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BLOCKCHAIN E REGISTROS PÚBLICOS

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- Mainframe;
- PC;
- Internet;
- 11/09; privacidade vs. segurança;
movimento cypherpunk;
- Smartphones; privacidade e
monitoramento;
- Crise econômica de 2008;

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White paper – “Bitcoin: a peer-to-peer eletronic cash system” (out/2008);
bloco gênese criado em 03 de janeiro de 2009.

Parte da manchete da edição britânica do The Times, incluída no bloco


gênese: “The Times 03/Jan/2009 Chanceller on brink of second bailout for
banks”.

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- Registro de transações em um livro
razão digital;

- Mineração;
- Criptografia
- Altura de blocos e segurança
- Consenso
- Sistema de incentivo

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- Estrutura de dados
- “é um livro-razão (tradução livre de
‘ledger’) digital incorruptível de
transações econômicas que podem ser
programadas para registrar não apenas
transações financeiras, mas praticamente
tudo de valor” (Dan Tapscott)

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Qualquer pessoa pode executar o protocolo, na forma estabelecida pelo consenso, mantendo a razão compartilhada.
Ex. Bitcoin

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Apenas pessoas autorizadas podem participar da rede, fazer e/ou registrar transações no bloco.
O registro pode estar – ou não – disponível para todos acessarem.
O tempo de validação de cada bloco pode ser ajustado à conveniência da transação.

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- Cadeia cronológica de blocos;
- Registros imutáveis;
- Transparente;
- Auditável;
- Confiável (observância de um
consenso da rede);

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Registro é o meio de resguardar
informação por determinado período de
tempo.

Registros públicos são atestados


públicos da ocorrência de um fato.
Buscam conferir publicidade,
autenticidade, segurança e eficácia aos atos
jurídicos.
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-Publicidade
-Legalidade
-Continuidade ou trato
sucessivo

-Tipicidade
-Presunção e fé-pública
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-Constitutivos
-Publicitários
-Probatórios

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- Estrutura de dados; - Estrutura de dados;
- Cadeia cronológica de blocos; - Cadeia cronológica de registros;
- Registros imutáveis; - Registros imutáveis;
- Transparente; - Público;
- Auditável; - Auditável;
- Confiável (observância de um - Confiável (fé pública conferida a partir
consenso da rede); de requisitos legais);

- Autenticidade por código (hash). - Autenticidade por carimbos, selos e


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assinaturas.
Blockchain vai acabar com os cartórios?

No atual estado das coisas, não.

- Requisitos legais dos atos;


- GIGO – “garbage in garbage out” -
necessidade de assegurar a qualidade da
informação registrada.

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Blockchain é uma Sim. Não há óbices ao
via para a redução
de burocracia? uso da rede privada.
Para o serviço notarial, o ideal seria um protocolo
único para todos os cartórios.

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Identidade digital – Estônia; Illinois (certidões de nascimento).

Autenticação digital de documentos - OriginalMy – Brasil;

Registro de imóveis – Ubitquity; na Índia, Suécia e Holanda há projetos em fase de testes; Brasil
foi feita experiência nos cartórios de Morro Redondo e Pelotas.

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Renata Barros Souto Maior Baião
Juíza de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo
www.linkedin.com/in/renatabaiao

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