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Universidade Federal do Espírito Santo

Centro Tecnológico
Departamento de Engenharia Civil

Relatórios Experimentais - Laboratório de Mecânica dos Solos

Paulo Augusto Tonini Arpini

Vitória – ES

2018
Relatórios Experimentais - Laboratório de Mecânica dos Solos

Relatórios referentes aos experimentos realizados


na disciplina de Laboratório de Mecânica dos
Solos apresentado ao Professor Gabriel Baldanza
Montovanelli.
SUMÁRIO

1 CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA (PENEIRAMENTO)..............................................................7

2 CARACTERIZAÇÃO COMPLETA DO SOLO.......................................................................................13

2.1 OBJETIVO.................................................................................................................................14
2.2 RESULTADOS...........................................................................................................................14
2.2.1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA...............................................................................................................14
2.2.2 PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS..............................................................................................................16
2.3 MEMORIAL DE CÁLCULO..........................................................................................................16
2.3.1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA...............................................................................................................17
2.3.2 PESO ESPECÍFICO REAL DOS GRÃOS.......................................................................................................19
2.3.3 TEOR DE UMIDADE...........................................................................................................................20
2.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS............................................................................................................20
2.5 REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS...................................................................................................21

3 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE......................................................................................21

3.1 OBJETIVO.................................................................................................................................21
3.2 ESTUFA....................................................................................................................................21
3.3 SPEEDY TEST............................................................................................................................23
3.4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................23

4 DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE CONSISTÊNCIA.........................................................................24

4.1 OBJETIVO.................................................................................................................................24
4.2 LIMITE DE LIQUIDEZ.................................................................................................................24
4.2.1 RESULTADOS................................................................................................................................24
4.2.2 MEMORIAL DE CÁLCULO.....................................................................................................25
4.3 LIMITE DE PLASTICIDADE.........................................................................................................26
4.3.1 RESULTADOS................................................................................................................................26
4.3.2 MEMORIAL DE CÁLCULO.....................................................................................................27
Página 4
4.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS............................................................................................................28
4.5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................28

5 LIMITE DE CONTRAÇÃO................................................................................................................28

5.1 OBJETIVO.................................................................................................................................28
5.2 RESULTADOS...........................................................................................................................28
5.3 MEMORIAL DE CÁLCULO..........................................................................................................29
5.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS............................................................................................................30
5.5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................30

6 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA.....................................................................31

6.1 OBJETIVO.................................................................................................................................31
6.2 RESULTADOS...........................................................................................................................31
6.3 MEMORIAL DE CÁLCULOS........................................................................................................32
6.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS............................................................................................................33
6.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................33

7 DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES DE VAZIOS MÍNIMO E MÁXIMO....................................................33

7.1 OBJETIVO.................................................................................................................................33
7.2 RESULTADOS...........................................................................................................................34

8 EQUIVALENTE DE AREIA................................................................................................................38

8.1 OBJETIVO.................................................................................................................................38
8.2 RESULTADOS...........................................................................................................................39
8.3 MEMORIAL DE CÁLCULO..........................................................................................................39
8.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS............................................................................................................40
8.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................40

9 PESO ESPECÍFICO APARENTE - MÉTODO DO FRASCO DE AREIA....................................................41

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9.1 OBJETIVO.................................................................................................................................41
9.2 RESULTADOS...........................................................................................................................41
9.3 MEMORIAL DE CÁLCULO..........................................................................................................42
9.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS............................................................................................................42
9.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................43

10 PESO ESPECÍFICO APARENTE - MÉTODO DA PARAFINA...............................................................43

10.1 OBJETIVO...............................................................................................................................43
10.2 RESULTADOS..........................................................................................................................43
10.3 MEMÓRIA DE CÁLCULO..........................................................................................................44
10.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS..........................................................................................................45
10.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................45

11 COMPACTAÇÃO DE SOLOS..........................................................................................................46

11.1 OBJETIVO...............................................................................................................................46
11.2 RESULTADOS..........................................................................................................................46
11.3 MEMORIAL DE CÁLCULO........................................................................................................48
11.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS..........................................................................................................50
11.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................50

12 ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA................................................................................................50

12.1 OBJETIVO...............................................................................................................................50
12.2 RESULTADOS..........................................................................................................................50
12.3 MEMORIAL DE CÁLCULO........................................................................................................57
12.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS..........................................................................................................58
12.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................59

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1 CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA (PENEIRAMENTO)

1.1. OBJETIVO

Determinar a composição granulométrica do solo, sem caracterizar sua porção fina.


Com os resultados obtidos é possível encontrar a curva granulométrica e as porções
de cada intervalo granulométrico.

1.2. RESULTADOS

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Página 8
D10 – Diâmetro correspondente a 10% que passa na peneira, ou diâmetro efetivo do
solo.

D10 = 0,355 mm

Cu – Coeficiente de uniformidade – mede a variabilidade de tamanhos de partículas


do solo, quanto menor o seu valor, menor variabilidade, mais uniforme será o solo:

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Cc – Coeficiente de curvatura – mede a forma da curva:

Então, pelo SUC, o solo é classificado como pedregulho mal graduado, com areia. E
pela ASSHTO, solo A-1a.

1.3. MEMORIAL DE CÁLCULO

Para determinação da umidade foram retiradas três amostras do solo que passa na
peneira de número 10. Essas amostras foram pesadas antes e depois da secagem.

A massa de água e a massa de sólidos foram obtidas a partir das expressões


abaixo:

Assim, a umidade de cada cápsula foi obtida pela seguinte expressão:

Página 10
Foi, então, calculada a média dos três valores, obtendo assim, o valor médio da
umidade do solo que foi de 1,32%.

Para calcular a massa total da amostra seca, utiliza-se a seguinte expressão:

Dessa forma, foi possível encontrar que a massa total seca da amostra foi de
1233,63 gramas.

· Peneiramento grosso

Para o cálculo das porcentagens que passam em cada peneira da série, foram
pesadas as peneiras sozinhas e as peneiras com o material retido, sendo possível
calcular a massa de solo retido em cada uma.

Com esses dados, é possível calcular cumulativamente a massa que passa em cada
peneira, subtraindo a massa retida na peneira, da massa passante da peneira
anterior.

A porcentagem que passa em cada peneira é calculada por:

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· Peneiramento fino

Para o peneiramento fino, foi retirada uma amostra parcial de 120 gramas do solo
úmido que passou na peneira de número 10.

Foi utilizado o mesmo procedimento de cálculo do item anterior para o material


passante em cada peneira.

A porcentagem que passa da amostra parcial em cada peneira (Qp) é calculada


utilizando a amostra parcial (Mh):

Para calcular a porcentagem do solo total que passa em cada peneira, faz-se:

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Com os diâmetros das peneiras, e as respectivas porcentagens de massa
passantes, foi possível construir a curva granulométrica, em escala semi logarítmica,
como já apresentado.

A partir da curva, foram apresentados dados importantes para a classificação do


solo de acordo com o SUC e a ASSHTO.

1.4. POSSÍVEIS INCERTEZAS

As incertezas desse experimento estão ligadas essencialmente a pesagem dos


materiais, sendo necessário para redução dessa incerteza manter sempre as
balanças calibradas. Há também a incerteza relacionada ao correto peneiramento,
que sofre influência direta do operador e da qualidade das malhas das peneiras

1.5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 7181(1984):


“Análise Granulométrica”.

2 CARACTERIZAÇÃO COMPLETA DO SOLO

2.1 OBJETIVO

Este ensaio tem como objetivo fazer a caracterização granulométrica de um solo por
meio da combinação do peneiramento (grosso e fino) com a sedimentação achar a
massa específica real dos grãos para a amostra em questão.

2.2 RESULTADOS

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2.2.1 Análise Granulométrica

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A partir do gráfico pronto pode-se calcular três parâmetros que são utilizados para
dar informação sobre a curva granulométrica. São eles:

· Diâmetro efetivo (D10): ponto que mede a finura do solo. Corresponde ao


ponto que 10% das partículas têm diâmetro inferior a ele;

· Coeficiente de uniformidade (CU): mostra como se comporta a distribuição


do tamanho das partículas.

· Coeficiente de curvatura (Cc): mede a forma e a simetria da curva


granulométrica.

Para a amostra ensaiada e com seu respectivo gráfico, não se pode determinar o
D10 e o D30.

2.2.2 Peso específico dos grãos

2.2.3. Teor de umidade

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2.3 MEMORIAL DE CÁLCULO

2.3.1 Análise Granulométrica

Peneiramento grosso:

O cálculo das porcentagens de material que passa em cada peneira, definido pela
norma, é feito da seguinte forma:

( Ms−Mi )
%p= ∗100
Ms

%p: porcentagem que passa;

Ms: massa seca total;

Mi: massa de material retida acumulada.

Porém também pode fazer uma regra de três simples com o valor total da massa
seca com a massa do material que passa em cada peneira. A massa de material
que passa em cada peneira, pode ser calculada subtraindo da massa total seca o
material retido em cada peneira.

Peneiramento fino:

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No peneiramento fino são duas porcentagens de material que passa. Uma é em
relação a amostra do peneiramento fino a outra é em relação ao total da amostra.
Em relação a amostra parcial a porcentagem é calculada fazendo uma regra de três
em relação a amostra parcial seca:

%pp=( Mr∗100)/ Mps

%pp: porcentagem parcial que passa;

Mr: massa retida em cada peneira;

Mps: massa parcial seca.

Para calcular em relação a massa total seca ensaiada usa-se a seguinte equação:

Mpu∗100−Mi(100+ h)
%pt= ∗N
Mpu∗100

%pt: porcentagem total que passa;

Mpu: massa parcial úmida;

Mi: massa retida acumulada em cada peneira;

h: umidade higroscópica;

N: porcentagem que passa na peneira de abertura 2 mm.

Ou pode ser feita uma simples multiplicação da porcentagem parcial que passa pela
porcentagem de material que passa na peneira de 2mm dividido por 100, já que a
parcial é uma fração da amostra total.

Sedimentação:

Para o cálculo das porcentagens de partículas em suspensão tem-se:

N∗δ∗ϑ∗δh20∗( L−¿)
Qs=
( δ−δh 2 o )∗Mps

Qs: porcentagem das partículas em suspensão;

N: porcentagem que passa na peneira de 2mm;

Ᵹ: massa específica real dos grãos;

Ᵹh20: massa específica da água (considerada para cálculo como 1 g/cm³);


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V: volume da suspensão (considerada para cálculo 1000 cm³);

L: leitura no densímetro na hora do ensaio;

Lt: leitura em função da temperatura;

Mps: massa parcial seca.

Depois de calculadas as porcentagens, é feito o cálculo do diâmetro das partículas


através da equação:

1800∗ϑ∗z
d=√( )
( δ−δh 2 o )∗t

d: diâmetro das partículas em suspensão;

v: viscosidade do material em função da temperatura;

z: altura de queda das partículas;

t: tempo em segundos das leituras;

Ᵹ: massa específica real dos grãos;

Ᵹh2o: massa específica da água.

Para achar o valor da altura de queda, deve-se usar a equação da curva de


calibração do densímetro:

Sendo que são duas curvas, uma paras as três primeiras leituras e outra para as
demais.

2.3.2 Peso específico real dos grãos

Onde:

M 1∗100/(100+ h)
δ= ∗δh 2 o
3∗100
[ M
100+h ]
+ M 2−M 3

δ: massa específica real dos grãos;

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δh20: massa específica da água tirada da tabela da norma, de acordo com a
temperatura de ensaio;

M1: massa de solo úmido;

M2: massa do picnômetro + solo + água na temperatura do ensaio;

M3: massa do picnômetro + água na temperatura do ensaio;

h: umidade inicial da amostra, calculada anteriormente.

2.3.3 Teor de umidade

Onde:

Mh2o: massa de água;

M(su+t): massa solo úmido mais capsula;

M(ss+t): massa solo seco em estufa mais capsula.

Depois calcula-se a massa seca:

Onde:

Ms: massa de solo seco;

M(ss+c): massa solo seco em estufa mais capsula;

Mc: massa da capsula.

Com os valores encontrados a umidade pode ser calculada:

2.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

As incertezas desses ensaios podem acontecer caso tenha feito alguma leitura
errada no densímetro durante o ensaio de sedimentação, ter algum erro na hora da
determinação do teor de umidade, já que o peneiramento e a sedimentação
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dependem dela. A balança pode estar mal calibrada e com resolução diferente da
determinada pela norma. Ter feito um mal peneiramento, onde algum grão pode ter
ficado retido numa peneira onde ele passaria.

2.5 REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

 ABNT NBR 7181 “Solo- Análise Granulométrica”, 1996.


 Pires, P. Notas de Aula de Geotécnica. Universidade Federal do Espírito
Santo, Vitória, 2017.

3 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE

3.1 OBJETIVO

O objetivo em questão é a comparação dos resultados de umidade através da estufa


e do Speedy Test.

3.2 ESTUFA

3.2.1. RESULTADOS

Os dados obtidos em laboratório foram dispostos nas tabelas a seguir e, por fim,
calculou-se o teor de umidade pelo método da estufa.

M - Solo + Água M - Solo +


Nº da Cápsula M - Tara (g)
+ Tara (g) Tara (g)
Cápsula 21 48,67 45,08 8,19
Cápsula 27 32,99 30,73 7,6
Cápsula 14 36,22 33,63 7,08

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M - Água Teor de
Nº da Cápsula M - Solo (g)
(g) Umidade (%)
Cápsula 21 36,89 3,59 9,73
Cápsula 27 23,13 2,26 9,77
Cápsula 14 26,55 2,59 9,76

O teor de umidade médio do solo é 9,75%.

3.2.2. MEMORIAL DE CÁLCULO

Calcula-se o teor de umidade da seguinte maneira:

M ( Solo + Água ) −M ( Solo)


h=( M (Solo) ) ∗100

onde:

h – Teor de umidade, %;

Tem-se como teor de umidade médio a média simples dos três teores de umidade.

3.2.3. POSSÍVEIS INCERTEZAS

Perda de umidade no processo e não secagem completa na estufa.

3.3 SPEEDY TEST

3.3.1. RESULTADOS

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Com a estabilização do manômetro em uma determinada pressão e auxílio da
tabela, obteve-se 9,7% de umidade em relação à amostra total úmida e, através da
fórmula, 10,74% em relação ao peso do solo seco.

3.3.2. MEMORIAL DE CÁLCULO

Para determinar a umidade h%, em relação ao peso do solo seco, utiliza-se a


fórmula:

hl
h %=( 100−hl)∗100

onde:

h %−teor de umidade emrelação ao peso do solo seco

hl −umidade dada pelo aparelho em relação àmostra total úmida

3.3.3. POSSÍVEIS INCERTEZAS

Erro na leitura do manômetro é a principal incerteza.

3.4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade


com emprego do "Speedy".
 DNER-ME 213/94 – Solos- determinação do teor de umidade.
 ME-10 - Método de Ensaio - Determinação da Umidade pelo Método
“Speedy”.

4 DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE CONSISTÊNCIA

4.1 OBJETIVO

Tem por objetivo a determinação dos limites de liquidez e de plasticidade. É válido


lembrar que o limite de liquidez é a umidade do solo correspondente ao fechamento
da ranhura com 25 golpes, utilizando-se o aparelho de Casagrande. O limite de
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plasticidade corresponde ao teor de umidade no qual a amostra representativa,
medindo 3 mm de diâmetro, começa a ficar quebradiça ao ser moldada.

4.2 LIMITE DE LIQUIDEZ

4.2.1 RESULTADOS

Os dados obtidos com o ensaio foram:

Através do gráfico Umidade x Número de golpes se determina o limite de liquidez.

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100
Número de Golpes
f(x) = − 316.5 x + 230.9
R² = 0.74

10

1
0.58 0.59 0.60 0.61 0.62 0.63 0.64 0.65 0.66 0.67

Umidade (%)

4.2.2 MEMORIAL DE CÁLCULO

Para o cálculo de massa da água (Ma):

Ma=( Ms+ Ma )−( Ms)

Para o cálculo da umidade:

Ma
Umidade=
Ms

Com os dados traçou-se um gráfico e obteve-se a equação correspondente. A partir


do gráfico determinou-se o LL, teor de umidade correspondente a 25 golpes;

4.3 LIMITE DE PLASTICIDADE

4.3.1 RESULTADOS

Com
os
dados

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obtidos no ensaio é possível calcular a umidade correspondente a cada cápsula e
determinar o Limite de Plasticidade.

4.3.2 MEMORIAL DE CÁLCULO

Para o cálculo de massa da água (Ma):

Ma=( Ms+ Ma )−( Ms)

Para o cálculo da umidade:

Ma
Umidade=
Ms

Considera-se satisfatório os valores de umidade obtidos quando, de pelo menos


três, nenhum deles diferir da respectiva média de mais que 5 % dessa média.

O resultado final é a média desses valores de umidade que diferem menos que 5%
da média total.

O Índice de Plasticidade (IP) é dado pela expressão:

IP=LL - LP

IP= 32%

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4.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

Erro na determinação do número de golpes no método de Casagrande e da umidade


são os principais fatores.

4.5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 7180 (1984):


“Determinação do Limite de Plasticidade”
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 6459 (1984):
“Determinação do Limite de Liquidez”

5 LIMITE DE CONTRAÇÃO

5.1 OBJETIVO

A determinação do limite de contração é o principal objetivo do experimento em


questão. Observa-se que o ensaio é regido pela Norma ABNT NBR-7183.

5.2 RESULTADOS

Foram feitas três determinações para a mesma amostra:

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5.3 MEMORIAL DE CÁLCULO

Primeiramente é encontrado o volume de solo seco, que é o volume de mercúrio


deslocado, portanto:

M Merc
V s=
ρM

Onde:

 Vs: Volume do solo seco;


 MMerc: massa de mercúrio deslocado, em gramas;
 ρ M : densidade do mercúrio.

Com o valor do volume de solo seco é possível encontrar o limite de contração, LC:

Vs 1
LC= ( −
M s ρs)×100

Onde:

 Ms = peso do solo seco, em gramas;


 ρ s: densidade dos grãos.

Cápsula 1:

9,88 1
LC= ( 16,88 −
2,68 )
×100=21,22%

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Cápsula 2:

LC= ( 11,10 −
1
18,89 2,68 )
×100=21,45 %

Cápsula 3:

LC= ( 10,12 −
1
17,12 2,68 )
×100=21,80 %

5.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

A principal incerteza está relacionada a medição da massa de mercúrio na balança.

5.5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 7183 (1982):


“Determinação do limite e relação de contração de solos”.

6 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA

6.1 OBJETIVO

O Experimento é uma análise qualitativa de solo, e tem como objetivo determinar o


teor de matéria orgânica através de do uso de altas temperaturas (440ºC). O ensaio
está descrito nas diretrizes da NBR 13600 (Solo – Determinação do teor de matéria
orgânica por queima a 440°C).

6.2 RESULTADOS

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O teor de matéria orgânica foi encontrado através da formula:

B
MO= 1− ( A )
x 100

A - Solo seco em estufa (110º)


B - Solo seco em mufla (440º)

O solo da amostra 1 tem um teor de matéria orgânica de 11,92 % e o solo da


amostra 2 possui um teor de matéria orgânica de 12,57%.

6.3 MEMORIAL DE CÁLCULOS

Calcula-se a massa de solo seco para cada uma das cápsulas:


- Amostra 1
 Solo seco em estufa (110ºC):

A=181,71−81,71=100,00 g

 Solo seco em mufla (440ºC):

B=169,79−81,71=88,08

 Teor de Matéria Orgânica (MO):

B
MO= 1− ( A )
x 100

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88,08
MO= 1− ( 100 )
x 100=11,92 %

- Amostra 2
 Solo seco em estufa (110ºC):

A=183,98−83,78=100,20 g

 Solo seco em murfla (440ºC):

B=171,38−83,78=87,6 g

 Teor de Matéria Orgânica (MO):

B
MO= 1− ( A )
x 100

87,60
MO= 1− ( 100,20 )
x 100=12,57 %

6.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

Deve-se ressaltar que o solo pode ter perdido porções de massa em água durante a queima
em mufla, quando na teoria a perda deveria ser só de matéria orgânica. Tal perda pode
causar imprecisão na porcentagem exata a ser calculada.
Outras possíveis incertezas do procedimento estão em erros e arredondamentos nas leituras
das balanças.

6.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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 ABNT NBR 13600-1996 Determinação do teor de matéria orgânica por queima a 40
graus celsius.

7 DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES DE VAZIOS MÍNIMO E MÁXIMO

7.1 OBJETIVO

Com as normas NBR 12004 e NBR 12051, os índices de vazios mínimo e máximo
para solos não coesivos podem ser determinados. Ambas prescrevem um máximo
de 12 % (em massa) de material que passa na peneira de 0,075 mm.

7.2 RESULTADOS

Os dados obtidos em laboratório, levando em consideração a altura e diâmetro do


cilindro de 12,73 cm e 10,01 cm, respectivamente, foram:

M do V do M – Solo
Cilindro cilindro M - Recipiente + Solo + Água (g) + Água
(g) (cm³) (g)
Nº da 1ª 2ª
Pesage Pesag Pesage Média Média
m em m
sem
5401 1001,81
compact 6807 6804 6805,5 1404,5
ar
compact
7124 7140 7132 1731
ada

Dados para correção de umidade:

Página 31
Capsula nº 109 142 101
M t+s+a (g) 45,60 42,31 40,12
M t+s (g) 45,52 42,24 40,05
M t (g) 13,24 14,64 11,13
M a (g) 0,08 0,07 0,07
M solo seco
(g) 32,28 27,6 28,92
Umidade (%) 0,25 0,25 0,24

Tem-se, como o teor médio de umidade do solo 0,25%. O fator de correção de


umidade correspondente é 100 /(100+0,25) = 0,9975.

Corrigindo a primeira tabela se tem os valores de massa do solo seco.

M do V do
Cilindr cilindro M - Recipiente + Solo (g) M – Solo (g)
o (g) (cm³)
Nº da 1ª 2ª
Pesage Pesage Pesage Média Média
m m m
sem
4336 997,46 compac 6789,98 6786,99 6788,49 2452,49
tar

compac
7106,19 7122,15 7114,17 2778,17
tada

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7.2.1. ÍNDICE DE VAZIOS MÁXIMO

Dados do Solo
Massa Específica do Solo (g/cm³)
Massa do Solo Média (g) 2452,49
Massa Específica Seca Média Máxima
2,46
(g/cm³)
Índice de Vazios Máximo

7.2.2. ÍNDICE DE VAZIOS MÍNIMO

Dados do Solo
Massa Específica do Solo (g/cm³)
Massa do Solo Média (g) 2778,17
Massa Específica Seca Média Mínima
2,79
(g/cm³)
Índice de Vazios Mínimo

7.3. MEMORIAL DE CÁLCULOS

Calculou-se o volume do cilindro através da fórmula abaixo:

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V cilindro =π R ² H

onde:

V – Volume do cilindro, em cm³

R– raio do cilindro, em cm

H – Altura do cilindro, em cm

A massa específica aparente seca é calculada pela fórmula a seguir:

Ms
γs=
Vc

onde:

γ s - massa específica aparente seca, g/cm3

M s–massa do solo seco que preencheu o molde, g

Vc–volume do cilindro, cm3

É válido lembrar também que o volume do molde foi calculado considerando a média
de três medições no laboratório.

7.3.1. ÍNDICE DE VAZIOS MÁXIMO

δ
e máx = −1
γ s min

onde:

e máx – índice de vazios máximo do solo, em %

δ –massa específica dos grãos do solo, determinada de acordo com a MB-28 ou


MB-29, em g/cm3

γ s min - massa específica aparente seca mínima do solo, g/cm3

7.3.2. ÍNDICE DE VAZIOS MÍNIMO


Página 34
δ
e min = −1
γ s máx

onde:

e min – índice de vazios mínimo do solo, em %

δ –massa específica dos grãos do solo, determinada de acordo com a MB-28 ou


MB-29, em g/cm3

γ s máx - massa específica aparente seca máxima do solo, g/cm3

7.4. POSSÍVEIS INCERTEZAS

. Determinação da massa seca do solo

. Determinação do volume do molde.

7.5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 NBR 12004 – Determinação do Índice de Vazios Máximo de solos não


coesivos.
 NBR 12051 – Determinação do Índice de Vazios Mínimo de solos não
coesivos.

8 EQUIVALENTE DE AREIA

8.1 OBJETIVO

O ensaio de equivalente de areia tem como objetivo a obtenção do equivalente de


areia de solos ou de agregados miúdos, usando reagentes e soluções específicas,
dentro dos parâmetros técnicos exigidos.

Página 35
O equivalente de areia é uma relação volumétrica que corresponde à razão entre a
altura do nível superior da areia e a altura do nível superior da suspensão argilosa
de uma determinada quantidade de solo ou agregado miúdo, numa proveta.

8.2 RESULTADOS

Leituras Topo da argila Topo da areia (mm) EA (%)


(mm)

1 12,6 11,5 91,26\

2 12,6 10,9 86,50

- - Média 88,88

8.3 MEMORIAL DE CÁLCULO

Para fazer o cálculo do equivalente de areia foi usada a fórmula:

Onde:

EA: equivalente de areia em %.

Porém de acordo com a norma o mesmo equivalente de areia pode ser calculado
pela equação:

Onde:

EA: equivalente de areia;

Página 36
d2: distância do topo do disco que se apoia na boca da proveta à base inferior do
cilindro do pistão quando a sapata estiver apoiada na areia, em mm;

d1: distância do traço de referência superior da proveta ao nível da suspensão


argilosa;

k: constante do aparelho (caso particular da distância d2) quando a sapata do pistão


estiver assentada no fundo da proveta, em mm.

Espera-se que os resultados feito pelas duas fórmulas sejam parecidos.

A partir do resultado do equivalente de areia é possível fazer uma classificação do


solo. Na tabela abaixo pode-se ver o critério de classificação. De acordo com o
critério de classificação, pode-se perceber que o solo é satisfatório pois o seu
equivalente de areia foi de 88,88%.

Equivalente de areia Classificação

EA > 30 % Solo satisfatório

EA < 20 % Solo ruim

20%< EA < 30% Recorrer aos ensaios clássicos de


caracterização

8.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

As possíveis incertezas do experimento podem ter sido geradas devido a alguma


leitura feita de forma incorreta, a má execução no balanço da proveta ou algum
procedimento errado na hora da preparação da amostra.

Página 37
8.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 DNER - ME 054 - 1997 – Equivalente de areia;


 NBR 12052 - Solo agregado miúdo – Determinação do equivalente de areia.

9 PESO ESPECÍFICO APARENTE - MÉTODO DO FRASCO DE


AREIA

9.1 OBJETIVO

Determinar a massa específica aparente seca de um solo in situ, com o uso do


frasco de areia com um cone de metal acoplado em seu topo e de um buraco
escavado no solo.

9.2 RESULTADOS

Página 38
Devido à falta de dados de campo, a massa específica aparente seca do solo “in
situ” não pôde ser calculada.

9.3 MEMORIAL DE CÁLCULO

Com os dados de três cápsulas de solo, foi obtida uma umidade média de 0,21%.

Para determinação da densidade da areia, foram feitas três medições para o


diâmetro e a altura do cilindro utilizado. Com as médias de cada dimensão, foi
calculado o volume.

O funil foi preenchido com o material, e essa massa de areia foi pesada. Então, o
conjunto do frasco de areia e funil foi pesado e, depois, posicionado sobre o cilindro,
que foi preenchido. O conjunto foi pesado novamente. A diferença entre essas duas
pesagens representa a massa que preenche o cilindro e o funil.

Então, foi possível calcular a densidade da areia (d) dividindo a massa que preenche
o cilindro pelo seu volume, obtendo um valor de 1,323 g/cm³.

No ensaio realizado “in situ” são obtidas as massas de solo extraído da cavidade
(Mh) e da areia que preenche tal cavidade (M10). Com esses dados e a umidade
(h), é possível calcular a massa específica aparente seca do solo:

Página 39
9.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

O procedimento de determinação da massa do funil e da massa específica da areia


foi realizado uma vez apenas enquanto a norma pede que seja repetido pelo menos
duas vezes.

9.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 NBR 7185/1986 – Determinação da massa específica aparente, “in situ”, com


emprego do frasco de areia.

10 PESO ESPECÍFICO APARENTE - MÉTODO DA PARAFINA

10.1 OBJETIVO

Determinar a massa específica aparente de um solo, por meio de pesagem


em balança hidrostática, com amostras indeformadas envoltas em parafina.

10.2 RESULTADOS

Página 40
10.3 MEMÓRIA DE CÁLCULO

Ao final da pesagem submersa, dois torrões foram recolhidos e tiveram suas


camadas de parafina removidas para a determinação de sua umidade. De cada
torrão foi retirada uma amostra, estas foram pesadas antes e após a secagem, para
obtenção da umidade.

Foi, então, calculada a média dos dois valores, obtendo assim, o valor médio da
umidade do solo que foi de 3,325%.

Para a determinação da massa específica aparente do solo, foram pesados três


torrões antes e após aplicação da parafina. Depois, o conjunto foi imerso em água e
pesado com o auxílio de uma balança hidrostática.

Foi então realizado o cálculo do volume do corpo de prova pela expressão:

Página 41
Para determinar a massa específica aparente natural foi utilizada a seguinte
expressão:

Para obter a massa específica aparente seca, foi multiplicado o fator de correção da
umidade.

10.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

Um erro que pode ocorrer durante o experimento é a não impermeabilização total da


amostra, o que causaria a entrada de água durante a pesagem submersa,
inutilizando a amostra em questão.

10.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – MB 2887: “Solo:


determinação da massa específica aparente de amostras indeformadas, com
emprego da balança hidrostática”.

Página 42
11 COMPACTAÇÃO DE SOLOS

11.1 OBJETIVO

O ensaio de compactação tem como objetivo determinar a relação entre o teor de


umidade e a massa específica aparente seca fazendo-se a compactação através de
um soquete de uma amostra de solo confinado em um cilindro padrão. Por fim deve-
se apresentar o gráfico da compactação, apresentando a umidade ótima e o peso
específico aparente seco e também a curva de saturação.

O cilindro pode ser do tipo pequeno ou grande. A compactação é feita com um


soquete grande ou pequeno, dependendo da amostra, do cilindro utilizado e da
energia de compactação. A compactação é feita em camadas. Para o presente
ensaio, foi utilizado o cilindro grande, na energia intermediária, com 26 golpes e 5
camadas.

11.2 RESULTADOS

11.2.1 Teor de umidade

11.2.2 Determinação da densidade úmida

Página 43
11.2.3 Determinação da umidade dos cilindros

11.2.4 Curva de compactação junto com a curva de saturação

Página 44
Observando o gráfico pode ver que o peso específico máximo está muito perto do
terceiro ponto. Sendo assim o peso específico aparente seco máximo está em torno
de 1,7401 e a umidade correspondente é de 17,801.

11.3 MEMORIAL DE CÁLCULO

11.3.1 Teor de umidade

A determinação da umidade foi feita conforme foi mostrado no terceiro experimento


deste relatório. Com a umidade foi calculada a massa de solo seco da amostra.

11.3.2 Densidade úmida

Após o cálculo da umidade e da massa, foram feitos os cálculos das massas


específicas aparente (densidade úmida) de cada cilindro. Que no caso foram 5
corpos de provas. O cálculo foi o seguinte:

Pu
γ=
V

γ : peso específico aparente (densidade úmida);

Pu: peso solo úmido;

V: volume do cilindro.

11.3.3 Peso específico aparente seco

O peso específico aparente seco, pela norma é calculado da seguinte forma:

γs: peso específico aparente seco;

Pu: peso solo úmido;

V: volume do cilindro;

fc: fator de correção com as umidades de cada cilindro respectivamente.

Página 45
Porém, como já havia sido calculada a densidade aparente úmida, o cálculo da seca
poderia ter sido calculado somente multiplicando a densidade úmida pelo fator de
correção, com as umidades correspondentes de cada cilindro.

11.3.4 Curva de saturação

S
γs=
( δhh20 )+( δsS )

γs: peso específico aparente seco;

S: grau de saturação, igual a 100%;

h: teor de umidade arbitrado na faixa de interesse;

δs: massa específica dos solos, determinada no ensaio de acordo com a NBR 6458;

δh2o: massa específica da água, considerada 1 g/cm³.

11.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

O ensaio pode gerar algum erro caso a determinação da umidade inicial da amostra
tenha sido feita de forma incorreta. Essa determinação errada pode levar a adição
de água posterior para cada amostra de cilindro de forma errada e não gerar um
gráfico característico de compactação do solo em questão. Na hora da
compactação, alguma camada pode ter sido mal compactada.

11.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 NBR – 7182 Solo - Ensaio de compactação

Página 46
12 ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

12.1 OBJETIVO

O presente ensaio tem como objetivo medir o valor do índice de Suporte Califórnia e
a expansão de solos em laboratório com amostras deformadas. Preparam-se cinco
corpos de provas para o ensaio. Faz-se a compactação do material dentro do
cilindro, deixa em uma banheira com água, por quatro dias, para que seja possível
medir a expansão e depois é feito o teste de resistência nos corpos de provas
através da penetração de um pistão, para assim encontrar o valor do CBR.

12.2 RESULTADOS

12.2.1 Determinação da umidade

12.2.2 Expansão

12.2.3 Determinação do ISC de cada cilindro compactado e seus respectivos


gráficos de pressão x penetração

 Cilindro n° 45

Tempo (min) Penetração Carga (kgf) Pressão ISC %


Página 47
(mm) (kgf/cm²)

0,5 0,64 71 3,67

1 1,27 126 6,52

1,5 1,91 159 8,23

2 2,54 180 9,32 13,25

3 3,81 206 10,66

4 5,08 222 11,49 10,89

6 7,62 234 12,11

8 10,16 243 12,58

10 12,70

ISC adotado foi 13,25 %.

 Cilindro n° 43

Página 48
Tempo (min) Penetração Carga (kgf) Pressão ISC %
(mm) (kgf/cm²)

0,5 0,64 23 1,19

1 1,27 276 14,29

1,5 1,91 412 21,33

2 2,54 491 25,41 36,14

3 3,81 581 30,07

4 5,08 638 33,02 31,31

6 7,62 680 35,2

8 10,16 715 37,01

10 12,70

ISC adotado foi 36,14%.

Página 49
 Cilindro n° 38

Tempo Penetração Carga Pressão Pressão ISC %


(min) (mm) (kgf) (kgf/cm²) Corrigida

0,5 0,64 9 0,47

1 1,27 25 1,29

1,5 1,91 49 2,54

2 2,54 79 4,09 5,09 7,23

3 3,81 147 7,61

4 5,08 207 10,71 11,71 11,10

6 7,62 259 13,41

8 10,16 299 15,48

10 12,70

ISC adotado foi 11,10%.

Página 50
 Cilindro n° 14

Tempo (min) Penetração Carga (kgf) Pressão ISC %


(mm) (kgf/cm²)

0,5 0,64 7 0,36

1 1,27 18 0,93

1,5 1,91 30 1,55

2 2,54 42 2,17 3,09

3 3,81 66 3,42

4 5,08 85 4,40 4,17

6 7,62 102 5,28

8 10,16 119 6,16

10 12,70

O ISC adotado foi 4,17%.


Página 51
 Cilindro n° 102

Tempo (min) Penetração Carga (kgf) Pressão ISC %


(mm) (kgf/cm²)

0,5 0,64 4 0,21

1 1,27 11 0,57

1,5 1,91 18 0,93

2 2,54 25 1,29 1,83

3 3,81 38 1,97

4 5,08 51 2,64 2,50

6 7,62 62 3,21

8 10,16 73 3,78

10 12,70

O ISC adotado foi 2,50%.


Página 52
12.2.4 Curva do Índice de Suporte Califórnia

12.3 MEMORIAL DE CÁLCULO

12.3.1 Teor de umidade

O cálculo da determinação da umidade foi feito conforme os ensaios anteriores.

12.3.2 Expansão
Página 53
Para o cálculo das expansões utilizou-se a seguinte fórmula:

E: expansão %;

L: leitura final no extensômetro (mm);

Li: leitura inicial no extensômetro (mm).

12.3.3 Índice de Suporte Califórnia

Para fazer o cálculo do índice de suporte Califórnia foi usada a seguinte fórmula:

Para fazer o cálculo do índice de suporte Califórnia a pressão calculada/corrigida


usada são aquelas correspondentes as penetrações de 2,54 e 5,08 mm. A pressão
já foi dada pelo o aparelho que faz a penetração, porém olhando o gráfico vamos
saber se ela precisa ser corrigida ou não.

A pressão é corrigida quando o gráfico de pressão x penetração apresenta um ponto


de inflexão logo no começo do gráfico. Sendo assim, caso seja verificado esse ponto
deve-se fazer uma tangente que liga o ponto de inflexão ao eixo das abscissas. Do
ponto onde essa tangente corta o eixo até a origem do gráfico tem uma distância “c”.
Essa distância deve ser adicionada às pressões dos pontos de 2,54 e 5,08 mm
tendo assim a pressão corrigida.

12.4 POSSÍVEIS INCERTEZAS

O presente ensaio pode gerar algumas incertezas no que se refere a leitura das
expansões, podem ter sido lidas erradas. Algum procedimento manual ao preparar a
máquina para a penetração também pode contribuir para as incertezas. Além disso a
determinação da correção “c” foi arbitrado olhando o gráfico, sendo assim ele pode
ter sido definido de forma incorreta e pode alterar o resultado do ensaio. Todas
essas incertezas vão contribuir para ter um CBR que não seja o ideal.

Página 54
12.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 NBR 9895 – Solo – Índice de Suporte Califórnia

Página 55

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