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roNoncho HDHORA DA UNESP Luiz Henrique de Aratijo Dutra INTRODUGAO A EPISTEMOLOGIA Danilo $ Usisine Pestro cat eiaes edocs nese ATIVIDADES Para conser o cnendmento des temas tats net aps ley reponder por eset ds quests suit pode judas assim como crcrever dewma dns pigs sobre cada um dos pos indiados 1 Qua foi sntaéncia da mntemitica nos cna modemen? 2. O que Descartes compreende poring 3. O que Descartes comprende por dette? 4 Como intigio e dedi so eoordenadas no meade eat. ‘O que Descartes compreende por perepeio dare distin? ‘Quais ko os dois momentos da investigagio dabitaia da Primes Medio? 7. De que forma Descartes chegn primeira verdad, 0 Caio? 8. Poe que Descartes precisa provataexstncia de Deus? 9. Como Descartes explicpossibiidade do ero? 10, Po qu, pure Descartes 0 conhecimento um proceso ito lado do mando? “Topica 7: Os paps da nig eda detuo no tod de Deseaten "Tepico 8 © pape de Deus como fdr da verdad nas Me hg. ‘Veja gue no we tts de dus pengunts mas de ds airs sue podem ser fits om bse ms torts nest capa, que podem sr santcnadase explicdas detalhadamente, que € que deve ser feta nesta atid, 5, EMprRiswo |Despe Joun Locks até Dav Hume, patsndo por Geonse erie, o erpiismo bitnico sepresentow um momenta impor ‘ante ma consolidaso da epistemologia como dicpin, As cxteas 40 ncionalismo continental exopes lang por esses autre, ‘bretuco a de Locke «Hume, permiteam aprofundara reo dos riprios meionalsas sobre algumas de suas concep, coma foi © oxo de Kant [Alem dss, emboesencoatemos em Locke uma perspec ‘ainda pesina do Fundacion e que seri aati por Kant ‘om Flume, temos uma princi doutin epistemic flis, ‘como mencionamos anteioenente.Além do fabilsme,a lot finde Hume incorpora elementos naturalists coma verzos neste ‘pita, Com iss, 0 ator ligado ao empleo binin que rea ‘mente marco profundament a histsia da epstomologi moderna foi Hume, poressa azo conceataemos a discusses dest cp ‘ul om stato em pave, ra verso que ele mesmo apesento nti eet bua (1777- Hume pubbcos ates 0 Trt da nts ba (1739-174). ‘Alda qu hj tale ero exagero de Kant em dee que fi Hume que despertoa desea sono doggie como sek cometado 0 primo capital deft, Hume €o empsita qu linge omaioe desfio par epistemologa como um emprecndimento gue visa Fanmentaio do coahecento empl em eral incase aque ge enconrsmos nas ciénias da ature. ( desaiempirsta etm a nhs de argument da tad fo britinica qu antecedew os empire modernos do pesiodoenze Lace ¢ Hume, to 6 $ noinalitas medivas que eram ercos do relist plano, Esa eras extend a toda metaiscn€& ‘Sica aston com Francis Bacon, Como veremeos no pmo pial cele mata radonal se um dos pons cave do pensamento de Kant. Dese mado, desde os nominaias medica e \deBcoa, pasando por Locke e Hume «chegandoa Kato peojeto de fuadamenar as céncas mostou-ee a0 mesmo tempo compo © projet de depusa a losofa, de bane dela as eos especulaas mal fundamentdas E Hume é, deft um autor de fundamental importinca nese proceta Fle no apenas desafiouo dogmatism coninet staré os prpros objetivo do empiima, aquces ‘de Fandamentar o continent na experince nas eapacdaes docntendimenta humana. -MODELOS DO INTELECTO Em outro aspeco parca o pensanento empiistainuen on agele de Kana sber, na claborago de modelos do intelecta Jnymasa. Descartes também possula uma concepsio, gums,“ ‘rata do itlet,disingindo care feuds, rages eee ‘las e seus prprios coats, como as ideas ina. Embora Des cates tvete caborido um modelo ao mesmo tempo Soi € peolgico do ser humane, que cle spresenta nas Pais de ana, ‘ho gue dz eepeito ao funcionamento dis fculdades paramente inrlectvs (como a sensibildade eo entendimenta, por exemple), ‘le no spresentox um modelo mais caborado, que decrevesse ot ‘upostos“mecaisnas” ments, mostando detalhadaments como les so responsive por uma parte do conhesimentohmsno [Em contapaid, 0 modelo specsetido por Hobbes, tor ‘ambém brtnio,debutedorectico de Descartes, como fi men- ona a0 fal do capitulo antesios, por su vez Sinha por objetivo escrever tas mecsnizmos.F eetment, est pespesiva matcou ‘mais 0 pensamento da rio rine, ‘O med spresentdo por Hobbes an Lait (1651) desea ‘oconherimento como um proceso incado Fora do organism hi ‘mano, pela ago causal dos objets Fors de a sabre nossos gis os seatidos, « explcaa a contnoago desse presto dentro do ‘orgtnisme, por mo de deterrinads mecanimog incisive papel esempeahado pela ingsagem. Tams Lack, em ses Eni sare btm hme (16, dea uma paste da obea diseassdo dalinguagem ede sua reo com o eaahecimenta Em contase coma separa radical que Dears fer etre ‘oF eventos ment ncsve» conhecimenta eos eventos nats 0 modelo de Hobbes conta um elemento clramente natu line, 0 sj, procuaradescevero conteimento humano eos procesositlesivs come parte de proceso “no mundo it 6, ‘como parte dos aconteimentos dentro da mesma tela nut «ge nora ciéniaprocuva estat e expla. "ssa perspec também se encontra no pentamento de Hume. Eetetano, 0 modelo de Hume se concentra nos mecini- mos qu ele denomina “prncpios" — que permite a agusico de ideas ea elagdes entre eas Ness parila, o modelo de Hume & semeliuat 0 de Locke, que trbém vss descrigio dos mec: mos mentat que perce adr ides e combinils Come- ‘aremes descrevendorapdamenteo modelo de Lock, para depois passarnos Aqule de Hume, nme emcen ‘Um dos pontosprncpas do pensamentoepstemoliyico de Lace tl como cleo speesenta no Ess aac dentine ua, exten A doutina das iia inaas de Descartes, em pursue, ds dias metasicas, como “substincia, “essence, inclusive & dein de Deas, O objetivo geal de Locke er mostar que todas as nostasidias tim ongem ma experince quo entendiento possi ‘meios pelos quis pode combs. Isto & o entndimento pode tomar dein simple, rgiadas m expense produit patr els ideas compleas Esa mas, por sua vez, também poder correspoader cosas no mundo; de fio, io legtimas ma medida ern qu representa coisas poate. Hi un vile verfceionista 20 penumento de Locks, que inBucncar «tadgioepistemoliges posterior, chegando aos posits lgios, O mesmo ve wei ‘Sonist eencontstamsm em Fie, “Tomer, por exemple, ideia de “montana de uso”. Se smnea observation rmtdo uma month de ouo, co é vent idea comple, eaborada pars dis simples de “montana” de “oo”, Masa dei de montinha de ouco kya, uma vex _qu dir espito a alg pose, pode ser dasa iis sipln armonia preesbeleia entre o cura dos acontecimentos mattis ‘nquce de nossospensamentos, uma vez quedo é pela serra ‘rae simples de tas aconteimenton que adguimos a erengas ‘ausis qu temos seu respite ex: i \ api cai umtipo debamenin peice cnet Ak owureesocesto denon iknece oxpae a porman deni primi & gerd nos um compen Alacaecidon mes min sind eo oe toe eee concep sind promguem eam munca uct as dk raze O Coste atl principles cmespondnl ‘es um pcp to acess ebrvnca denon spice ‘lig Jeon cond oma tc econ dk ‘namaste mo 105,54) ‘As renga eausis, Hume coatann, so aqulo que temos comm com outs epics anima, ue também realm sa religo com o ambiente dessa mancr. Vale lembrarmos qe, mt Imig, buna seco eujotalo é "Da azo dos anima". A "aioli menconada& obvament, apenas uma “ao ei” ou “raga, por meio de qual reglamos nossa coadata mediante as cungas eausis que temos,e no arzo no sentido eisien nem raguele em que o temo seri tomado por Kan Taso no consis desamtager, mas uma vantagem, afema Hume, Setvéssemos que, pelo raciocnio ox por process ince Aros inrrament rcioais ¢ lgicos,chegar is conclasdes «qe caggamos por meio da agio do Habito quando somos colocados late de epetigo na experidnia,oprocedimento sea ito mais longo © menos eiciente Asim, exte po de conbecimento “io ‘cional” consi am forma mais efcente de conhecimento do pont de vst petco, aquele que nos pesmite um elacionamento bermancdide como ate. [Bneretent,o que & ua vantagem part sobrevivénca © pra que possamos lida com o ambiente de mancia cient & uma, desvanuagem para a epistemologia, Ndo podeos fundamencae nose conkecimento cn quests deft mas apenas expla de ‘que mancta 0 adquitimos de modo to forte e ata Fa prépeia ] | experiéncis dix Home, que nos anorza tar ess conclases. ( principio do Habito é um principio que conhecemos por sas efeitos, «portant, cua exsénca em ns podemos supor. Ob lament, 0 terme “peinciio” aqui uilzado mo possu © mesmo sified que tem quando o empregamos pra flr de princpios logos ou rcionais Tras se apenas de um "psincipio expiaio”, potlemos dizer. A palaes mais corrente hoje sera tale “mecs- ‘ismo", Hi um “meeaismo” picoligco ditaros, que os lee, ‘a aim Hume, aad rencs caus ma presen da epe- ‘ipo as expesincin ARELAGAO COM 0 CETICISNO © fatibilsno de Hime frre, obvismeate, aguea posigio dos eécos penis que coments anteriormente. Tem silo ‘comun na iets de comensiio & Slosofa de Hume scat em ‘que medida ese autor esta lgado ed pernicn De ft, asco 12, ata da eign Heme ta do eeticsmo. ial, connado, uma confusio terminoligcs, pois Hume associa ecuivoadatnenteo terme “Pitroaismo” «una forma de eee ‘ati de tend nists Po outro ldo, de agurnena em fivor ‘de um forma de “etc mitgado, que ce eoaside cote (Oro ctcisto miigado de qu fala Hume & eft, uma pogo ‘compatirel como pionism ¢ eam aquela ateade liga 0 mando fragmento de que amis flames antesoemente “Tal cetcismo mitgado€ssocindo por Hume denominasio “ilowofiaacadémics”, em coattapesigao ao que ele chara entdo e “cetcso excesivo" dos pietaicos. A mencionada confusio teeminolgca resideenutmente no fo de que os fsofos ead ‘nicosaquceslgndoe Nova ender, sorters, less, uma | | forma exces” cl de cecsma? Mas Hume os toma com efensres de wma forma miiada de cetcismo,consderando que ‘0% ptnicos (como Sexto Empleo) sustentam ua forma radical ‘ow exces de ets. ‘De qualquer modo, eslarecia 2 confusio texminkigis, 0 que Hume desi sustenta resulta perfetamente lar Ble considera que uma stud completmentenegativa em relaco a0 conhec- mento humano nio & 0 cso, poi, emboranio posamosjusiicar racionalmente nose crenga ais, poems compreendé ls per feiamente de um poato de vss aura, 20 que Hume se efere dead que se texta de algo que resula do bom senso? Em outs pulse, bom senso nos di que no podemos tomar nem uma tau jsiescionista fort, nem uma tide de completa desrenga no conhecimento humana justa medi, segundo Hume esti ‘ecm mitgao, ou a ate de etendeas creneas causa como resukado da experince da pips naurexa humana. Een sua, segunda Hume, o bom senso « agua reflexio nos condazem = tamara atid do cecismo mitgado, em vez ds atnaesextremas do fundacionsm ou do ctisno radial (ain), [Exe aspeco do pensamentoepstmoligicn de Hume teste aun so importinc alae para as reflexes epiemogiat sna oj. © resltado fal de sas elleses sobre oconecimento vi a tn So aps ee 2 ESD rye wc cn SSiapcainee saseeeyacesaab ges ToenZponpmah asvmpnameonesioce Eieentale cayenne nny Ihumino, sraduzido nos termos que empregsmos hoe, sia algo como 0 sepuite: mesmo quando no pee justia ossascog- nies oss cneadiment sobre clas pepe se tomaemos ‘camino mais modesto (Gibistae naturals), que nos lev & procunarcompreender as procesos exgtvos como parte de nossa presen no mundo, como part dag que nos liga ao mando que os rode AESUMO © ezpirismo bitnicosepresenta um imponaate desenvoi- mento ct epistemologia moder, ertcando tina cont nent esua prime fig agica de Descsts dando agar a uma revisio dees pri posiin, com Kant Ene os principals empiists, tos Hume ¢ su coi que visa explcar como adqusinos nossa crengas casi seta ue ‘hs no possam se aconalment juridas Pars Hume, nossscrengas caus elm de semos expos- tosa cojunges constants decreatos que we do na expec da ago do principio do Habito ou Costume, que 0 meno principio a naureza humana que exples porque alguicitos determina hibits a0 repetiemos cers ages. A observa de conjuagdes ‘constantes eo principio do Habito em astociaso, constitu as conde neces esufieaes para adgirrmos cena caus sobre os procesos natura Emboranio possmos justi iioalmente nosssceagas ‘uti segundo Hume, podemos compreende seu surgmenta ea orga que els possoem sobre aon condita no mundo. De aor ‘com Hume, é com se hourese ums espe deharmoniapresabe- lecida ene sues de nose ise aguel dos eventos nats, Ge al mado que nossa forma de compeeender 0 mundo se alata tno que ocoee, Se dvéstrnos que tar as mesmas conclsées por process do entendimento cdo acocni resulado seria mito nas eaoeinferior: Dino podenios eno infti, afirma Hume, que ‘hora no scam ricionalmente asics nossa reas cass so itis até mesmo pars nos sbrevivindi ‘A posilo de Hume a ease repeito a respito do coahec smentolhumano cm geal uma forma defalbiismo ede naturalism la ¢ compute com o exticimo piewnica, ou com aquch atte qe Hume denominos etic mig. Tra se da mesa tito de mods intelectual qos, antriormente, menionamos como a titadsigada 3 concepedo do mondo fesgmentado LEITURAS RECOMENDADAS Aer ecomendad para ema discus neste capitulo ala Instigate hams de He, po menes fas cinco primis pe, ts ois a problema aqui disasda € deahadsment explcaa plo autos ATIVIDADES Pars console oentendznnto dos temas tata nest ll, esponder por escrito quest see pode ajuda, asim ‘como eerever de um a dias pginas sobre cada um dos tpicos indcados 1. © queso as idl segundo Locke? 2. Como se divin, segindo Home, nossaspesceps es? © queso nossa eis, segunda Hm? Qua so os prncpios de associaro de ideas? DE exemplos ‘Qual ago dos princpios de ssocialo de iden? Qual diferenga, sudo Hume, entre relies de ideas € pests de fio? De que forma tm origer nossascrencas casas? 8. Qual agio do praepio do Habit ou Covtame? 9. or que pademos dzes, do ponto de vista de Hime, que hie ‘eit uma espcie de armonia preesabelecida ene 0 curso de nossas dis e aque dos eventos mauris? 10, Porquea tosia de Hume ibis e native? Pee pico A diferengaente 0s prncpios de assoclagio de dels 0 pincpio do Hii, segundo Hume, “Topio 10:0 exticimo mitgado de Home Veja quenio se wata de das pergunas, mas de ds aime es qu podem ser eas com base nas rors tae nt captl, que podem ser sustenadsse explicadas dealhadament, que € 0 que deve se feito nesta atidade

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