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EXCELENTÍSSIMO
EXCELENTÍSSIMO
VARA DE FAMÍLIA (ou Cível caso não possua Vara Especializada) DA COMARCA
DE (CIDADE) – ESTADO DO (...)
E ALTERAÇÃO DE NOME
I- DOS FATOS
A Requerente (...) casou-se com o Requerido (...) no dia 00/00/00, certidão e casamento
de nº. (...) sob o regime de comunhão (...) de bens. Desta relação nasceu (...), atualmente
menor impúbere com * (* em extenso) anos de idade.
Vale atentar de que o Varão (homem), há um ano, vem descumprindo com suas
obrigações relativas ao sustento do lar, companheirismo, afetividade com a esposa e
filho, proteção entre outras diversas incumbências que somente o mesmo detêm perante
a família.
Imóvel localizado na Rua (...) da Silva, nº(...), Bairro (...), Cidade/Estado. CEP: (...).
Automóvel (...) cor (...), ano e modelo 0000, placa AAA-0000, RENAVAM 000000000
a) Agência: 0000-0,
II- DO DIREITO
A Requerente não possui condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo de
seu próprio sustento, tal como de sua família, fazendo jus aos benefícios da justiça
gratuita, com base nos Art. 98 e ssss. Do NCPC (Lei no13.105 de março de 2015) que
veio a revogar a Lei 1.060/50.
Como a Requerente aufere como fonte de renda exclusiva seus rendimentos como
professora, resta claramente comprovado a impossibilidade de arcar com as custas e
despesas processuais.
Cita-se portanto o principal artigo da Lei no13.105 de março de 2015 (Novo Código de
Processo Civil) que demonstra de que a Requerente faz jus a Assistência Judiciária
Gratuita:
II - os selos postais;
VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração
da execução;
- Declaração de Hipossuficiência
Diante de todo o exposto requer a conceão dos benefícios previstos no Art. 98 e ssss. da
Lei no 13.105/15 (Novo Código de Processo Civil).
2.2 – DO DIVÓRCIO
Art. 226 do CF. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
(...)
Vale-se atentar também de que a Ementa Constitucional nº 66, deu nova redação ao
parágrafo 6º do Art. 226 da Carta Magna suprimindo assim o requisito de separação
judicial por mais de um ano, ou a separação de fato por mais de dois anos.
Uma vez demonstrado aos fatos de que o Requerido desde um ano atrás não cumpre
com suas obrigações relativas ao sustento do lar, companheirismo, afetividade com a
esposa e filhos, proteção, obrigações relativas ao Art. 227 do CF, 1634 do CC entre
outras incumbidas a somente este em relação a família, torna-se impossível
reconciliação ou divórcio consensual.
Desta forma, busca-se o Judiciário para que seja expedido o mandado de averbação.
Imóvel localizado na Rua (...) da Silva, nº(...), Bairro (...), Cidade/Estado. CEP: (...).
Automóvel (...) cor (...), ano e modelo 0000, placa AAA-0000, RENAVAM 000000000
a) Agência: 0000-0,
Desta forma, a Requerente tem direito a 50% do valor dos bens (cinquenta por cento) na
partilha, na importância de R$ 00.000,00 (* mil reais).
Fundamentos Jurídicos estes os quais a Requerente pleiteia para que seja observado seu
direito a meação dos bens.
Quanto ao nome, com base nos Arts. 17 da Lei 6.515 e 1.578 do Código Civil, a
Requerente desde já manifesta o desejo de voltar a usar seu nome de solteira.
Art. 17 da Lei 6.515. Vencida na ação de separação judicial (Art. 5º. ”caput”), voltará à
mulher a usar o nome de solteira.
Art. 1.578 do CC. O cônjuge declarado culpado na ação de separação judicial perde o
direito de usar o sobrenome do outro, desde que expressamente requerido pelo cônjuge
inocente e se a alteração não acarretar:
(...)
Desta forma, a Requerente pleiteia a mudança de seu nome para (... = Nome de
Solteira).
2.3 – DA CRIANÇA
2.3.1 – DA GUARDA
Quanto à guarda do menor (Nome do Menor), o Art. 1583 § 2 do Código Civil prevê a
possibilidade de guarda unilateral pela Requerente:
§ 2º. A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para
exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:
III- educação
Desta forma a Requerente pleiteia a guarda unilateral do menor (Nome do Menor) com
base na fundamentação jurídica aqui tratada.
Demonstra-se Excelência de que toda criança necessita de apoio familiar, desta forma, a
presença de ambos os pais e imprescindível para que esta cresça mental e
emocionalmente perfeita.
Desta forma é direito de ambos os pais o convívio com a criança, o direito de prestar
visita é um direito fundamental da família brasileira em razão da necessidade de um
bom convívio familiar visto que o vínculo afetivo permanece e encontra proteção
jurídica contra potenciais agressões.
Art. 19 da Lei 8.069/90: Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado no seio de
sua família e, excepcionalmente, em família, substituta, assegurada a convivência
familiar e comunitária.
O Art. 1.583, parágrafo 3º do CC diz que aquele que não detenha a guarda tem a
obrigação de supervisionar os interesses do filho:
Art. 1.583, 3º do CC: A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não detenha a
supervisionar os interesses dos filhos.
- Finais de semana intercalados, um com a mãe e outro com o pai, sendo horário de
permanência com o pai das 09:30 horas (nove horas e trinta minutos) de sábado até às
18:00 horas (dezoito horas / “seis horas da tarde”) de domingo, devendo avisar a
genitora com antecedência caso for se ausentar da comarca com o filho;
- Feriados intercalados;
- Dia dos Pais com o pai e Dia das Mães com a mãe;
- Dia das Crianças, metade do dia com o pai e metade com a mãe;
Art. 229 da CF. Os pais tem o dever de assistir, criar e educar os filhos menores e os
filhos maiores tem o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade;
Art. 1634 do Código Civil. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
Art. 22 da Lei 8069/90. Aos pais incube o dever de sustento, guarda e educação dos
filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir as
determinações judiciais.
Art. 1696 do CC. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e
extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns
em falta de outros.
Quanto ao Parágrafo 1º do Art. 1694 do CC citado, vale ressaltar de que para que possa
ocorrer sua concessão precisa-se de dois requisitos, sendo estes: Necessidade do
Alimentando e Capacidade do Alimentante.
Desta forma, como o menor impúbere, não possui qualquer condição de auto-sustento e
a Requerente como demonstra esta enfrentando muitas dificuldades, não consegue
prover o sustento de (Nome do Requerido) de maneira integral.
Nas Ações de Alimentos, Vossa Excelência deverá fixar Alimentos Provisórios, quanto
a fundamentação legal da qual dispõe o Art. 4º da Lei 5.478/68 que:
Art. 4º da Lei 5.478/68. As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos
provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que
deles não necessita.
Parágrafo único. Se se tratar de alimentos provisórios pedidos pelo cônjuge, casado pelo
regime da comunhão universal de bens, o juiz determinará igualmente que seja entregue
ao credor, mensalmente, parte da renda líquida dos bens comuns, administrados pelo
devedor.
No presente caso a ser tratado, mostra-se necessidade de fixação de tal previsão legal,
uma vez de que a situação financeira da Requerente fatalmente dificulta o sustento do
filho.
Art. 13º da Lei 5.478/68. O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às
ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças
proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuções.
§ 1º. Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo,
se houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre
processado em apartado.
§ 3º. Os alimentos provisórios serão devidos até a decisão final, inclusive o julgamento
do recurso extraordinário.
Os alimentos.
Quanto ao exposto, mostra-se oportuno o presente pleito quanto à determinação de
pagamento de Alimentos Provisórios referentes a 33% dos rendimentos do (Requerido),
para que o menor possa subsistir tendo como assegurado seus direitos oriundos à
dignidade da pessoa humana, qual seja, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade e ao respeito.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Desta forma, mostra-se de grande importância atentar de que Vossa Excelência deve
convencer-se não da verossimilhança da alegação (esta parecer ser verdadeira), mas da
probabilidade da procedência da causa, isto é, se possui chances de ocorrer fato futuro
tal qual seja capaz de expor a parte a perigo.
Diante dos fatos trazidos não há motivos para que o Requerido continue inerte quando
as suas obrigações conjugais de varão.
Desta forma, mostra-se a Vossa Excelência de que estando presentes todos os requisitos
ensejadores de liminar sendo estes o fumus boni iuris (fumaça do bom direito) e o
periculum in mora (perigo decorrente da demora) é justa a determinação da tutela
antecipada dos alimentos ficando desde logo pleiteado.
III- DO PEDIDO
a) O benefício da gratuidade proceual, nos termos dos artigos 5º, inciso LXXIV da
Constituição Federal e Art. 98 e ssss. Da Lei no 13.105/15 (Novo Código de Processo
Civil) Por ser, a requerente pessoa carente, não podendo arcar com as custas processuais
e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento;
j) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova de direito admitidas nos termos
do Art. 369 do Novo Código de Processo Civil;
Termos em que
Pede deferimento.
00/00/0000 (Data)
(Nome do Advogado)
Nota