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10 Robôs do passado
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Carlos L. A. da Silva
4 de agosto de 2017

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Nunca se debateu com tanta intensidade a chegada dos robôs em nossa sociedade.

Ainda que eles não tenham atingido o patamar previsto na cção-cientí ca, o fato é que eles
estão a caminho: eles podem pilotar navios, conduzir caminhões, conversar entre si, parecer
humanos, combater o crime e até mesmo tirar nossos empregos.

Ninguém pode dizer com certeza o que acontecerá nos próximos dez anos. Mas é certo que
eles já estão conosco há mais tempo do que muita gente imagina e por isso resolvemos fazer
uma viagem no tempo e relembrar alguns constructos mecânicos, autônomos ou não, que
mostram desde a aurora da História que a raça humana sempre buscou recriar a vida,
simpli car suas tarefas ou apenas encontrar uma companhia para sua grande jornada.

1) O Pombo de Arquitas (350 A.C.)


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Parece estranho descobrir que havia um robô antes de Cristo, mas é essa a classi cação que
os estudiosos dão para o invento do lósofo grego Arquitas de Tarento. De certa forma, era
um sistema autônomo capaz de movimento independente e é uma prova dedigna que o
engenho humano é ancestral. O dito pombo mecânico era uma estrutura dotada de asas do
lado de fora e com uma bexiga animal do lado de dentro. Uma das extremidades do pássaro
mecânico era acoplada hermeticamente a uma espécie de chaleira que gerava vapor.
Quando a pressão interna era maior que a conexão, o Pombo de Arquitas era impulsionado
para cima, movido à pressão do ar  quente armazenado e suas asas se estendiam
automaticamente, fazendo com que voasse por uma longa extensão.

Pode parecer um brinquedo de criança hoje em dia, mas Arquitas foi o fundador da mecânica
matemática e provou, com seu artefato, que era possível criar máquinas que se movessem
por conta própria, um dos precursores do que muitos séculos depois seria a base da
Revolução Industrial.

2) Cavaleiro Mecânico de Leonardo da


Vinci (1495)

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A genialidade de Leonardo Da Vinci é amplamente documentada: o pintor responsável pela


Mona Lisa e o painel da Capela Sistina também se aventurou em Ciências e produziu
esboços para carros blindados, painéis solares, calculadoras e veículos voadores. Em 1950,
pesquisadores redescobriram seus cadernos de anotação envolvendo Robótica. Em uma
época em que se acreditava que a Terra era plana e as Américas não haviam sido
encontradas pelos europeus, Da Vinci surpreendia a corte de Milão com um cavaleiro
mecânico real.

Baseando-se em seus profundos estudos de anatomia, o inventor criou uma máquina que
usava a armadura de um cavaleiro medieval e era capaz de car de pé, se sentar, se levantar
depois, movimentar os braços de forma independente e até mesmo abrir e fechar seu visor.
Uma impressionante rede de engrenagens e os permitia os movimentos. Baseados em suas
anotações, historiadores foram capazes de recriar o robô em 2002 e ele realmente
funcionava.
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3) Homem a Vapor de Dederick (1867)
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Zadoc Dederick foi um visionário norte-americano de apenas vinte e dois anos que criou e
patenteou um homem mecânico movido a vapor logo após o término da Guerra Civil. Ele foi
desenvolvido para puxar carroça e era alimentado por uma fornalha instalada em seu peito,
enquanto os gases da queima do carvão eram exalados a partir de sua cartola. O primeiro
protótipo custou apenas US$2000, uma pequena fortuna para sua época, mas uma quantia
irrisória nos dias de hoje.

Dederick pretendia popularizar a invenção e fabricá-la em larga escala, para vendê-la pela
quantia de US$300 mas não contava com um detalhe: sua locomoção baseada em duas
pernas era mais adequada para superfícies planas e retas e não para as condições de
estradas e ruas existentes no nal do século XIX. Em feiras e convenções, o homem a vapor
era demonstrado em locais  especiais e a uma distância segura da audiência, devido a sua
tendência em tombar no chão. Até hoje, movimentação bípede ainda é um dos grandes
desa os da robótica.

4) Boneca Falante de Edison (1877)

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Quem vê as chamadas bonecas inteligentes de hoje em dia ou mesmo as assistentes virtuais,


não pode imaginar que Thomas Edison é o avô de todas elas, tendo criado o primeiro modelo
há 140 anos. Uma das primeiras aplicações da tecnologia do fonógrafo, criado por Edison, foi
justamente colocar vozes geradas mecanicamente em bonecas comuns. As famosas bonecas
falantes foram, inclusive, comercializadas e chegaram nas casas dos consumidores antes
mesmo do fonógrafo propriamente dito.

Vendidas por US$10, as bonecas vinham com um pequeno cilindro pré-gravado


internamente que continha 6 segundos de uma canção infantil. A edição de luxo vinha
vestida com peças de no acabamento e custava de US$20 a US$25, considerado um preço
escandaloso para a época, o equivalente a meio salário de um trabalhador médio da virada
do século XIX. Não havia um botão que ativasse o sistema e a criança precisava girar a
manivela para ouvir a canção, em uma voz que o próprio Edison admitiu mais tarde ser
“extremamente desagradável de se escutar”.

5) Seleno – O Cão Elétrico (1912)

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Criado em 1912 pelos pesquisadores norte-americanos John Hammond, Jr. e Benjamin


Miessner, Seleno não era exatamente simpático e di cilmente ganharia um concurso de
beleza, em nada lembrando os Aibos que vieram muitas décadas depois. Mas o cachorro
elétrico primordial era pioneiro em uma tecnologia: sensores fotoelétricos. Ele era capaz de
detectar luz e se direcionar para ela. Ele era uma aplicação bem mais doméstica do
verdadeiro trabalho da dupla: projetar sistemas de mira para torpedos.

Com seu surgimento, também apareceram os primeiros temores relacionados a robôs. O


próprio Miessner tinha pesadelos sobre um futuro próximo onde seu aparentemente
inofensivo invento se tornaria “um verdadeiro cão de guerra, sem medo, sem coração, sem o
elemento humano tão facilmente suscetível a truques, mas com um propósito: sobrepujar e
massacrar o que quer que estivesse dentro do alcance de seus sensores sob o comando de
seu mestre”.

6) Elektro da Westinghouse (1937)

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Ironicamente, enquanto o inofensivo Seleno inspirava medo em seu próprio criador, o


assustador Elektro da Westinghouse, com seus mais de 2,10 metros de altura, não
provocava nem temor nem antipatia do público e foi exibido em feiras como uma prova do
prodígio de engenharia da empresa. E prodigioso ele era para sua época: não apenas era
capaz de executar 26 movimentos diferentes, como também possuía um vocabulário de 700
palavras e conseguia atender comandos de voz, muitas décadas antes dessa tecnologia se
tornar padrão em assistentes digitais. Cada comando era capturado por um microfone, tinha
suas vibrações convertidas em impulsos elétricos e disparava onze motores internos no
robô.

Elektro foi exibido na Feira de Nova York em 1939 e retornaria no ano seguinte
acompanhado de Sparko, um cachorro robô também desenvolvido pela Westinghouse.
Depois de fazer o circuito de feiras e eventos por quase uma década, cou em exibição xa
em um museu e terminou seus dias sendo vendido como sucata. Em 2006, um trabalho de
restauração foi realizado pelo lho de um dos engenheiros que trabalharam na sua criação.

7) Handyman da GE (1958)

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Exoesqueletos robóticos são outra fantasia da cção-cientí ca que está sendo alcançada
somente agora no século XXI? Pense novamente: em 1958 a GE já possuía um protótipo
funcional. O Handyman era obra do engenheiro Ralph Mosher, um pioneiro nesse tipo de
estudo, e permitia comandar utilizando braços hidráulicos, um conjunto de braços ainda
maiores de forma remota. Mosher argumentava que operador precisava sentir alguma coisa
quando controlava os braços robóticos separados, oferecendo uma sensação tátil da tarefa
realizada. O sistema era tão ajustado que era possível segurar um ovo com uma das mãos e
esmagar uma bola de golfe com a outra.

O Handyman depois deu lugar ao Hardiman, um exoesqueleto completo, de braços e pernas,


que permitia ampliar a força do usuário para levantar mais de 600 quilos e o habilitava a
interagir diretamente com o ambiente e as tarefas, sem precisar comandar um braço
externo remotamente. Embora a tecnologia tenha sido desenvolvida sob contrato para as
Forças Armadas, Mosher previu que ela poderia ser aplicada na construção civil, nas
indústrias, no espaço ou nas profundezas do oceano.

Infelizmente, os exoesqueletos de Mosher sofriam do mesmo problema do Homem a Vapor


do século anterior: faltava-lhes a estabilidade para permanecer de pé nas circunstâncias
exigidas para o uso e a produção em massa nunca aconteceu.

8) Unimate de George Devol (1961)


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Coube ao norte-americano George Devol nalmente colocar os robôs no mundo real em


uma escala jamais vista antes. Sua criação, o Unimate, foi o primeiro de milhões de robôs
industriais que passaram a realizar tarefas que eram perigosas ou insalubres para seres
humanos. A GE foi pioneira na utilização do Unimate, em sua planta em Nova Jersey, mas a
indústria automobilística não seria a mesma sem sua adoção em cada fábrica, combinando
carcaças, soldando componentes e trabalhando 24 horas por dia.

O Unimate era basicamente um computador colossal, onde eram programadas suas funções,
dotado de um longo braço articulado com seis eixos de movimento, capaz de realizar tarefas
em alta velocidade e com o máximo de precisão.

A tecnologia do Unimate daria origem também aos primeiros incidentes fatais envolvendo
robôs e humanos. Em 1979, Robert Williams foi morto atingido na cabeça por um braço
mecânico em uma fábrica da Ford nos Estados Unidos. Dois anos depois, um trabalhador
japonês teria o mesmo destino em uma fábrica da Kawasaki, atingido por um robô similar ao
da foto acima.

9) Caminhão Andante da GE (1969)

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Ralph Mosher e a GE garantiram duas posições nessa lista porque não se detiveram nos
exoesqueletos. Se o problema da tecnologia anterior era a estabilidade em duas pernas, a
próxima etapa seria o Caminhão Andante, com quatro pernas. Novamente, seu
desenvolvimento foi nanciado pelos militares, mas a empresa também pensava nas
aplicações civis, como uma alternativa para tratores em terrenos acidentados demais para o
uso de rodas. Foi a primeira tentativa na história da robótica de emular o modelo de
locomoção de quadrúpedes e sua herança é palpável no caminho seguido até hoje pelas
máquinas da Boston Dynamics.

No protótipo da GE, o operador humano caminhava normalmente na cabine e seus


movimentos eram mimetizados pelas pernas do robô. Algumas unidades também eram
dotadas de braços, o que fazia com que o Caminhão Andante guardasse similaridades com
os centauros da mitologia.

10) Genus (1983)

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Enquanto os robôs já estavam conquistando as fábricas e os orçamentos militares, faltava


ainda ganhar a simpatia dos consumidores comuns e invadir as casas. Entretanto, mesmo
estreando na CES de 1983, mesmo cumprindo o que prometia, essa “geladeira” com rodas
parecia desajeitada e feia e foi solenemente ignorada pelo público.

O Genus estava à frente do seu tempo e era dotado de sensores de movimento, detectores
de fumaça, sensores de infravermelho e áudio. Era plenamente capaz de mapear
completamente uma residência e navegar no seu interior, fazendo a limpeza do chão,
interagindo com pessoas e até atendendo à porta, três décadas antes de seus sucessores
melhor recebidos. Em caso de bateria fraca, ele mesmo buscava uma tomada e se
recarregava. Tudo isso com impressionantes 48K de memória! Ele também era construído
de forma modular, permitindo expansões e novas con gurações, mas não vingou. Não houve
demanda. A era dos assistentes domésticos ainda estava muito longe de começar.

ROBÔ ROBÓTICA

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