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Crônica: Volta às aulas

Mais uma crônica sobre o fim das férias, mas aqui já enxergamos como é a escola depois de
um tempo depois desse início... Será que a escola já  "mudou de cara" como previu a crônica?
Quem assina é o Matheus Santos, do 1o C.

Depois de férias quase que intermináveis, enfim, voltaram as aulas. Como todo ano, no
primeiro dia todos os alunos estão sempre bem empolgados: encontram os amigos que não
viam desde o ano letivo  passado e também estão bem curiosos para saber se caíram com
aquele amigo inseparável. Mas será que sempre é assim?

Ah, pelos meus nove anos de escola pude observar muito disso, é sempre a mesma coisa nos
primeiros dias, sempre a mesmma história: quase todos acordam cedo – e animados, coisa
muito rara-, mas tem sempre os preguiçosos que dormem... e haja sono, viu!

Então chega aquela hora um pouco assustadora, o momento de conhecer os professores.


"Será que vai ser aquela professora chata de matemática de novo?", "Nossa, não aprendi nada
com ela!"... Como eu disse, é sempre a mesma história. Contudo, pra alguns mudam, sim,
algumas coisas. Agora aparecem matérias novas que “complicam” um pouco da vida do
estudante como química, física, sociologia... E todas aquelas coisas que foram criadas no início
do ensino médio para temor do aluno.

Por que será que tem alunos que não gostam de professores? Será um tipo de fobia? “Nossa,
essa tem cara de ser chata!”, “Olha essa dona! Ela não foi com a minha cara não”.  Será
mesmo que, já de cara, dá pra saber tudo isso? Será que o corpo "fala" mesmo?

Mas até que passa rápido o primeiro dia. Entretanto, será que vai ser assim daqui a alguns
meses? Tenho certeza que não. Depois de um tempo, o quadro muda e fica mais ou menos
assim:

O intervalo até parece um velório de tanta gente com sono, sem  esquecer os olhos cheios de
olheiras que dizem ser de tanto estudar... A escola não tem mais aquele cheiro de mistura de
perfumes  dos alunos  que passavam horas se arrumado no espelho pra “desfilar”. O cheiro já
é outro, de gente que até do desodorante esqueceu. Escola é escola, e estudar é estudar, coisa
que já é outra história...

                                                              Matheus Santos

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