Metadiafisária. Rara em adultos.
Assintomático.
Ao lado Radiografia AP do joelho: Lesão
radiolucente bem delimitada de margens
lobuladas e discreta esclerose marginal
acometendo a medula óssea excentricamente e
a cortical, que se encontra afilada e abaulada. Na
radiografia AP perna D, foi encontrado outras
lesões com as mesmas características.
No caso abaixo, é visto apenas um defeito
cortical na tíbia e seu outro lado não é definido.

Abaixo: Lesões escleróticas excêntricas que


representam regressão do fibroma não ossificante.
O sinal do “fragmento caído” como demonstrado na figura acima, indica fratura patológica.

Acima: lesão lítica no calcâneo. Cisto ósseo no úmero proximal com realce periférico e fino septo
no T1 pós-contraste.
RM Joelho: Há reação periosteal e fratura
patológica com extensão da lesão para partes
moles adjacentes.

A lesão pode ter componente cístico como no


cisto ósseo aneurismático e por isso, formar
nível líquido-líquido. Vide caso abaixo, onde
há acometimento do ramo púbico direito e
extensão para partes moles adjacentes.
Geralmente a lesão tem componente osteolítico em padrão de vidro fosco associado a
formações císticas de permeio, como demonstrado nos exemplos acima.
No T1 pós contraste acima, há realce do nidus e hiperssinal adjacente, inferindo edema.

A lesão tem apresentação variável, geralmente esclerótica, podendo conter focos líticos

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